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Atendimento humanizado

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Atendimento humanizado do HRSM melhora qualidade de vida de jovem com síndrome rara

A adolescente Geovana Vitória Medeiros dos Santos, de 14 anos, está internada desde março na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), por conta de Síndrome de Angelman, condição neurológica rara que compromete o desenvolvimento, causa atraso intelectual, dificuldades motoras e de fala. Antes de chegar ao HRSM, Geovana Vitória ficou quatro meses internada no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde o quadro se agravou e ela passou a depender de ventilação mecânica para respirar e de sonda para se alimentar. “Quando chegamos aqui, achei que poderia acontecer o pior”, conta a mãe de Geovana, Valdirene Batista dos Santos, que destaca, além do atendimento médico, o acolhimento recebido na unidade de saúde.  Valdirene Batista dos Santos elogia o carinho recebido no HRSM: "A equipe inteira exerce esse papel de acolhimento. Eles te ensinam, te abraçam" | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Ela destaca o suporte recebido da equipe multiprofissional, formada por médicos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas: “Aqui encontrei humanidade e a psicóloga foi essencial para o meu emocional. A equipe inteira exerce esse papel de acolhimento. Eles te ensinam, te abraçam. Eu não fazia ideia do que era aspirar, cuidar de ventilador, administrar medicamentos pela sonda. Aprendi tudo aqui”. A chefe de serviço de enfermagem da UCPPed, Raquel Caetano, revela que uma das práticas da equipe é tratar cada criança de maneira única. “Cada paciente tem uma particularidade, uma rede de apoio, um perfil de família. Tenho muito orgulho da nossa equipe, que, em sua maioria, está aqui há mais de dez anos. São profissionais apaixonados pelo que fazem e que dão sempre o melhor de si”, afirma. De volta para casa Agora, Geovana está prestes a receber alta e a retornar para casa com o apoio de um serviço de home care. O processo não foi simples, já que a paciente não pode fazer uso da gastrostomia (GTT) — inserção de um tubo no estômago para administração de alimentos, líquidos e medicamentos. Uma nova cirurgia para colocação do dispositivo foi contraindicada, o que dificultou sua saída. "Foi uma grande conquista para a equipe conseguir viabilizar este retorno seguro, respeitando as limitações da adolescente" Larissa Coutinho, pediatra “Ela será a primeira paciente da UCPPed a ir para casa com uma sonda nasoentérica, em vez da GTT”, explica a pediatra Larissa Coutinho, que acompanha o caso. “Foi uma grande conquista para a equipe conseguir viabilizar este retorno seguro, respeitando as limitações da adolescente”, destaca. A sonda nasoenteral é inserida no nariz e chega até o estômago e o intestino. Ela serve para que a paciente receba alimentação e medicamentos, já que não consegue ingerir os nutrientes pela boca. Valdirene se sente confiante para a nova fase. “Estou pronta, aprendi o que precisava e saio com gratidão e muito respeito por todos”. *Com informações do IgesDF  

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Capacitação oferece atendimento inclusivo a pacientes autistas na rede pública de saúde

Capacitar profissionais de saúde para garantir um atendimento cada vez mais humanizado, qualificado e inclusivo às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse é o principal objetivo do curso Direitos Sociais da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). A capacitação, aberta a todos os interessados, será nos dias 23, 26 e 28 de maio, com aulas presenciais nos espaços de ensino da DIEP no Hospital de Base (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O conteúdo é baseado na Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015) e na Lei Berenice Piana (nº 12.764/2012), que reconhecem a pessoa com TEA como PCD e garantem direitos fundamentais como acesso à saúde, educação, assistência social e mobilidade urbana. Entre os temas abordados na capacitação estão atendimento prioritário e o uso da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA | Foto: Divulgação/IgesDF  “Cada vez mais precisamos discutir o espectro autista. Infelizmente, o tema ainda é cercado por estereótipos. O curso reforça que o autismo é um espectro e, por isso, cada paciente pode ter necessidades e demandas muito específicas”, explicou a assistente social Beatriz Liarte, responsável pela capacitação. Durante o curso, os participantes terão a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre temas como o atendimento prioritário, o uso da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA, o acesso gratuito ao transporte público, o direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as políticas públicas voltadas à oferta de medicamentos. [LEIA_TAMBEM]O objetivo é oferecer uma visão prática, atualizada e fundamentada sobre os direitos sociais das pessoas com TEA, orientando os profissionais de saúde sobre como garantir e aplicar esses direitos de forma eficaz no cotidiano do atendimento. “A DIEP vem atuando para que os colaboradores desenvolvam um olhar crítico-reflexivo, unindo saber técnico com empatia e respeito à autonomia dos usuários, inclusive em temas tão sensíveis como a inclusão”, destacou Beatriz. As inscrições para os dias de capacitação estão abertas e podem ser feitas por meio do preenchimento do formulário online. O curso fornece certificado de realização que será enviado por e-mail em até 60 dias. *Com informações do IgesDF

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