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Banco de Alimentos da Ceasa-DF

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Papa-DF beneficia mais de 56 mil pessoas por meio da distribuição de alimentos

Assegurar o alimento de cada dia para famílias carentes é o que o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) proporciona para Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, uma das entidades beneficiadas pela iniciativa da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o início de duas novas contratações na última semana, o programa do governo vai atender 56,9 mil pessoas atendidas por instituições socioassistenciais cadastradas no Sesc Mesa Brasil e no Banco de Alimentos da Ceasa-DF, como asilos, creches e outras organizações de apoio social. Isso, por meio da destinação de recursos de R$ 900 mil para frutas, legumes e verduras (FLV) e R$ 200 mil para leite integral. “Essa ajuda faz muita diferença na vida das pessoas da nossa comunidade. Cerca de 900 mães esperam toda a semana pelos alimentos para levar para as suas famílias”, diz Maria Guerra, que presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária: “A gente entrega um pouquinho de cada produto para garantir o máximo de variedade possível, visando uma alimentação rica em nutrientes”, conta a coordenadora do projeto. Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília As entidades credenciadas recebem cerca de 7 toneladas, semanalmente, de frutas, verduras e legumes frescos, vindos direto do campo, dos agricultores familiares do Distrito Federal e Entorno, ajudando no enfrentamento à insegurança alimentar entre as pessoas mais vulneráveis. Quatro organizações de agricultores familiares fornecem os recursos ao Papa-DF — três cooperativas e uma associação —, permitindo que mais produtores vendam diretamente para o governo e ampliem o fornecimento de alimentos frescos e nutritivos à população local, reforçando a sustentabilidade e o fortalecimento do setor. Ao todo, 114 produtores rurais participam das entregas de alimentos para o programa. Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, afirma que a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília “O programa beneficia tanto as populações vulneráveis nas cidades quanto os produtores rurais que geram riquezas no campo”, destaca Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri. Segundo Agostinho, a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável. Variedade A aquisição de frutas, verduras e legumes que está sendo executada no contrato atual do Papa-DF inclui uma variedade de 9 a 12 itens, atendendo a critérios nutricionais específicos, como: 10% devem ser folhosas, com pelo menos dois tipos diferentes, e 30% frutas, incluindo dois tipos de frutas. Além disso, é possível obter por meio do Papa-DF alimentos de origem animal, como o leite, que está beneficiando 31 instituições assistenciais, com um público de mais de 20.400 pessoas. De acordo com o presidente da entidade, Lucas Veras, os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília O fornecimento do leite permite que a Organização Não Governamental (ONG) Alimentando Vidas ofereça alimentos para o consumo da comunidade que atende, em Ceilândia. “A gente consegue fazer um mingau ou uma vitamina para agregar a alimentação deles”, conta o presidente da entidade, Lucas Veras. Os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa. “A gente monta um kit com as verduras e legumes que recebemos e distribuímos para a comunidade”, acrescenta Veras. Para a voluntária Itaciene Gouveia, 35 anos, do Instituto Pipoquinha, é uma alegria se deparar com o impacto da ação na vida da comunidade: “Pessoas que antes não tinham segurança se iam conseguir comer, agora têm uma alimentação garantida toda a semana. É emocionante fazer parte disso”, conta. Segundo Gouveia, a instituição a qual atua atende mais de 100 pessoas como crianças, idosos e pessoas vulneráveis que moram no Gama. “Ou seja, a iniciativa faz a diferença na vida de muitas pessoas”, conclui. Agricultura familiar O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF. Assim, além de fortalecer a economia regional e apoiar os agricultores locais, o programa amplia a distribuição de alimentos saudáveis a quem mais precisa. Em 2024, o Papa-DF lançou três editais, totalizando R$ 10.576.953,00, com foco na valorização da agricultura familiar e no apoio a entidades sociais do Distrito Federal. Destes, R$ 9,47 milhões foram destinados à alimentação escolar, por meio da Secretaria de Educação, para a compra de queijo muçarela e manteiga para a rede pública. Para participar do programa, o produtor rural deve se enquadrar na categoria de agricultor familiar e estar filiado a alguma organização, como associação ou cooperativa que tenha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

