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Seminário recebe especialistas para discutir políticas de incentivo à leitura no DF

Começou nesta quinta-feira (24) o I Seminário Cultura e Educação: pensando em um DF que lê, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e pela Secretaria de Educação (SEEDF), no Conjunto Cultural da República. O evento, que também comemora os 33 anos do programa de extensão Mala do Livro, continuará nesta sexta-feira (25) e na próxima terça-feira (29). “No caso específico do sistema socioeducativo, a Mala do Livro é um dos nossos grandes instrumentos de trabalho, porque os internos que estão sob os nossos cuidados passam a ter acesso à leitura, que muitas vezes eles não têm fora. É um instrumento muito importante para o início de uma transformação da interrupção da trajetória infracional e de um novo projeto de vida” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Na abertura, a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) e organizadora do evento, Marmenha Rosário, destacou que o seminário se trata de um momento histórico. “Esta é a primeira vez que a gente reúne as bibliotecas públicas, as bibliotecas escolares, as bibliotecas escolares comunitárias, as pessoas que atuam como agentes de leitura na Mala do Livro e também um grupo de profissionais que atuam nas bibliotecas prisionais”. A gerente das Políticas de Leitura e Livro Didático da SEEDF, Rejane Matias, ressaltou que não se faz políticas de leitura sozinho. “Por isso, nós estamos reunidos aqui hoje — Secretaria de Cultura, Secretaria de Educação, órgãos do Ministério da Educação e do Ministério da Cultura —, pois acreditamos na necessidade de pararmos para essa reflexão e darmos o devido valor simbólico e emocional que o livro tem nas nossas vidas”. O evento, que também comemora os 33 anos do programa de extensão Mala do Livro, continuará nesta sexta-feira (25) e na próxima terça-feira (29) | Foto: Divulgação/Secec Já a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou a iniciativa da Mala do Livro, um importante projeto que democratiza e torna itinerante a oferta de leitura para a população, que muitas vezes não tem acesso. “No caso específico do sistema socioeducativo, a Mala do Livro é um dos nossos grandes instrumentos de trabalho, porque os internos que estão sob os nossos cuidados passam a ter acesso à leitura, que muitas vezes eles não têm fora. É um instrumento muito importante para o início de uma transformação da interrupção da trajetória infracional e de um novo projeto de vida”. O diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (MinC), Jéferson Assumção, relembrou o histórico de falta de incentivo à leitura no Brasil. “O Brasil é um país que teve 400 anos de escravidão e 300 anos em que era proibido fazer livros. Até 1808 era proibido fazer livros. É claro que isso impacta muito a nossa relação com o livro e a leitura. Como dizia o Millôr Fernandes, ‘o Brasil tem um longo passado pela frente’. Como a gente faz o Brasil se tornar uma sociedade leitora com essa história? A gente precisa fazer frente a ela e desenvolver um plano, que é o que estamos fazendo agora para os próximos dez anos, de 2025 a 2035.” “Hoje nós estamos presentes com as nossas bibliotecas em 19 regiões administrativas (RAs). Um dos nossos desafios é ampliar essa rede e chegar em todas as RAs, até porque nós temos duas novas que foram criadas recentemente e carecem de equipamentos públicos” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Por outro lado, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que, nas 24 bibliotecas públicas do DF, no ano de 2023, houve um aumento na frequência. “A nossa Biblioteca Nacional, com base nos nossos últimos dados, tem dobrado o número de usuários e se interligado com novas linguagens, como os games e os aulões. No geral, nas bibliotecas públicas do DF, tivemos uma frequência de quase 300 mil pessoas, com cerca de 170 mil usuários cadastrados. É um aumento considerável, que vem de um processo de retomada após a pandemia, isso é fato, mas também mostra o interesse crescente das pessoas nos livros e na literatura”. Na ocasião, Abrantes ressaltou também o acordo de cooperação técnica celebrado com o MinC este ano. “Algo muito importante foi o acordo de cooperação técnica celebrado com o Ministério da Cultura, que vai trabalhar na modernização das nossas bibliotecas e também na integração entre elas, para que a gente tenha um sistema forte, vigoroso e cada vez mais eficiente”. Para o secretário de Cultura, a ampliação da rede de bibliotecas públicas do DF é um desafio. “Hoje nós estamos presentes com as nossas bibliotecas em 19 regiões administrativas (RAs). Um dos nossos desafios é ampliar essa rede e chegar em todas as RAs, até porque nós temos duas novas que foram criadas recentemente e carecem de equipamentos públicos”, finalizou. Política de incentivo à leitura A responsabilidade de coordenar essa política de estado no DF cabe à Secec-DF pelo Decreto nº 44.922/2023. Operadora principal desse esforço, a BNB convidou instituições importantes a participar, como o Ministério da Cultura (MinC), a Secretaria da Administração Penitenciária do DF (Seape-DF), a Comissão de Cultura e Educação da Câmara Legislativa, o Conselho de Cultura do DF (CCDF), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), entre outros. Serviço I Seminário Cultura e Educação: pensando em um DF que lê – Data: 24, 25 e 29 de outubro – Local: Conjunto Cultural da República – Mais informações no perfil da BNB e da Dispre no Instagram: @bibliotecanacionaldebrasilia @dispre.subeb – Programação completa: clique aqui *Com informações da Secec-DF

