Curso capacita 440 novos agentes de Vigilância Ambiental para atuar no DF
Com a missão de proteger a saúde da população e combater riscos ambientais, 440 profissionais recém-chegados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciaram o curso de ambientação de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Nomeados em novembro do ano passado, os novos agentes agora integram as equipes responsáveis pela prevenção de doenças e pelo controle de vetores no DF. A formação prepara os novos agentes para atuarem em suas atividades em campo | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A formação foi dividida em duas turmas: a primeira ocorreu na terça (26) e na quinta-feira (26), no auditório do Complexo da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial. A segunda está marcada para 13 e 14 de março. O objetivo é preparar os agentes para suas atividades em campo. “Eles agora são profissionais de saúde e precisam entender como funciona a Vigilância Ambiental e o Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber abordar e orientar os moradores durante as visitas”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Entre os temas abordados no curso estão os conceitos gerais da Vigilância Ambiental, o funcionamento do SUS, estratégias de prevenção e controle de animais peçonhentos, além da biologia e ecologia do mosquito Aedes aegypti. Desafios e expectativas “Temos muita informação para absorver e o curso teórico é essencial para isso”, afirma o Avas Eduardo Paim Para Eduardo Paim, um dos novos agentes, a capacitação chega no momento certo. “Temos muita informação para absorver, e o curso teórico é essencial para isso. Além disso, o trabalho prático ajuda a reforçar o aprendizado”, afirma. Também inscrito no curso, João Vitor de Araújo destaca que um dos maiores desafios será lidar com a população. “Entrar nas casas para identificar focos do mosquito da dengue, por exemplo, pode gerar resistência de alguns moradores. Espero aprender a lidar com essas situações de forma respeitosa”. Além da dengue Atualmente, a SES-DF conta com 913 agentes de Vigilância Ambiental em atividade. Esses profissionais atuam não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também na identificação de fatores biológicos e não biológicos que possam causar doenças, no controle de endemias e zoonoses e em outras medidas alinhadas às diretrizes do SUS. *Com informações da SES-DF
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GDF autoriza a contratação de 800 agentes para reforçar o combate à dengue
O governador Ibaneis Rocha autorizou, nesta sexta-feira (8), a contratação de 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes Comunitários de Saúde (ACSs). Esses 800 profissionais terão papel fundamental na prevenção e combate à dengue e outras arboviroses. “Nós fizemos um esforço muito grande junto à Secretaria de Economia para que a gente conseguisse alocar os recursos necessários para a contratação desses 800 profissionais que são muito importantes, principalmente para a saúde da família” Governador Ibaneis Rocha Durante o evento no Palácio do Buriti, o governador exaltou os profissionais, que, assim como os mais de mil policiais civis e penais nomeados no início desta semana, também cuidam da população. Ele agradeceu o empenho do governo e da Câmara Legislativa (CLDF) na viabilização dessa contratação. “Nós fizemos um esforço muito grande junto à Secretaria de Economia para que a gente conseguisse alocar os recursos necessários para a contratação desses 800 profissionais que são muito importantes, principalmente para a saúde da família. São aqueles que andam de casa em casa, que acompanham e que evitam que essas pessoas cheguem à porta das nossas unidades básicas de saúde e dos nossos hospitais”, destacou Ibaneis Rocha. Governador Ibaneis Rocha autorizou, nesta sexta-feira (8), a contratação de 800 agentes, que terão papel fundamental na prevenção e combate à dengue e outras arboviroses | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A vice-governadora Celina Leão, por sua vez, chamou a atenção para a chegada do período chuvoso e a atenção redobrada com o mosquito Aedes aegypti. “Essas contratações serão um reforço muito importante, principalmente, com o período de chuvas e a intensificação do trabalho de prevenção e combate à dengue. Neste GDF, não poupamos esforços para levar constantes melhorias para a saúde da população. Por isso, contamos com cada um dos 400 Avas e 400 ACSs para nos ajudar a cuidar e proteger a nossa população”, afirmou Celina Leão. Para que os agentes possam ser nomeados, foi necessária uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e aprovada em 29 de outubro. Agora, o chefe do Executivo sancionou o Projeto de Lei e permitiu esse reforço nas equipes de saúde. O próximo passo é a Secretaria de Saúde encaminhar os processos para que a Secretaria de Economia nomeie os profissionais, o que deve ocorrer até dezembro. O impacto financeiro estimado até 2026 com as contratações é de mais de R$ 314 milhões. “Nós sabemos que cada um dos 1,5 milhão de domicílios do DF está dizendo assim: entrem em nossas casas, olhem nossas casas. Vejam se não tem algum foco. Olhem se ali tem um acamado, se tem uma gestante, se tem alguém vítima de violência. Esse é o papel do agente comunitário de saúde e do Ava. Nós estamos fazendo diferente e trouxemos a tecnologia para nos juntarmos aos agentes e vencermos esse mosquito que está querendo entrar, mas ele não é bem-vindo aqui no nosso território”, pontuou Lucilene Florêncio. Durante o evento no Palácio do Buriti, o governador exaltou os profissionais, que assim como os mais de mil policiais civis e penais nomeados no início desta semana, também cuidam da população. Ele agradeceu o empenho do governo e da Câmara Legislativa (CLDF) na viabilização dessa contratação Entre os agentes citados pela secretária de Saúde está Priscila Vogado, de 31 anos. Ela é uma das agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) que aguarda a nomeação com grande expectativa. “Que seja um trabalho de qualidade e tenha um impacto na Saúde. Agradecemos ao governador Ibaneis Rocha por dar essa atenção. Tivemos uma epidemia e esperamos que 2025 seja diferente, com a chegada desses agentes”, deseja. William