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Saúde participa de evento que promove aleitamento materno

Mãe de primeira viagem, Sofia de Araújo, de 19 anos, amamenta o pequeno José Miguel há dois meses. Na verdade, seu leite é alimento para muitos outros bebês. Assim que percebeu que estava produzindo mais do que o necessário, a moradora de Ceilândia entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para se cadastrar e começou a doar o excedente.  Além de amamentar o filho José Miguel, Sofia Araújo faz doação do leite excedente para outros bebês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF  Sofia foi uma das mulheres homenageadas durante o evento AmamentAção, realizado nessa quarta-feira (20), na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. “Achei uma iniciativa muito bonita porque às vezes, nós, mães, passamos pelo puerpério e nos sentimos muito esquecidas e sozinhas, então é sempre bom ser reconhecida”, declarou.  Segundo a nutricionista Natália Gouvêa, do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a medalha dourada recebida pelas doadoras representa o importante papel que exercem na sociedade e na saúde pública.  “Sabemos que doar não é fácil”, pontuou. “No cenário há um bebê pequeno, noites maldormidas, bagunça e hormônios. Assim, dedicar um tempo para tirar o leite, com todo o cuidado que exige, é uma verdadeira doação de esperança e de si mesma.” “O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira    A homenagem, que reuniu mães e gestantes, teve como referência o Agosto Dourado, mês de conscientização do aleitamento materno. Organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o encontro contou, ainda, com representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi orientar essas mulheres sobre seus direitos e desmistificar questões relacionadas à amamentação.  “Amamentar é um direito da mãe e um gesto fundamental para a saúde do bebê”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. "O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida. Ao promover o AmamentAção, reafirmamos o compromisso do Governo do Distrito Federal em oferecer informação, acolhimento e políticas públicas que incentivem o aleitamento materno e valorizem as doadoras de leite humano, que são verdadeiras parceiras da saúde pública.”   Cuidado e acolhimento Para que as participantes se sentissem ainda mais acolhidas e valorizadas, houve oferta de massagem, pintura gestacional, cortes de cabelo e maquiagem. Também foram oferecidos serviços de saúde, como testes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vacinação.  “Reconhecemos que a mãe que está na correria também precisa desse olhar e acolhimento”, avaliou a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF e uma das organizadoras do evento, Renata d’Aguiar. Como doar [LEIA_TAMBEM]Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações são entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do CBMDF recolhe o kit de coleta e o leva aos bancos de leite. O leite materno é fundamental para a sobrevivência e o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais, protegendo-os contra doenças e reduzindo a mortalidade infantil.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Doação de leite humano no DF: como ajudar os estoques neste fim de ano

