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Alimentos Orgânicos

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Mais de 300 produtores rurais do DF são certificados para produção orgânica

O número de produtores rurais do Distrito Federal certificados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a produção de alimentos orgânicos chegou a 301 neste ano. O marco foi alcançado graças ao projeto Certifica-DF, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que incentiva o modelo de cultivo e a entrada dos empreendedores do campo em programas de compras governamentais. “Na primeira compra terei 600 kg de limão orgânico para vender para o governo. Se não conseguir mandar tudo, posso vender como convencional. Estou muito animado, acho que vai ser ótimo para nossa renda”, diz o produtor rural Jovino Rodrigues Correia | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para acelerar o processo, a Emater-DF promoveu uma força-tarefa de certificação em comunidades rurais, como os núcleos rurais Alexandre de Gusmão, em Brazlândia, e Pipiripau, em Planaltina, e a comunidade Três Conquistas, no Paranoá. As equipes de extensionistas auxiliaram os produtores no processo burocrático e apresentaram as modalidades de certificação do órgão federal. A gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade, explica que a maioria dos produtores foram certificados na modalidade OCS (Organização de Controle Social), em que se juntam em grupos formalizados para atestar a qualidade da produção, com suporte institucional. “Com a declaração do Ministério da Agricultura, podem fazer venda direta para o consumidor, em feiras e para programas de compras públicas”, pontua. Para obter o título, os agricultores seguem regras relacionadas ao cultivo. “As plantações devem ter um tempo sem utilização de fertilizante químico, sendo mais de seis meses dependendo da cultura, sem uso de adubo químico e agrotóxicos, entre outras práticas. A Emater-DF elabora um plano de manejo de todas as culturas que serão plantadas ao longo do ano e esse plano precisa ser renovado anualmente”, esclarece Andrade. A modalidade de compras institucionais é a forma mais vantajosa de comercialização para os agricultores que possuem OCS, tendo em vista a garantia de preço estável e a priorização de produtores orgânicos devido a cotas definidas em lei. Os produtos orgânicos podem ser ofertados aos programas de Aquisição de Alimentos (PAA), Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e de Aquisição da Produção da Agricultura (PAPA). Conforme a legislação, 30% dos contratos devem ser supridos com alimentos orgânicos. O produtor rural Jovino Rodrigues Correia, 67 anos, foi um dos 51 cidadãos que receberam a documentação neste ano. A propriedade dele no Assentamento Três Meninas tem plantações de berinjela, mamão, couve-manteiga e limão, que, até então, eram cultivadas como convencionais, ou seja, usando agrotóxicos. Com o certificado, ele mudou o modo de plantio e vai começar a entregar para o programa de aquisição escolar. “Na primeira compra terei 600 kg de limão orgânico para vender para o governo. Se não conseguir mandar tudo, posso vender como convencional. Estou muito animado, acho que vai ser ótimo para nossa renda”, comemorou. O extensionista rural do escritório local do Paranoá, Marcelo Ruas, afirma que a transição agroecológica influencia na permanência da população no campo. “A mudança de cultivo do convencional para o orgânico agrega valor ao produto, aumentando a renda dos produtores e o interesse na atividade. E a Emater-DF oferece todo o apoio técnico necessário para o plantio, desde orientação sobre a escolha das culturas a cuidados na aplicação de produtos de controle de pragas”, completa.

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Oficinas capacitam produtores rurais em São Sebastião até sábado (24)

