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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação

Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”.  Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas  a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital de Base é escolhido pela Anvisa para avaliação de estratégias contra bactérias multirresistentes

Especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Infecções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estiveram no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) nesta quinta-feira (31) para discutir números do projeto sobre prevenção e controle de infecção. Em julho de 2023, o HBDF foi um dos selecionados para participar do estudo. As áreas escolhidas para a implementação do estudo foram a unidade de terapia intensiva (UTI) do trauma e a clínica de hematologia. Entre os objetivos do projeto estão a diminuição da taxa de resistência aos antimicrobianos e a aplicação de medidas de prevenção no controle de infecções hospitalares. As mudanças de comportamento com o estudo contribuem para a segurança do paciente | Foto: Divulgação/IgesDF Dados apresentados na reunião apontam que a adesão à higiene das mãos passou de 48% para 70% na UTI e de 49% para 76% na hematologia. Na precaução de contato, a porcentagem de adesão subiu de 62% para 70% na UTI e de 67% para 82% na hematologia. Chefe de controle e infecção hospitalar (CCIH) do Hospital de Base, o médico infectologista Julival Ribeiro, destaca que “esse avanço contribui diretamente para a redução das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), fortalecendo a segurança do paciente e a qualidade do serviço prestado”. [LEIA_TAMBEM]Julival Ribeiro ressalta também, a importância de o hospital participar de um estudo fundamental para o controle de infecções. “É uma grande satisfação sermos um dos escolhidos para dar início a um projeto tão importante para o Brasil, porque a partir de nós, ele será estendido para todos os hospitais do país, visando a diminuição da problemática da resistência bacteriana”, completa. A gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Magda Costa, responsável pela coordenação do Programa Nacional de Controle das Infecções no Brasil, explica que o foco do projeto é avaliar as principais medidas de prevenção e controle de infecções por bactérias multirresistentes. “O projeto é uma parceria com a Fiocruz, Ministério da Saúde, Unifesp e o Centro de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos”, lembra. O infectologista Eduardo Medeiros, especialista do projeto, ressalta que “o aumento da resistência de bactérias aos antibióticos é um problema mundial, e que o Brasil também vem enfrentando, principalmente as infecções causadas por bactérias como a Klebsiella pneumoniae e a Acinetobacter baumannii”. *Com informações do IgesDF  

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Especialistas recomendam uso do medicamento tadalafila com acompanhamento médico

É Dia dos Namorados, e, na expectativa por momentos especiais, homens têm recorrido cada vez mais a medicamentos como a tadalafila. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda do remédio saltou de 21,4 milhões para 64,7 milhões de unidades no Brasil, entre 2020 e 2024. Apesar de se tratar de medicamento seguro e com poucas contraindicações, seu uso precisa ser adotado com cuidado, sempre sob avaliação médica. “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, adverte o urologista do Hran Paulo Roberto de Assis, que recomenda avaliação prévia antes do uso desse tipo de medicamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde   “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, argumenta o chefe do Setor de Urologia e Andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Roberto de Assis. De acordo com o médico, o uso de fármacos desse tipo precisa ser pensado caso a caso, avaliando os aspectos da vida sexual do paciente. Como a própria bula já alerta, o medicamento não é indicado para homens que não estejam com disfunção erétil.  “Um jovem que toma tadalafila sem precisar não vai, necessariamente, desenvolver disfunção erétil a longo prazo, porém, além de estar sujeito aos efeitos colaterais, pode desenvolver uma dependência psicológica da medicação, acreditando ser capaz de realizar o ato sexual apenas se tomá-la”, adverte Assis. Diversos fatores podem influenciar na queda do desempenho sexual ou até mesmo em disfunção erétil e ejaculação precoce. Como exemplos estão estresse, mau condicionamento físico, ansiedade, questões psicológicas, diabetes, hipertensão e uso de álcool, cigarro ou outras drogas.  