Os estoques de leite materno no Distrito Federal estão em baixa, situação que, com a proximidade do fim do ano, se agrava, pois o número de doações tende a diminuir nesta época. Entre janeiro e novembro deste ano, os bancos de leite da capital federal beneficiaram cerca de 14 mil bebês internados, com a arrecadação de 18 mil litros de leite. A média mensal de doações é de 1,7 mil litros. Corpo de Bombeiros Militar do DF é parceiro assíduo na campanha de doação de leite materno, atuando nas coletas | Foto: Divulgação/CBMDF De acordo com a enfermeira Graça Cruz, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, novembro foi o pior mês do ano em termos de doações. “Infelizmente, houve uma queda na arrecadação, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães do DF”, afirma. O objetivo é reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população. O leite materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem desse alimento primordial para um desenvolvimento saudável.  Como ajudar Bebês prematuros, frequentemente, têm dificuldade para sugar o leite da mãe Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações podem ser entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF entrega o kit de coleta e realiza o transporte até os bancos de leite. O leite coletado no DF é normalmente destinado a bebês internados nas unidades de saúde do Distrito Federal. Graça Cruz explica que bebês prematuros, com menos de 37 semanas de gestação, frequentemente têm dificuldades para sugar o leite da mãe, o que prejudica o aleitamento devido à falta de estímulo para o organismo produzir prolactina, o hormônio responsável pelo aumento da produção de leite. Bebês alimentados De janeiro a novembro de 2024, os bancos de leite do DF beneficiaram mais de 14 mil bebês, com uma média mensal de aproximadamente mil receptores de leite humano. Os bancos de leite do DF são reconhecidos como referência nacional pelo Ministério da Saúde, e Brasília é a única cidade autossuficiente em leite humano do mundo. Além de coletar, processar e distribuir o leite, essas unidades realizam campanhas para captar mais doadoras e prestam assistência à amamentação, o que também ajuda a identificar novas doadoras. “Esses bancos de leite são responsáveis pela seleção, classificação, processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta Graça Cruz. Doações Bruna Cavalcante passou a doar leite desde que sua filha Maria Cecília nasceu, prematura: “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso” Este ano, mais de 6 mil mulheres se tornaram doadoras de leite, com uma média de 500 doadoras mensais. O DF conta com vários bancos e postos de coleta, em hospitais e centros de saúde. A lista completa pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre os locais que recebem doações, estão os hospitais regionais da Asa Norte, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Paranoá e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, a policlínica do Riacho Fundo e o posto de coleta de São Sebastião. A pedagoga Bruna Cavalcante, 27, passou a doar leite para outros bebês do DF este ano, após o nascimento Maria Cecília Santos, atualmente com 3 meses. “Eu vim para o banco de leite porque a Maria Cecília nasceu muito frágil, como se fosse prematura”, conta. “Então, nos primeiros dias, ela não mamava muito bem no meu peito e passou a receber a doação do banco para complementar a alimentação”. Os 10 ml adicionais na nutrição salvaram a vida da filha de Bruna. “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso”, revela a mãe. Bruna doa toda a semana, pelo menos, 350 ml para o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), quantidade que pode alimentar até dez prematuros por dia.  “Eu não sei o que seria da minha amamentação e da minha maternidade sem o banco de leite”, afirma ela. “A minha relação com a amamentação é de amor. É muito bom saber que você consegue nutrir o seu neném. Ele cresce e se fortalece porque você está ali se dedicando.”

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Semana Mundial de Aleitamento Materno incentiva amamentação e doação

Agosto começou com a campanha da Semana Mundial da Amamentação, lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde (MS), com foco no incentivo ao ato que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar de crianças. Bancos de leite espalhados pelo DF são fundamentais para a coleta, processamento e doação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Este ano, o tema busca realçar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação, reduzindo as desigualdades que existem em nossa sociedade”, afirma a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Mariane Curado Borges. As mães contam com o apoio e orientação de unidades da SES tanto para superarem os desafios de amamentar quanto para serem doadoras de leite. O tema é abordado ainda durante o pré-natal, exame realizado nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs), e reforçado enquanto as mães estão nas maternidades após o parto, como em hospitais regionais e na Casa de Parto de São Sebastião. Bancos de leite Essas mulheres também recebem acolhimento e orientações gerais na rede de 14 bancos de leite em funcionamento no DF, além de tratamento para casos de dores, fissuras ou outras complicações. O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Os bancos de leite, localizados nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Asa Norte (Hran), Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Região Leste (HRL), localizado no Paranoá e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), também são polos para doação e armazenagem do leite doado. Para doar, basta entrar em contato com número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. O Distrito Federal se destaca por ser a única unidade federativa onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. Este ano, o DF foi pioneiro em doação para o Rio Grande do Sul, quando enviou 66 litros para repor estoques dos bancos de leite no estado, após as enchentes. Graças às doadoras, não há risco de desabastecimento no DF, pois, somente em junho, foram coletados mais de 1,7 mil litros. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Bancos de leite materno precisam de mais doações