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Dobra o número de usuários da Biblioteca Nacional de Brasília em relação a 2023

Nos primeiros quatro meses de 2023, o número de pessoas que frequentavam a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) girava em torno de 16 mil. Já em 2024, o número saltou para 31.839, o que representa quase duas vezes mais usuários do espaço público. Somente em abril deste ano foram 10.614 estudantes – quantitativo que, no mesmo mês do ano passado, foi de 3.954. Além de ser um ambiente calmo e silencioso, apropriado para estudar, a Biblioteca Nacional, que fica próxima à rodoviária, é de fácil acesso | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A diretora da Biblioteca Nacional, Marmenha Rosário, explica que o aumento tem relação com os trabalhos do último ano para cá, com investimento no público jovem por meio do Espaço Geek, clubes de leitura e lançamentos de livros. Além disso, o espaço mantém um calendário de aulões, exposições e eventos para atrair a população em geral, incluindo os que prestam o vestibular 60+. A estudante Maria Luíza Cardoso vai à Biblioteca Nacional de segunda a sexta-feira há um ano. Ela conta que também fez diversas amizades na biblioteca, por ser um ambiente onde há várias pessoas com uma meta em comum “Isso mostra que a gente está no caminho certo ao oferecer um serviço de qualidade aqui no centro de Brasília, mas também para as pessoas que vêm de todas as regiões administrativas, o que traz novos desafios para mantermos esse patamar de qualidade dos nossos serviços”, destaca a gestora. Acessível e silencioso A estudante Maria Luíza Cardoso, 26, faz parte desse público. Ela vai à Biblioteca Nacional de segunda a sexta-feira há um ano, chegando às 8h30 e saindo após as 17h30, depois de passar o dia estudando para concurso. Ela conta que também fez diversas amizades na biblioteca, por ser um ambiente onde há várias pessoas com uma meta em comum. De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o aumento do movimento tem relação com os trabalhos do último ano para cá, com investimento no público jovem por meio do Espaço Geek, clubes de leitura e lançamentos de livros “Contribui para o foco no nosso objetivo, por ser um ambiente apropriado para isso e ter toda essa estrutura, ar-condicionado, cadeiras muito boas, mesas espaçosas. Até a vista também contribui. Acho muito importante que o governo sempre valorize as bibliotecas públicas”, afirma. Além de ser um ambiente calmo e silencioso, apropriado para estudar, a Biblioteca Nacional é de fácil acesso, por ficar próxima à rodoviária – algo importante para o estudante Victor Aquino, 25, que sai de Ceilândia para estudar no Plano Piloto. “É essencial, porque aqui é bem-localizado, perto do Metrô e das estações de ônibus. Então, é bem acessível ao público e gratuito, o que é melhor ainda. Eu costumo usar a Biblioteca Pública de Ceilândia, que está fechada para a reforma. Vim para cá porque o ambiente aqui é mais propício e em casa eu perco o foco”, observa o jovem. Atualmente, os espaços de estudo, localizados no segundo e terceiro andares do prédio, possuem capacidade para atender 180 estudantes simultaneamente. A média diária de quem passa pelo local para estudar é entre 330 e 360 pessoas. “Quando comparamos isso às mais 23 bibliotecas públicas que temos no Distrito Federal, a gente vê que a Biblioteca Nacional é responsável por mais de 50% do público que frequenta as bibliotecas públicas no DF. Lógico que a gente também tem a maior estrutura, mas é um valor significativo”, acrescenta a diretora da BNB.

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Biblioteca Nacional de Brasília doa acervo para Santa Maria

