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Ambulatório de Dengue

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Ambulatório de dengue reduz demanda de pacientes de pronto-socorro do HRSM

O ambulatório de dengue do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi criado em 24 de janeiro com o objetivo de desafogar o quantitativo de pacientes com a doença no pronto-socorro da unidade. Nele, são atendidos os pacientes que retornam ao hospital após 48 horas do atendimento inicial. A média de atendimentos por período varia de 8 a 15 atendimentos, seguindo o intervalo de retorno de 48 horas para reavaliação dos pacientes. Ao todo, entre 24 de janeiro e 6 de fevereiro, foram atendidos 136 pacientes, entre o público adulto e pediátrico | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF A unidade funciona das 7h às 13h para atendimento de crianças e das 13h às 19h para adultos. O local é voltado para quem é classificado como amarelo ou laranja, com diagnóstico de dengue tipo C (moderada); e para aqueles casos em que o paciente precisa de hidratação venosa e medicação para aliviar os sintomas, porém não necessita de internação hospitalar. É importante ressaltar que a estratégia foi implantada com intuito único de reavaliação médica, agilizando o retorno e redução do impacto no serviço de emergência adulto e pediátrico. Ao todo, entre 24 de janeiro e 6 de fevereiro, 136 pacientes, entre o público adulto e pediátrico, foram atendidos. Do público infantil foram 104 atendimentos contabilizados, enquanto que do adulto foram 32 atendimentos de egressos, conforme demanda de diagnóstico e critérios de atendimentos realizados no HRSM. O HRSM conta com uma sala específica para hidratação de pacientes com dengue De acordo com a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves, o ambulatório de dengue tem ajudado muito a reduzir a quantidade de pacientes na porta do pronto-socorro, tanto adulto quanto infantil. “Neste período, dos atendimentos pediátricos tivemos 17 direcionamentos para o pronto-socorro devido aos sinais de gravidade. Já os adultos, foram 3 direcionamentos para o PS. Percebemos um aumento significativo dos casos de dengue nas crianças”, observa. Smart track Atualmente, o fluxo seguido no pronto-socorro infantil se chama smart track, que traz benefícios para os pacientes pediátricos, entre eles, a redução de tempo durante o atendimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, o enfermeiro é peça fundamental neste novo fluxo. Ao realizar o acolhimento e classificação de risco, o enfermeiro classificador já identifica se o paciente tem sinais e sintomas de dengue, bem como os sinais de alarme, realizando a conduta inicial com as solicitações de exames laboratoriais (hemograma e teste rápido de dengue). Em seguida, encaminha o paciente para a coleta no laboratório do setor. “Esse manejo acelera o atendimento do paciente na unidade, pois, ao chegar no consultório médico, ele já possui os resultados dos exames e o médico já adota as condutas pertinentes ao caso, seja alta hospitalar, seja internação. Consequentemente, reduz o tempo de espera do paciente no hospital”, explica a chefe de Núcleo de Enfermagem de Emergência, Ambulatório e Internações do HRSM, Vanessa de Oliveira. “Se houver necessidade de hidratação dos pacientes atendidos no ambulatório, contamos com uma sala específica para isso e consultório de reavaliação tanto adulto como pediátrico”, completa. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria abre Ambulatório de Dengue para retornos

Com o objetivo de ampliar o atendimento prestado à população e desafogar o pronto-socorro adulto devido ao aumento considerável do número de casos de dengue, a partir desta quarta-feira (24), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) abrirá o Ambulatório de Dengue para pacientes egressos do próprio hospital, ou seja, os que tiveram atendimento inicial no HRSM e necessitam retornar em até 48h. “Este é um modelo de organização interna para garantir o acesso à população que precisa de atendimento, muito conhecido como rota rápida”, destaca a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. [Olho texto=”“A abertura do Ambulatório de Dengue é uma forma de agilizar a reavaliação de casos que tenham condições de seguimento ambulatorial, como exemplo o paciente que foi embora de alta ou que chega na porta e apresenta melhora clínica e tem condições de ser acompanhado ambulatorialmente”” assinatura=”Felipe Augusto Oliveira, gerente de Emergência do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] O local é voltado para quem é classificado como amarelo ou laranja, ou dengue tipo C (moderada), aqueles casos em que o paciente precisa de hidratação venosa e medicação para aliviar os sintomas, porém não necessita de internação hospitalar. O Ambulatório de Dengue vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. “Estamos com um número crescente de pacientes de todos os perfis, entretanto os de perfil C e D levam a um maior impacto no hospital. Então, a abertura do Ambulatório de Dengue é uma forma de agilizar a reavaliação de casos que tenham condições de seguimento ambulatorial, como exemplo o paciente que foi embora de alta ou que chega na porta e apresenta melhora clínica e tem condições de ser acompanhado ambulatorialmente”, explica o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira. “E tudo isso sem sobrecarregar ainda mais o pronto-socorro, reduzindo filas e melhorando a qualidade do atendimento prestado”, completa. A partir desta quarta (24), o HRSM vai ter Ambulatório de Dengue para atender demanda de pacientes egressos com a doença | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De acordo com o gerente, o paciente que chegar será classificado e atendido inicialmente. Após realizadas as medidas clínicas, ele receberá um papel para retorno e reavaliação de acordo com a indicação médica e já com exames de reavaliação solicitados. Este paciente será reavaliado entre um e três dias. No caso de haver vagas na agenda, serão realizados encaixes de casos menos complexos que aparecerem de demanda espontânea e o primeiro atendimento já será feito direto no ambulatório. “Esse ambulatório é destinado para pacientes com dengue moderada, com menos riscos de agravamento. Então, atenderemos e a equipe vai repassar as orientações de quais sinais são preocupantes e devem fazer o paciente procurar atendimento imediato”, destaca. Segundo Felipe Augusto, atualmente, a equipe trabalha também nas interfaces para que os pacientes sejam referenciados de maneira segura para o local adequado de atendimento, sendo referenciados para atendimento em unidades básicas de saúde (UBSs) ou unidades de pronto atendimento (UPAs). Explosão de casos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O número crescente de casos de dengue acende um alerta para que toda a população faça sua parte na prevenção do mosquito Aedes aegypti. De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em todo o ano de 2023, o Hospital Regional de Santa Maria registrou um total de 378 notificações de casos suspeitos de dengue, enquanto nos primeiros 20 dias de 2024 já foram registradas 352 notificações. “O que chama a atenção neste ano é que 52% dos casos suspeitos de dengue notificados foram em crianças, sendo um total de 186 crianças com a doença”, afirma a chefe de Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima. Dos 352 casos suspeitos notificados pela Vigilância Epidemiológica do HRSM, 199 eram classificados como amarelos, 77 laranjas e 26 vermelhos, além de 42 verdes e oito azuis. Desses, 52 tiveram a necessidade de internação. “Através das notificações de casos é que são realizadas as estratégias e ações de prevenção ao combate à dengue. Foi perceptível o aumento de casos neste início de ano devido ao período chuvoso e isso está relacionado à sazonalidade da doença”, conclui Larysse. *Com informações do IgesDF

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