Campanha faz apelo para aumentar doações | Arte: Divulgação/SES A coleta de leite materno precisará novamente neste ano de mais gestos solidários das mães doadoras. É que houve uma redução preocupante em janeiro e fevereiro, de 21% e 24,6% em relação a dezembro de 2020, acendendo um sinal de alerta no Banco de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. [Olho texto=”“Solicitamos que a causa seja abraçada pelas mulheres que estejam amamentando e desejam ser doadoras. Isso fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”direita”] No mês passado, as doações de leite materno foram de 1.248,5 litros. Esse volume é 16,7% inferior ao mínimo de 1,5 mil litros para manter os estoques estáveis. Em janeiro foram coletados 1.305,9 litros, inaugurando a tendência decrescente em comparação a dezembro, quando foram coletados 1.657,7 litros. Antes, o setor havia comemorado o aumento das doações em 2020, mesmo na pandemia, em volume  5,7% superior ao de 2019. No ano passado, foram arrecadados 17.976,1 litros , enquanto que em 2019 a coleta registrou 17.003,9 litros. Alimento precioso Entre as 14 unidades que recebem doações, a maior queda foi no Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Sobradinho (HRS).  De modo geral, a queda preocupa de modo relevante porque diariamente cerca de 250 bebês internados necessitam desse alimento precioso, aponta a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. “Por isso, solicitamos que a causa seja abraçada pelas mulheres que estejam amamentando e desejam ser doadoras. Isso fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças. Precisamos avançar nas doações”, enfatiza. Miriam faz um apelo para que as mães continuem doando leite materno. Ela explica que toda mulher que está amamentando pode ser voluntária para ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Em 2020, voluntárias venceram o medo do contato por causa da pandemia e contribuíram para alimentar cerca de 13 mil bebês Amamenta Brasília Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, Opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), responsável pela coleta. Para dar um melhor suporte aos bancos de leite humano, em janeiro, a Secretaria de Saúde (SES) adquiriu 12,5 mil potes de vidro e 1 mil tampas, tudo para a coleta e processamento do leite humano doado. [Numeralha titulo_grande=”6.575″ texto=”Total de mães que fizeram doações em 2020 ” esquerda_direita_centro=”direita”] Vitória solidária Com resultado surpreendente na pandemia, o ano de 2020 registrou vitórias para o BLH do Distrito Federal, aponta a coordenadora Miriam Santos. “Queremos agradecer às 6.575 mulheres que, apesar de todas angústias do ano 2020, foram solidárias e ajudaram, com suas doações, 12.811 bebês, alguns por uma vez e outros por meses”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a coordenadora, considerando a pandemia, ajudar todos esses bebês é uma vitória para todas as mulheres que doaram, apesar do medo inicial do contato social. A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados. Com a covid-19, houve uma nova dimensão e implantação de regras mais rígidas de higienização, que foram reforçadas pelas equipes dos bancos de leite humano e pelo Corpo de Bombeiros.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Posto de coleta de leite humano na Policlínica do Riacho Fundo

Funcionamento da unidade ajuda a desafogar o Banco de Leite do Hmib | Foto: Agência Saúde A Policlínica do Riacho Fundo oferece um novo serviço para as pacientes: o posto de coleta de leite humano e de orientação para gestantes e lactantes. Próxima à entrada da cidade, a unidade é um ponto estratégico para facilitar o acesso das mulheres ao serviço, de forma a diminuir o deslocamento para outras regiões do Distrito Federal. As interessadas no atendimento encontrarão uma equipe multidisciplinar composta por enfermeira, nutricionista, pediatra e técnico de enfermagem. As pacientes em atendimento no novo posto são de demanda espontânea, de encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs) e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Aquelas que desejam ser doadoras de leite humano podem fazer o cadastro no posto de coleta e informar endereço, para que o Corpo de Bombeiros vá à residência recolher os frascos cheios congelados. O material coletado é encaminhado ao Hmib para alimentar bebês prematuros internados. [Numeralha titulo_grande=”1.917 litros” texto=”de leite foram coletados em junho ” esquerda_direita_centro=”centro”] A enfermeira Daniele Hormidas Gonçalves, que faz parte da equipe do novo posto, esclarece que antes da abertura do espaço na policlínica as mulheres precisavam ir até o Hmib para receber atendimento. “Muitas mulheres acabavam deixando de amamentar por causa da dificuldade do acesso. Pessoas que não tinham condições de pagar a passagem do ônibus e outras situações precárias”, relata. A profissional informa ainda que a unidade também é uma forma de desafogar o Banco de Leite do Hmib, que é referência distrital para este tipo de atendimento, além do atendimento prestado às pacientes internadas na unidade. Das sete regiões de saúde do DF, a Centro-Sul, onde fica o Riacho Fundo, era a única que não possuía esse serviço. A região também é composta pelas seguintes cidades: Riacho Fundo II, Guará, Estrutural, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Parkway. Carência nos bancos de leite A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno, Mirian Santos, faz o apelo às mães do Distrito Federal em amamentação para fazerem doações aos bancos de leite humano espalhados pelo DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “No mês de agosto coletamos 1.494 litros; em setembro, 1.580 – quase o mesmo que em julho, quando chegamos a 1.588. O ideal seria conseguir a quantidade que conseguimos em junho, quando chegamos a 1.917 litros no DF. Precisamos que todas as mães amamentando doem para nós, para podermos ajudar bebês internados nas unidades neonatais”, pede Miriam Santos. A coordenadora esclarece que o maior volume coletado no mês de junho foi motivado pelas campanhas veiculadas durante maio. É quando se comemora o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, dia 19 daquele mês. Para doar leite as interessadas devem ligar no número 160, opção 4. Orientações e esclarecimentos sobre amamentação e doação de leite materno são oferecidos por telefone, por mensagem de WhatsApp, por e-mail e pelo site Amamenta Brasília.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital de Santa Maria precisa de leite materno e potes para armazenamento

