Com tropa do BPCães, PMDF participa de corrida de rua
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participou, nesse domingo (9), da Corrida “Bora Correr”, promovida pela Record, que reuniu cerca de 3 mil inscritos no Eixão Norte, com provas de 5 e 10 quilômetros voltadas ao esporte e à integração com a comunidade. A corrida contou com a presença da vice-governadora Celina Leão. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, participou da corrida acompanhada da tropa do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), reforçando o compromisso da corporação com a promoção da saúde, da qualidade de vida e da aproximação com a sociedade. Tropa do BPCães participou da prova, nesse domingo (9) | Foto: Divulgação/PMDF Ao comentar a participação da PMDF no evento, a comandante-geral destacou a união da tropa com a comunidade e o preparo dos policiais: "A participação da Polícia Militar do Distrito Federal na Corrida Bora Correr representa o compromisso da Corporação com a saúde, a qualidade de vida e a integração com a comunidade. Correr ao lado da tropa do BPCães demonstra a união e o preparo dos policiais que, além de cuidarem do bem-estar, atuam diariamente no combate ao crime e na apreensão de substâncias ilícitas nas ruas, dia após dia.” A Corrida “Bora Correr” reforçou a importância da integração entre as forças de segurança e a comunidade, destacando o papel da PMDF na promoção de uma vida mais saudável e ativa. *Com informações da PMDF
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Gata bombeira e cão detetive: conheça os mascotes de órgãos do GDF
Quem acha que os pets são apenas de estimação, se engana. Com direito a identificação na coleira, os mascotes dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) ajudam a farejar fugitivos e até a combater incêndios. Conheça a história de três animaizinhos que ganharam o coração dos funcionários e acompanham os profissionais no dia a dia de trabalho. Fumaça, a gatinha bombeira “Quando a gente está à paisana, não é a mesma coisa. Parece que ela tem uma afeição pelo uniforme”, afirma a bombeira Kamila Fernandes sobre a gatinha Fumaça, que tem cerca de 12 anos | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília No 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que fica na Asa Sul, vive uma gatinha diferente das outras felinas que se vê por aí. Segundo a soldado Kamila Fernandes, integrante do quartel, a gata parece ficar mais à vontade quando vê a farda laranja. “Quando a gente está à paisana não é a mesma coisa. Parece que ela tem uma afeição pelo uniforme”, afirma a bombeira. Além disso, a felina é bem educadinha. Quando toca o sinal da emergência, algumas vezes os bombeiros têm que largar a refeição na metade e correr para atender o chamado. E a gatinha não toca na comida de ninguém. [Olho texto=”“Quando eu cheguei na secretaria, o fogo já estava bem grande, no teto. Foi quando chamei o restante da equipe e conseguimos debelar o incêndio. Mas foi ela que me chamou”” assinatura=”Flávio Queiroz Damasceno, segundo-sargento” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O nome, além de combinar com sua pelagem cinza, também remete ao trabalho dos bombeiros. Fumaça, a gatinha adotada pelo grupamento há cerca de dez anos, morava na 316 Sul e fugia do prédio para ficar no quartel dos bombeiros. De acordo com o subtenente Júnio Gomes, por duas ou três vezes o antigo dono foi buscá-la, mas ela fugia novamente. Então, foi feita uma proposta aos bombeiros para ficarem com a gatinha. A companhia agradável fez a diferença e a proposta foi aceita. Desde então a felina se adaptou bem ao quartel. Fumaça participa até das rotinas militares, como por exemplo todo Pavilhão Nacional (hasteamento da bandeira), às 8h e às 18h. “Ela é a primeira a chegar para participar do evento, porque ela é militar e bombeira, essa aí não tem como dizer que não é”, brinca o bombeiro. “Ela sempre teve esse instinto animal de defesa do quartel. É nossa mascote e nós somos muito felizes com ela, é todo mundo apaixonado”, diz o subtenente Júnio Gomes O bombeiro lembra que a mascote inclusive já ajudou a extinguir um incêndio que não estava sendo visto pelos militares que estavam no quartel, por ter iniciado dentro da secretaria que estava fechada e fora do horário de expediente. Foi para o segundo-sargento Flávio Queiroz Damasceno que a gatinha correu para avisar do incêndio que se alastrava no quartel, em 2018. Ele estava de serviço à noite, quando Fumaça chegou inquieta, por volta de 1h da manhã. “Ela estava com a gente há três anos. Percebi que ela não ficava quietinha, como normalmente. Ela ficava miando, como se estivesse me chamando pra alguma coisa. Aí eu perguntava ‘o que foi, Fumaça?’ e ela não vinha, ficava sempre querendo sair e descer a escada”, recorda o bombeiro. Quando o sargento percebeu que talvez fosse alguma coisa, começou a seguir a gata. Ele desceu a escada atrás dela, que foi em direção ao incêndio que estava tendo dentro da secretaria – um modem no teto havia começado a pegar fogo. “Quando eu cheguei na secretaria, o fogo já estava bem grande, no teto. Foi quando chamei o restante da equipe e conseguimos debelar o incêndio. Mas foi ela que me chamou”, relata. Por volta de seus 12 anos de idade, Fumaça é a xodó do quartel. O subtenente Júnio Gomes explica que a gatinha sempre foi muito ativa e até uns anos atrás pegava cobra, calango e não deixava nenhum animal rasteiro entrar na unidade. “Ela sempre teve esse instinto animal de defesa do quartel. É nossa mascote e nós somos muito felizes com ela, é todo mundo apaixonado”, declara o subtenente. Sherlock, o cão detetive “Ele é muito forte. Depois que pega o cheiro que deve seguir, já era, ele não para nunca”, afirma a segundo-tenente Julie Ane dos Santos sobre Sherlock | Fotos: Divulgação/PMDF Criado há 54 anos, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) está constantemente se atualizando e uma das técnicas utilizadas é a busca e captura por odor específico para rastreamento de pessoas em fuga da justiça. A iniciativa foi uma resposta à necessidade da aptidão durante a perseguição ao criminoso Lázaro Barbosa no Entorno do DF, em junho de 2021, após a fuga dele de Ceilândia. Entre as raças empregadas nessa modalidade, a Polícia Militar tem o bloodhound, que é muito utilizado para farejar animais feridos ou pessoas desaparecidas. Em outubro de 2021, uma equipe do batalhão foi até ao Centro de Treinamento Vale dos Cães, em Jaraguá do Sul (SC), para aprender o método e buscar dois cães da raça. Sherlock e Fiona chegaram a Brasília com nove meses e, desde filhotes, já eram gigantes. Sempre juntos, eles têm as características clássicas da raça, como orelhas caídas e dobrinhas de pele ao redor do pescoço, além do olfato apurado. O bloodhound é considerado um dos melhores cães farejadores do mundo. De acordo com a segundo-tenente Julie Ane dos Santos, quando o animal cola o nariz no chão, ninguém para o cachorro, que é muito determinado. Alguns policiais chegam a usar luvas e máscaras quando a busca é em matas mais fechadas. Da raça bloodhound, Fiona e Sherlock vieram de Jaraguá do Sul (SC) para reforçar o trabalho do BPCães “Ele é muito forte. Depois que pega o cheiro que deve seguir, já era, ele não para nunca. Mas é importante destacar que é uma raça calma e dócil, por isso realiza tantas interações com o público. Justamente por isso a gente escolheu ele como nosso mascote. Os policiais tem uma excelente vivência com ele”, afirma a tenente Julie. Daí veio o nome Sherlock, um “investigador” que acha tudo, fazendo referência ao detetive das histórias de Arthur Conan Doyle. Outra curiosidade é que a primeira-dama Mayara Noronha Rocha é madrinha dos dois cãezinhos, visto que ela foi a responsável pela doação dos animais à corporação. Sherlock já foi empregado em várias ocorrências de rastreio de fugitivos da polícia e atualmente ele é a cara e o sucesso do batalhão no que diz respeito à interação com crianças e idosos, por serem cães extremamente brincalhões, dóceis e muito resistentes. Os cachorros bloodhound pesam entre 50 kg e 60 kg, com altura de até 60 cm. Eles podem viver até aproximadamente 13 anos, mas na PMDF eles se aposentam aos sete. Fumaça, a cadela das rondas “Já era claro que ela ia ser daqui, ia ser nossa mascote e a adoção já estava feita”, diz o chefe da Divisão de Segurança da Novacap, João Carlos Schubert, sobre a cachorrinha Fumaça Além da gatinha Fumaça, também existe a cadela com o mesmo nome, que é a mascote da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O nome foi dado pela cumplicidade da cachorrinha com os funcionários da brigada de incêndio do órgão. Há nove meses morando na sede da companhia, localizada no Guará, a cadelinha apareceu sem sinais de maus tratos e aparentemente bem cuidada. Segundo o chefe da Divisão de Segurança da Novacap, João Carlos Schubert, inicialmente a equipe procurou alguém para adotá-la, mas não encontraram dono. Logo perceberam que a cadela estava ganhando peso rápido demais. Fumaça acompanha a ronda