Governador Ibaneis Rocha destaca avanços na regularização de terras rurais durante o 5º Brasília Summit
Durante a 5ª edição do Brasília Summit nesta quarta-feira (3), no Brasília Palace Hotel, o governador Ibaneis Rocha destacou os avanços na regularização de terras rurais no Distrito Federal com a entrega de aproximadamente 1.800 escrituras em um ano. O evento, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) com patrocínio do Governo do Distrito Federal (GDF), reúne líderes empresariais, representantes do setor público, empreendedores, pesquisadores e visionários para debater os desafios e caminhos para fortalecer a segurança jurídica no agro brasileiro. “Nós tínhamos uma situação bastante complicada do ponto de vista da regularização fundiária e era uma incerteza muito grande para os nossos produtores. Criamos a Empresa de Regularização de Terras, a nossa ETR, colhemos os dados que existiam e fizemos um censo da área rural. Juntamente com a atualização da legislação fundiária aqui do Distrito Federal, nós já entregamos, em aproximadamente um ano, 1.800 escrituras para os proprietários nessas regiões”, afirmou o chefe do Executivo. Ibaneis Rocha: "Nós tínhamos uma situação bastante complicada do ponto de vista da regularização fundiária, e era uma incerteza muito grande para os nossos produtores" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Com o tema central “A Segurança Jurídica no Agro”, o 5º Brasília Summit segue com a programação ao longo dia e inclui debates sobre competitividade, inovação, produtividade e o papel das instituições na criação de um ambiente de negócios mais estável e favorável aos investimentos. Responsável por uma parcela significativa na geração de emprego e fortalecimento econômico nos estados, o agronegócio tem uma grande relevância no país. Nos debates, os convidados ressaltaram que a previsibilidade regulatória, aliada a políticas públicas consistentes, é fundamental para ampliar investimentos, impulsionar a inovação e garantir sustentabilidade ambiental. Entre as autoridades presentes estavam o fundador e cochairman do grupo, João Doria; o presidente do Lide Brasília, Paulo Octávio; o head do Lide Agronegócios, Francisco Matturro; o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes; e o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Luis Felipe Salomão. Regularização fundiária e segurança jurídica Um dos pilares do processo de fortalecimento do campo é a regularização fundiária. O processo, coordenado pela ETR, que antes podia ter até 28 etapas e se tornava moroso, foi simplificado para agilizar o acesso ao crédito rural pelas famílias e produtores. O processo, coordenado pela Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), que antes podia ter até 28 etapas e se tornava moroso, foi simplificado para agilizar o acesso ao crédito rural pelas famílias e produtores A ETR também lançou recentemente um edital de intenção de compra de imóveis rurais, abrangendo propriedades em mais de 10 mil hectares. Os produtores podem adquirir a terra à vista, com desconto, ou parcelar em até 30 anos, garantindo segurança jurídica e planejamento de longo prazo para a produção agrícola. Segundo Ibaneis Rocha, a expectativa é que, até 2026, todas as regiões rurais sejam regularizadas pelo governo. “A ETR foi criada com um prazo de validade para que tudo ocorra o mais rápido possível para que todas as famílias que residem nas áreas rurais no Distrito Federal tenham escrituras, tenham a propriedade garantida das suas áreas, com demarcações que nós estamos fazendo, georreferenciamento e toda técnica para dar tranquilidade a essas famílias. Assim, esses produtores podem acessar crédito e financiar máquinas para produzirem cada vez mais”, acrescentou o governador. Infraestrutura no campo [LEIA_TAMBEM]Ter a terra regularizada não basta; é preciso garantir infraestrutura que permita produzir e escoar os alimentos com segurança. Desde 2019, o GDF instalou ou recuperou mais de 100 km de canais de irrigação, beneficiando 874 famílias e garantindo que a