Saúde mental  O uso da tadalafila deve ser precedido por uma avaliação médica completa, incluindo, em alguns casos, análise cardíaca. “Não podemos esquecer que o sexo é uma atividade física”, reforça o médico. “É preciso estar bem de saúde”.  A maior barreira, segundo o especialista, seria a psicológica: “Muitos homens têm vergonha ou medo de procurar assistência, mas a minha principal recomendação é: caso isso esteja interferindo na sua vida particular, se for um problema, você deve procurar um médico”. Comparações com outros homens, busca de informações não qualificadas e consumo desenfreado de pornografia são capazes de afastar o público masculino da assistência médica. “Em alguns casos, o mais indicado seria um tratamento psicológico e não fisiológico”, pontua Paulo Roberto. Na rede pública, questões de saúde sexual e planejamento reprodutivo podem ser tratadas na rede de unidades básicas de saúde. Dependendo do caso, o próprio profissional da Equipe de Saúde da Família pode (eSF) faz a prescrição do medicamento contra a impotência. Caso necessário, é feito o encaminhamento aos profissionais de urologia lotados nas policlínicas. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Saúde alerta para os riscos das pomadas capilares no Carnaval

A Secretaria de Saúde (SES-DF) emitiu um alerta sobre os riscos do uso de pomadas capilares durante o Carnaval. Apenas nesta semana, quase 160 produtos foram retirados do mercado por descumprirem normas sanitárias. Para evitar problemas, a recomendação é que os consumidores verifiquem se o produto está autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesta semana, quase 160 pomadas capilares foram retirados do mercado pela Anvisa por descumprirem normas sanitárias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A consulta pode ser feita online, utilizando o código 25351.XXXXXX/AAAA-YY, geralmente presente na embalagem do produto. O consumidor deve substituir as letras “X”, “A” e “Y” pelos números correspondentes ao item adquirido. Cuidados antes do uso Antes da aplicação, é essencial testar o produto em uma pequena área da pele ou do couro cabeludo para identificar possíveis reações adversas, como alergias e irritações. Caso a pomada entre em contato com os olhos – o que pode ocorrer devido ao suor durante a folia –, é necessário lavá-los imediatamente com água corrente por pelo menos 15 minutos. Além disso, recomenda-se lavar bem os cabelos antes de dormir para evitar o contato prolongado do produto com os olhos. O uso de pomadas capilares irregulares pode causar queda de cabelo, alergia, descamação do couro cabeludo, conjuntivite, queimadura de córnea e até cegueira temporária. Em caso de qualquer reação adversa, a orientação é procurar assistência médica imediatamente. O site da Anvisa também disponibiliza um canal para denúncias de irregularidades. Os profissionais da Gerência de Medicamentos e Correlatos da Vigilância Sanitária (Gemec) do DF alertam, inclusive, para os riscos do uso desses produtos por profissionais de beleza. “Diante do expressivo número de cancelamentos desse tipo de produto pela Anvisa, é essencial que o consumidor verifique se a pomada capilar adquirida ou aplicada por um profissional está devidamente autorizada pela agência”, ressalta a auditora Isabela Carvalho. O também auditor da Gemec, Rodrigo Ottoni, reforça a importância da medida: “Essa precaução é fundamental para evitar eventos adversos graves, como intoxicação ocular”. O uso de pomadas capilares irregulares pode causar queda de cabelo, alergia, descamação do couro cabeludo, conjuntivite, queimadura de córnea e cegueira temporária Interdições Em fevereiro de 2023, a Anvisa determinou a interdição cautelar de todas as pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelos, independentemente da marca. A decisão foi tomada após relatos de efeitos colaterais graves, incluindo intoxicação ocular, cegueira temporária, ardência, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço e dor de cabeça. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Monitoramento busca segurança dos alimentos de todo o DF

Até o final de junho deste ano, a Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) da Secretaria de Saúde (SES-DF) coordena uma ação importante sobre alimentos consumidos no Distrito Federal. Promovido junto ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), o Programa de Monitoramento de Alimentos pretende coletar e analisar cerca de 900 amostras por semestre. O objetivo é reduzir riscos e garantir a segurança de produtos alimentícios vendidos na capital federal. Vigilância Sanitária atua com o Lacen-DF para garantir a segurança alimentar da população | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF No programa, equipes da Divisa e especialistas do laboratório fazem a listagem dos alimentos que serão amostrados. Alguns