Estoque de leite diminui no período de férias, quando muitas mulheres viajam | Foto: Arquivo Secretaria de Saúde   O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) precisa com urgência da ajuda das mães que estejam amamentando para reabastecer os estoques de leite, que são fundamentais para salvar a vida de bebês internados na UTI. A unidade pede, ainda, a contribuição da população para arrecadar potes de vidro que possam ser usados para armazenar o alimento. A nutricionista e chefe do Banco de Leite do HRSM, Sara Ansani, explica que, nesta época do ano, as doações de leite materno caem bastante em razão do período de férias, em que muitas famílias viajam. VEJA COMO DOAR: “Para doar, é simples. As mães devem entrar em contato com o banco de leite mais próximo ou pelo telefone 160 e fazer o cadastro. Depois, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) visita a residência da doadora para deixar o kit de doação (frascos, máscara e touca). A doadora faz a coleta em casa e uma vez por semana os bombeiros passam recolhendo o leite”, explica a nutricionista Sara. Outra opção para se cadastrar como doadora é acessar o site Amamenta Brasília (http://amamentabrasilia.saude.df.gov.br/), ligando no telefone 160 – opção 4, ou por meio do telefone do Banco de Leite de Santa Maria: 61 2017-1500, ramal 5529. DADOS – A cada mês, o Banco de Leite de Santa Maria recolhe, em média, de 90 litros de leite, beneficiando de 600 a 700 crianças. COMO COLETAR O LEITE? Lave as mãos e os braços até o cotovelo com sabão e água em abundância, prenda os cabelos com uma touca ou um lenço, cubra nariz e boca com uma máscara ou fralda e despreze as primeiras gotas do líquido. COMO ARMAZENAR? Para armazenar o leite, utilizar frascos de vidro com tampa de plástico, como os de café solúvel, devidamente lavados e fervidos. » Recomenda-se não encher todo o recipiente. Deixar um espaço de dois dedos vazio, para que, quando o leite congelar, não transborde ou estrague o pote. » Após ser coletado, o leite deve ser guardado imediatamente no freezer ou no congelador. » Não colocar o leite perto de produtos que exalem cheiros fortes. » Em casa, o leite pode ficar estocado por no máximo 15 dias. » Os recipientes usados para guardar o leite precisam ser esterilizados. Para fazer a higienização em casa, é preciso ferver o vidro por 15 minutos (contar o tempo a partir do início da fervura) e deixar sobre um pano limpo até secar. COMO DOAR OS POTES? A entrega pode ser feita no hall de entrada do hospital ou no Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria. Asa embalagens usadas para armazenar leite têm que ser de vidro com tampa de plástico, como as de maionese ou de café solúvel. Os rótulos, tanto externos quanto internos, devem ser retirados. O recipiente deve ser bem lavado com sabão, bastante água e, posteriormente, fervido por 15 minutos. Após o procedimento, o recipiente deve ser colocado para secar livremente sobre um pano limpo. Por fim, quando o vidro estiver totalmente seco, deve ser fechado sem que os dedos toquem a parte interna. Confira neste link o endereço dos bancos e postos de leite humano do DF e mais informações sobre como fazer as doações.   * Com informações do Iges-DF e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Bancos de leite humano precisam de mais doações