agricultura familiar continue abastecendo a população mesmo em períodos de estiagem. Pelo programa Caminho das Escolas, conduzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), quase 30 km de vias receberam pavimentação, com investimento de R$ 35,95 milhões. As obras beneficiaram áreas do Paranoá, Taquari, Altiplano Leste, Recanto das Emas, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia e Brazlândia. Além disso, há 13,7 km de trechos em andamento ou com ordens de serviço a serem assinadas, com aporte previsto de R$ 19,7 milhões. Essa infraestrutura garante transporte seguro para estudantes e facilita o escoamento da produção, melhorando a vida no campo. *Colaborou Ian Ferraz
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Com foco em agricultura familiar, GDF lança primeira Feira do Trabalho e do Campo em São Sebastião
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (21), em São Sebastião, o Programa Feira do Trabalho e do Campo. A primeira edição do evento ocorre até 26 de julho e marca o início de um circuito itinerante que vai percorrer 12 regiões administrativas para fomentar a economia solidária, o cooperativismo, a agricultura familiar e os negócios locais e sustentáveis. O evento é financiado por emenda parlamentar do deputado federal Rafael Prudente e executado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet). A programação da feira inclui cursos e oficinas com certificação, sessões de conversa, exposições e vendas de produtos da região, atrações culturais, espaço infantil e praça de alimentação. A iniciativa tem como princípio a promoção da equidade, dando atenção especial a grupos historicamente marginalizados, como mulheres, população negra, comunidades rurais, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+. O programa também oferece suporte técnico, capacitação e oportunidades para empreendedores em diferentes estágios de atuação. A programação da feira inclui cursos e oficinas com certificação, sessões de conversa, exposições e vendas de produtos da região, atrações culturais, espaço infantil e praça de alimentação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Empreendedorismo O subsecretário de Economia Solidária da Sedet, Jorge Azevedo, explica que a feira tem o objetivo de auxiliar os produtores na comercialização, já que muitos deles acabam ficando mais empenhados na produção do que na venda dos insumos. “Aqui, eles vão ter oficinas atendendo 30 produtores rurais, que estão expondo produtos rurais”, comenta. “O GDF, junto com a Secretaria do Trabalho, dá justamente esse apoio a eles. Eles estão focados em aprender o empreendedorismo”, acrescenta. A família da produtora rural Michele Silva, por exemplo, vive no acampamento Tiradentes, em Capão Comprido. Lá, eles plantam alface, cheiro-verde, laranja, acerola, seriguela e uva, entre outros vegetais. Para Michele, a iniciativa dá oportunidade aos pequenos produtores de mostrarem produtos para a comunidade. “A gente está aqui mostrando o que tem a oferecer para o povo”, afirma. Arnaldino de Souza, da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de São Sebastião, classifica o evento como "uma vitrine para os pequenos produtores, para as cooperativas, uma grande porta" Para o presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de São Sebastião, Arnaldino de Souza, iniciativas como essa fomentam o mercado e têm potencial para gerar grande impacto nas vidas dos produtores rurais. “Nesta feira está sendo demonstrado o potencial que a região tem. Isso que está sendo feito aqui é incentivo para a pessoa crescer”, afirma. “Esta feira está demonstrando que o pequeno tem que aparecer no meio dos grandes pelo alimento. É uma vitrine para os pequenos produtores, para as cooperativas. Isso aqui é uma porta, uma grande porta. Então nós temos que agradecer aqui ao governo”, conclui. Segundo o administrador substituto de São Sebastião, Valmir José da Conceição, a feira valoriza os produtores rurais da cidade. “Temos uma das maiores áreas rurais no Distrito Federal. Esse projeto vai valorizar