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No mês de conscientização da afasia, o Junho Amarelo, a equipe de fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu uma ação nas áreas de neurologia e neurocirurgia. Voltada para acompanhantes e profissionais da saúde, a iniciativa sensibilizou e orientou sobre os desafios enfrentados por pacientes que convivem com esse distúrbio da comunicação. A afasia é uma condição que compromete a linguagem, afetando a fala, a escrita, a leitura e a compreensão, e geralmente é causada por acidente vascular cerebral (AVC) ou traumatismo craniano. A ação contou com orientação e com atividades lúdicas para pacientes com dificuldade na fala | Fotos: Divulgação/IgesDF Além das explicações técnicas, a atividade também proporcionou uma experiência prática e emocional do que significa perder a capacidade de se comunicar. Foram realizadas dinâmicas como telefone sem fio, mímicas e desafios de decodificação de mensagens, simulando as dificuldades enfrentadas por quem vive com afasia. “Queríamos que os acompanhantes e profissionais sentissem, ainda que por instantes, a frustração de um paciente que tenta se expressar e não consegue. Quando a linguagem falha, o afeto precisa falar mais alto”, resume a fonoaudióloga Aline Monteiro, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), que administra o HBDF. A campanha Junho Amarelo busca a conscientização sobre a afasia A chefe da fonoaudiologia do Hospital de Base, Bartira Pedrazzi, destaca que o trabalho vai além da reabilitação. “A proposta é trazer à tona temas pouco discutidos, como a afasia, e mostrar a importância do papel do acompanhante como mediador da comunicação do paciente”, afirma. Foi o que aconteceu com Bianca Silva, filha da paciente Maria das Dores, de 58 anos, diagnosticada com afasia após um AVC. “Às vezes ela fala coisas que não fazem sentido. É preciso ter muita paciência. Uso bastante a internet para nos ajudar a conversar. Essa atividade vai me ajudar ainda mais”, relata. [LEIA_TAMBEM]Outro participante, Robson Carvalho, acompanhava a ex-esposa, Nilza Gregório, internada há 45 dias, após um aneurisma. “Ela perdeu algumas palavras, mas cada pequeno progresso é uma vitória. O mais importante agora é paciência, carinho e presença”, compartilha. Cuidado e afeto Com uma equipe de 38 fonoaudiólogos distribuídos por todo o hospital, o IgesDF garante atendimento especializado em diversas áreas, especialmente nos setores com maior concentração de pacientes neurológicos. “Nosso objetivo é oferecer um cuidado que vá além do técnico, com acolhimento e escuta ativa”, reforça Bartira. Ao fim da atividade, os participantes receberam uma cartilha informativa com orientações práticas e um QR Code com acesso a conteúdo educativo sobre a afasia, além de uma lembrança simbólica do momento de aprendizado e empatia. *Com informações do IgesDF
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