Dezembro e janeiro são, historicamente, meses em que as doações de leite humano caem, em razão do período de férias e festividades. Frente a essa realidade, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal desenvolve um conjunto de ações para incentivar a adesão de novas doadoras. O trabalho de convencimento tem surtido efeito, segundo informou a coordenadora dos Bancos de Leite Humano da pasta, Miriam Santos. “Conseguimos que novas doadoras entrassem no início de dezembro e esperamos melhorar o resultado até o fim deste mês”, estima. Nas últimas semanas, foi intensificada uma campanha de mídia na televisão, no rádio e via Internet para estimular as mães. “Esperamos que o esforço se traduza em adesões”, acredita a coordenadora. Cada pote doado pode alimentar até 10 bebês. [Numeralha titulo_grande=”9.676″ texto=”Quantidade de bebês alimentados no DF até 30 de novembro com as doações de leite materno” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De janeiro a 30 de novembro foram coletados 15.154 litros de leite humano no DF, de 5.258 mães. Com as ações implementadas pela secretaria, a expectativa é que, até o fim de 2017, seja superado o número de doadoras do ano passado. O leite humano doado entre janeiro e 30 de novembro deste ano foi suficiente para alimentar 9.676 bebês, quantidade superior à de todo o ano passado (9.138). Em 2016, foram 5.381 doadoras. Faltam pouco mais de 100 para alcançar esse número. “Tenho certeza de que podemos superar esse montante”, prevê Miriam. Conforme a coordenadora, anualmente, entre 300 e 400 mães se dispõem a contribuir. “É bom lembrar que toda mulher em fase de amamentação é potencial doadoras de leite materno. Precisamos que mais mulheres colaborem”, convoca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF tem uma média de 55 mil nascimentos por ano nas redes pública e particular de hospitais e uma média de 5.550 doadoras. “Estamos atingindo em torno de 10% da população-alvo. É preciso reforçar para as mulheres a importância desse gesto”, comenta a coordenadora. Mães interessadas em doar podem entrar em contato pelo telefone 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo do programa. Para saber como se cadastrar, bem como obter orientações de como fazer a coleta e o armazenamento do leite, elas podem acessar o site da Secretaria de Saúde.

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Novo banco de leite duplicará capacidade de atendimento de Brazlândia

A capacidade de atendimento do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia será duplicada com a nova unidade, em construção. Com as lajes recém-colocadas, a obra segue dentro do prazo para a entrega em janeiro, 120 dias desde o início em 6 de setembro. Capacidade de atendimento do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia será duplicada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Segundo a Secretaria de Saúde, a estrutura terá um espaço maior para que os procedimentos de tratamento e controle de qualidade do leite sejam feitos. O atual banco tem 45 metros quadrados, enquanto o novo terá 148. A chefe da unidade e nutricionista, Gisele Pereira Gomes, detalha as etapas. “Avaliamos a acidez, fazemos o crematócrito (processo que informa o valor calórico), avaliamos a microbiótica, medimos a qualidade da cor e do odor. Por último, o leite é pasteurizado.” Depois, o líquido é armazenado em refrigeradores da unidade. De janeiro a 30 de novembro de 2017, 609 crianças receberam amamentação pelo banco de leite de Brazlândia — a média mensal é de 55 crianças atendidas e de 44 litros recebidos. Gisele explica que as doações vão para crianças das áreas rural e urbana de Brazlândia e para moradores do Entorno. [Numeralha titulo_grande=”De 800 a 900″ texto=”Quantidade mensal de bebês amamentados pelos bancos de leite humano do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As doadoras costumam residir nessas mesmas áreas, como Ane Cristiele de Oliveira, de 31 anos. A equipe do hospital ensinou a professora da rede pública de Goiás a tirar o leite. “Agora eu mesma faço quando meu filho termina de beber.” Orçado em R$ 529 mil, o novo banco sairá por R$ 349 mil, devido ao valor oferecido pela empresa que venceu a licitação, a Lago Tecnologia. Os dados são da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Doadoras de leite humano podem ligar para o 160 ou usar a internet Para informações sobre doação de leite, é possível ligar no número 160, opção 4, ir a um dos bancos de leite do DF ou acessar o portal Amamenta Brasília na internet. Nos três casos, a doadora recebe orientações sobre como retirar o leite da mama, como receber os materiais de coleta em casa e os dias em que os bombeiros recolhem na região. De acordo com a pasta de Saúde, de 800 a 900 bebês de Brasília são amamentados pelos bancos de leite da cidade por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora dos Bancos de Leite da secretaria, Miriam Santos, enumera as necessidades para doações. “Às vezes, as crianças não pegam o peito, e as mães não sabem o que fazer. Bebês com má formação podem não conseguir tomar o leite fisicamente. Outros podem ter alguma doença que requer o leite doado.” Um exemplo dessas condições são problemas cardíacos. Um bebê com esse tipo de doença tem que fazer maior esforço para mamar. Ao mesmo tempo, o coração dessa criança requer uma alimentação reforçada. Miriam destaca que o Brasil assinou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2025, que preveem que 50% da população de crianças até os 6 meses receba alimentação exclusivamente do leite materno. Atualmente, Brasília está com 65%. Edição: Marina Mercante

