Banco de Alimentos recebe mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em ações de fiscalização
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), doou nesta quinta-feira (11) mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em uma operação de fiscalização realizada em abril deste ano. A distribuição, que será feita pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF, vai beneficiar entidades assistenciais cadastradas responsáveis por atender famílias em situação de vulnerabilidade em várias regiões administrativas. Com a iniciativa, os alimentos em condições de consumo, que foram retirados do mercado por irregularidades de comercialização, são aproveitados. Na ação — conduzida em parceria com Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Vigilância Sanitária e Polícia Civil (PCDF) —, foram recolhidos 387,8 kg de filé de peixe mapará congelado e 1,130 tonelada de camarão descascado congelado. Todo o material passou por análises microbiológicas e físico-químicas, que confirmaram a qualidade para o consumo humano. Pescados apreendidos em uma operação de fiscalização foram doados para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, explicou que a prática de destinar alimentos apreendidos para doação tem sido fortalecida nos últimos anos. Até agosto de 2025, das 18 toneladas apreendidas em ações de fiscalização, cerca de 2,2 toneladas foram destinadas ao Banco de Alimentos. Localizado na Ceasa-DF, o Banco de Alimentos atua como central de recebimento, triagem e distribuição de alimentos doados por produtores, atacadistas e resultantes de apreensões em fiscalizações. Os produtos são entregues a entidades sociais sem fins lucrativos, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. Operação de proteção ao consumidor Segundo o titular da pasta, os alimentos doados são provenientes de uma operação que ocorreu no período da Páscoa, época de maior consumo de pescados. Bueno revelou que o lote apreendido apresentava excesso de gelo em relação ao permitido pela legislação, o que caracteriza fraude econômica. “Esse produto estava em condições de consumo, mas a quantidade de gelo era superior ao limite estabelecido. Isso indica fraude ao consumidor final, que estaria pagando por água congelada em vez de peixe. Estamos intensificando a fiscalização para garantir qualidade e preço justo, além de aumentar em 43% as apreensões em relação ao ano passado”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o analista de fiscalização agropecuária da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Fernando Ramos, apesar da adição de gelo acima do limite legal, os alimentos estão próprios para consumo. “Após análises físico-químicas e microbiológicas, comprovamos que o produto estava em condições seguras de consumo e, por isso, pôde ser destinado ao Banco de Alimentos, evitando o desperdício e beneficiando entidades sociais”, revela. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, esclarece que os alimentos podem ser apreendidos por diversos fatores, como transporte inadequado, falta de refrigeração, ausência de embalagem ou de origem comprovada. “Quando não há como garantir a procedência, esses produtos precisam ser destruídos. Já aqueles que estão em boas condições passam por análises em laboratório e, se aprovados, podem ser destinados à doação”, afirma. “Os produtos que não têm origem comprovada ou apresentam problemas graves de armazenamento são destruídos”. Danielle alerta ainda sobre a importância de a população estar atenta à presença do selo de inspeção no rótulo, à embalagem e às condições de armazenamento dos alimentos. “Esses elementos garantem que o produto passou pela fiscalização e está adequado ao consumo, de acordo com a legislação brasileira,” ensina.