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Instituições aptas para cadastro no Banco de Alimentos

Dezenove entidades sociais que, após análise detalhada da documentação apresentada, foram consideradas habilitadas para o cadastro no Banco de Alimentos | Foto: divulgação Ceasa A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagr-DF), em parceria com a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), elaborou edital de Chamada Pública para o cadastramento de Entidades Sociais no Banco de Alimentos de Brasília. A iniciativa tem como objetivo atender as entidades fornecendo alimentos adquiridos dos programas Aquisição de Alimentos (PAA) e Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As instituições participantes do chamamento público têm prazo de cinco dias úteis para interposição de recursos referentes ao resultado apresentado no edital, a partir do primeiro dia útil após a publicação do resultado. O resultado da chamada pública foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Dezenove entidades sociais que, após análise detalhada da documentação apresentada, foram consideradas habilitadas para o cadastro no Banco de Alimentos. São elas:    *  Instituto Pró Educação e Saúde (PROEZA) CNPJ 05.769.341/0001-40   *   Cooperativa de Trabalho Renove de Resíduos e Sólidos de Brasília (RENOVE) CNPJ 21.097.307/0001-22   *   Associação dos Moradores de Porto Rico CNPJ 08.012.661/0001-49   *   Igreja Batista Regular O Verbo Divino Eterno CNPJ 36.448.765/0001-36   *   Instituto SOUBRAS CNPJ 03.108.835/0001-58   *   Instituto Entre Nós Tecnologias Sociais CNPJ 32.005.699/0001-79   *   Instituto Nova Missão CNPJ 34.262.635/0001-89   *   Associação Cidadã por Moradia, Terra e Trabalho (ACOTATO) CNPJ 12.362.388/0001-50   *   Associação de Apoio a Portadoras do Câncer de Mama (AMAMA) CNPJ 07.279.133/0001-98   *   Associação das Mulheres do Paranoá Parque DF (AMUPP) CNPJ 29.562.020/0001-38   *   Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Palmares (APRUAPA) CNPJ 17.263.662/0001-57   *   Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (IBRES) CNPJ 12.687.473/0001-98   *   Centro de Reintegração Familiar, Social e Trabalhista – Instituto Lázaro CNPJ 17.985.383/0001-32   *   Instituto Social Terapêutico Renovo – Instituto Renovo CNPJ 08.931.500/0001-59   *   Associação Luciano de Esporte, Cidadania, Recreação, Integração e Motivação (Alecrim) CNPJ 19.897.134/0001-85   *   Associação Projeto Criação de Deus CNPJ 00.764.4097/000-14   *   Instituto Social Embalando Sonhos (ISES) CNPJ 28.606.007/0001-70   *   Associação Comunitária dos agricultores, produtores e trabalhadores familiares rurais do Distrito Federal e Entorno (ASCAPROTAFR-DFE) CNPJ 07.075.679/0001-27   *   Cáritas Paroquial São José CNPJ 08.962.362/0001-75  *Com informações da Ceasa

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Banco de alimentos da Ceasa mantém entrega de cestas verdes

