Programa Adasa na Escola inicia jornada em 2025 celebrando 15 anos de educação ambiental
O Programa Adasa na Escola (PAE) deu início às suas visitas educativas de 2025 nas instituições de ensino do Distrito Federal, marcando um ano especial: a celebração dos 15 anos da iniciativa. A primeira instituição a receber a equipe foi a Escola Classe RCG, na quarta-feira (19), seguida pela Escola Classe 18 de Ceilândia, que teve a visita na sexta-feira (21). No sábado, o Adasa na Escola ainda participou da Abertura Regional dos Escoteiros do Brasil – Região DF, engajando mais de 2 mil jovens no consumo consciente da água, descarte correto de resíduos e adoção de hábitos sustentáveis. “É com grande alegria que iniciamos as atividades do Programa Adasa na Escola 2025, fortalecendo a conscientização sobre o uso sustentável da água e o descarte correto de resíduos sólidos. Este ano é ainda mais especial, pois celebramos 15 anos do programa, reforçando nosso compromisso com a educação ambiental. Além das visitas educativas, lançamos uma nova cartilha de atividades e brindes exclusivos para os alunos participantes”, destacou Gabrielle Ribeiro, palestrante do Adasa na Escola. Desde sua criação, o Adasa na Escola já realizou mais de 770 visitas, atendendo mais de 354 mil alunos em todo o Distrito Federal | Foto: Divulgação/Adasa Criado em 2010, o programa é uma iniciativa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). Seu objetivo é apresentar a Adasa e sensibilizar alunos e professores das redes pública e privada do DF sobre o uso consciente da água, a destinação correta dos resíduos sólidos e a importância do Cerrado como berço das águas. Para a vice-diretora da Escola Classe 18 de Ceilândia, Joaquina Pessoa, iniciativas como o Adasa na Escola são muito importantes para a formação dos alunos. “Trazer um projeto como esse é fundamental para ensinar as crianças, desde cedo, sobre o uso racional da água e o descarte correto do lixo. É uma forma lúdica e divertida de abordar um tema tão importante, especialmente em tempos de calor intenso, quando vemos a água em diferentes formas, mas nem sempre com a devida consciência de sua importância para a vida”, ressaltou. Segundo a vice-diretora, é essencial que as crianças compreendam que, apesar da abundância de água no planeta, apenas uma pequena parcela é potável e adequada para consumo. “A experiência para os alunos foi maravilhosa. Eles amaram. Hoje, com os mascotes, como a Gotita e os demais personagens, o aprendizado se tornou ainda mais envolvente e inesquecível”, concluiu. Desde sua criação, o Adasa na Escola já realizou mais de 770 visitas, atendendo mais de 354 mil alunos em todo o Distrito Federal. O programa utiliza ferramentas lúdicas, como contação de histórias, mascotes e músicas, para incentivar crianças e adolescentes a se tornarem Guardiões da Água e atuarem como multiplicadores de práticas sustentáveis. “E no segundo semestre estaremos em parceria com a SEEDF e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal com a Gincana da Sustentabilidade, ampliando ainda mais o impacto do programa e incentivando a competição saudável entre os estudantes para promover boas práticas ambientais”, acrescentou Gabrielle Ribeiro. Escolas interessadas em receber o Adasa na Escola podem acessar este site para agendamento e download de diversos materiais didáticos do programa. “Não percam a oportunidade de enriquecer a formação dos alunos da sua escola. Estamos disponíveis para levar alegria e conhecimento ambiental para as escolas do Distrito Federal. Agende já uma visita”, incentiva a palestrante. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa)
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Encontro discute critérios para obtenção da tarifa social de água e esgoto
Em audiência pública realizada nessa quinta-feira (24), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) apresentou a minuta de resolução que ajusta critérios de elegibilidade para obtenção da tarifa social aplicada aos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no DF às diretrizes da lei federal nº 14.898/2024. Os novos critérios estabelecidos pela lei aprovada no Congresso Nacional, assim como os mecanismos de concessão do benefício já adotados no DF, foram explicados durante a apresentação feita pela reguladora da Superintendência de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira da Adasa, Cássia Van Den Beusch. Os novos critérios estabelecidos pela lei aprovada no Congresso Nacional, assim como os mecanismos de concessão do benefício já adotados no DF, foram explicados durante a apresentação | Foto: Divulgação/Adasa De acordo com a reguladora, a nova lei amplia o público-alvo da Tarifa Social, abrangendo famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social cadastradas no CadÚnico, com renda per capita mensal de até meio salário-mínimo por família. No Distrito Federal, estima-se que, inicialmente, mais 51 mil famílias passarão a acessar o benefício, elevando para 79 mil o total de residências com direito ao desconto. A preocupação da Adasa com a Tarifa Social é anterior à regulamentação federal. A Resolução nº 14/2011 já incorpora mecanismos de concessão, decorrentes da reestruturação tarifária promovida em 2020, que tornou automática a concessão do benefício para os contemplados dos programas Bolsa Família e Morar Bem – Faixa I. Cássia lembrou que usuários da classe social que já recebiam o desconto continuarão sendo contemplados, desde que continuem atendendo os critérios de elegibilidade e não cometam fraudes. “Vamos adequar a nossa realidade às normas previstas na