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Programas do GDF fomentam agricultura e promovem segurança alimentar
Cerca de 80 carinhas empolgadas esperam ansiosamente o almoço chegar, em um pratinho repleto de arroz, feijão, carne e salada, com legumes e hortaliças fresquinhas vindas do Banco de Alimentos do Distrito Federal. Produtos do Banco de Alimentos complementam a alimentação de cerca de 80 crianças do Instituto Doando a Vida, que atende a comunidade em situação de vulnerabilidade da Chácara Santa Luzia, na Estrutural | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As crianças, entre 2 e 5 anos, são do Instituto Doando Vida, um projeto que atende a comunidade em situação de vulnerabilidade da Chácara Santa Luzia, na Estrutural. De segunda a sexta, entre 7h e 17h, são feitas cinco refeições por dia alimentando 100 pessoas – 80 crianças e 20 funcionários. [Olho texto=”“Sem comida, tudo fica difícil. Então, esses produtos que vêm do banco de alimentos é essencial. Sem ele, a gente não tem como colocar comida na mesa dessas crianças”” assinatura=”Luciana Andrade, vice-presidente do Instituto Doando Vida” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É uma média de 500 refeições por dia, sem contar os sábados, quando há atividades para crianças um pouco maiores, como balé, judô. A instituição é uma entre muitas que recebem mantimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF), que fornecem para as entidades assistenciais sem fins lucrativos. “Muitas delas chegam aqui com baixo peso e um estado nutricional bem deficiente. O aprendizado é dificultado, o equilíbrio, a socialização… Sem comida, tudo fica difícil. Então, esses produtos que vêm do banco de alimentos é essencial. Sem ele, a gente não tem como colocar comida na mesa dessas crianças”, explica Luciana Andrade, vice-presidente do Instituto. O Banco de Alimentos é um dos principais locais de distribuição de vegetais do Distrito Federal. O total aproveitado em 2023, entre 1º janeiro e a primeira quinzena de agosto, foi de quase 84 toneladas hortifrutis, beneficiando 108 instituições e alcançando um público de aproximadamente 30 mil atendidos. Nas segundas e quintas-feiras, os produtores já sabem que é hora de doação. O repasse desses alimentos é basicamente para as famílias em situação de vulnerabilidade no DF. A instituição é uma entre muitas que recebem mantimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF), que fornecem para as entidades assistenciais sem fins lucrativos “Vivemos um momento ainda pós pandemia, com necessidade de uma alimentação mais nutritiva para contemplar todas as famílias. Diante disso, o banco tem um papel fundamental”, reforçou Miro Gomes, diretor de segurança alimentar e nutricional do banco de alimentos da Ceasa. Sem desperdício Miro Gomes, diretor do Banco de Alimentos da Ceasa, lembra do Programa Desperdício Zero (PDZ), onde os produtos que não estão em condição de serem comercializados são doados pelos produtores e comerciantes da Ceasa ou de outros locais para serem aproveitados. As doações passam por uma pré-seleção, com uma nutricionista que avalia se estão em condições de consumo. Em seguida, as instituições são convocadas para retirar o alimento no banco. Na parte da tarde, as instituições cadastradas vão ao Banco de Alimentos para buscar os mantimentos e distribuírem às famílias, entregarem refeições ou cestas de vegetais. São compras de produtos sazonais com muitas folhagens, frutas e legumes da época. Cerca de 84 toneladas de hortifrútis já foram aproveitadas este ano, beneficiando 108 instituições e alcançando um público de aproximadamente 30 mil atendidos E, para continuar o combate à insegurança alimentar, nas próprias instituições também há a preocupação com o desperdício. De acordo com Luciana Andrade, do Instituto Doando Vidas, o que não é utilizado é entregue a famílias em situação de vulnerabilidade da região. “Se a gente sabe que um alimento não vai ter durabilidade pra gente segurar aqui, a gente doa para as famílias. Porque nas famílias há outras crianças que não são dessa idade entre 2 e 5 anos, mas são crianças. E tem os pais, os idosos. Então, a gente faz essa cadeia e assim vai conseguindo aos pouquinhos melhorar a vida de cada um”, conta Luciana. Produção Um outro lado importante do fornecimento de mantimentos é realizado por meio de programas do Governo do Distrito Federal GDF), como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que abrange cerca de 240 entidades sociais que atendem a mais de 40 mil pessoas diretamente; o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (PAPA-DF), que tem em torno de 648 agricultores familiares cadastrados para compras governamentais; e, ainda, o Programa Doação Simultânea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O PAA, por exemplo, faz o repasse do dinheiro, que vem de recurso federal, para execução dos programas usados pela Secretaria de Agricultura e pela Empresa de Assistência Técnica Rural (Emater). Elas selecionam os produtores rurais e agricultores familiares para as compras governamentais, que geram cerca de dez toneladas de alimentos na Ceasa-DF por semana. Maria do Carmo Souza Pereira, de 67 anos, é uma dessas selecionadas. A agricultora familiar é de Sobradinho, do assentamento Chapadinha, e chega a fornecer entre 500 e 800 quilos semanais para o Banco de Alimentos, entre morango, rabanete, cenoura, beterraba, couve, coentro e repolho. Dona Maria acorda cedo todas as manhãs, às 6h para cuidar de sua roça. Fim de semana de feira, mais cedo ainda, às duas da manhã. Mesmo com a muleta, trabalha. “O que eu vendo aqui vai para a mesa de quem precisa e para a minha também. E nada se perde. Quando não vai pro PAA, vai pro PNAE ou pro PAPA-DF”, afirma a agricultora.
