Bons índices de segurança reforçam título de Brasília como capital da qualidade de vida
A segurança é um dos fatores essenciais para medir as condições de vida e de bem-estar de uma população. No caso do Distrito Federal, as quedas das taxas criminais nos últimos anos ajudaram a posicionar a unidade da federação à frente dos 26 estados brasileiros e em segundo lugar entre os 5.570 municípios no ranking de locais com a melhor qualidade de vida, segundo o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil). A pesquisa avaliou três eixos, entre eles Necessidades Humanas Básicas, que inclui Segurança Pessoal, no qual Brasília foi avaliada como a terceira melhor capital, ficando atrás apenas de São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). “Isso é muito importante para todos nós. Morar na capital da República e saber que temos um nível de educação, saneamento, saúde e segurança pública, porque estamos fazendo grandes investimentos e trabalhando muito para melhorar a vida da população do Distrito Federal”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Na avaliação do fator Segurança Pessoal, Brasília ficou atrás apenas de São Paulo (SP) e Florianópolis (SC) | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A classificação do IPS Brasil reforça outros dados recentes relativos à segurança pública do DF. Brasília foi classificada como a segunda capital mais segura, de acordo com o Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e a terceira menos violenta segundo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que soma homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agentes policiais. “Reformulamos nossas ações e projetos sob a perspectiva da integralidade, ampliando a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Nos últimos anos, o Distrito Federal tem consistentemente reduzido os índices criminais, especialmente os homicídios, graças a uma gestão de segurança pública consolidada e em constante aprimoramento, com o apoio do governador Ibaneis Rocha”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Reformulamos nossas ações e projetos sob a perspectiva da integralidade, ampliando a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública. Isso vem impactando, em conjunto a outras áreas de governo, na segurança e na qualidade de vida da população”, completa. Um dos pilares da segurança do DF é a atuação conjunta das forças – polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros Militar – e o envolvimento com a sociedade civil, organizações e conselhos comunitários de Segurança (Consegs). “É uma característica da capital da República integrar e aproximar as forças da sociedade. E toda vez que temos uma aproximação melhoramos o serviço prestado”, afirma o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar responsável pela Asa Sul, tenente-coronel Zairo. Atuação conjunta Por meio dos Consegs, a sociedade civil atua na prevenção junto com o Governo do Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Um dos exemplos de integralidade é o programa Rede Vizinhos Protegidos, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em que a polícia, os Consegs e os moradores atuam de forma conjunta para prevenir a criminalidade e aumentar a celeridade do atendimento às ocorrências, por meio da participação de palestras e do monitoramento e do acompanhamento com auxílio tecnológico. “A própria definição de segurança pública diz que é um dever do estado, mas responsabilidade de todos. Com o programa geramos esse senso de responsabilização e conseguimos ter essa diferenciação no sentido de identificar alguns distúrbios mais comuns de cada localidade por meio da central de videomonitoramento e de aplicativos de conversa. É um encurtamento do atendimento e uma melhor capilarização da atuação”, revela o tenente-coronel do 1º BPM. A prefeita da SQS 102, Patrícia Carvalho, diz que o programa tem dado resultado garantindo a segurança na Asa Sul. “É algo que vem funcionando na Asa Sul, porque ao estreitar os laços entre as forças de segurança e a comunidade, o programa ajuda na elucidação e na prevenção de crimes. Permite que os moradores trabalhem com as autoridades, criando uma rede de vigilância mútua”, comenta. “Ainda é uma cidade que temos conforto de poder andar tranquilamente e, para manter essa qualidade de vida, é importante todo mundo trabalhar em conjunto fortalecendo a confiança nas forças de segurança” Patrícia Carvalho, prefeita