A 3ª Pegada Agroecológica da Emater-DF em São Sebastião começou nesta terça-feira (20) com palestra sobre como lucrar em pequenas propriedades rurais com produção de ovos, destacando a importância da avicultura como fonte de renda para agricultores da região. A abertura reuniu produtores de diversas comunidades locais. Até sábado (24), o evento vai promover uma série de capacitações focadas no incentivo a práticas orgânicas e agroecológicas. Abertura da 3ª Pegada Agroecológica da Emater-DF em São Sebastião reuniu produtores rurais para falar sobre geração de renda por meio da avicultura | Foto: Divulgação/Emater-DF Atualmente, o Distrito Federal tem 259 produtores certificados em orgânicos e cerca de 2.100 propriedades de base agroecológica ou em transição. Pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) está previsto um investimento de R$ 4,5 milhões para o próximo edital, o que representa um forte estímulo para novas certificações. “O mais interessante é que muitos desses produtores, que antes precisavam sair de suas propriedades para buscar renda em outros trabalhos ou diárias, agora estão conseguindo se manter com a avicultura” Paulo Gaudio, extensionista da Emater-DF “O nosso objetivo é tornar a vida na área rural cada vez melhor, ajudando vocês a produzirem de forma mais eficaz, eficiente e com maior renda. Aproveitem ao máximo essa semana, pois estamos aqui para apoiá-los da melhor maneira possível”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, na abertura. O administrador de São Sebastião, Roberto Medeiros, reforçou a importância do escritório local da Emater-DF para as comunidades rurais da região. Maria de Jesus Almeida, produtora de limão no Núcleo Rural Capão Comprido, participou da oficina para obter mais conhecimento sobre avicultura e ampliar suas atividades na propriedade. “Estou pensando em investir em algo que eu e meu esposo possamos tocar juntos, como a criação de codornas ou galinhas. Estamos aqui para ver qual opção será a melhor para nós”, explicou a produtora, que também pretende participar do Dia Especial de Mecanização para explorar novas possibilidades de modernizar o trabalho na sua propriedade. Os extensionistas Paulo Gaudio e Bruna Beleosoff foram os palestrantes e falaram sobre os resultados de um projeto iniciado há cerca de dois anos com produtores de um assentamento local. “O que apresentamos aqui são os resultados de um trabalho que começou com 15 produtores. Hoje já envolve cerca de 20, todos inseridos na avicultura de postura, atividade que se tornou uma importante fonte de renda para essas famílias”, afirmou Gaudio. Segundo ele, a criação de aves está trazendo resultados financeiros positivos para os produtores. “O mais interessante é que muitos desses produtores, que antes precisavam sair de suas propriedades para buscar renda em outros trabalhos ou diárias, agora estão conseguindo se manter com a avicultura. Alguns já estão no terceiro lote de produção, gerando uma renda que permite que fiquem na própria propriedade, sem a necessidade de buscar trabalho fora.” “Nós buscamos diversificar ao máximo a programação, sempre com base nas demandas que temos recebido”, disse a gerente do escritório da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade. Ela ressaltou que a avicultura foi um dos temas mais solicitados pelos produtores rurais da região. A Pegada Agroecológica continua ao longo da semana com diversas atividades voltadas para a promoção de práticas sustentáveis e o fortalecimento da agricultura familiar no Distrito Federal. Arte: Divulgação/Emater-DF *Com informações da Emater-DF  

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Alimentação escolar de 43 mil alunos do DF contará com produtos orgânicos