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Banco de Alimentos fomenta agricultura e promove segurança alimentar no DF
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Alimentos doados pela Ceasa geram quase 640 mil refeições
A multiplicação de legumes, verduras e frutas. Assim é o programa Desperdício Zero das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal, a Ceasa. Desde 2019 em plena atividade, o projeto oferece quase 640 mil refeições complementadas a pessoas de baixa renda por meio das 155 instituições cadastradas no Banco de Alimentos da empresa estatal. Os produtos que fazem parte destes pratos são doados por 82 empresários, produtores e agricultores parceiros da iniciativa. Os produtos que fazem parte do programa Desperdício Zero são doados por 82 empresários, produtores e agricultores parceiros da iniciativa | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília “É uma ideia que nasceu da tentativa de mitigar os desperdícios de alimentos que aconteciam dentro da Central de Abastecimento”, explica Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa e coordenadora do Banco de Alimentos. “A Ceasa é um local de comércio atacado com grande rotatividade de alimentos, fazendo com que se tenha grandes desperdícios”, observa. Milhares de verduras, legumes e frutas não são aproveitados comercialmente, mas têm perfeitas condições para o consumo humano Geralmente muito maduros ou levemente danificados, ou seja, por uma questão meramente estética, milhares de verduras, legumes e frutas não são aproveitados comercialmente, mas em perfeitas condições para consumo. Então esses produtos são recolhidos, passam por um processo de triagem, pesagem e são doados às instituições que preparam a própria comida ou distribuem em forma de cesta básica. De janeiro até setembro de 2022, foram aproveitados e doados quase 127 mil kg de alimentos. Diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa e coordenadora do Banco de Alimentos, Lidiane Pires destaca a sustentabilidade envolvida no projeto, pois evita que toneladas de alimentos sejam destinadas para o aterro sanitário De acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde, um indivíduo adulto, para ser saudável, deve consumir pelo menos 400 gramas de verduras, frutas e legumes todos os dias. A média da população brasileira está em torno de 120 gramas. “Brasileiro come pouco verdura e legume e nós trabalhamos aqui no Banco de Alimentos com uma conta de 200 gramas por pessoa”, revela a nutricionista Lidiane Pires. “É o que a gente tenta arrecadar e distribuir por pessoa por dia”, conta. As distribuições são feitas todas as semanas, de segunda a quinta-feira. Os beneficiados são crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade. “Esse programa tem uma conexão muito forte com a sustentabilidade, que é evitar que toneladas de alimentos sejam destinadas para o aterro sanitário, evitando desperdícios e sendo aproveitados para alimentar pessoas”, destaca Lidiane. “É uma ação que a gente chama de abastecimento social porque o alimento que não serve mais para comercialização, mas ainda tem valor nutricional preservado, serve para alimentar as pessoas em insegurança alimentar”, acrescenta. Neduston Rodrigues descarrega no Banco de Alimentos, pelo menos uma vez por semana, caixas de produtos não comercializados Neduston Rodrigues, 31 anos, trabalha para um desses produtores que doam legumes e verduras para o Banco de Alimentos da Ceasa. Dirige o caminhão com os produtos e ajuda a descarregar as caixas no Bloco 11 do local pelo menos uma vez por semana. Na manhã dessa quinta-feira (3), ele ofertou cerca de 20 caixas de berinjela e abóbora italiana. “É uma ideia boa, dá um destino justo para alimentos que muitas vezes vão parar nos lixões”, comenta Neduston. “Meu patrão faz questão de ajudar, é nossa contribuição para ajudar o próximo”, completa. Diretora de uma entidade que recebe os produtos, Marta Helena reúne moradores de Santa Maria para entregar 3 kg de verduras para cada família cadastrada, de 15 em 15 dias Uma das entidades que recebem os produtos do Banco de Alimentos da Ceasa e repassa para a população é a Cáritas Paroquial São José, que fica em Santa Maria. Desde a pandemia, de 15 em 15 dias, a diretora da instituição, Marta Helena, reúne os moradores de três setores da cidade para fazer a entrega de 3 kg de verduras, legumes e frutas, mais uma cesta básica, para cada família cadastrada. “É uma ajuda essencial para a comunidade de