Berçário Buriti recebe servidoras em evento sobre importância do aleitamento materno
O Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis) promoveu, na tarde desta sexta-feira (29), no Berçário Institucional Buriti, uma programação especial em alusão ao Agosto Dourado, campanha dedicada à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. A iniciativa foi direcionada às servidoras gestantes, lactantes e puérperas do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), com o objetivo de dar visibilidade ao tema e naturalizar esse gesto essencial para a saúde e o desenvolvimento dos bebês. O programa é coordenado pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Economia. A tarde contou com um bate-papo conduzido pela enfermeira e consultora de amamentação Sheylla Suse, que trouxe orientações educativas e práticas sobre o ato de amamentar. Logo após, as participantes participaram da dinâmica “Mito ou Verdade”, em formato de quiz interativo, que proporcionou descontração e aprendizado, com distribuição de brindes. Evento no Berçário Buriti recebeu mamães e contou com várias atividades | Foto: Divulgacao/SEEC-DF Para complementar o momento de cuidado, foi realizada uma aula de Yoga com a instrutora Daniela Martins, promovendo relaxamento e bem-estar. O encontro foi encerrado com um coffee break e a entrega de lembrancinhas às participantes. A servidora Marilise Garcia, mãe da pequena Helena, de 7 meses, ressaltou a importância da iniciativa: "Receber orientação e apoio sobre amamentação me dá mais segurança e confiança no cuidado com meu bebê, além de tornar minha rotina mais tranquila e integrada com outras mães que vivem a mesma experiência". A coordenadora do Proamis, Letícia de Cássia, destacou o impacto da ação: "O Agosto Dourado é uma campanha essencial para reforçar a importância do aleitamento materno, promovendo saúde, vínculo e bem-estar para mães e bebês. Realizar essa ação no Berçário Buriti foi uma oportunidade de levar informação, orientação e momentos de cuidado às servidoras, fortalecendo a prática da amamentação e incentivando a integração entre elas".[LEIA_TAMBEM] Para o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, a iniciativa simboliza o compromisso do GDF com o cuidado às servidoras: "Essa ação é uma forma de reconhecer e apoiar as servidoras nesse momento tão especial, incentivando a amamentação e a atenção à saúde materno-infantil". *Com informações da Secretaria de Economia do DF
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UBS 1 do Núcleo Bandeirante promove evento sobre aleitamento materno
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Núcleo Bandeirante abriu as portas, nesta quarta-feira (27), para acolhimento e orientação de mães acerca do aleitamento materno. A atividade integra a programação das unidades de saúde pública do Distrito Federal em celebração ao Agosto Dourado – campanha de incentivo à amamentação. O evento contou com a participação de gestantes, puérperas e familiares para esclarecer dúvidas e ouvir queixas. Além de promover o aleitamento materno, a equipe multiprofissional da unidade também ofereceu instruções acerca de direitos sociais, triagem neonatal, atendimento odontológico e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Convidada para oferecer orientações seguras acerca da amamentação, a enfermeira do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) da Policlínica do Riacho Fundo, Daniele Hormindas, também passou confiança e tranquilidade às novas mães. “A preparação para a amamentação é a informação. Não há necessidade de nenhuma técnica ou produto especial. O corpo é muito inteligente e capaz de adaptar-se para o aleitamento”, desmistificou. “Em caso de dúvidas, que são supernormais nesta nova fase, a solução é simples: basta pedir a ajuda de profissionais capacitados”, indicou a especialista. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, diz a futura mamãe Maria Elvira | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Confiança e tranquilidade Para Maria Elvira, com 17 semanas da primeira gestação, o encontro foi “um divisor de águas”. “Quando você engravida, vêm junto várias dicas e palpites, muitas vezes ultrapassados, sem nenhum embasamento científico”, manifesta. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, conta a profissional de marketing de 28 anos. Além das instruções, as mães participaram também de sorteios e brindes oferecidos por voluntários e empreendedores locais. Esse convívio fortalece o vínculo entre profissionais e pacientes, de acordo com uma das idealizadoras da atividade, a enfermeira da equipe de Saúde da Família, Glaicy Gomes. “A gente está aqui para mostrar que o serviço está de portas-abertas e à disposição para ajudar em tudo aquilo que for preciso nesta nova fase”. Apoio à gestação e ao aleitamento A atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao recém-nascido é o primeiro motivo de consulta na Atenção Primária à Saúde. Se estiver com suspeita de gravidez, a mulher deve procurar a sua UBS de referência.[LEIA_TAMBEM] Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta (PCLH). Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferta suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, a mulher deve entrar em contato com o Banco de Leite ou Posto de Coleta mais próximo de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF segue acima da média nacional em aleitamento de crianças até 2 anos
