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Associação de Amigos do Hospital de Base

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Voluntários fortalecem humanização e ampliam apoio a pacientes no Hospital de Base

No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), humanizar é um ato diário e boa parte dessa corrente de cuidado nasce das mãos de quem doa tempo, escuta e carinho. Nesta sexta-feira (5), Dia Internacional do Voluntário, quatro entidades que atuam na unidade celebram o impacto de um trabalho que vai muito além das doações: elas acolhem, emocionam, transformam rotinas e fazem a diferença na vida de pacientes e familiares. Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o hospital conta com uma rede de voluntários que se tornou parte essencial da experiência de quem passa pelo maior hospital público do Centro-Oeste. Antonia Gonçalves Leite: "O voluntariado transformou meu processo de cura emocional e espiritual" | Fotos: Divulgação/IgesDF Ao longo de 2025, a Associação de Amigos do Hospital de Base, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) somaram esforços que resultaram na arrecadação de mais de 127 cadeiras de rodas, cinco mil cestas básicas, 100 mil lanches e outros 10 mil itens, como remédios, materiais de higiene e fraldas. Além das doações, os grupos promovem atividades de humanização que incluem música, contação de histórias, feirinhas, reiki, oficinas e ações de escuta ativa. Para muitos voluntários, o primeiro contato com o grupo ocorre justamente durante essas atividades. Foi o caso de Antonia Gonçalves Leite. Em 2010, enquanto aguardava atendimento para tratar um câncer de mama, ela ouviu o som de um violino ecoar pelo ambulatório. Ao seguir a música, encontrou uma voluntária da Rede Feminina tocando para os pacientes. Encantada com o gesto, Antonia se cadastrou como voluntária naquele mesmo dia. “Aqui eu fui abraçada, acolhida, fiz parte de projetos que me ajudaram em todos os sentidos. Desde o início, eu disse que não queria apenas receber, queria doar também. O voluntariado transformou meu processo de cura emocional e espiritual”, relata. Gerações que cuidam Monica Bezerra: “O trabalho voluntário traz uma realização interior profunda, um sentimento de dever cumprido" O caminho até chegar ao voluntariado não é o mesmo para todas as pessoas. Para Monica Bezerra, o convite veio de dentro de casa. A mãe dela, Temis Lima, era membro do SAV oferecendo reiki e chamou a filha para fazer parte também. O convite foi aceito em 2008, e ela continua atuando até hoje. Monica chegou a atuar como presidente do SAV por alguns anos, mas prefere o contato direto com o paciente. “O trabalho voluntário traz uma realização interior profunda, um sentimento de dever cumprido. E é isso que é a vida, é fazer aquilo que te traz o bem  todos os dias”, comenta. A dedicação de Monica também inspirou a filha, Rafaela Sales, que atuou por alguns anos no SAV, trabalhando ao lado da mãe e da avó e dando continuidade a uma trajetória familiar construída com afeto, espiritualidade e cuidado com o próximo. O voluntariado costuma ajudar também a quem o exerce, não apenas aos que recebem os serviços Outro caso marcante é o de Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, que segue o trabalho iniciado pela mãe. Vera Lúcia Bezerra da Silva, a Verinha, dedicou quase três décadas à Rede, levando acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade. Após  seu falecimento, em 2024, Larissa assumiu a responsabilidade. “Desde criança acompanhei minha mãe. No começo foi difícil assumir esse desafio, mas hoje encontro forças no propósito dela: ajudar o próximo”, diz Larissa. Histórias que se cruzam O voluntariado também chega por acaso, como aconteceu com Vanessa Rocha, enfermeira do HBDF. Ela sempre observava os voluntários da Associação de Amigos circulando pelo hospital, até que um dia entrou na loja da entidade e encontrou doações desorganizadas.  Ajudou espontaneamente, e não parou mais. Há quatro anos, dedica parte do horário de almoço para apoiar o grupo. “O voluntariado te torna mais humano. A convivência com tantas histórias nos deixa mais empáticos e nos faz olhar para o próximo com mais atenção”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Foi também por curiosidade que Ivana Amaral conheceu o MAC. Ao acompanhar a filha médica pelo Hospital de Base, viu os desenhos de coração com três letras e quis entender do que se tratava. A descoberta a levou a integrar o movimento. “O papel do voluntário é acolher, apoiar e levar esperança. Se precisam conversar, estou totalmente disponível enquanto estou ali”, explica. Como participar ou contribuir ⇒ Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV): (61) 99982-6626 ⇒ Associação de Amigos do Hospital de Base: 3550-8900, ramal 9031/ (61) 99659-0365 ⇒ Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC): 3550-8900, ramal 9178 (Sala de Atendimento)/ 3550-8900, ramal 9277 (Sala de Acolhimento)/ 3364-5467 (Administração) ⇒ Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC): 3550-9900, ramal 9029/ (61) 99219-3998 *Com informações do IgesDF  

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Equipamentos doados ao HBDF modernizam processamento de exames

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) acaba de receber um reforço para o seu laboratório: dez novos leitores de etiquetas, doados pela Associação de Amigos do Hospital de Base. A entrega moderniza a infraestrutura do setor e representa um avanço na qualidade dos serviços prestados à população, especialmente em uma área que processa mais de 4 mil amostras biológicas por dia. Com os novos equipamentos, o laboratório ganha mais agilidade, segurança e precisão. A leitura automatizada dos códigos de barras melhora o controle e a rastreabilidade das amostras, além de liberar os profissionais para atividades mais estratégicas e menos repetitivas. Os novos equipamentos permitem a leitura automatizada dos códigos de barras, o que melhora o controle e a rastreabilidade das amostras | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a chefe do laboratório do HBDF, Lara Malheiros, a necessidade surgiu por conta de limitações técnicas dos antigos leitores. “Eles exigiam acionamento manual e nem sempre reconheciam todos os códigos. Com mais equipamentos, teremos mais pontos de registro, o que otimiza o fluxo. Antes, um colaborador precisava esperar a liberação de um leitor para registrar suas amostras, o que impactava diretamente no tempo de resposta dos exames”, explica. Lara também reforça a importância da rastreabilidade no processo laboratorial: “Mais de 4 mil amostras diárias exigem registro tanto na coleta quanto na triagem. Com os novos leitores, garantimos a rastreabilidade do início ao fim do processo”. [LEIA_TAMBEM]Os equipamentos chegaram na manhã da doação e já começaram a ser identificados e preparados para instalação pela equipe de qualidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A expectativa é que estejam em pleno funcionamento em até 24 horas, ampliando significativamente a capacidade operacional do laboratório. Agilidade, precisão e cuidado Para Elaine Araújo, gerente de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF e especialista em diagnóstico por imagem, a mudança representa um marco. “A leitura automatizada traz mais rapidez e segurança, uma vez que as amostras passam a ser registradas com mais agilidade. A adoção desses leitores representa um grande avanço para a área”, afirma. A gerente destaca ainda que os novos equipamentos poderão beneficiar outros setores, como anatomia, farmácia e hemodinâmica, onde a automatização ainda é parcial: “Com mais leitores, esperamos ganhos significativos também nessas áreas”. A doação foi realizada pela Associação de Amigos do Hospital de Base, que mantém uma escuta ativa às necessidades da instituição. “Essa era uma demanda essencial da equipe do laboratório. Não poderíamos deixar de contribuir em um momento tão necessário”, afirma Maria Oneide, representante da associação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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