a produção de toda a região. Os produtores rurais estão expondo produtos, e isso é de extrema importância para eles, para a administração regional e para todo o Governo do Distrito Federal”, afirma. “A demonstração dos produtos vai trazer novos empreendedores, novas pessoas e novos compradores”, conclui. Eliseu Sérgio Pires, da Cooapis, planeja expandir a cooperativa para atender 100 famílias O diretor da Cooperativa de Apicultores do Distrito Federal e Ride (Cooapis), Eliseu Sérgio Pires, concorda e lembra que a feira atende a uma demanda que existe em São Sebastião. “É uma coisa certa o que o governo está fazendo, trazendo esse incentivo aqui, de modo geral. O governo está muito atento às comunidades rurais, exatamente começando aqui por São Sebastião, o que vai ser de grande valia”, afirma. A cooperativa atende atualmente 25 famílias. “Daqui até o final do ano, estaremos com umas 100 famílias, porque está tendo uma adesão muito grande”, comemora. [LEIA_TAMBEM]Veja a programação da Feira do Trabalho e do Campo ⇒ Terça-feira (22) Exposição de produtos Oficinas (8h às 10h) – Fundamentos do Empreendedorismo Cursos (8h às 11h) – Introdução ao Empreendedorismo Oficinas (14h às 16h) – Fundamentos do Empreendedorismo - Fuxico Sustentável Cursos (14h às 17h) - Inovação, Empreendedorismo e Novos Negócios – Multifuncionalidade da agricultura com foco no Turismo Rural ⇒ Quarta-feira (23) Exposição de produtos Oficinas (8h às 10h) – Fundamentos do Empreendedorismo Cursos (8h às 11h) – Introdução ao Empreendedorismo Oficinas (14h às 16h) – Fundamentos do Empreendedorismo - Fuxico Sustentável Cursos (14h às 17h) - Inovação, Empreendedorismo e Novos Negócios – Multifuncionalidade da agricultura com foco no Turismo Rural Palestra (15h às 16h) – Fundamentos da Economia Solidária ⇒ Quinta-feira (24) Exposição de produtos Oficinas (8h às 10h) – Fundamentos do Empreendedorismo / Vendas em Redes Sociais / Feiras Solidárias Cursos (8h às 11h) – Introdução ao Empreendedorismo Oficinas (14h às 16h) – Fundamentos do Empreendedorismo/ Fuxico Sustentável / Vendas em Redes Sociais / Feiras Solidárias Cursos (14h às 17h) – Inovação, Empreendedorismo e Novos Negócios – Multifuncionalidade da agricultura com foco no Turismo Rural ⇒ Sexta-feira (25) Exposição de produtos Oficinas (8h às 10h) – Vendas em Redes Sociais / Feiras Solidárias Cursos (8h às 11h) – Introdução ao Empreendedorismo Cursos (14h às 17h) – Inovação, Empreendedorismo e Novos Negócios – Multifuncionalidade da agricultura com foco no Turismo Rural Apresentação artística – 19h ⇒ Sábado (26) Exposição de produtos Cursos (8h às 11h) – Introdução ao Empreendedorismo Palestra (9h às 10h) - Ferramentas para o empreendedorismo solidário / Aposentadoria Rural – Direitos da Mulher e do Campo Cursos (14h às 17h) Inovação, Empreendedorismo e Novos Negócios – Multifuncionalidade da agricultura com foco no Turismo Rural Apresentação Artística – 19h
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Produtores rurais aprendem o manejo correto da pitaya, produto em alta no DF
Popular pela beleza e riqueza em nutrientes, a pitaya é uma fruta de alta procura com uma produção que tem aumentado no Distrito Federal ao longo dos anos: um crescimento de 40%, passando de 500 toneladas em 2023 para 700 toneladas em 2024. Para acompanhar a demanda e o interesse dos produtores rurais no cultivo da fruta, uma parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) promoveu uma oficina de poda nesta quarta-feira (28) na Embrapa Cerrados, estimulando o conhecimento dos pequenos agricultores locais. A oficina de poda é promovida anualmente, sendo um manejo necessário após a produção de pitaya. Durante o evento, os produtores aprenderam sobre irrigação, nutrição, podas de formação, produção, proteção das raízes e também o manejo das invasões. Os cladódios, que são pedaços da planta podados que podem ser cultivados, ficaram com os produtores ー tornando-os multiplicadores de pitaya em suas propriedades. O DF tem 113 produtores de pitaya, ocupando 35 hectares | Foto: Divulgação/Emater-DF O sucesso é perceptível ao observar a área plantada e o número de agricultores que produzem a pitaya, que subiu consideravelmente no DF. Há cerca de 8 anos, eram apenas quatro produtores de pitaya em Brasília, com quatro hectares de produção da fruta. Atualmente já são 113 produtores da fruta, ocupando 35 hectares, números que aumentam a cada ano. O engenheiro-agrônomo e responsável pelo programa de fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo, afirma que eventos como a oficina de poda influenciam nesse aumento de produção, unindo o trabalho entre a Embrapa, que é um órgão de pesquisa, com a transferência de tecnologia e extensão rural promovida pela Emater-DF. Felipe Camargo comemora a parceria entre a Embrapa e a Emater | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A Embrapa tinha materiais novos para lançar e a gente precisava entregar isso para o produtor, que é o principal beneficiário de tudo isso. Eles aprendem todo manejo, como podar, as variedades que existem da espécie e ainda levam mudas para iniciar um plantio na propriedade. E os extensionistas rurais continuam acompanhando esse desenvolvimento com o trabalho de assistência técnica nas visitas domiciliares”, detalha. Fonte de renda Maria do Socorro Araujo Faria planta laranja e manga e, agora, vai investir na pitaya | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A produtora rural do Paranoá, Maria do Socorro Araujo Faria, 68 anos, é do ramo de plantas frutíferas. Plantando manga, laranja e outros tipos de canteiros, ela já decidiu: no futuro quer ser uma produtora de pitayas. “Além de gostar da fruta, eu acho linda a flor. Sou apaixonada por plantas e meus netos amam a pitaya, vai ser muito bom ter em casa, além de mais uma fonte de renda. Juntar a Emater com a Embrapa para termos esse acesso está sendo muito útil para quem mora na zona rural”. Já Vilmar Rodrigues de Morais, 60, produz pitayas em Brazlândia há cerca de 5 anos, junto com a esposa. Ainda assim, ele frisou que o dia de aprendizado em campo foi um divisor de águas ー especialmente após aprender sobre o cruzamento das espécies, que dispensa a polinização manual. O agricultor familiar conta que é comum a flor da pitaya abrir às 20h, na parte da noite, o que deixava os trabalhadores acordados até as 2h do dia seguinte para fazer a polinização manual nas 200 ou 300 flores da propriedade. Para Vilmar Rodrigues, a oficina será um divisor de águas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu pensava que eu já sabia de tudo, mas não sabia de nada. Começamos em um mundo mais fechado, até que a Emater entrou junto da Embrapa com essa parceria. Com esse novo conhecimento, se a gente conseguir adaptar na nossa propriedade, nosso trabalho com certeza vai ser menor. Esse avanço vai melhorar e com certeza vamos deslanchar, então eu estou muito feliz”, completa. Lançamentos A pitaya, com apresentação de variedade desenvolvida pela Embrapa, chama a atenção pela resistência a pragas e pela baixa necessidade de mão de obra. Cultivada em postes de concreto com pneus, a fruta exótica tem produção estimada em 25 toneladas por hectare, podendo gerar uma receita de R$ 250 mil por hectare e tem um custo de implantação de cerca de R$ 85 mil por hectare. Nos últimos anos houve o lançamento de várias tecnologias no DF, principalmente as cultivares geneticamente superiores de pitaya, a BRS (sigla que indica que a cultivar é da Embrapa) Luz do Cerrado, a BRS Lua do Cerrado, a BRS Granada do Cerrado, a BRS Mini Pitaya do Cerrado e a BRS Amber do Cerrado. Algumas vantagens da produção de pitaya é que a planta é resistente a pragas e o plantio exige pouca mão de obra | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O chefe adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Gelape Faleiro, aponta para o impacto econômico positivo com a produção e demanda, reforçando que os consumidores estão começando a conhecer melhor a pitaya da região, presente no menu de diversos restaurantes de Brasília com sucos e drinks; além de lojas do varejo com