vulnerabilidade, carente, porque esses alimentos que muitos tiram o sustento deles”, conta. A Cáritas Paroquial São José atende mais de 200 pessoas cadastradas dos setores 100, 103 e Porto Rico de Santa Maria. Ao todo, 110 pessoas cadastradas da Quadra 100 receberam alimentos verdes e cesta básica na tarde desta sexta-feira (5). Gente como a encarregada de serviços Solange das Chagas, 48 anos. Ela recebe o benefício alimentar há seis meses. “É uma ajuda e tanto. Não pode parar, não”, avalia. “A qualidade dos alimentos é muito boa e a diversidade também”, elogia. Moradora de Santa Maria, Solange das Chagas recebe há seis meses os alimentos provenientes da Ceasa: “É uma ajuda e tanto. Não pode parar, não” Para receber os produtos oferecidos pelo Banco de Alimentos da Ceasa, o beneficiado tem que estar cadastrado na instituição e, no dia da doação, estar munido de CPF, cartão do NIS (número de inscrição social) e sacola. Entre os itens oferecidos nesta sexta estavam jiló, mandioca, abóbora italiana, berinjela, beterraba, repolho, abacate, alface e berinjela. Na cesta básica, arroz, feijão, macarrão, flocos para preparar cuscuz, sal e maionese. A pensionista Edneia Maria do Nascimento, 61 anos, agradece. “É ótimo, ajuda demais a gente, só tenho a agradecer”, se emociona. “Só Deus sabe como é importante esse apoio”, diz.
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Mais de 12 mil cestas verdes entregues ao Banco de Alimentos
O Banco de Alimentos da Ceasa-DF vai receber, até a próxima sexta-feira (17), 12.603 cestas verdes, entregues por produtores rurais, por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura – Papa-DF. Serão quase 164 mil quilos de alimentos fornecidos por quatro organizações representativas de agricultores familiares, contemplando 275 famílias, ou seja, cerca de 1.100 pessoas que residem no campo. As cestas verdes entregues pelos produtores rurais serão distribuídas, pelo Banco de Alimentos, a instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar e social | Foto: Divulgação/Seagri-DF Os recursos para aquisição dos alimentos pelo Papa-DF são oriundos de emendas dos deputados distritais Cláudio Abrantes e Chico Vigilante, totalizando um investimento de quase R$ 400 mil. As entregas começaram a ser feitas na última quinta-feira (9). [Olho texto=”Ao todo, serão beneficiadas 203 instituições e mais de 16 mil famílias, com uma média de 1,8 mil cestas distribuídas por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As cestas verdes, de 13kg cada, são entregues pelos produtores rurais no Banco de Alimentos, que se encarrega de fazê-las chegar a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar e social. Ao todo, serão beneficiadas 203 instituições e mais de 16 mil famílias, com uma média de 1,8 mil cestas distribuídas por dia. Segundo o gerente de Logística e Distribuição da Diretoria de Compras Institucionais da Seagri-DF, André Santana, a execução dos contratos de aquisição das cestas verdes promove soluções a dois públicos distintos. “Incentiva a agricultura familiar, promovendo a inclusão econômica e social dos agricultores, por meio da geração de renda e, por outro lado, garante o acesso a alimentação de qualidade às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, na perspectiva do direito humano à alimentação adequada e saudável”, ele explica. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Colombianos conhecem programas de compras públicas no DF
[Olho texto=”“O que vimos virtualmente pode ser adaptado em nosso país. O importante é que sigamos cooperando e aprendendo uns com os outros, sempre com foco em promover o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar”” assinatura=”Camilo Ardila, representante da FAO na Colômbia” esquerda_direita_centro=”direita”] Os programas de compras públicas dos governos federal e distrital foram tema de uma visita técnica realizada na manhã desta quinta-feira (26), na Ceasa-DF. Na ocasião, representantes da Secretaria de Agricultura (Seagri), Ceasa-DF e Emater-DF receberam uma delegação do governo colombiano e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O encontro faz parte do projeto Semeando Capacidades, que prevê a troca de experiências entre os dois países em temas como produção de alimentos e combate à fome. De acordo com Camilo Ardila, representante da FAO na Colômbia e coordenador do projeto, os programas de compras institucionais são importantes como ferramenta de desenvolvimento social. “O que vimos virtualmente pode ser