O banco de alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa) vai entregar esta semana alimentos in natura para  instituições cadastradas que prestam serviço contínuo e que não podem fechar mesmo com os decretos de contingenciamento. Essa medida faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), capitaneado pela Secretaria de Agricultura e com aporte de R$ 1,5 milhão do Ministério da Cidadania. Na quarta e quinta feira serão entregues cestas verdes adquiridas por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), com investimento de R$ 2 milhões em compras de frutas e verduras  de produtores rurais para mitigar o impacto econômico negativo devido o enfrentamento à Covid-19. Foto: Agência Brasília/Arquivo O programa Cesta Verde é uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social e a Secretaria da Agricultura, com suporte operacional da Emater-DF e Ceasa-DF. A distribuição de alimentos está sendo feita em etapas pelo Banco de Alimentos, respeitando todos os protocolos de segurança sanitária recomendados pelos órgãos de saúde, evitando qualquer tipo de aglomeração no local. Segundo Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, trata-se de garantir que pessoas carentes tenham algum alimento nesse momento tão complicado e também para que o agricultor possa escoar sua produção. Alívio na TPRU Outra iniciativa da Ceasa foi instituir um alívio temporário nos termos de permissão remunerada de uso, a chamada TPRU. O presidente da Ceasa, Onélio Teles, publicou portaria sobre o tema. Foto: Agência Brasília/Arquivo De acordo com a portaria, a diretoria de Administração e Finanças está autorizada a suspender, até o faturamento com vencimento no mês de junho/2020, a cobrança do TPRU e demais valores. Os rateios não farão parte da suspensão e, após esse prazo, os valores que foram suspensos mantém o valor original da parcela, ou seja, incluindo os descontos existentes e sem a aplicação de qualquer fator de correção do valor. Durante o parcelamento não serão computados juros ou correções monetárias ao valor alvo dessa suspensão e o pagamento poderá ser dividido em até 5 (cinco) parcelas mensais e consecutivas de igual valor, até o final do exercício calendário, vencendo a primeira no mês de julho/2020. Lembrando que o pagamento do parcelamento não exonera o permissionário ou concessionário do pagamento integral de suas obrigações financeiras com a Ceasa e, para que tenham direito a essa suspensão temporária, também é preciso estar em dia com suas obrigações financeiras junto à empresa. Serviço O intererssado deve entrar com requerimento assinado pelo responsável e protocolado neste endereço eletrônico Mais informações pelo telefone (61) 99111-3744  

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Em busca da contemporaneidade

A atual gestão olhou com atenção para os permissionários. Uma das novidades foi a implantação do programa de Recuperação de Débitos, para renegociação de dívidas junto a eles. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) reabriu o Mercado do Peixe, inaugurou o primeiro dos três novos pavilhões de comercialização, um posto de Brigada de incêndio e primeiros socorros. Os investimentos chegam a R$ 22 milhões. E vêm por aí o Mercado Central de Brasília e a Nova Ceasa. O pavilhão entregue tem 23 boxes com 14m de altura e 300 metros quadrados, cada. Além de aumentar a capacidade de armazenamento, a estrutura vai incrementar o portfólio de mercadorias. O novo empreendimento deve gerar 200 empregos diretos. A Ceasa, em parceria com a Secretaria de Agricultura, reativou o Mercado do Peixe do local – fechado desde 2017 –, para devolver aos clientes que sempre pediam a volta da loja. Além de atender a demanda dos frequentadores, a reabertura do mercado significa um incremento na economia, impulsionada principalmente pelo consumo do pescado. O Mercado do Peixe, ao lado do Mercado Orgânico, oferecerá pescados a um preço acessível, além de dar oportunidade aos piscicultores para oferecerem seus produtos ao público, e promete trazer inovações para a área. No mercado, haverá variedade de pescados produzidos na região do DF e Ride. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A inauguração do Posto de Brigadistas significa mais segurança para os frequentadores da Ceasa. Nos dias de Mercado Livre do Produtor (segundas e quintas-feiras) e Varejão (sábados), circulam 15 mil pessoas pelo espaço. Além de materiais de primeiros socorros, o posto terá servidores com condições de medirem a pressão arterial; equipamentos como cadeira de rodas, colar cervical, desfibrilador externo; e proteção contra incêndio e pânico. Parcerias com seus trabalhadores Essa gestão olhou com muita atenção também para os permissionários. Uma das novidades foi a implantação do programa de Recuperação de Débitos, para renegociação de dívidas junto a eles. A medida contribuiu para o aumento da arrecadação, com a adesão de 22 permissionários. Com a formalização das negociações, a arrecadação somou R$ 1.225.484,43, sendo R$ 647.688,90 em pagamento à vista e R$ 23.888.377,72, parcelado. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,2 milhão” texto=”foram arrecadados com a implantação do programa de Recuperação de Débitos, para renegociação de dívidas junto aos permissionários” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o programa de Recuperação de Débito, a Ceasa aumentou sua receita em R$ 625,5 mil, 48% a mais em comparação ao ano anterior A empresa tem buscado parcerias, pensando em dar os melhores resultados para permissionários e consumidores. Para isso, foram feitos Acordos de Cooperação Técnica como o da Funap, em que a Ceasa doa pallets em desuso, para serem transformados em artesanato pela população carcerária. Já a parceria com o Sebrae busca promover ações para o desenvolvimento dos produtores rurais e de empresas do setor do agronegócio. Uma das ações é o trabalho do Banco de Alimentos, que tem entre seus feitos os programas Desperdício Zero e Doação Simultânea. O primeiro arrecada alimentos considerados “feios” para comercialização, mas aptos para o consumo humano, enquanto o segundo trabalha com  parcerias e arrecadação de alimentos não perecíveis. Os programas são destinados a doações para instituições de caridade atendidas pelo Banco de Alimentos. Incentivo ao conhecimento A Ceasa também incentiva a cultura e o conhecimento no meio rural. Foi construída, em agosto, no Mercado Livre do Produtor (Pedra), a Biblioteca Comunitária. O projeto trabalha com sustentabilidade: a pessoa pega um livro e deixa outro. Todo o projeto foi feito com doações e reaproveitamento, desde o espaço até os livros que ficam na estante.  [Olho texto=”Temos buscado alternativas para continuar oferecendo atendimentos de qualidade nas áreas de segurança, limpeza, parte social e infraestrutura” assinatura=”Wilder Santos, presidente da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também foi implementado o projeto Ceasa nas Escolas, Escolas na Ceasa, que visa alcançar as crianças em idade escolar. O objetivo é a promoção de hábitos alimentares saudáveis e a preocupação com o meio ambiente, desmistificando o descarte de cascas, talos e sementes e fazendo a correta separação do lixo e a compostagem dos resíduos orgânicos. Palavra do presidente A atual gestão da Ceasa, presidida por Wilder Santos, tem por lema três pilares: Qualidade, Solidariedade e Sustentabilidade. “Temos buscado alternativas para continuar oferecendo atendimentos de qualidade nas áreas de segurança, limpeza, parte social e infraestrutura. Tivemos avanços neste primeiro ano e colocamos as contas em dia. Com trabalho e determinação vamos transformar nossa Ceasa em referência e continuar a crescer”, disse. *Com informações da Ceasa