dos critérios de escolha envolvem produtos mais consumidos pela população, conforme a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE), além de alimentos com maiores riscos de contaminação e feitos preferencialmente no DF. Os resultados serão compartilhados com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para o diretor da Divisa, André Godoy, o programa tem impacto relevante na proteção à saúde, pois a investigação dá base a decisões que podem retirar alimentos insatisfatórios das prateleiras. “Somos uma das unidades da Federação que mais coletam e verificam amostras. Os resultados geram ações fiscais junto aos comerciantes, fabricantes e também a outros órgãos de fiscalização de alimentos” André Godoy, diretor da Divisa A medida, lembra ele, contribui para que o DF abrigue alimentos mais seguros, com informações de rotulagem adequadas. A análise por parte do Lacen-DF é completa. “As amostras são coletadas em diversos estabelecimentos comerciais de toda a capital federal, e verificadas quanto à rotulagem, qualidade e composição”, detalha a nutricionista Patrícia Oliveira, da Gerência de Alimentos (Geali) da Divisa e coordenadora do programa. São verificados lotes de água mineral, queijo, leites, café, feijão, carnes, peixes e sal, entre outros. Coleta O programa começa com a distribuição semanal de equipes da Vigilância Sanitária. Cada grupo faz o monitoramento em estabelecimentos escolhidos ao acaso, sem aviso prévio. Os alimentos a serem verificados a cada dia seguem um cronograma previamente estabelecido pela Divisa e pelo laboratório. O tempo médio da visita depende dos produtos e do local, podendo chegar a duas horas. A equipe, após identificar a amostra, preenche o termo de coleta com os dados dos produtos e do fabricante. O documento é assinado pelo servidor e pelo gerente do estabelecimento. Os produtos são lacrados, com fichas de identificação, e levados ao Lacen-DF. Há 30 anos, o auditor de Vigilância Sanitária Marcelo Alberto Borges faz esse tipo de ação. “Tudo que comemos, que é consumido, passa por uma análise”, conta.” Dependendo do resultado, o produto pode ser recolhido de estabelecimentos do DF inteiro”. Análise Após o recolhimento das amostras, os auditores as encaminham ao Lacen-DF, onde os produtos são levados ao setor de recepção para registro no sistema. A Gerência de Controle e Qualidade de Produtos e Ambientes (GCQPA) recolhe o alimento na recepção e inicia as análises nos laboratórios. Há dois núcleos: o de microbiologia e o de química de alimentos. “Nós realizamos o controle microbiológico e físico-químico para determinar, por exemplo, o teor de sódio ou a identificação de microrganismos, bactérias e fungos potencialmente nocivos à saúde”, explica o titular da GCQPA, Anderson Feitosa.   O tempo médio de análise é entre 48 horas e 72 horas, durante as quais são considerados diversos critérios, inclusive a rotulagem. As análises fiscais são corroboradas por legislações vigentes, com os padrões bacteriológicos e físico-químicos para cada produto. Trata-se de resoluções e portarias que estabelecem os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade de alimentos, água para consumo e padrão de potabilidade. Em 2023, de acordo com dados da GCQPA, foram analisados 1.715 produtos, dos quais 1.450 eram alimentos. Os laboratórios analisaram 107 amostras de águas envasadas, enquanto foram elaborados 3.577 estudos relacionados à qualidade da água para consumo humano. Laudo Ao final, as equipes se reúnem e emitem um laudo para cada produto. Os documentos são encaminhados à Vigilância Sanitária. Se o alimento estiver de acordo com os critérios analisados, o gerente do estabelecimento comercial o recebe por e-mail. Em situações de desacordo, o laudo é direcionado ao fabricante com prazo para manifestação, podendo ser solicitada análise em contraprova no caso de alimentos com validade maior que 60 dias. A equipe da Gerência de Alimentos analisa as manifestações e retorna o ofício aos fabricantes, além de manter a comunicação sobre os laudos insatisfatórios com outros órgãos fiscais de abrangência estadual e nacional. Dependendo dos trâmites do processo e da análise, produtos irregulares ou insatisfatórios podem ser apreendidos em todo o DF e até em âmbito nacional. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde pública alerta para os perigos do cigarro eletrônico