adaptado em nosso país. O importante é que sigamos cooperando e aprendendo uns com os outros, sempre com foco em promover o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar”, observou. O grupo, formado por representantes do Ministério da Agricultura da Colômbia, conheceu a Pedra da Ceasa, o Banco de Alimentos, a Cooperativa Central do Cerrado e pararam no Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC) para tirar dúvidas sobre o funcionamento dos programas de compras públicas — Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa), meios que o GDF utiliza para adquirir alimentos diretamente da agricultura familiar e repassá-los a instituições socioassistenciais ou escolas da rede pública. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) são operados com recursos do governo federal, enquanto o Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura (Papa-DF) funciona com verbas do GDF. A delegação do governo colombiano e da FAO conheceu na Ceasa detalhes sobre os programas de compras utilizados pelo GDF para repassar alimentos da agricultura familiar a instituições socioassistenciais | Fotos: Divulgação/Emater-DF A visita contou ainda com depoimentos de agricultores beneficiados pelos programas, como Noilde de Jesus, que cultiva morangos na região rural de Brazlândia. Na visita desta quinta-feira (25), a delegação colombiana foi recebida pelos extensionistas da Emater-DF José Nilton Campelo, Luiz Rocha, Pedro Ivo Braga e Bruna Heckler, além de Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Seagri, e o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. O projeto Semeando Capacidades, coordenado pela FAO, foi articulado no Brasil pela Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na próxima semana, representantes do Ministério da Agricultura do Brasil, Embrapa e Emater-MG deverão visitar a Colômbia para colher experiências do país vizinho. Ao final, serão produzidos documentos técnicos com propostas de diretrizes para políticas públicas nas áreas de agroecologia, circuitos curtos de comercialização, inovação territorial, compras institucionais, entre outros. Diversas nações têm demonstrado interesse em conhecer as políticas públicas que têm ajudado a combater a fome e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar e a economia das áreas rurais do Brasil, onde o Distrito Federal é visto como exemplo. Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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Ceasa cadastra novas instituições para Banco de Alimentos
A partir desta quarta-feira (18), o Banco de Alimentos da Ceasa-DF estará recebendo o cadastro de novas instituições para atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade alimentar e nutricional. O cadastramento será 100% on-line – tanto o preenchimento dos formulários quanto o envio de toda a documentação, visando à sustentabilidade e também com o objetivo de facilitar, para as instituições, a entrega dos documentos necessários. [Olho texto=”O Banco de Alimentos da Ceasa-DF atende a quase 200 instituições e atinge cerca de 40 mil famílias com a doação de aproximadamente 20 toneladas de alimentos por semana” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para realizar o cadastro, basta a instituição acessar o link http://www.ceasa.df.gov.br/como-se-cadastrar/ Ancorado na forma eficiente e transparente de captar e doar alimentos para a população em situação de vulnerabilidade, o Banco de Alimentos da Ceasa-DF é um Equipamento Público de Segurança Alimentar e Nutricional, recebendo alimentos de diversas fontes para serem doados a instituições socioassistenciais. Com um forte apelo ambiental por reduzir o volume de resíduos, e com isso diminuir a geração de gases do efeito estufa, o Banco de Alimentos da Ceasa-DF desenvolve também uma significativa função social e econômica ao, além de alimentar milhares de pessoas, operacionalizar políticas públicas de compras da agricultura familiar juntamente com a Secretaria de Agricultura e a Emater. Atualmente, o Banco de Alimentos da Ceasa-DF atende a quase 200 instituições, o que atinge cerca de 40 mil famílias por semana, doando aproximadamente 20 toneladas de alimentos durante o mesmo período. Para mais informações a respeito do cadastramento das instituições, ligue no (61) 3363-1204. *Com informações da Ceasa-DF
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Começam a chegar as cestas verdes para o programa ‘Papa-DF’