da SQS 102 Para ela, são políticas públicas como essa que fortalecem a sensação de segurança aos moradores de Brasília. “Acho que ainda temos essa percepção de segurança. Ainda é uma cidade que temos conforto de poder andar tranquilamente e, para manter essa qualidade de vida, é importante todo mundo trabalhar em conjunto fortalecendo a confiança nas forças de segurança”, defende Patrícia. À frente do Conselho de Segurança do Varjão desde 2019, o presidente Vânio Ramos Scarabelot também acredita que o Distrito Federal é um local que passa segurança aos moradores, principalmente, em relação a outros estados. “Você poder acordar de manhã e sair de casa sabendo que fará isso em segurança é algo muito importante. Imagina sair preocupado se vai voltar ou chegar no local de destino ou se vai ser assaltado? Ter essa confiança traz para o cidadão uma tranquilidade psicológica, que é o que vai gerar qualidade de vida”, afirma. Scarabelot avalia que a manutenção de bons índices de segurança são resultado das mudanças nos protocolos das forças. “As próprias estratégias de segurança foram mudando, para que os policiais pudessem trabalhar mais motivados e em melhores condições para serem mais efetivos. Sem contar o trabalho que os Consegs fazem em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública, porque somos o elo entre a comunidade e o Poder Público”, define. Na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a grande diferença nos últimos anos foi a melhor distribuição do efetivo nas ruas, com apoio de mais viaturas dando mais mobilidade e agilidade aos atendimentos de ocorrências. A volta do funcionamento 24 horas das delegacias de polícia foi outro fator de impacto no combate à criminalidade, do ponto de vista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que também reformou e construiu diversas unidades. Somente em 2023, foram investidos aproximadamente R$ 20 milhões nas obras da 35ª DP em Sobradinho II e das 9ª e 10ª DPs do Lago Norte.
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Campanha Homem de Verdade Protege a Mulher será lançada no dia 30
A Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ) lançará, no dia 30, a campanha Homem de Verdade Protege a Mulher. O objetivo é conscientizar os homens sobre a proteção da mulher e combate à violência doméstica. O lançamento será às 10h, no auditório da SEFJ. Arte: SEFJ “Serão realizadas ações de conscientização em locais de grandes aglomerações de pessoas – rodoviárias, feiras, escolas e palestras”, afirma o titular da SEFJ, Rodrigo Delmasso. “Também haverá divulgação nas redes sociais, campanhas publicitárias e distribuições de materiais impressos.” Segundo os dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o ano de 2023 registrou um recorde nos registros de estupro: quase 84 mil casos, ou uma vítima a cada seis minutos, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Como nos últimos anos, a maioria das vítimas eram do sexo feminino (88,2%), negras (52,2%) e tinham no máximo 13 anos (61,6%). Quase sempre elas foram violadas por familiares ou conhecidos (84,7%) e os abusos ocorreram dentro de casa (61,7%). Em 2020, a lei nº 6.727/2020 criou a Semana Quebrando o Silêncio para dar apoio e ênfase ao combate à violência doméstica, incentivando as vítimas a buscarem ajuda do Estado. A campanha de conscientização no combate à violência contra crianças, mulheres e idosos foi incluída no Calendário Oficial do DF e é realizada na última semana de agosto. Lançamento da campanha Homem de Verdade Protege a Mulher ⇒ Data: dia 30 ⇒ Horário: 10h ⇒ Local: Auditório da Secretaria da Família e Juventude – Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A, 5° andar, Edifício Luiz Carlos Botelho, Asa Sul. *Com informações da Secretaria da Família e Juventude do DF
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Julho registra menor número de crimes contra a vida em 22 anos