lei, mas mantendo os benefícios já existentes”, afirmou. A implementação das novas regras terá início em 11 de dezembro. A gerente de Regulação Econômica da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Jaína dos Santos, elogiou a clareza das informações contidas na minuta e apresentou a contribuição da concessionária ao texto. A audiência pública foi presidida pelo diretor da Adasa, Felix Palazzo, e contou com a participação do ouvidor da Agência, Fernando Martins de Freitas; do superintendente de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira, Cássio Cossenzo; do assessor da Assessoria Jurídico-Legislativa, Ciro José de Freitas, e do secretário-geral substituto da Agência, Nelson Gomes Moço Neto. O diretor Apolinário Rebelo também acompanhou a reunião. A minuta de resolução e os documentos que a fundamentam podem ser conferidos no site da Adasa, na área “Audiências Públicas em andamento” – “Audiência Pública nº 009/2024”. No mesmo espaço é possível acessar a gravação da reunião pública. *Com informações da Adasa
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Sistema monitora a intensidade das chuvas no DF e auxilia no planejamento de ações preventivas
Cada gota de chuva que cai no Distrito Federal não é percebida só pelo cidadão, mas pelo GDF que, para atuar preventivamente na drenagem da cidade, mensura a intensidade da precipitação e a quantidade de água. O acompanhamento é feito pelas 62 estações pluviométricas que integram o Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb), coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, a Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb) e a Universidade de Brasília (UnB). “Os dados e as informações são um ativo muito importante para a gestão. Nosso objetivo é medir a quantidade de chuva que cai em Brasília, para entender o fenômeno que ela causa na drenagem urbana da cidade”, explica o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos. “De posse desses resultados conseguimos entregar para o governo as possibilidades de melhorias de drenagem”. A Adasa é a responsável pelo maior número de equipamentos do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O sistema conta com dados históricos coletados desde a criação em 2020. Este ano, as primeiras chuvas após o período de estiagem foram registradas entre 27 e 28 de setembro nas regiões de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol. Até agora, o Plano Piloto foi a cidade onde mais choveu: um acumulado de 50 milímetros em uma semana. Mapa das precipitações A Adasa é a responsável pelo maior número de equipamentos do sistema, um total de 40. Os demais são dos outros órgãos: 13 da Caesb, quatro da UnB, três do Brasília Ambiental e dois da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). No próximo ano, a Adasa pretende ampliar o sistema com a implantação de 42 novas estações de monitoramento, com 20 substituindo equipamentos existentes nos pontos dos parceiros e 22 sendo instalados em novos pontos, expandindo a cobertura em todo o DF. Cada uma das estações conta com um pluviógrafo e um transmissor de dados. A chuva é captada num funil que concentra a água em uma báscula. A cada 0,02 milímetros, o dispositivo vira a água no recipiente, e calcula a intensidade e a quantidade de chuva que caiu. Cinco basculadas representam um milímetro. Esses dados são enviados a um datalog que registra data, hora, minuto e segundo e transmite para o servidor Simcurb Web. “Os dados e as informações são um ativo muito importante para a gestão. Nosso objetivo é medir a quantidade de chuva que cai em Brasília, para entender o fenômeno que ela causa na drenagem urbana da cidade”, explica o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos “Pelo sistema temos um mapa de precipitações, que é um mapa de gotas”, explica o coordenador de Monitoramento e Fiscalização da Superintendência de Drenagem Urbana da Adasa, Leonardo Leoi. “No último ano hidrológico – que vai mais ou menos de setembro a agosto do outro ano –, tivemos estações em que choveu em média 1.650 milímetros e outras em que choveu 800 milímetros. Só daí você vê como chove diferente no Distrito Federal”, acrescenta. Os dados do sistema já apontam que Ceilândia, Taguatinga e Sol Nascente/Pôr do Sol são as regiões onde há mais precipitações, enquanto Varjão e Sobradinho II contam com o menor número de registros de gotas de chuva. Informações como essas são fundamentais para a tomada de decisões do Governo do Distrito Federal (GDF) em relação à drenagem pluvial das cidades. “O que nós descobrimos até agora é que o DF chove diferente em cada região. Então, quando tivermos uma base histórica e uma massa de dados suficiente poderemos ter curvas de Intensidade, Duração e Frequência (IDFs) regionalizadas. Ou seja, soluções de drenagem para cada região. Isso vai fazer com que não só fique mais acertado o sistema de drenagem, como a economia ao erário, porque poderemos investir no sistema de drenagem das áreas que mais precisam”, destaca o coordenador. Prevenção Para além do investimento no sistema de monitoramento para melhorar a drenagem da capital federal, durante as chuvas, é importante que a população colabore com o descarte correto de resíduos sólidos para manter ralos e bocas de lobo desobstruídas, prevenindo alagamentos. “Por mais que o sistema esteja sendo ampliado para melhor atender a população, nós precisamos muito de todos. Evitando jogar lixo nos lugares errados, porque o descarte incorreto acaba tampando as bocas de lobo e prejudicando toda uma população”, alerta Luciano Leoi.
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