O aroma, o sabor e o formato dos cigarros eletrônicos podem até ser diferentes dos convencionais, mas os riscos à saúde são os mesmos. Ainda que esteja disfarçado de algo recreativo, o cigarro eletrônico também é derivado do tabaco e, por isso, causa a inalação de monóxido de carbono, alcatrão e tantas outras substâncias prejudiciais ao organismo. Além disso, pode conter nicotina, uma droga que causa vício e morte, dependendo do fabricante. Como os cigarros eletrônicos são pequenos, podem ser disfarçados de chaveiros ou pen drives | Foto: Joedson Alves/Agência Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz, desde dezembro, uma consulta pública sobre os cigarros eletrônicos no Brasil. A pesquisa termina nesta sexta-feira (9) e deve ser feita pelo formulário eletrônico específico, disponível no portal da agência. Basta preencher os campos de identificação da pessoa interessada e enviar as contribuições. A consulta é sobre a manutenção da proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar no país e uma proposta de norma que prevê ainda a proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte, publicidade e divulgação destes produtos ao público, sendo ele consumidor ou não. Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial. Há, ainda, a possibilidade de contrair a doença pulmonar chamada Evali, sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), os principais sintomas são tosse, dor torácica e dispneia, além de dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso. Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial | Foto: Joedson Alves/Agência Brasil “É uma doença aguda em que o pulmão fica muito enrijecido e não há remédio para isso. É uma situação muito grave em que precisamos usar uma série de remédios para melhorar a saúde da pessoa”, explica a pneumologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), lotada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Gilda Elizabeth Fonseca. Os danos causados pelo consumo do cigarro eletrônico incluem ainda envelhecimento precoce, falta de ar e cansaço excessivo. ?A fumaça inalada passivamente também é perigosa: “São os mesmos riscos do cigarro convencional. Se a pessoa está próxima, em ambiente fechado, por um bom tempo, está se expondo aos mesmos riscos”, esclarece a médica. “Tem muita nicotina e muitos metais pesados que causam mal ao serem queimados e inalados. A fumaça chega muito rápido ao pulmão e ao cérebro, é muito volátil. Isso faz com que seja mais fácil viciar e causar dependência química”, aponta. A consulta pública da Anvisa sobre venda do cigarro eletrônico no Brasil fica no ar até esta sexta-feira | Foto: Divulgação/Ministério da Saúde ?Os eletrônicos foram popularizados com a prerrogativa errônea de que são uma alternativa para a interrupção do uso dos convencionais. A informação não é reconhecida pelo Ministério da Saúde e, inclusive, a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos é proibida pela Anvisa. “Nenhum cigarro está isento de riscos”, frisa Fonseca. “Para quem já tem algum problema cardiorrespiratório, os malefícios são ainda mais graves. E também já temos casos de jovens com doenças que antes eram mais comuns em pessoas mais velhas, como câncer no pulmão sem histórico na família”, acrescenta. ?A especialista da SES-DF alerta a importância da conscientização sobre os riscos do consumo do cigarro eletrônico. Gilda ressalta, ainda, que, pelo fato de os cigarros eletrônicos serem mais populares entre adolescentes e jovens, os pais e responsáveis devem ficar atentos aos hábitos dos filhos. “Como (os cigarros) são pequenos, podem ser facilmente escondidos em estojos, bolsos… É preciso cuidado para que nossa juventude não se vicie”, destaca. Diferentemente do convencional, o modelo eletrônico não utiliza fogo, uma vez que funciona a bateria, e é apresentado em diferentes formatos, como pen-drive e caneta. Além disso, a formulação inclui aditivos para saborizar a fumaça e mascarar os efeitos danosos do consumo. ?Com saúde, sem cigarro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A melhor opção, tanto para o consumo dos cigarros eletrônicos quanto dos convencionais, é sempre parar de fumar. A Secretaria de Saúde coordena o Programa de Controle do Tabagismo no DF, conforme orientação da Coordenação Nacional do Programa de Controle do Tabagismo/ Instituto Nacional do Câncer (INCA/MS). A pasta oferece tratamento e atendimento aos pacientes em 77 unidades de saúde do DF, além da prevenção para que o hábito não atinja mais pessoas. Interessados em interromper o vício devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa ou do trabalho. O tratamento consiste em encontros individuais ou em grupo com médico e equipe da Estratégia Saúde da Família. Inicialmente, são quatro encontros semanais e, ao longo do avanço do paciente, as reuniões passam a ser quinzenais e mensais, com duração total de um ano. O objetivo é avaliar o grau de dependência em relação ao cigarro e traçar um plano terapêutico individual, de modo cognitivo-comportamental e medicamentoso, se necessário. Acesse aqui a relação dos Centros de Atendimentos de Tabagismo.