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) recebeu, nesta quarta-feira (26), as primeiras 1,5 mil cestas verdes do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). Material é conferido: 78 toneladas de alimentos distribuídas de terça a sexta-feira | Foto: Divulgação/Seagri [Olho texto=”“Aqui está a força do governo, que aloca os recursos, e também a força do produtor rural, que produz esses alimentos destinados às famílias carentes” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o valor total de R$ 2 milhões, foram adquiridas de dez entidades representantes de produtores rurais mais de 63 mil cestas verdes, que serão entregues ao Banco de Alimentos de Brasília, à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e ao Programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc). Essas instituições distribuirão as cestas para entidades cadastradas que, por sua vez, vão repassar esses alimentos a famílias em vulnerabilidade social e nutricional. Serão entregues cerca de 6 mil cestas verdes por semana, totalizando 78 toneladas de alimentos distribuídas de terça a sexta-feira. “É um momento de solidariedade”, destacou o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Aqui está a força do governo, que aloca os recursos, e também a força do produtor rural, que produz esses alimentos destinados às famílias carentes. É um programa em que todos ganham, principalmente o homem do campo, que tem certeza de que vai ter a entrega do seu produto e receber os recursos justos”. O titular da Seagri também elogiou a qualidade dos produtos, lembrando que os produtores contam com assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Grupos de alimentos [Olho texto=”“Fazendo essa separação por grupos, a gente tem um produto de maior qualidade nutricional e consegue contemplar várias cadeias produtivas” ” assinatura=”Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, João Pires, destacou a abrangência do programa. “O Papa-DF possibilita a execução de verbas do GDF e de emendas parlamentares na compra da produção da agricultura familiar e distribuição direta às entidades filantrópicas”, explicou. “Isso, por sua vez, fortalece a agricultura familiar e atende as entidades com pessoas carentes que necessitam desse aporte na sua alimentação”. Cada cesta verde é composta por no mínimo oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas), com um mínimo de itens para cada grupo. A ideia de divisão em grupos é contemplar o que a agricultura familiar tem para entregar e que, ao mesmo tempo, seja relevante do ponto de vista nutricional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Assim, a cooperativa consegue trabalhar com preço e com sazonalidade e oferecer uma cesta que tenha uma variedade de nutrientes e vitaminas chegando às famílias”, detalhou a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Lidiane Pires. “Fazendo essa separação por grupos, a gente tem um produto de maior qualidade nutricional e consegue contemplar várias cadeias produtivas. É uma cesta de grande valor nutricional.” *Com informações da Secretaria de Agricultura
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Doação, o alimento dos grupos socioassistenciais
Na segunda reportagem da série* sobre a rede de solidariedade alimentar em curso no DF, a Agência Brasília mostra como a iniciativa – baseada na integração de instituições públicas, com engajamento da sociedade civil – garante o funcionamento de grupos socioassistenciais por meio de compra ou doação de alimentos. Lar da Criança acolhe 766 crianças com até cinco anos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Um dos diversos projetos de cunho social em andamento no DF, o Programa de Coleta e Doação de Alimentos (PCDA) tem 126 entidades socioassistenciais em seu cadastro de beneficiários. Conduzida pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes), a iniciativa assegura a distribuição semanal das chamadas “cestas verdes” por meio do Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Frutas, verduras, legumes e tubérculos, tudo temperado com muita solidariedade, uma receita que garante alimentação saudável de pessoas carentes, com foco em crianças. [Olho texto=”“É como estamos sobrevivendo, porque com a nossa verba não daria para pagar funcionários, encargos e alimentação”” assinatura=”Maria Meire Nascimento, vice-presidente do Lar da Criança” esquerda_direita_centro=”centro”] Trata-se de um serviço essencial, pois muitas das entidades contempladas só conseguem manter seu funcionamento justamente devido aos