de vistorias feitas pelos brigadistas na unidade da Novacap Fumaça teve oito filhotinhos e todos foram adotados por funcionários, colaboradores e terceirizados da Novacap. Em seguida, uma rifa foi feita para levantar fundos e castrar a cadelinha, que, com a arrecadação de sucesso, além da ração e assistência, ganhou até uma coleira personalizada com seu nome escrito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já era claro que ela ia ser daqui, ia ser nossa mascote e a adoção já estava feita”, acentuou Schubert. Logo a cadela começou a seguir os brigadistas que fazem a ronda de vistorias na unidade e foi cativando todos os funcionários. As rondas são para checar os equipamentos de combate a incêndios, verificar se está tudo em ordem e fazer todo o trabalho de prevenção. “A gente achou essa atitude dela bem curiosa. Ela é muito dócil, se dá bem com todo mundo. Em alguns setores ela já sabe exatamente onde ir e vai na frente, entrando nas salas e olhando. Ela humanizou alguns setores, porque às vezes a pessoa está estressada no serviço e a Fumaça vai lá, dá uma paradinha, brinca com ela, distrai um pouco. Fica um ambiente muito gostoso, onde ela entra leva alegria”, destacou Schubert. Além de ser cuidada, Fumaça também ajuda a cuidar. A ração que ela recebeu e já não come mais, específica para castrados, foi doada para os cachorrinhos que ficam no Viveiro II da Novacap, unidade perto da Água Mineral. “Ela está fazendo as rondas e ainda ajudando os irmãozinhos perdidos por aí”, observou João Carlos.
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Reforço de quatro patas: cães são treinados para atuar na PM
O treinamento tem início a partir dos 60 dias de vida do animal, com a presença do policial que será o responsável por ele durante a atuação no BPCães | Foto: divulgação SSP/DF A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) passará a contar com reforço de oitos cães da raça Pastor Belga de Malinois que já estão em treinamento. Eles farão parte do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães). O auxílio dos animais é essencial para identificação de substâncias ilícitas (drogas), armas e captura de foragidos e pessoas desaparecidas. Neste ano, de janeiro a setembro, foram 625 chamadas para apoio em operações realizadas por unidades da corporação e também da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O tempo de treinamento depende da área que o animal irá atuar. Quatro deles – com idades entre três e oito meses – vão trabalhar em recapturas. Neste caso, o treinamento terá duração média de um ano. Após este período eles estarão aptos a compor as equipes de policiais. Outros quatro cães estão sendo treinados para encontrar drogas, armas e munição. “O tempo de treinamento desses animais é menor. A partir de sete meses eles já atuam junto às equipes”, explica o comandante do BPCães, major Carlos Reis. Proteção do policial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas duas capacitações, os cães recebem instruções para atuar em dupla função, ou seja, poderão fazer também a proteção do policial durante abordagens. “Com a adaptação das viaturas do Batalhão para transportar os cães, eles passam a ocupar o lugar de um quarto homem e fará a guarda e a proteção dos polícias durante as abordagens e posteriormente a busca por drogas e arma. O papel do cão policial é essencial”, argumenta Reis. Odor específico Os cães em treinamento para captura aprendem a buscar odores específicos, sempre guiados pelo policial. A mudança de comportamento do animal mostra a proximidade de quem está sendo procurado. “Colocamos o cão em contato com objetos pessoais de quem estamos buscando, seja uma pessoa desaparecida ou um foragido, e depois ele sai em busca desse odor. Ao encontrar quem estamos buscando, o cão imediatamente nos aponta onde a pessoa se encontra, podendo até mesmo imobilizá-la, no caso de fugitivos”, conclui o comandante. Há quarenta e cinco cães no batalhão. Do total, 60% deles desempenham dupla função: no policiamento ostensivo/choque e detecção de substâncias | Foto: SSP/DF Início do treinamento O treinamento tem início a partir dos 60 dias de vida do animal, com a presença do policial que será o responsável por ele durante a atuação no BPCães. No começo eles aprendem a agir em pisos como cascalho, lama, piso liso de shopping e de metal, como no metrô. Logo depois, conhecem ambientes com sons de todos os tipos, como rodoviárias, barulho do motor de ônibus e até bombinhas. O grau de dificuldade aumenta de acordo com