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União distribuirá primeiras doses da vacina contra a dengue em fevereiro

Nesta quinta-feira (25), o Ministério da Saúde (MS) anunciou a estratégia de vacinação contra a dengue. A primeira remessa da vacina contra a doença, que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegou ao Brasil no dia 20. A imunização faz parte de uma série de ações iniciadas, ainda este ano, para o combate à dengue. Mapa da distribuição dos imunizantes produzidos pela Takeda; previsão é que 3,2 milhões de pessoas serão vacinadas neste ano | Arte: Ministério da Saúde O lote com cerca de 757 mil doses do imunizante Qdenga, produzido pela farmacêutica Takeda, faz parte de um total de 1,32 milhão de doses da vacina fornecidas ao MS. A União adquiriu todo o quantitativo disponível pelo fabricante para 2024 – 5,2 milhões de doses, que, de acordo com a empresa, serão entregues ao longo do ano. No Brasil, cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas em 2024, já que o imunizante precisa de duas doses, com intervalo mínimo de três meses. Para 2025, o órgão federal já contratou 9 milhões de doses. Remessa Ainda não há data para início da vacinação no DF, nem o quantitativo exato a ser destinado pela União. Diante da capacidade limitada de fabricação, as vacinas serão destinadas a municípios de grande porte, com alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e com maior predominância do sorotipo DENV-2.  Os critérios para a definição das cidades que vão receber as doses foram acordados entre o Ministério da Saúde em conjunto com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A lista dos entes federativos divulgada pelo MS reúne 521 cidades brasileiras em 37 regiões de saúde. A remessa recebida vai passar pelo processo de liberação da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo enviada em seguida para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). A previsão é que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro. DF preparado  “Assim que os imunizantes chegarem, serão imediatamente distribuídos aos serviços de vacinação e disponibilizados à população do DF”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Ela assegura que a rede distrital está preparada  para cumprir as orientações oficiais quanto às estratégias de vacinação e ao público-alvo. O público-alvo em 2024 são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Anvisa. No DF, esta população é estimada em 194 mil pessoas. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Busca ativa e vacinação elevam a cobertura no DF

[Olho texto=”“É um sucesso e vamos continuar convocando a população a se proteger contra a covid-19”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região de Saúde Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] Crianças e adultos contribuíram para elevar ainda mais a cobertura vacinal contra a covid-19 do Distrito Federal. No sábado (22), 3.123 pessoas compareceram aos pontos de vacinação, sendo 1.698 crianças e 1.425 adultos. Além das unidades básicas de saúde, o “Carro da Vacina” percorreu vários trechos da região do Sol Nascente/Pôr do Sol e vacinou adultos com a primeira, segunda e terceira doses do imunizante. O percurso da vacinação itinerante foi maior que nos últimos finais de semana. Devido a isso, foram utilizados dois veículos das 9h às 17h. Essa foi a terceira ação do “Carro da Vacina” realizada pelos profissionais da Região de Saúde Oeste, que foi bem recebida pelos moradores da localidade. Na ação deste fim de semana, o “Carro da Vacina” percorreu vários trechos da região do Sol Nascente/Pôr do Sol e vacinou adultos com a primeira, segunda e terceira doses do imunizante | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde do DF O acerto da iniciativa está comprovado no balanço crescente das doses aplicadas. No dia 8 de janeiro, 244 pessoas foram atendidas, no sábado seguinte, dia 15, foram 267. Nesse último, 480 pessoas foram sensibilizadas pelo chamamento feito com apoio de dois megafones. “É um sucesso e vamos continuar convocando a população a se proteger contra a covid-19”, assegura a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Ela ainda ressalta que esse trabalho só é possível “com o esforço conjunto dos profissionais da Atenção Primária em Saúde”. A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Oeste, Zildene Bittencourt, explica que, a cada semana, as equipes de Saúde da Família do território e lideranças