alimentos adquiridos e a elas repassados pelo Governo do Distrito Federal. Além do suporte em si aos grupos assistenciais, o PCDA garante diversidade de alimentos, qualidade nutricional e, sobretudo, segurança alimentar para pessoas em vulnerabilidade social. O Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga, é uma das entidades cadastradas no PCDA. Há quatro meses a entidade recebe os mantimentos do programa, que passaram a ser distribuídos pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF) em decorrência da crise gerada pelo novo coronavírus. Maria Meire é vice-presidente do Lar da Criança e dimensiona importância das doações / Agência Brasília A vice-presidente do Lar da Criança, Maria Meire Nascimento, diz que o serviço é ainda mais fundamental para a alimentação dos assistidos no atual contexto da pandemia de Covid-19, com a consequente diminuição das doações. “É como estamos sobrevivendo, porque com a nossa verba não daria para pagar funcionários, encargos e alimentação”, admite. Acolhimento O Lar da Criança Padre Cícero funciona como abrigo para crianças de 0 a 2 anos que estão em situação de vulnerabilidade e são encaminhadas à entidade, uma vez constatado abandono ou maus-tratos, pela Vara da Infância e do Adolescente do Distrito Federal. Elas permanecem no abrigo até decisão judicial. Os 14 pequenos que moram no lar recebem alimentação e vestuário. Lá eles também praticam atividades lúdicas, recebem atendimento médico e têm acompanhamento de serviço social. Além desse serviço de abrigo, a creche acolhe outras crianças de 2 a 5 anos, o que totaliza 766 menores assistidos. [Olho texto=”“Somos uma importante rede de proteção às famílias e crianças em situação de vulnerabilidade social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretaria de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Nutricionista do abrigo, Monique Taira Silva lembra que a alimentação na primeira infância requer atenção e qualidade nutricional especiais. “Ficamos surpresos com a qualidade e variedade das frutas, verduras e legumes. Dependendo do carregamento, vêm frutas como maracujá e morango, que costumam ser mais caras”, explica a especialista. Nutricionista do lar, Monique Taira se diz positivamente surpresa com a qualidade dos alimentos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília As doações do Banco de Alimentos também proporcionaram a diversificação do cardápio dos menores assistidos, em um processo que aproveita até as cascas dos alimentos. Todas as quintas-feiras o lar recolhe cerca de 360 quilos de produtos no banco, o que corresponde a cerca de 120 cestas verdes. Secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha destaca que a estrutura da política distrital de segurança alimentar e nutricional, com destaque para o Cartão Prato Cheio, beneficia diversas organizações da sociedade civil – apenas este programa contempla dezenas de milhares de famílias com insuficiências alimentares e nutricionais. “Somos uma importante rede de proteção às famílias e crianças em situação de vulnerabilidade social”, afirma a secretária, enfatizando a importância das ações decorrentes da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e a sociedade civil. Entidade é uma das 126 cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Ações integradas A atual gestão do GDF tem como uma de suas principais marcas o trabalho de forma integrada, com o envolvimento do maior número possível de atores governamentais nas mais diversas políticas públicas. Desde maio a Seagri e a Sedes, em parceria com a direção do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, atuam na distribuição de cestas verdes para instituições socioassistenciais e famílias em situação de vulnerabilidade devidamente cadastradas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O acesso ao alimento por meio de compra ou doação às instituições pelas secretarias é fundamental para assegurar a segurança alimentar e nutricional dessas pessoas”, resume a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan), Karla Lisboa. Ela defende que a colaboração entre as pastas na entrega de cestas, como complemento ao programa Prato Cheio, é mais do que uma simples distribuição de alimento. É, muitas vezes, a única fonte de alimentação de muitas famílias. * Leia nesta terça-feira (13): quem é o produtor rural que está por trás da cesta verde e por que é melhor para ele que o caminho do produto seja acompanhado por instituições como Ceasa-DF e Emater-DF.