[Numeralha titulo_grande=”15,9% ” texto=”Percentual de queda de crimes violentos letais intencionais registrado de janeiro a julho deste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) no programa DF Mais Seguro tem feito com que o Distrito Federal mantenha a redução da criminalidade desde o ano passado. Levantamento realizado pela pasta mostra que, em julho deste ano, o número de vítimas dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) – homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi o menor dos últimos 22 anos para o mês. De janeiro a julho deste ano, a redução desses crimes chegou a 15,9%, o que representa 39 vidas poupadas no período. O número de vítimas de homicídio é o menor desde 2000, quando foram registrados 52 casos. No comparativo com julho do ano passado, a redução foi de 25,9%. Gráfico sinaliza diminuição de crimes violentos letais intencionais no DF | Arte: Divulgação/SSP “Em 2020, tivemos a menor taxa de homicídios dos últimos 41 anos e nos tornamos a unidade da Federação com maior percentual de redução desses casos no Brasil”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Com o apoio do governador Ibaneis Rocha, estamos avançando com o programa DF Mais Seguro, que é o princípio norteador das ações de segurança pública até o final de 2022. As medidas adotadas são monitoradas e avaliadas semanalmente, até mesmo para que as mudanças de estratégia sejam possíveis. O trabalho integrado das forças de segurança também tem sido essencial para os resultados positivos de nossas ações.” [Olho texto=”“A intenção da operação Quinto Mandamento é simples: preservar o maior bem do ser humano, que é a vida” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ações eficientes Nos primeiros sete meses de 2020, o DF teve 223 vítimas de homicídios; no mesmo período deste ano, 192, uma redução de 13,9%. Isso significa 31 vidas salvas. Houve também redução de quase 14% nas tentativas desse tipo de crime, de 403 para 347. No latrocínio, crime que recebeu atenção especial no ano passado, foi registrada queda de 45% nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período de 2020. A agilidade no trabalho das forças de segurança, pontua o titular da SSP, tem influência nessa redução: “O alto percentual de resolução de crimes, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas feito pelas nossas polícias, além do tempo de resposta do Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas, foram muito importantes nesse processo. A identificação e prisão de autores impacta esse tipo de crime, pois impede a reincidência”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário destaca também a intensificação da operação integrada Quinto Mandamento, que efetuou cerca de 15 mil abordagens a pessoas em um ano. “A intenção da ação é simples: preservar o maior bem do ser humano, que é a vida”, explica. “Para isso, focamos nossas ações em locais, dias e horários críticos para coibir o tráfico de drogas e para retirar armas ilegais das ruas, crimes que têm relação direta com os homicídios”. Destaque nacional Em 2020, o DF teve a maior queda de criminalidade em valores percentuais: – 13,4%, comparado com o ano anterior. O registro vai na contramão do país, que obteve aumento de 5,6%. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Crimes contra o patrimônio Todos os seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, marcaram queda nos primeiros sete meses de 2021. O roubo em transporte coletivo obteve a maior redução: 44,2%, de 620 para 346 ocorrências em todo o DF. Já o roubo a transeunte diminuiu em 20,7%. Os furtos em veículos e os roubos a residências, de veículos e a comércios caíram, respectivamente, 15%, 14,1%, 15,4% e 8%. A queda nesses tipos de crime representa 3,7 mil roubos e furtos a menos no Distrito Federal. São crimes que impactam diretamente a sensação de segurança da população. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Índice de homicídios registra no DF a maior queda no país
O Distrito Federal reduziu a taxa de homicídios de 2020 em 13,4%, comparado com o ano anterior, 2019. A marca vai na contramão do país, que obteve aumento de 5,6%. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Operação Quinto Mandamento, lançada em julho de 2020: ações contínuas em todo o DF | Foto: Divulgação/SSP “Conseguimos essa redução mesmo diante do cenário mais crítico da pandemia, em que tudo era muito novo e a Segurança Pública precisou adaptar a forma de trabalho muito rapidamente”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Essa mudança era essencial para que pudéssemos permanecer com dados em decréscimo.” [Olho texto=”Aproximadamente 800 armas foram retiradas das ruas, somente neste ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da pasta lembra que as ações são baseadas em políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pautadas pelo interesse público. “Dispomos de um programa, o DF Mais Seguro, que é o princípio norteador das ações de segurança