a maturidade do filhote. Paralelo a isso, o animal passa por socialização nos ambientes que ele irá atuar, como shoppings e rodoviárias. “É importante que eles se sintam à vontade com outras pessoas próximas e mesmo assim desenvolvam o trabalho deles”, diz Reis. Os animais desempenham a função por oito anos, no máximo. Durante esse tempo são realizados testes para aferir a atuação do cão, se ele está ou não apto para continuar com a atividade. Recompensa O treinamento dos cães é diário e feito com uso de caixas com odores que eles deverão identificar durante as buscas. “Os cães são estimulados a caçar os brinquedos como bolas e mordentes. Utilizamos caixas de madeira com diferentes tipos de cheiros, como de entorpecentes, armas e munição. Eles aprendem que, ao encontrar aquele cheiro, irão receber a recompensa, que é o brinquedo. O treino para eles é uma brincadeira”, disse Reis. Foto: divulgação SSP/DF Cuidados especiais Os cães passam por cuidados frequentes. Diariamente, ao chegar no batalhão, o policial responsável pelo cão tira-o da baia para fazer a higiene necessária. Além disso, uma veterinária e um auxiliar, diariamente, ficam na unidade – localizada no Setor Policial. A PMDF dispõe ainda de um Centro Veterinário para os cuidados com os animais. Cães policias Atualmente, há quarenta e cinco cães no batalhão. Do total, 60% deles desempenham dupla função: no policiamento ostensivo/choque e detecção de substâncias. Os animais são das raças Pastor Belga de Malinois, Labrador e Rottweiler. *Com informações da SSP/DF
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Cães da Polícia Militar são treinados para reforçar segurança na Olimpíada
Seis cachorros — das raças pastor-alemão e pastor-belga malinois — do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal, são treinados desde o início do mês com foco na segurança para a Olimpíada. Eles vão atuar onde houver aglomerações de pessoas para detectar a presença de explosivos. Os locais prioritários serão o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e os estacionamentos próximo à arena esportiva. Nos dias dos dez jogos de futebol em Brasília (de 4 a 13 de agosto), o batalhão fará uma varredura prévia para a segurança dos torcedores. Cachorros do BPCães da Polícia Militar passam por treinamento no Parque da Cidade. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília De acordo com o tenente Ronan Sakayo, treinador destacado para coordenar a preparação dos cães-policiais para os Jogos Olímpicos, a busca será feita em parceria com o Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope). “Caso eles encontrem algo suspeito, nós acionaremos o Bope para o desarme do artefato”, destaca o militar. “Os cachorros percorrem grandes áreas em menor espaço de tempo”, acrescenta o tenente Sakayo, para ressaltar um diferencial dos animais em relação aos seres humanos. [Relacionadas] Segundo o coordenador, as duas raças (pastor-alemão e pastor-belga malinois) foram escolhidas entre as existentes no batalhão por serem obedientes e precisas neste tipo de trabalho. Durante o treinamento, os pastores aprimoram a capacidade para identificar substâncias presentes em diversos tipos de bombas, como pólvora. Com cerca de 60 cachorros, o BPCães tem ainda rottweilers e dobermanns, que também atuam na detecção de drogas e de armas, além de servir para demonstrações em escolas, por exemplo. Participação do BPCães nas Copas do Mundo e das Confederações Esta não será a primeira vez que o BPCães participará de um evento de grande porte. Em 2013, o batalhão fez o mesmo trabalho na Copa das Confederações, e, em 2014, na Copa do Mundo. Nas duas ocasiões, além do Mané Garrincha e do estacionamento do estádio, foram feitas varreduras no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e na Rodoviária Interestadual. Neste ano, os cachorros da PM também reforçaram a segurança nas manifestações, na Esplanada dos Ministérios, contra e a favor do impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff. Além de atuar em eventos, a equipe de detecção faz varreduras em embaixadas, presídios, órgãos públicos, escolas, empresas e outros locais onde há denúncia ou suspeita de explosivos. De janeiro a junho, o faro apurado dos cães-policiais levou à apreensão de 33 quilos de drogas e à detenção de 25 pessoas. Nesse período, o BPCães fez cerca de 12 mil abordagens, em apoio às Polícias Civil e Militar do DF e em operações conjuntas com as forças de segurança de Goiás.
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