Alencar, de 27 anos, é um dos futuros agentes comunitários de saúde de prontidão para combater a dengue assim que for nomeado. “O DF estará seguro. São os profissionais que estarão na linha de frente. Essa nomeação é a maior da história da carreira, nunca aconteceu uma nomeação tão expressiva para carreira”, pontua. Prevenção A Secretaria de Saúde tem monitorado os dados relacionados aos casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, e embora tenha sido observada uma tendência de aumento na incidência da doença nas últimas duas semanas, os números ainda estão dentro da média histórica e são inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado. Os dados indicam a possibilidade de início do ciclo epidêmico da dengue, mas em estágio inicial, sendo necessária a continuidade do monitoramento nas próximas semanas para um diagnóstico mais preciso. Uma das frentes de trabalho no combate à dengue é a instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL) em áreas de maior risco, assim como ações de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), popularmente conhecida como inseticida. Elas complementam medidas que vão desde o levantamento de índices de infestação, o monitoramento de armadilhas ovitrampas e visitas domiciliares para eliminação de focos de transmissão até as tradicionais orientações à população. Desde o início do período de chuvas, o GDF tem trabalhado de maneira integrada com diversos órgãos para intensificar o combate ao mosquito transmissor da dengue no DF. Diversas entidades, como as administrações regionais, GDF Presente, SLU, DF Legal e outros, estão realizando operações de prevenção e controle em todas as cidades. Considerando que as chuvas deste ano começaram na Semana Epidemiológica (SE) 41 (entre 06 e 12 de outubro de 2024), foi registrado, entre as semanas 41 e 43, um total de 544 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. No mesmo período de 2023, foram notificados 1.068 casos. Vale ressaltar que esses dados são parciais, sujeitos a atualização.
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Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde se destacam no combate à dengue e a outras doenças
O Agente de Vigilância Ambiental (AVA) atualmente tem sido peça-chave no combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito – as chamadas arboviroses, como dengue, febre amarela, chikungunya e zika. Parte das equipes multidisciplinares da Secretaria de Saúde (SES-DF), os AVAs atuam, principalmente, na prevenção de doenças, em ações de campo e visitas domiciliares e comunitárias. Eles integram programas de saúde ambiental, abordando fatores biológicos e não biológicos, além de fazer o controle de endemias, zoonoses e outras medidas alinhadas às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). No atual cenário de epidemia, uma função fundamental do agente de vigilância é o combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele, como a dengue | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, os agentes de vigilância ambiental têm papel estratégico na prevenção, na erradicação, no combate à dengue e a outras doenças. “A erradicação desse mosquito é tarefa prioritária e a conscientização das pessoas a partir das visitas domiciliares dos agentes, sem dúvida nenhuma, torna viável a redução do número de casos de dengue em todo o Distrito Federal”, destacou a gestora da pasta. Recentemente, o quadro de servidores foi ampliado e os novos agentes de vigilância já estão trabalhando no combate à dengue. Hoje, a SES-DF conta com cerca de 464 servidores na carreira. A última convocação da categoria ocorreu em fevereiro deste ano, com 83 nomeações destinadas a preencher os 150 cargos, previstos no orçamento do Governo do Distrito Federal (GDF). O Agente de Vigilância Ambiental em Saúde atua, principalmente, na prevenção de doenças, realizando ações de campo, visitas domiciliares e comunitárias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os recém-empossados foram submetidos a treinamento para nivelar os conhecimentos acerca do Aedes aegypti e adquirir competências relacionadas ao emprego de novas técnicas no combate ao mosquito. “O incremento de profissionais é essencial para ampliar a visita domiciliar. Isso permite aumentar a capacidade de identificar criadouros e realizar a prevenção e o controle mecânico ou químico do mosquito, e orientações de medidas a serem adotadas pela população”, detalhou a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde da SES-DF, Kênia Cristina de Oliveira. Para a diretora, enquanto o Agente Comunitário em Saúde (ACS) se concentra no bem-estar da pessoa em si, o AVA, durante as visitas técnicas, direciona o foco para o ambiente físico onde vive o indivíduo. “É um profissional que desempenha atividades relacionadas a diversos fatores ambientais de risco à saúde populacional, como a presença de animais peçonhentos, carrapatos e outros vetores de vírus, bactérias e protozoários de importância médica”, assinalou. Prevenir e erradicar doenças Além de mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio de coletas e pesquisas, o AVA observa mudanças ambientais que podem impactar a saúde da população local. As ações desse profissional incluem visitas técnicas, pesquisa e iniciativas educacionais em escolas, residências, estabelecimentos comerciais e comunidades em geral. Devidamente identificado, o profissional orienta os moradores sobre a eliminação de possíveis focos e, quando necessário, realiza tratamentos adequados nas residências. É ele também o responsável pelo manejo apropriado dos depósitos de larvas do mosquito. Em algumas visitas, o agente faz o cadastro e o levantamento de locais estratégicos para direcionar as ações com mais eficiência nessas áreas. Coordenador de controle químico e biológico, Reginaldo Braga é AVA com 27 anos de experiência na SES-DF. Para o agente, além de inspecionar os mesmos estabelecimentos visitados pela Vigilância Sanitária, os profissionais fiscalizam residências e terrenos baldios. “Atuamos ainda na mobilização social com manejos ambientais e educação em saúde e prestamos auxílio em campanhas de vacinação”, pontuou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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