pública até o final de 2022, e para o qual contamos com apoio irrestrito do governador Ibaneis Rocha”, afirma. “As medidas adotadas são monitoradas e avaliadas semanalmente, até mesmo para que as mudanças de estratégia sejam possíveis”. A redução dos homicídios permanece em 2021, chegando à diminuição de 20,3% no acumulado dos seis primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. Nos crimes violentos letais intencionais – categoria que além dos homicídios engloba os latrocínios e as lesões corporais seguidas de morte –, a redução é de 18,8%. O destaque nacional do DF na queda de crimes contra a vida está diretamente ligado ao trabalho realizado pelas forças de segurança, em especial as polícias Civil e Militar, destaca o secretário: “O índice de resolução de homicídios do DF é um dos maiores do país. A resposta dada pela polícia judiciária local nas investigações e prisões diminuem a impunidade e refletem na redução de mortes violentas, que também são evitadas pelo alto número de recolhimento de armas de fogo pela Polícia Militar. Somente neste ano, os policiais tiraram de circulação quase 800 armas”. Crimes em queda [Olho texto=”“Precisamos buscar formas de atuar de maneira pontual em determinadas áreas, para garantir uma redução equilibrada entre as regiões administrativas” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro dado revelado pelo anuário coloca o DF como a unidade da Federação com a maior redução na série histórica de dez anos. Ao se agrupar os crimes contra a vida que resultam em morte – homicídio, latrocínio, policiais civis e militares mortos, lesão seguida de morte e morte decorrente de intervenção policial –, o DF apresentou a maior queda do país, no comparativo de ano de 2020 com 2011, chegando à redução de 51,4% nas mortes violentas intencionais, saindo de uma taxa de 29,1 mortes violentas por 100 mil habitantes, em 2011, para 14,2, em 2020. Em 2020, o Distrito Federal registrou o menor número de homicídios em 41 anos; em 2019, o menor em 35 anos. Para que o decréscimo dos dados criminais permaneça, projetos previstos pelo programa DF Mais Seguro têm sido colocados em prática, como a Área de Segurança Prioritária (ASP), que está sendo realizada na Estrutural. Lançada em 22 de junho, a iniciativa tem ações previstas para três meses. “O DF tem sido destaque nacional por conta dos índices alcançados”, reforça o secretário de Segurança Pública. “Precisamos buscar formas de atuar de maneira pontual em determinadas áreas, para garantir uma redução equilibrada entre as regiões administrativas”. No fim deste mês, outro projeto previsto pelo DF Mais Seguro será executado: a Cidade da Segurança Pública (CSP). “Ano passado, realizamos essa ação em Planaltina”, conta o titular da SSP. “A partir de estudos e monitoramento de dados, a CSP ocorrerá em breve em outra região que atende os pré-requisitos necessários”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da aproximação com a população, o foco do projeto é um conjunto que compreende redução dos índices criminais, aumento da sensação de segurança, concentração de esforços para atuação policial e fornecimento de serviços por um período médio de uma semana. “Diferentemente da ASP, que possui ações estruturantes por um período maior, na CSP atuamos de forma mais direcionada e com a possibilidade de realizá-las em diferentes regiões, independentemente e ao mesmo tempo da ASP”, afirma o secretário. Operação pela vida Outra medida que tem sido essencial para redução dos crimes contra a vida é a operação Quinto Mandamento. Iniciada em julho de 2020, a ação é coordenada pela SSP, com apoio das forças de segurança, da Secretaria DF Legal e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER). “A presença policial contribui com o aumento da sensação de segurança da população e com redução de outros crimes, como roubos e furtos”, afirma o secretário executivo de Segurança Pública, delegado Milton Neves. “Conseguimos apreender drogas, armas e dar cumprimento a mandados de prisão que estiverem em aberto”. No próximo dia 31, a Quinto Mandamento completa um ano. É uma operação contínua, promovida todos os fins de semana, sempre de sexta a domingo, em diferentes regiões administrativas do DF. “Neste ano realizamos 7.262 abordagens pessoais e fiscalizamos mais de dois mil veículos”, contabiliza Milton Neves. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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