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Refugiados venezuelanos serão abrigados em casas temporárias

Dez casas abrigarão cerca de 150 pessoas de famílias refugiadas da Venezuela. Os indígenas da etnia Warao Coromoto, residentes no Distrito Federal desde 2020, serão acolhidos em estruturas temporárias instaladas nas redondezas de São Sebastião. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Acnur, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados, e de outras agências humanitárias, as unidades oferecem mais dignidade, conforto, proteção e privacidade aos cidadãos. De acordo com o oficial de Proteção da Acnur, em Brasília é a primeira vez que está ocorrendo o envolvimento da comunidade beneficiária na execução de projetos como os que a entidade participa ao redor do mundo | Foto: Renato Raphael / Sedes “Desde o início da pandemia, a Sedes e demais parceiros já acompanham essas famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Tivemos a iniciativa de acionar a Acnur que, prontamente, viabilizou que o projeto se concretizasse”, complementa a gestora. [Olho texto=”“Foi uma forma de empoderar, dar poder de compra e autonomia de escolha. Premissas do Prato Cheio”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando chegaram ao DF por meio de tratativas do governo federal para a interiorização dos refugiados venezuelanos, eles foram abrigados pela Caritas Brasileira, entidade vinculada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir daí, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Diversidade passou a prestar assistência e proteção social a esses cidadãos. Entre as ações do Creas Diversidade, está a busca por um terreno adequado para que pudessem instalar essas casas e, a partir daí, seguirem com uma vida autônoma. Na sequência, viabilizou-se os auxílio com o qual, entre outras gestões financeiras, pagam o aluguel desse espaço onde estão. Entre os espaços nas unidades que estão sendo montadas, está uma sala de estudos voltada às crianças que iniciam o ano letivo nos próximos meses Outro acompanhamento diz respeito à garantia da segurança alimentar e nutricional. Inicialmente, eram disponibilizadas duas cestas emergenciais por mês. Com o tempo e por meio de ações articuladas de educação alimentar, verificou-se que o mais adequado era a inserção no Programa Prato Cheio. Antes da concessão do benefício, as famílias passaram por oficinas para aprenderem a lidar com o dinheiro recebido mensalmente. Elas já começaram janeiro com o cartão e podendo adquirir itens que, de fato, fazem parte da cultura alimentar delas. “Foi uma forma de empoderar, dar poder de compra e autonomia de escolha. Premissas do Prato Cheio”, enfatiza Ana Paula Marra. As casas provisórias A Acnur auxiliou com a doação das estruturas resistentes, principalmente, à ação das chuvas típicas desse período. A Sedes precisou viabilizar, dentro do Governo do Distrito Federal, o fornecimento de paletes, brita, uma parte da mão de obra e a preparação do terreno (poda de árvores, roçamento da grama). A ONU cuidou do deslocamento dos materiais até o local e da designação de uma engenheira para dar andamento à instalação, iniciada na semana passada. As casas provisórias têm vida útil de cerca de três anos. Dessa forma, como direcionamento do próprio desenvolvimento social, a comunidade começa a pensar em outras formas de organização e é uma maneira de incentivar a autonomia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já executamos projetos parecidos ao redor do mundo e no Brasil, por exemplo, em Roraima. Porém, com a efetiva participação e envolvimento da comunidade beneficiária, somente ocorreu aqui no DF”, conta o oficial de Proteção da Acnur, Pablo Mattos. As unidades vão garantir um dormitório coletivo, uma sala de atividades voltada ao estudo das crianças que iniciam o ano letivo nos próximos meses e às atividades de artesanato das mulheres, um outro espaço fica como sede da Associação de Moradores já organizada, inclusive com CNPJ formalizado, bem como para atendimentos da equipe de saúde encarregada do monitoramento da comunidade. Atualmente, as famílias já moram no terreno onde as casas estão sendo montadas, mas em outras estruturas. O local tem banheiros e já conta com instalações de energia e água. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Oficina orienta famílias venezuelanas sobre benefícios sociais