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) doou cerca de mil obras e uma coleção de 40 cordéis, clássicos da literatura nordestina, para a biblioteca Monteiro Lobato de Santa Maria. Além disso, capacitou a equipe da unidade para receber o público neste momento de volta ao atendimento presencial. A Biblioteca Monteiro Lobato passou por reforma e foi reinaugurada em julho | Foto: Marina Gadelha/Secec Metodologia eficiente Os funcionários participaram de uma capacitação envolvendo o que há de mais atual no universo das bibliotecas públicas. Ministrado por uma plataforma digital, o conteúdo incluiu desenvolvimento de coleções, diretrizes básicas de processamento técnico, organização do acervo e gerenciamento de redes sociais para bibliotecas. A pedagoga Pollyana Sampaio, e servidora da Monteiro Lobato, participou do curso com sua equipe e avalia que o suporte técnico fornecido foi fundamental para guiá-la no processo de atendimento ao público e na estruturação organizacional do espaço literário. “Considero o curso essencial e didático. O conteúdo foi muito bem-preparado para que nós desenvolvamos o melhor trabalho possível”, arremata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Morador de Santa Maria, Edson Júnior é arquiteto e frequenta a Monteiro Lobato há alguns anos. Com o objetivo de ser aprovado em um concurso público, ele voltou à sua rotina de estudos na biblioteca. “Após a reforma, vejo que além da estrutura, os servidores estão sempre dispostos a colaborar com a qualidade do estudo e disposição de conhecimento”, afirma o estudante. Biblioteca Monteiro Lobato de Santa Maria  Inaugurada em 1995 e com um acervo de mais de nove mil títulos, a Biblioteca Monteiro Lobato passou por uma reforma no valor de R$ 191 mil e foi reinaugurada em 30 de julho, com as presenças do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e da diretora da BNB, Elisa Raquel Quelemes. Na obra, o piso e o forro foram trocados, as instalações elétrica e hidráulica foram revisadas, os alambrados passaram por manutenção e os banheiros, agora, contam com recursos de acessibilidade. A unidade também recebeu um novo aparelho de ar-condicionado e câmeras de vigilância. [Olho texto=”A BNB reserva 26 estantes para doações, que são selecionadas, higienizadas e distribuídas entre as bibliotecas da Rede” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Biblioteca Monteiro Lobato fica na EQ 215/315 Lote A (ao lado do Caic), em Santa Maria, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e entre as 14h e as 18h. Telefone: 3394-1264.  Rede A Biblioteca Nacional de Brasília, administrada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é responsável por coordenar a Rede de Bibliotecas Públicas do Distrito Federal (RBPDF). A BNB reserva 26 estantes para doações, que são selecionadas, higienizadas e distribuídas entre as bibliotecas da Rede. “A maioria dos produtos e serviços que a BNB desenvolve é compartilhada com todas as outras bibliotecas públicas do DF. É importante ressaltar que essa metodologia de difusão para a implementação de serviços é o que caracteriza a composição da Rede de Bibliotecas Públicas do DF. O nosso novo desafio como coordenação é automatizar todas as bibliotecas públicas do DF”, explica Elisa Raquel, citando coo exemplo de partilha o projeto Clube de Leitura. [Olho texto=”A Biblioteca Nacional também ministra curso de formação para servidores das bibliotecas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma felicidade testemunhar o investimento do GDF em educação e cultura e também saber da contribuição da BNB nesse papel de coordenação distrital dessa rede pública de espaços de saber”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa. A Biblioteca Nacional também ministra curso de formação para servidores das bibliotecas públicas. Assegura, ainda, o assessoramento técnico quanto às rotinas de funcionamento das bibliotecas públicas, por meio de visitas técnicas, treinamentos de equipe e elaboração de manuais, pareceres e notas técnicas, visando adequá-las às necessidades da comunidade. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Usuário da Biblioteca Nacional de Brasília recebe espaço reformado

Será reaberto para a população o 3° andar da Biblioteca Nacional de Brasília, que passou por uma reforma, com substituição do forro de gesso do teto, manutenção de vidros, certificação do sistema elétrico e troca de tomadas, pintura e instalação de persianas. Foram também revitalizados banheiros e copas. “A entrega cairá muito bem porque a BNB é intensamente utilizada pelos usuários da capital”, comemora o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Cristian Brayner. Em junho, 7.284 pessoas foram ao local para estudar e conhecer o espaço. O número de visitantes, no entanto, pode ser ainda maior: a BNB recebe turmas de alunos das escolas públicas e particulares para visita guiada sem entrar nas estatísticas. O acervo de 30 mil títulos da biblioteca, dos quais 3 mil são infantis, é formado por obras de literatura, ainda que haja muito material técnico, utilizado principalmente por concurseiros, que vão atrás de coisas como “Fundamentos de física” e “Vade-mecum da língua portuguesa”. Esse apreço pelo equipamento projetado por Niemeyer vai ganhar uma recompensa extra. “Iremos pôr à disposição um ‘espaço zen’, composto por poltronas automáticas de massagem destinadas a reduzir o stress dos estudantes. Afinal, tem gente que passa de seis a oito horas aqui dentro”. Os usuários poderão se utilizar desse conforto durante trinta minutos, monitorados por servidores da casa. Novas intervenções A Biblioteca Nacional de Brasília passará agora para uma reforma no segundo andar, nos moldes do terceiro, que deve ficar pronto em setembro. O quarto pavimento também receberá obras, de modo que o prédio esteja completamente restaurado para o aniversário de 60 anos da cidade em 2020. O custo total da obra está orçado em cerca de R$ 600 mil. “É bom frisar que este não é um esforço isolado. Faz parte do compromisso da Secec com preservação do patrimônio tombado. Acabamos de entregar o Catetinho calafetado e o diagnóstico para restauração do entro Cultural Três Poderes está bem adiantado”, lembra o subsecretário. *Com informações da Secec/DF

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