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Amamenta Brasília ganha aplicativo de celular para doadoras

O aplicativo de celular Amamenta Brasília, disponível para Android e iOS, foi lançado nesta sexta-feira (19) na Estação Águas Claras de metrô. Com o objetivo de aumentar o número de doadoras, o software da Secretaria de Saúde do DF marcou o Dia da Doação de Leite Humano, celebrado hoje no mundo inteiro. Aplicativo Amamenta Brasília facilita a localização das doadoras de leite materno, o que torna a coleta mais rápida. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A atividade faz parte da campanha de doação do leite materno, iniciada em 16 de maio. O lançamento também integra o programa Criança Candanga, do governo de Brasília, que dá prioridade a políticas públicas locais voltadas para a infância e a adolescência. Com a nova tecnologia, as doadoras podem ser mais bem localizadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que faz o recolhimento de leite. Com a geolocalização cadastrada pelas mulheres no aplicativo, a coleta fica mais rápida e eficiente. A colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, presente à cerimônia, ressaltou que se trata de mais uma etapa de modernização do processo de aleitamento materno. “Essa nova capacidade agiliza a comunicação e a localização das mães, das doadoras, para a coleta feita pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. [Olho texto='”Essa nova capacidade agiliza a comunicação e a localização das mães, das doadoras, para a coleta feita pelo Corpo de Bombeiros”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano, da Secretaria de Saúde, Miriam Santos, o objetivo é colocar a rede no século 21. “Essa funcionalidade vai fazer avançar o número de doações, a partir do momento em que a gente chegar àquela mulher que quer doar”. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, até abril deste ano, foram visitados 9.292 domicílios, 228 a mais que em 2016, quando foram feitas 9.064 visitas. Na plataforma da estação de metrô foi montado um estande de atendimento com informações sobre o cadastro. As interessadas obtiveram material sobre a funcionalidade do sistema do Banco de Leite Humano do DF. Para o diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Marcelo Dourado, esse meio foi uma boa escolha para divulgar a campanha, pois tem um fluxo de 100 mil pessoas por dia. “Essa informação tem de ser espalhada para as mulheres saberem como podem doar leite e ajudar outras mães.” Cadastro no banco de leite humano do DF Toda mulher que amamenta pode ser uma doadora. Basta ser saudável e não tomar medicamento que interfira na qualidade do leite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cadastro pode ser feito pelo aplicativo de celular, que já está disponível para Android e iOS, pelo site Amamenta Brasília ou pelo telefone 160, opção 4. O recolhimento é feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF. Edição: Vannildo Mendes

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Estoques de leite humano no DF ficaram bem abaixo do ideal em 2016