Oferecer uma alimentação ainda mais saudável aos estudantes do ensino público do Distrito Federal é o objetivo do projeto-piloto que será implantado este ano pelo governo em 53 escolas públicas localizadas no Guará (28) e em São Sebastião (25). Nos próximos meses, as instituições passarão a contar em seus cardápios com gêneros alimentícios orgânicos produzidos pela agricultura familiar, beneficiando 43.249 alunos e cerca de 80 produtores. [Olho texto=”“Sabemos que a plantação orgânica não usa defensivos agrícolas e nem agrotóxicos. É uma forma de produção mais sustentável. Assim, chegamos a cardápios mais saudáveis e mais diversificados para os nossos estudantes, além de estarmos contribuindo para o meio ambiente e para toda uma cadeia produtiva que passa a ter um comprador certo”” assinatura=”Juliene Santos, diretora de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão investidos aproximadamente R$ 3 milhões dos R$ 23,3 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) na primeira compra de alimentos orgânicos do Distrito Federal, cumprindo a determinação da Lei (distrital) 7.075/2022 , que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar nas unidades da rede de ensino público do DF, e tornando a unidade da federação pioneira na iniciativa. “Sabemos que a plantação orgânica não usa defensivos agrícolas e nem agrotóxicos. É uma forma de produção mais sustentável. Assim, chegamos a cardápios mais saudáveis e mais diversificados para os nossos estudantes, além de estarmos contribuindo para o meio ambiente e para toda uma cadeia produtiva que passa a ter um comprador certo”, analisa a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF) e responsável técnica pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do DF, Juliene Santos. A nova forma de contrato prevê a aquisição de todos os 32 itens provenientes da agricultura familiar. Entre os produtos estão morango, maracujá, abóbora e hortaliças folhosas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O chamamento público da aquisição foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e contemplou três associações de produtores nos assentamentos Chapadinha (Sobradinho), 15 de Agosto (São Sebastião) e em Santa Maria, que ficarão responsáveis pela distribuição dos produtos às instituições de ensino. O contrato das organizações com o Governo do Distrito Federal (GDF) está em fase de oficialização. Escolha das regionais Por se tratar da primeira compra oficial de orgânicos para alimentação escolar, o processo será em formato piloto para que seja analisada a experiência em relação à melhor forma de execução do contrato, a aceitabilidade dos gêneros pelos estudantes e a capacidade de produção dos agricultores em relação aos gêneros alimentícios. O processo será em formato piloto para que seja analisada a experiência em relação à melhor forma de execução do contrato, a aceitabilidade dos gêneros pelos estudantes e a capacidade de produção dos agricultores Para essa primeira fase, foram selecionadas duas regionais de ensino que já recebiam gêneros orgânicos das associações que tinham contratos regulares de agricultura familiar. A decisão partiu de reuniões de um grupo de trabalho composto pelas secretarias de Educação e de Agricultura (Seagri-DF) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Desde que o DF adotou a agricultura familiar, as associações que entregavam para essas regionais (Guará e São Sebastião) já ofereciam gêneros alimentícios orgânicos. Elas faziam as entregas, mas não tinham um pagamento diferenciado. Então, sabíamos da facilidade e capacidade de produção para essas escolas”, revela Juliene Santos. A nova forma de contrato também prevê a aquisição de todos os 32 itens provenientes da agricultura familiar. Entre os produtos estão morango, maracujá, abóbora e hortaliças folhosas. Entre as novidades, as escolas poderão contar com berinjela, batata-inglesa e alho, que eram itens que costumavam entrar no pregão normal de fornecedor. “Dando tudo certo com essa experiência piloto, queremos incentivar que outras cooperativas comecem a plantar orgânicos para que possamos apoiar ainda mais agricultores e expandir as possibilidades dentro da rede pública”, acrescenta a diretora de Alimentação Escolar da SEEDF.

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Emater debate compras governamentais de alimentos