Servidores do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Diversidade realizaram nesta terça-feira (21) uma oficina com 14 famílias venezuelanas acolhidas para orientar sobre direitos e benefícios sociais. Os migrantes estão acolhidos pelo projeto Brasil sem Fronteiras, promovido pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) em parceria com a organização da sociedade  civil (OSC) Aldeias Infantis SOS Brasil. Os servidores da Sedes responsáveis pela oficina são capacitados para atendimento ao público imigrante, inclusive em outras línguas | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Nós orientamos e tiramos dúvidas das famílias sobre os benefícios federais e distritais, para que eles compreendam como funciona a política no Distrito Federal. Explicamos, por exemplo, as diferenças entre os benefícios socioassistenciais e a importância de ter o Cadastro Único”, explica a psicóloga dos Creas Diversidade Danielle Bernardes Magalhães. [Olho texto=”“Por meio dessa equipe, as famílias têm acesso a informações essenciais. Além disso, são profissionais extremamente capacitados e preparados para o atendimento a esse público”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores responsáveis pela oficina fazem parte da equipe de Apoio Especializado a Imigrantes, Refugiados e Apátridas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e são capacitados para fazer o atendimento desse público, inclusive em outras línguas. “Como a instituição recebe, pelo projeto de interiorização do governo federal, essas pessoas que vêm de Roraima, pediram que fizéssemos uma orientação sobre os benefícios socioassistenciais. Sabemos que, quando os três meses passarem e eles saírem dessa situação de acolhimento, vão para qualquer região do DF e vão se deparar com serviços que nem sempre poderão recebê-los no idioma deles. Com essas orientações, eles estarão mais preparados para essa inserção social e para participar dos serviços”, pontua a servidora. A OSC convidou a Sedes como parte das atividades da Semana dos Refugiados, criada pela instituição em alusão ao Dia Mundial do Refugiado, comemorado na segunda-feira (20). “O Creas tem suma importância para as famílias. Por meio dessa equipe, as famílias têm acesso a informações essenciais. Além disso, são profissionais extremamente capacitados e preparados para o atendimento a esse público”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Abrigo temporário Acnur e Aldeias Infantis SOS Brasil cooperam desde julho de 2018 por meio do abrigamento temporário em unidades residenciais, nos centros de acolhimento da Aldeais Infantis SOS Brasil para pessoas refugiadas e migrantes da Venezuela dentro desta modalidade de interiorização. Atualmente, a Aldeias Infantis SOS Brasil atende, em parceria com a Acnur, 48 pessoas na instituição, todas de famílias venezuelanas que migraram para o Brasil fugindo da crise econômica no país vizinho. A unidade atende, em média, 60 pessoas por um período de três meses de acolhimento. “Mas nós avaliamos as necessidades de cada família. Tem família que não consegue emprego, tem casos de saúde, às vezes, é preciso um tempo maior”, pondera Samantha Freitas. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Projeto acolhe população indígena da Venezuela

