Casos de dengue caem 97% no DF em relação ao ano passado
O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas de dengue, das quais 6,1 mil eram prováveis | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação. A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas. Ação domiciliar dos Avas A ação dos Avas é de extrema importância no combate à dengue Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Casos de dengue no Sol Nascente caem 97,7%
Neste ano, os casos de dengue diminuíram 97,7% no Sol Nascente, quando comparados ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros meses de 2025 foram registrados na região 155 casos da doença, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 6,8 mil ocorrências. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Adotada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a nova tecnologia que instala estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências tem ajudado a controlar os casos na região. O microempreendedor Antônio Marley recebe agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) em casa no Sol Nascente | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde setembro do ano passado, foram instaladas 3,1 mil EDLs no Sol Nascente. A região administrativa do DF foi escolhida para inaugurar as armadilhas, devido à alta vulnerabilidade às arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). “Fizemos uma série de ações de fortalecimento. No Sol Nascente, essa estratégia inovadora tem se mostrado eficaz nas intervenções. Hoje, é uma das regiões que apresenta um dos menores índices de infestação quando comparada com o resto do DF”, aponta o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo. O agente Raphael Zenas Rocha orienta o despachante Nivaldo da Silva Rios sobre cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue A queda de casos tem sido, de fato, percebida pelos moradores. O despachante Nivaldo da Silva Rios, 58, já teve dengue e conta que, desde dezembro, quando as estações foram instaladas em sua casa, não tem mais visto tantos mosquitos. “Depois que implementaram as EDLs, melhorou bastante. Sempre percebia os insetos, mas agora não os vejo mais. Também paramos de ouvir vizinhos reclamando de casos. Para mim, essas armadilhas estão 100% aprovadas!”, diz. O microempreendedor Antônio Marley, 43, concorda com Nivaldo. “Realmente está funcionando. Que essas ações continuem para que a população possa se prevenir cada vez mais. Este ano, ninguém aqui em casa teve dengue. Também continuamos com as medidas básicas de não deixar a água parada e de manter a caixa d’água sempre fechada”, acrescenta. Nova tecnologia A EDL é feita para atrair o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana –, impedindo sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto com água e uma tela impregnada com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen. O dispositivo funciona como armadilha tanto para o mosquito que cai dentro dela quanto para a população de Aedes aegypti da área. Quando o inseto, atraído pela água para depositar seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e efetuar a troca da tela. Nos intervalos entre essas verificações, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até atingir a marca no interior do balde. Mais agentes Avas visitam residências no Sol Nascente Outro fator que contribuiu para a diminuição dos casos foi o aumento do número de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Em novembro, a SES-DF nomeou 400 profissionais. Um deles foi o agente Raphael Zenas Rocha da Silva. O profissional destaca que a população tem dado um retorno positivo às medidas. “As pessoas estão nos recebendo bem, perguntando como funciona o nosso trabalho, a armadilha e o que podem fazer para que a EDL dure mais”, conta o agente. *Com informações da SES-DF
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Vigilância Ambiental em Saúde realiza ação contra a dengue no Plano Piloto
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic. O Avas Hugo Ayala ressalta que ações desse tipo são constantes e que, durante o período das chuvas, os agentes preparam um cronograma para cobrir a maior quantidade de pontos possíveis no DF. “Nós fizemos uma ação direcionada aos espelhos d’água aqui da Região Central. Procuramos possíveis criadouros de larvas, verificamos as responsabilidades e fizemos o tratamento necessário, dando um encaminhamento para cada órgão responsável”, explicou. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os espelhos d’água situados entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), distribuído pelo Ministério da Saúde (MS), para interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti. Como explica a Avas Amanda Alves, o Bti tem uma ação residual de 15 semanas, mas a cada 15 dias os agentes retornam ao local para monitoramento, o que assegura a eficácia da medida. “Nós tivemos uma redução expressiva no número de casos, e eu acredito que isso se deva tanto ao trabalho dos Avas quanto ao comportamento da população em geral. Ações como as de hoje impedem que tenhamos aquele cenário do ano passado”, diz. Redução de casos Essas medidas de controle integram os esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) em impedir que outra epidemia de dengue se repita na capital – dados mais recentes revelam redução de 95,4% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os 858 Avas da pasta têm realizado visitas diárias a domicílios em todas as regiões do Distrito Federal. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Acompanhe a sanção do projeto de lei para nomeação de agentes de saúde
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Convocados profissionais para a atenção primária e combate à dengue
A Secretaria de Saúde convocou, nesta terça-feira (7), mais 40 agentes de vigilância ambiental em saúde (AVAS) e 43 agentes comunitários de saúde (ACS). A publicação está na edição desta terça-feira (7) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Os agentes passaram por processo seletivo realizado pela banca examinadora IBFC. Convocação visa suprir o número de candidatos que não conseguiram comprovar a documentação exigida ou não se apresentaram nos primeiros dois chamamentos| Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Os selecionados foram informados por e-mail sobre a convocação e devem apresentar a documentação exigida pelo Edital normativo nº 55, de 30 de agosto de 2021, impreterivelmente, na sexta-feira (10), das 9h às 12h, no auditório da Secretaria de Saúde – SRTVN Quadra 701 Conjunto C, S/N, Edifício PO 700. A contratação do candidato fica condicionada à apresentação e à entrega da documentação necessária, disponíveis no endereço eletrônico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa convocação visa suprir o número de candidatos que não conseguiram comprovar a documentação exigida ou não se apresentaram nos primeiros dois chamamentos. Assim, esperamos completar o reforço de mil agentes atuando no combate à dengue e na atenção primária em saúde, cumprindo o compromisso de priorizar a prevenção e vigilância como políticas essenciais de saúde”, destaca a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novos agentes de vigilância ambiental reforçam combate à dengue