Com queda nas doações, os estoques de leite humano no Distrito Federal ficaram quase 56% abaixo do considerado ideal. Foram arrecadados 15.893,30 litros em 2016, quando o volume adequado seria de 36 mil litros. A quantidade também não alcançou a meta mínima para o ano definida pela Secretaria de Saúde, de 18 mil litros. Emanuelly Teixeira, nascida no Hospital Regional da Asa Norte, recebeu leite humano fornecido pelo banco da unidade. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Por causa da cota baixa, a coordenadora dos Bancos de Leite da secretaria, Miriam Santos, explica que os estoques ficam restritos aos bebês internados nas unidades de terapia intensiva. “Não conseguimos distribuir para mães levarem para casa. Gostaríamos de atender, por exemplo, bebês de mães que faleceram.” Em 2015, com 16.453 litros doados, o benefício chegou a 9.593 crianças. No ano passado, com estoque menor, foram atendidas 9.138. Longe do ideal de doações, em 2016, a meta mínima de 1,5 mil litros por mês foi alcançada apenas em agosto, quando os bancos receberam 1.539 litros. O cenário não é diferente do restante do País, e, apesar das dificuldades, o DF é a segunda unidade da Federação que mais arrecadou leite humano entre 2006 e 2015, atrás somente de São Paulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nascida no Hospital Regional da Asa Norte em janeiro, Emanuelly Teixeira contou com a ajuda de doações nos primeiros dias de vida. Recebeu leite humano do banco de leite da unidade para complementar a alimentação. “Agora que vi a necessidade, também pretendo doar quando sair do hospital”, conta a mãe, Jaqueline Teixeira, de 19 anos. Para que Emanuelly recebesse o reforço necessário, mães como a cabeleireira Keila Aparecida Ramos, de 29 anos, tiveram uma atitude nobre, mas fácil. “Às vezes, eu nem preciso usar bomba para tirar o leite, é tudo muito simples e não dói. Aliás, me ajuda para não ter [tooltip title=”O empedramento do leite na mãe ocorre quando o volume é maior do que o filho necessita” placement=”right”] leite empedrado [/tooltip]”, esclarece. De 24 a 31 de janeiro, ela congelou 20 vidros com cerca de 400 mililitros (ml) cada um. A quantidade que cada mãe consegue retirar para doação também varia. No caso de Keila, a produção em alto volume foi identificada já no nascimento do primeiro dos três filhos. Desde então, ela é doadora. “Tem mulher que consegue encher três potes de 300 ml em um dia, outras que conseguem um, mas é normal essa diferença. Toda doação é importante”, encoraja a coordenadora dos Bancos de Leite do DF, que também é médica pediátrica. [Olho texto='”Há muitos mitos em relação à amamentação. Mas quanto mais a mulher amamenta, quanto mais ela tira leite, maior será a produção”‘ assinatura=”Miriam Santos, coordenadora dos Bancos de Leite da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Como o cálculo da secretaria é que 300 mililitros são suficientes para suprir até dez bebês em um único dia, a quantia doada por Keila — aproximadamente 8 litros — pode alimentar 266 recém-nascidos pelo mesmo período. “Não tem preço quando a gente sabe que há tantas mães que gostariam e não conseguem ou não podem amamentar. É uma satisfação ajudar”, avalia. Além disso, ela amamenta normalmente o filho Levi Ramos, de 1 mês. Entre as dúvidas para doar, Miriam Santos destaca que existe receio quanto à quantidade para amamentar e doar. “Há muitos mitos em relação à amamentação. Mas quanto mais a mulher amamenta, quanto mais ela tira leite, maior será a produção”, reforça. O número de doadoras caiu de 5.836 em 2015 para 5.381 em 2016. Segundo a coordenadora, a literatura médica estima em 30% a quantidade de mulheres que produzem mais leite do que o necessário para o bebê. Apesar disso, em 2015, levando em consideração os cerca de 58 mil nascimentos no DF, apenas 10% das mães doaram leite. Como doar leite humano no DF O procedimento para doar é simples, e o material é buscado em casa pelo Corpo de Bombeiros. Basta ligar no 160, opção 4, e agendar. A corporação atua na coleta de segunda a sexta-feira, pela manhã. O Distrito Federal conta com dez bancos de leite próprios da Secretaria de Saúde, três em hospitais privados e dois do Sistema Único de Saúde (SUS). O transporte feito pelos bombeiros é importante porque o leite — que deve ser armazenado congelado pelas doadoras por até 10 dias — tem de chegar na mesma condição aos bancos. Para isso, eles contam com caixa térmica apropriada, gelo reciclado e termômetro. O portal Amamenta Brasília contém mais informações sobre como fazer a higienização correta para a retirada do leite e o armazenamento. Um kit com pote, touca e máscara pode ser solicitado. Os potes também podem ser doados, mas têm de ser de vidro com tampa de plástico. Quando as doações chegam aos bancos de leite, passam por diversas análises dentro do processo de pasteurização. Assim, é possível identificar a qualidade e a concentração, se há menos ou mais gordura, por exemplo. Dessa maneira, a distribuição aos bebês é feita de acordo com o que cada um mais precisa. O leite humano tem na composição a quantidade ideal de carboidrato, de proteína e de gordura para um bebê. Além disso, contém fatores de defesa, como anticorpos maternos, para protegê-lo. Crianças que não recebem o leite humano ficam mais suscetíveis a diabetes, hipertensão e outras doenças. Doações para os Bancos de Leite Humano do DF Pedido de coleta em domicílio pelo telefone 160, opção 4 Mais informações pelo site Amamenta Brasília Edição: Marina Mercante

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