A necessidade de emigrar em busca de melhores condições de vida levou centenas de indígenas da etnia Warao, da Venezuela, a desembarcarem em Brasília no decorrer da pandemia. Ao chegarem ao Distrito Federal, as 30 famílias – que reúnem ao todo 108 pessoas – viviam em condições precárias na antiga Rodoferroviária. Isso mudou quando foram localizadas e passaram a ser atendidas por programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). No Centro para o Bem Viver Raios de Luz, em São Sebastião, as 30 famílias da etnia Warao recebem acompanhamento psicossocial, nutricional, de gestão e renda | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Desde janeiro deste ano o grupo é assistido no Centro para o Bem Viver Raios de Luz, no espaço de atendimento a migrantes e refugiados, localizado em São Sebastião e administrado pela Cáritas Arquidiocesana de Brasília. Além de vacinados contra covid-19 e contra a gripe, parte deles vai ser encaixada em novas turmas do programa Renova-DF , destinado à qualificação profissional nas áreas de construção civil e jardinagem. Muitos também têm desenvolvido o artesanato e recebido acompanhamento psicossocial, nutricional, de gestão e renda. [Olho texto=”“As equipes que atuam nesta unidade planejaram o atendimento com o objetivo de valorizar a diversidade e autodeterminação cultural dessas pessoas”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse trabalho é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em conjunto com Cáritas Arquidiocesana de Brasília e é feito a várias mãos, tendo como parceiros a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH). O GDF também assiste a comunidade por meio da Secretaria de Saúde (SES), que na última quinta-feira (1º) realizou atendimento médico às crianças Warao. O projeto é pioneiro e tem como objetivo acolher essas pessoas em condições de dignidade, preservar a identidade e autodeterminação cultural; ofertar higiene, segurança e educação, além do convívio comunitário e social. “As equipes que atuam nesta unidade planejaram o atendimento com o objetivo de valorizar a diversidade e autodeterminação cultural dessas pessoas. Fizemos um trabalho de escuta qualificada desses cidadãos com o objetivo de entender suas demandas e suas peculiaridades”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Na quinta-feira (1º), as crianças da comunidade, de zero a 17 anos, receberam atendimento pediátrico de equipe da Secretaria de Saúde Atualmente, há 54 adultos acima de 18 anos acolhidos e mais 47 crianças de zero a 17 anos. Todos os que estão em idade escolar encontram-se matriculados, além de serem assistidos pelos serviços de saúde. “É uma questão humanitária. São pessoas que vêm de situações de violência e violação muito grande. Acolhemos como uma política pública e para garantir direitos mínimos”, acrescenta a subsecretária de assistência social do DF, Kariny Alves. É nesta linha que o diretor executivo da Cáritas Arquidiocesana de Brasília e coordenador do Projeto Waraos, Paulo Henrique de Morais, aponta o trabalho. “A Cáritas atua com mobilização, Economia Popular Solidária (EPS), desenvolvimento de projetos com organizações que atuam na periferia, defesa da garantia de direitos, acompanhamento de voluntariado, reivindicação de políticas públicas, entre outros. Isso ocorre no acolhimento aos indígenas no DF para que eles tenham dignidade, a história de vida preservadas, acesso à documentação civil, possam construir projetos de vida e alcançar autonomia e fortalecer vínculos comunitários”, afirma. [Olho texto=”“É muito importante este tipo de ação nas comunidades para a prevenção de doenças, acompanhar, orientar e fazer o diagnóstico para se evitar a hospitalização”” assinatura=”Helen Jane Miranda Abel, médica pediatra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento médico Na visita das equipes da Secretaria de Saúde, quinta-feira (1º), o atendimento foi prestado por uma pediatra, duas residentes em pediatria, uma enfermeira da equipe de Saúde da Família que atende a região em que os indígenas estão morando, uma residente de enfermagem em saúde da família, uma enfermeira da Atenção Primária e uma residente de gestão. As crianças que apresentaram algum sintoma gripal foram examinadas e pesadas pelos profissionais. A médica pediatra Helen Jane Miranda Abel destaca a importância da prevenção das doenças respiratórias comuns nesta época do ano. “É muito importante este tipo de ação nas comunidades para a prevenção de doenças, acompanhar, orientar e fazer o diagnóstico para se evitar a hospitalização. Ensinando o básico da higiene e dos cuidados para essa época seca, evitamos que as crianças adoeçam”, analisa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse trabalho integrado entre as secretarias amplia a rede de proteção social. E a Saúde tem sido uma grande parceira no atendimento dos indígenas Warao”, considera Mayara Noronha. Segundo ela, as agências da ONU fornecem mantimentos e materiais para apoiar o trabalho, como a entrega dos kits de higiene e limpeza, kits de cozinha, beliches ou redes. *Com informações das Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social  

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Sedes e Acnur alinham atuação no atendimento

Mayara: “nesse momento, o emergencial é o acolhimento e a geração de renda e subsistência” | Foto: Renato Raphael/Sedes Para estruturar as próximas ações de acolhimento às famílias indígenas Warao, grupo étnico do norte da Venezuela, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) se reuniram nesta segunda-feira (8), na sede da entidade no DF. Ficou definido que as instituições vão atuar em parceria para identificar as unidades da assistência social para referenciar o atendimento aos migrantes. Além disso, será feita uma proposta de estudo de ações para gerarem autonomia por meio de trabalho e renda. “É preciso escutar as demandas deles, buscar entender as suas necessidades. Vamos nos comprometer com isso. Neste momento, o emergencial é o acolhimento e, de alguma forma, atuar no fomento para a geração de renda e subsistência dessas pessoas, por exemplo, por meio do artesanato”, explica a secretária Mayara Noronha. De acordo com o Oficial Associado de Proteção da Acnur, Pablo Mattos, a entidade já vinha mapeando as zonas de concentração de refugiados no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em janeiro, 79 indígenas Warao foram transferidos para uma unidade socioassistencial no espaço no Núcleo Rural Capão Comprido, em São Sebastião. O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para a população em situação de desabrigo. A unidade foi construída para receber exclusivamente as famílias venezuelanas, atendendo suas especificidades, levando em consideração a cultura e os costumes Warao. Além da Sedes e da Acnur, participam do projeto-piloto de atendimento a organização Cáritas Arquidiocesana de Brasília, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). *Com informações da Sedes

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