comunitárias fazem um mapeamento para identificar em quais locais ainda há pessoas que não se vacinaram. “Nós identificamos e vamos até essas pessoas. Tem sido muito gratificante para todos envolvidos levar a vacina aos locais de maior vulnerabilidade e de difícil acesso no Sol Nascente”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o último sábado (22), o Distrito Federal vacina crianças e adolescentes de 6 a 17 anos com a CoronaVac autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunizar esse público. Hoje, a cobertura vacinal no DF com a primeira dose ou dose única é de 84,49%. Com a segunda dose ou dose única, o percentual do público com 5 anos ou mais com a imunização completa é de 78%. Segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), no DF vivem 2.846.628 pessoas nessa faixa etária. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Centro de Reprodução Humana do Hmib: há 23 anos realizando sonhos

O sonho da maioria dos casais é ter uma criança em casa enchendo o lar de alegria. Mas nem sempre isso é fácil ou ocorre de forma natural. A reprodução humana é um processo bastante complexo e, para haver sucesso, depende de uma série de fatores que envolvem tanto o homem quanto a mulher. Para grande parte das pessoas, a reprodução acontece pelo ato sexual. Porém, nem sempre os casais conseguem engravidar por esse meio. A médica ginecologista Rosaly Rulli, precursora do projeto para tratamento de reprodução humana assistida no DF, desenvolve um serviço de alto nível, que rendeu ao Hmib o credenciamento pela Rede Latino-americana de Reprodução Humana, além do reconhecimento da Anvisa | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No Distrito Federal funciona o Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Humana Assistida (Cepa) do Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). O serviço do Sistema Único de Saúde funciona há 23 anos, auxiliando no tratamento e ajudando os casais que, por algum motivo, ainda não realizaram o sonho de se tornarem pais. [Olho texto=”“Em 1998 não existiam centros públicos de reprodução assistida, fomos os primeiros do Centro-Oeste a trazer esse serviço para os casais que não tinham condições financeiras para arcar com o tratamento”” assinatura=”Rosaly Rulli, médica ginecologista especialista em reprodução humana pela Universidade de Milão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A precursora desse projeto no DF é a médica ginecologista Rosaly Rulli – especialista em reprodução humana pela Universidade de Milão. “Em 1998 não existiam centros públicos de reprodução assistida, fomos os primeiros do Centro-Oeste a trazer esse serviço para os casais que não tinham condições financeiras para arcar com o tratamento”, recorda. Em todo o país, existem apenas três centros especializados em reprodução humana que atendem integralmente por meio do SUS. A unidade do DF é credenciada pela Rede Latino-americana de Reprodução Humana e foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por realizar um serviço de alto nível. A reprodução humana é a parte da medicina responsável por auxiliar na concepção de bebês. O objetivo final é ajudar indivíduos com dificuldades de procriar a conseguirem iniciar a jornada da maternidade e da paternidade. Alguns fatores que podem atingir diretamente o sistema reprodutor masculino e feminino: Causas femininas – Endometriose. É caracterizada pela presença do endométrio (tecido responsável por revestir a cavidade uterina) fora do útero – Hipotireoidismo e hipertireoidismo – Distúrbios na hipófise – Ovulação desregulada – Síndrome dos ovários policísticos – Alterações na regularidade da ovulação – Doença inflamatória pélvica crônica (DIPC) – Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) Causas masculinas – Azoospermia – Varicocele – Prostatite – Alterações hormonais e produção inadequada de esperma – Criptorquidia unilateral ou bilateral – Câncer – Infecções sexualmente transmissíveis – Torção testicular Patrícia Afonso, casada há 14 anos, conseguiu engravidar após a retirada de um mioma e do tratamento no Hmib: “A equipe da doutora Rosaly me ajudou a alcançar esse sonho” Como conseguir atendimento Primeiramente, o casal deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima para ser atendido pela equipe de saúde da família. Durante a consulta, é preciso relatar as possíveis causas de o casal não estar conseguindo engravidar. Feito isso, a equipe solicitará alguns exames. Havendo necessidade de