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Nutrição para 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade
A Agência Brasília publica neste domingo (11) a primeira das três reportagens* de uma série sobre a rede de assistência alimentar do DF à população em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira matéria, conheça as iniciativas de colaboração e saiba como funciona o mecanismo de integração da sociedade civil com órgãos públicos do Governo do Distrito Federal para garantir doação e distribuição de alimentos, com alto valor nutricional, às entidades socioassistenciais. Rede de doação e distribuição de alimentos são a única garantia de funcionamento de várias entidades socioassistenciais | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola, iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. O resultado dessa corrente de cidadania salta aos olhos: por meio da distribuição semanal de 4,1 mil cestas verdes, cerca de 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade são atendidas no processo – que, de quebra, garante que mais de mil produtores rurais consigam vender o fruto de seu trabalho. [Numeralha titulo_grande=”126 instituições” texto=”cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes” esquerda_direita_centro=”centro”] São números que podem traduzir a grandeza do modelo de doação em prática no DF. Somente uma das iniciativas – o Programa Desperdício Zero (PDZ), da Ceasa-DF – distribuiu mais de 300 toneladas de alimentos em 2019. Entre janeiro e a primeira semana de setembro deste ano, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, já foi assegurado o repasse de 124 toneladas pela central de abastecimento, que chega aos 48 anos mais moderna e eficiente neste domingo (11). [Olho texto=”“Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco de Alimentos nos oferece”” assinatura=”Osleil Alves, motorista e morador da entidade Salve a Si” esquerda_direita_centro=”centro”] Com a plena execução do programa, o DF vê respeitado um dos principais deveres do Estado, que é garantir as melhores condições de alimentação à população. Nesse sentido, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), tem consolidado as bases do Programa de Coleta de Doação de Alimentos (PCDA). O modelo assistencial é reforçado por iniciativas como o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que consiste em comprar alimentos de produtores para doá-los à população carente. [Olho texto=”“As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos”” assinatura=”Indiara Alves, nutricionista do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”centro”] A casa terapêutica Salve a Si é umas das entidades cadastradas e beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com o caminhão estacionado e a postos para ser carregado de produtos, o motorista Osleil Alves, 45 anos, demonstrou que sem essa ajuda não seria possível manter 130 acolhidos na entidade. “Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco [de Alimentos da Ceasa-DF] nos oferece”, admitiu Osleil, também morador da casa terapêutica. Ordem durante a seleção dos alimentos é de desperdício zero | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Teia de colaborações Trata-se de uma rede de cidadania em nome da segurança alimentar. De um lado, o PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares por meio da Seagri; de outro, o PDZ recebe dos feirantes e donos de box a doação de mercadorias que perderam valor comercial, mas se mantêm adequados ao consumo humano. Nesta teia de colaborações também figura o Programa de Doação Solidária (PDS), em que empresas privadas e órgãos públicos se aliam para arrecadar alimentos em campanhas ou eventos. O passo seguinte é a doação do que foi arrecadado ao Banco de Alimentos da Ceasa-DF, que fica responsável pela logística de recebimento, classificação e distribuição dos produtos. Ao lado do gerente Bruno Martins, a nutricionista Indiara Alves destaca a qualidade do trabalho : “Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Para o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles, é sempre importante salientar a parceria entre o GDF e a central de abastecimento, sem o que o sucesso das ações não seria o mesmo. “Neste momento a distribuição de alimentos de alto valor nutricional às pessoas menos favorecidas se torna crucial e beneficia também os produtores no escoamento de sua produção. Lembrando que essa ação é extrema importância para o sustento de muitas famílias”, destaca. Já o secretário da Seagri-DF, Candido Teles avalia que os programas de aquisição de produtos agrícolas familiares do GDF são ainda mais importantes em um cenário de pandemia. “As compras foram realizadas em hora oportuna, porque proporcionaram a produção no campo, a aquisição e ainda a alimentação das pessoas”, destaca Candido. Valor nutricional Pelo menos 126 instituições socioassistenciais estão cadastradas pela Seagri-DF e aptas a receber os alimentos, que são separados em cestas verdes com 13 quilos cada recheadas por legumes, verduras, frutas e tubérculos. São, no mínimo, dez itens que variam conforme a estação ou a safra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, Indiara Alves Septimio, lembra que as cestas têm grande valor nutricional. “As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos. Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos”, destaca a profissional. Segundo o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Bruno Henrique Martins, originalmente os programas tinham o propósito de servir como uma suplementação alimentar, mas a consolidação deles os transformou na principal fonte de mantimentos para muitas entidades. Com o cenário de crise sanitária, arremata Bruno, tal importância foi multiplicada. * Leia nesta segunda-feira (12): segunda reportagem da série mostra como a compra e a doação de alimentos se tornaram elementos indispensáveis ao funcionamento de vários grupos socioassistenciais.
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