diferentes espécies, como a pitaya vermelha de polpa branca, a amarela, a vermelha de polpa roxa e até minipitayas. “A gente vê que o consumidor está se apaixonando pela pitaya, porque além de ser uma fruta muito bonita, apresenta várias características funcionais e benéficas para a saúde, sendo rica em fibras e antioxidantes”, acrescenta Gelape. Ele destaca a percepção do aumento de produtores brasilienses: “Essa parceria com a Emater é estratégica, porque tira as tecnologias da gaveta e leva até os produtores, melhorando a qualidade de vida deles e fazendo com que eles tenham uma fonte de renda alternativa na propriedade”. Rota da Fruticultura Entre as iniciativas que visam fortalecer a fruticultura no Distrito Federal e Entorno, está a Rota da Fruticultura - uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em parceria com órgãos e entidades locais, lançada oficialmente na AgroBrasília 2023 com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica com a Codevasf. A ação envolve a Emater-DF e a Seagri no apoio aos produtores rurais e tem o objetivo de ampliar a produção e o fornecimento de frutas como açaí, mirtilo e também a pitaya, com a geração de emprego e renda, incentivo a novos agricultores, promoção do intercâmbio de tecnologias e diversificação das culturas agrícolas da região.
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Estande na AgroBrasília 2025 incentiva participação feminina no agronegócio
Governo do Distrito Federal · ESTANDE NA AGROBRASÍLIA 2025 INCENTIVA PARTICIPAÇÃO FEMININA NO AGRONEGÓCIO Com o tema Agro, oportunidade para todos, a Secretaria da Mulher (SMDF) está presente na AgroBrasília 2025, uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil. A partir desta terça-feira (20), até sábado (24), o Espaço Mulher da SMDF, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), vai oferecer aos participantes do evento informações sobre a rede de acolhimento às mulheres em vulnerabilidade e exposição de artesanato de produtoras rurais do DF. Também serão realizadas conversas ー na quarta (21) e sexta-feiras (23) ー sobre temas como direitos das mulheres, prevenção à violência de gênero e promoção da saúde feminina, além de distribuição de materiais informativos da secretaria. As mulheres que desejarem poderão receber atendimento psicossocial na Unidade Móvel da SMDF, estacionada ao lado do estande. O Espaço Mulher garantirá voz à produtora rural, para que ela tenha acesso à construção de políticas públicas | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher Para a vice-governadora, Celina Leão, a participação da Secretaria da Mulher no AgroBrasília reforça o compromisso do GDF com as mulheres que vivem e trabalham no meio rural. “É fundamental garantir que essas mulheres tenham voz ativa na construção de políticas públicas que promovam sua saúde, seus direitos e sua autonomia econômica. Temos trabalhado com seriedade e dedicação para ampliar os espaços de diálogo e assegurar que as ações cheguem até quem mais precisa — inclusive nas áreas rurais, onde o protagonismo feminino cresce a cada dia, “afirma. As sete expositoras presentes foram selecionadas por meio do cadastro de mulheres do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. Produtos como mel, sabonetes, arranjos de plantas do cerrado, biojoias, enfeites, panos de prato e papéis artesanais, entre outros, serão oferecidos ao público das 9h às 18h todos os dias da feira. Sete expositoras foram selecionadas por meio do cadastro de mulheres do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado [LEIA_TAMBEM]“A independência econômica das mulheres rurais é um pilar essencial para romper ciclos de violência e garantir uma vida com mais dignidade e autonomia. Quando investimos na capacitação e na valorização do trabalho dessas mulheres, fortalecemos não apenas suas trajetórias individuais, mas toda a economia local e comunitária,” destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF) *Com informações da Secretaria da Mulher
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