encaminhamento para a atenção especializada, a UBS vai encaminhar o paciente até a unidade hospitalar mais próxima e que atenda aquele caso, se for alguma necessidade de intervenção cirúrgica ou uma histeroscopia. Esgotando-se todas essas possibilidades, e somente a fertilização in vitro e a inseminação intrauterina forem a última saída, o casal vai ser encaminhado ao Centro Especializado de Reprodução Humana do Hmib, onde será inscrito para iniciar o tratamento. A unidade trabalha com equipe multiprofissional composta por ginecologistas especializados em reprodução humana, embriologistas, andrologistas, psicólogos, geneticistas, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Mulheres que possuam qualquer problema no aparelho reprodutor, seja por obstrução tubária, seja por doença inflamatória pélvica e endometriose, ou mesmo as pacientes que não respondem aos indutores orais, esses são os principais fatores que norteiam o caminho para a reprodução assistida”, esclarece Rosaly Rulli. Alzira Folha, em tratamento há seis anos, ressalta o cuidado e a dedicação da equipe de reprodução humana com todos os casais que tentam ter filhos através da fertilização assistida A médica complementa a informação dizendo que, no caso dos homens, a quantidade e a qualidade dos espermatozoides também cooperam para que haja o sucesso na fertilização. “Também é muito importante dizer que a nossa intenção, claro, é formar uma família, trazer um bebezinho. Mas, batalhamos muito para que aqueles casais que não conseguem receber o tão sonhado beta HCG positivo possam receber todo apoio psicológico e clínico necessário, pois é muito difícil, depois de todo processo, receber um resultado de exame negativo”, ressalta. Tratamento A gestora pública Alzira Folha, de 40 anos, está em tratamento há seis anos e tenta a fertilização pela segunda vez. “Só tenho a agradecer a toda a equipe da reprodução humana, pelo cuidado e dedicação com todos os casais que tentam ter seus filhos através da fertilização assistida”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O casal Patrícia Afonso, de 38 anos, e Luiz Carlos Afonso, de 61 anos, está em tratamento há sete anos. A única anormalidade constatada foi um mioma que foi retirado há um ano e meio. Após 14 anos de casados tentando engravidar, os dois foram encaminhados ao Hmib para iniciar o tratamento. Segundo Patrícia, após um ano e meio da retirada do mioma, o tão sonhado teste positivo chegou. “Estou com três meses e meio de gravidez. Sempre sonhei em ser mãe e a equipe da doutora Rosaly me ajudou a alcançar esse sonho. São pessoas altamente profissionais e dedicadas e só temos a agradecer por estar vivendo este momento mágico”, comemora. * Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF recebe 51.708 vacinas e retoma imunização de adolescentes

Com a chegada de quase 33 mil novas doses da Pfizer-BioNTech, a vacinação dos adolescentes será integralmente retomada em todas as RAs do DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Arquivo SES-DF O Distrito Federal recebeu, nesta terça-feira (19), mais 32.760 doses da vacina Pfizer-BioNTech destinadas à primeira dose do público entre 12 e 17 anos. Com isso, a vacinação dos adolescentes será integralmente retomada em todas as regiões administrativas já nesta quarta-feira (20), a partir das 10h. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha, em suas redes sociais. A Secretaria de Saúde também recebeu outras 18.948 doses do mesmo laboratório destinadas para aplicação da segunda dose. Os pontos de vacinação que atenderão os adolescentes serão divulgados no final da tarde, no site da Secretaria de Saúde. Até esta terça, a vacinação desse público estava restrita às regiões de Sobradinho e Planaltina, que ainda dispunham de doses. A vacina Pfizer é a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em adolescentes. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, convida a população para comparecer aos pontos de vacinação o quanto antes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com a chegada dessas novas doses, a Secretaria de Saúde, a partir desta quarta, terá doses em toda a rede do DF. Mãe e pai, levem seus filhos que têm entre 12 e 17 anos ao ponto mais próximo, ou o próprio adolescente pode ir só. O importante é se vacinar. Faça sua parte e juntos vamos vencer a covid-19”, ressalta o subsecretário. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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