Nesta terça-feira (16), os 500 novos agentes de vigilância ambiental (AVAs) contratados no processo seletivo temporário da Secretaria de Saúde começaram a trabalhar percorrendo as ruas do Distrito Federal para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. Na semana passada, os agentes já tinham passado por treinamento prático em campo. Na região de Ceilândia, foram enviados 60 novos AVAs que ajudarão no monitoramento e prevenção dos casos de dengue. No primeiro dia de inspeção, as equipes ficaram responsáveis pela realização do Levantamento de Índice Rápido por Amostragem (Liraa), em que são selecionados 20% dos imóveis da região para receberem uma vistoria completa, com identificação dos locais onde há mais focos do mosquito, como caixa-d’água, vasilha de planta, balde. Para Ceilândia foram enviados 60 novos agentes, que ajudarão no monitoramento e na prevenção dos casos de dengue | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Para realizar o Liraa, o agente precisa entrar no imóvel e coletar possíveis amostras de focos do Aedes aegypti para descobrir o índice de manifestação dos mosquitos. Na semana seguinte, os agentes voltam nos locais e fazem o tratamento de 100% das casas. Ou seja, o tratamento é realizado em um raio de 300 metros do local identificado com foco”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, Ana Bispo de Castro. A partir do resultado dessa amostragem do Liraa são criadas ações de levantamento e de planejamento estratégico para o combate à dengue, como campanhas educativas, aplicação de UBV pesado (fumacê), colocação de armadilhas e intensificação das inspeções. A aposentada Maria da Cruz, de 61 anos, recebeu a inspeção em sua casa. Apesar de ter muitas plantas, ela não descuida e mantém todas sem pratinhos ou objetos que possam acumular água parada. Na inspeção, o agente precisa entrar no imóvel e coletar possíveis amostras de focos do Aedes aegypti para descobrir o índice de manifestação dos mosquitos “Eu sempre recebo as equipes da Vigilância Ambiental aqui em casa, pois acho muito importantes e necessárias as inspeções que eles fazem para prevenir contra a dengue. Faço a minha parte e sempre tento prevenir, tanto que nunca apareceu mosquito da dengue aqui em casa”, relata. O período chuvoso com o aparecimento do sol em algumas horas do dia é propício para o aumento da proliferação de mosquitos Aedes aegypti e, consequentemente, dos casos de dengue. De acordo com Ana Bispo, os agentes enfrentam muita resistência por parte da população, que muitas vezes não os deixam entrar nas residências para fazer as inspeções. A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia informou que este foi o segundo Liraa realizado em 2021, sendo que o Ministério da Saúde preconiza a realização de seis anualmente. As equipes já se programaram para realizar as outras quatro amostragens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Expectativa A agente Márcia Araújo, de 44 anos, está animada com o trabalho que começou. “Esta é a primeira vez que eu trabalho como Ava e estou adorando. É muito bom poder fazer um trabalho de conscientização e de combate a uma doença que pode prejudicar toda a população. O AVA é de extrema importância para o combate à dengue”, analisa. Anderson Miranda, de 23 anos, está gostando do trabalho realizado e conta que seu objetivo é ajudar a população combatendo o mosquito Aedes aegypti e, com isso, reduzir o número de casos da dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Resultado preliminar para contratação de agentes de saúde
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de segunda-feira (4) o resultado preliminar da análise curricular do processo seletivo simplificado para contratação temporária de mil agentes de saúde, sendo 500 Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e 500 Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS). Os contratados receberão a remuneração de R$ 1,7 mil para os agentes comunitários de saúde e R$ 2 mil para os agentes de vigilância ambiental| Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo SES O prazo para interposição de recurso será de três dias úteis, contados a partir das 9h do dia 5 de outubro até as 16h do dia 7 de outubro. Para a interposição do recurso, o candidato deverá acessar o site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação e preencher o formulário próprio disponibilizado para o recurso. O envio do recurso deve ser feito de forma eletrônica. [Olho texto=”A jornada de trabalho para os dois cargos é de 40 horas semanais e o nível de escolaridade exigido para ambos é o ensino médio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os contratados não terão direito ao recebimento de gratificações e auxílios que integram a remuneração dos servidores efetivos. Eles receberão apenas a remuneração básica, sendo R$ 1,7 mil para os agentes comunitários de saúde e R$ 2 mil para os agentes de vigilância ambiental. A jornada de trabalho para os dois cargos é de 40 horas semanais e o nível de escolaridade exigido para ambos é o ensino médio. “A contratação dos mil agentes vai reforçar o trabalho de vigilância à saúde e no enfrentamento da pandemia, considerando que esses agentes têm em suas atribuições o trabalho de combate aos agentes biológicos e não biológicos, além de outras endemias”, pontua a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, segundo ela, haverá um reforço substancial nas equipes de atenção primária que, atualmente, possuem um grande déficit de agentes comunitários de saúde, desfalcando muitas equipes. “Com a contratação dos novos agentes as equipes serão consistidas, acarretando até em aumento do repasse do Ministério da Saúde para a SES/DF no financiamento do programa”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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