O Distrito Federal continua se destacando no cenário nacional quando o assunto é aleitamento materno. Mais uma vez, a capital superou a média do país em relação à amamentação exclusiva e continuada. De acordo com o Boletim Informativo de Estado Nutricional e Consumo Alimentar (2024), elaborado pela Gerência de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), 67% dos bebês de até 6 meses recebem alimentação exclusivamente com leite materno, enquanto 73,4% continuam sendo amamentados após essa idade, até os 2 anos. Esses índices superam as médias nacionais, que estão em 56% e 61%, respectivamente. No DF, 67% dos bebês de até 6 meses se alimentam exclusivamente de leite humano e 73,4% continuam sendo amamentados após essa idade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além de ultrapassar os números nacionais, o DF também apresentou avanços em relação a seus próprios resultados do ano anterior. Segundo dados do mesmo estudo de 2023, 66,2% dos bebês de até 6 meses estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), o que representa um crescimento de 1,21%. Já entre as crianças de 6 a 24 meses, a taxa de amamentação continuada subiu de 66% para 73,4%, um aumento de 11,21%. Os resultados positivos refletem o fortalecimento das políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil no DF. Um dos principais destaques é a Rede Distrital de Banco de Leite Humano, considerada referência nacional. Composta por 14 bancos e sete postos de coleta, a rede oferece atendimento humanizado e suporte técnico contínuo às mães. “A Rede Distrital de Banco de Leites é o carro-chefe de todas as estratégias de amamentação. As nossas maiores atividades – cerca de 70% – são educação em saúde e apoio à amamentação. É o local onde as mães recebem assistência e orientação e só recebem alta quando o bebê está mamando”, explica a coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF da SES, Graça Cruz. [LEIA_TAMBEM]O investimento em qualificação dos servidores tem sido uma das ações centrais do Governo do Distrito Federal (GDF) para promover o aleitamento. “Nos últimos anos, trabalhamos muito na capacitação de aconselhamento em amamentação. Temos capacitação a cada semestre para um grupo de multiplicadores e profissionais que atuam com gestantes e puérperas, para que eles tenham um grande impacto”, afirma Graça. “Temos também a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que capacita as unidades básicas de saúde no manejo da amamentação e no acompanhamento das crianças”. Outra linha de atuação do governo é a implementação de práticas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Entre elas, está a iniciativa Hospital Amigo da Criança, que reconhece unidades que incentivam o aleitamento. No Distrito Federal, 80% das maternidades são cadastradas no projeto. Na rede pública, apenas três hospitais ainda não estão credenciados na iniciativa, mas já estão se adaptando para poderem ser aceitos. Ainda dentro dos hospitais, outra ação de destaque é o Método Canguru que promove a amamentação de bebês prematuros. Na capital, a referência na metodologia é o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Outra ação que tem contribuído para a continuidade da amamentação até os 2 anos é a implantação das Salas Douradas, ambientes de apoio à mulher trabalhadora que amamenta. Em novembro de 2023, o GDF publicou o Decreto nº 45.195, regulamentando a Lei nº 7.057, de 2022, sobre a obrigatoriedade de instalação de salas de apoio à amamentação em órgãos da administração pública – o objetivo é valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho, evitando o desmame precoce e fortalecendo os vínculos entre mãe e bebê. As regiões de Saúde Norte e Leste se destacaram nos dados mais recentes. Na região Norte, 72,58% dos bebês de até 6 meses são alimentados exclusivamente com leite materno. Esse resultado é impulsionado pela atuação das unidades de Sobradinho e Planaltina, cujos bancos de leite funcionam com acesso livre e acolhimento contínuo. Já a região Leste registrou 76,7% de aleitamento materno continuado em crianças entre 6 meses e 2 anos. O leite materno é rico em nutrientes, fatores imunológicos e elementos essenciais ao desenvolvimento do cérebro dos bebês Padrão ouro O leite materno é reconhecido como o padrão ouro da alimentação infantil devido à sua composição rica em nutrientes, fatores imunológicos e elementos essenciais ao desenvolvimento do cérebro. Segundo a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o aleitamento deve ser exclusivo nos seis primeiros meses de vida e complementado pelo menos até os 2 anos. “Existem inúmeros estudos e pesquisas robustas demonstrando a importância do leite materno para os nossos bebês e crianças, como a imunidade que ele concedeu logo após o parto e a prevenção de doenças tanto na infância quanto na vida adulta, como hipertensão, diabetes e obesidade”, destaca Graça Cruz. “É sabido também que aumenta o QI dos bebês e ajuda a ter uma microbiota saudável.”
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