Uma oportunidade importante de produzir alimentos orgânicos invertendo a lógica de produção atual, que ainda é convencional, e, ao mesmo tempo, preservar o planeta. Foi assim que o extensionista da Emater-DF José Nilton Campelo resumiu os programas de compras institucionais de alimentos em sua participação, nesta quinta-feira (16), na Semana do Alimento Orgânico do Distrito Federal. Com os programas de compras institucionais, os agricultores familiares têm como produzir orgânicos e conquistar mercados | Fotos: Divulgação/Emater-DF Ele falou do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), bem como sobre como agricultores familiares podem se apoiar neles para produzir orgânicos e conquistar mercados, mecanismos legais que obrigam os governos municipais, estaduais e do Distrito Federal a adquirirem alimentos de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária. Juntos, Pnae, PAA e Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa/DF), do Governo do Distrito Federal (GDF), têm como objetivo garantir a segurança alimentar e, ao mesmo tempo, desenvolver o meio rural, sobretudo as comunidades mais pobres. [Olho texto=”“Quando um agricultor adere a um desses programas de compras governamentais, vários desses problemas deixam de existir porque ele recebe garantias. Isso permite que ele se programe”” assinatura=”José Nilton Campelo, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Para ilustrar o quanto eles são importantes, em 2010 fizemos a primeira chamada pública do Pnae, para fornecer alimentos para escolas do DF. Era um contrato de R$ 938 mil com uma entidade que tinha 101 agricultores vinculados, para fornecer dois produtos: goiaba e morango. Hoje, em 2021, o contrato é de R$ 23,9 milhões, envolve 16 organizações com 1,2 mil agricultores vinculados e já são 33 produtos na cesta. Para mim, isso ilustra a grandiosidade de um programa como esse”, analisa. Aproveitando as oportunidades José Nilton explica que o principal atrativo destas compras institucionais são as garantias que os agricultores recebem. “A agricultura é uma das atividades mais difíceis de se planejar, porque não depende só de recurso, mas também de uma série de outros fatores, como as intempéries. Então, ele não sabe se vai colher; se colhe, não sabe se vai vender; se vende, não sabe se vai receber. Quando um agricultor adere a um desses programas de compras governamentais, vários desses problemas deixam de existir porque ele recebe garantias. Isso permite que ele se programe”. Nenhum desses programas obriga o governo a adquirir alimentos orgânicos, embora no Pnae exista uma orientação para que 30% dos recursos usados na compra dos alimentos sejam destinados preferencialmente à aquisição de orgânicos. Mesmo assim, são oportunidades importantes aos agricultores familiares que pensam em produzir organicamente. “Embora não haja essa obrigatoriedade, é uma oportunidade, porque os agricultores que fornecem para estes programas de compra conseguem se organizar e vender também fora deles. E, ao vender fora deles, eles percebem que o mercado está cada vez mais pedindo orgânicos. Então eles recebem a oportunidade de, por meio dos recursos dos programas de compras institucionais, se organizarem para produzir orgânicos”, relaciona José Nilton. O trabalho de extensão rural desenvolvido pela Emater-DF junto aos agricultores garante assistência técnica desde o planejamento até a comercialização dos produtos Participação importante e apoio da Emater-DF Para se ter uma ideia da participação de orgânicos nessas compras, no PAA Termo de Adesão, modalidade destinada a atender a demanda de programas sociais que compra exclusivamente de agricultores familiares com DAP física, o crescimento dos valores aplicados em compras de orgânicos foi significativo. Em 2014, tinham sido gastos R$ 1,28 milhão para compra de alimentos convencionais e R$ 42 mil de orgânicos. Em 2020, enquanto o valor pago a alimentos convencionais foi de R$ 1,83 milhão, aos orgânicos foi de R$ 339,39 mil. A soma ainda é menor, porém o crescimento já é maior, indicando que esta é uma tendência. Entre 2012 e 2020, Papa DF, Pnae e PAA adquiriram R$ 7,91 milhões em produtos orgânicos de agricultores preferencialmente familiares do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Agricultores que desejam entrar nesse mercado contam com o apoio da Emater-DF, que dá assistência técnica desde o planejamento do que e como plantar até a estruturação da propriedade, comercialização e inserção nos programas de compras e no mercado. “Existe um trabalho enorme da extensão rural por trás disso. A Emater-DF tem um papel exaustivo e fundamental no funcionamento dessa cadeia. A extensão rural está presente em todas as fases desse processo”, finaliza José Nilton. Semana do Alimento Orgânico do DF A Semana do Alimento Orgânico do DF, que este ano tem como tema “Sabor e Saúde em Sua Vida”, termina nesta sexta-feira (17). Durante o evento, que é virtual e pode ser acompanhado por qualquer pessoa, estão sendo realizadas palestras e debates a respeito da produção, comercialização e importância dos orgânicos para as pessoas e para o meio ambiente. Basta acessar o site da Exposição Agropecuária de Brasília (Expoabra 2021), fazer a inscrição gratuitamente e assistir às mesas de discussão. *Com informações da Emater-DF

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