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Corrida de Reis quebra recorde na arrecadação de alimentos não-perecíveis

A 49ª edição da Corrida de Reis, realizada em 9 de junho, arrecadou 46.092 toneladas de alimentos não-perecíveis. O número representa mais que o triplo do recolhido no evento esportivo do ano passado, quando os corredores entregaram um total de 10.096 toneladas. O Banco de Alimentos de Brasília, com base na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), responsável pela arrecadação, já começou a distribuição. Os mantimentos passam por processo de triagem para verificar prazos de validade e integridade das embalagens. Depois, são divididos em kits de 25 quilos cada, com produtos variados de acordo com a disponibilidade do estoque. Eles são distribuídos em 128 instituições cadastradas no Banco de Alimentos de Brasília, que atende hoje mais de 33 mil pessoas semanalmente. Com a proposta de reduzir o desperdício de comida no ambiente da Ceasa, o Banco de Alimentos movimentou, em 2019, mais de 300 toneladas de mantimentos. O atendimento inclui creches, lar de idosos, comunidades terapêuticas, abrigos, centros de convivência e fortalecimento de vínculos, apoio sócio educativo. A instituição interessada em ser beneficiada pela iniciativa deve se cadastrar no site da Ceasa-DF. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Comercialização da Ceasa-DF aumentou 46% em três anos

Em três anos, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) tiveram aumento de comercialização de 46%. A empresa pública negociou 306.102.102 quilos de alimentos por mês — dados de janeiro a setembro. Em três anos, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) tiveram aumento de comercialização de 46%.Esse aumento se deve, em parte, às melhorias feitas na infraestrutura do espaço. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Em 2015, no mesmo período, foram 209.603.954 quilos negociados mensalmente. Esse aumento se deve, em parte, às melhorias feitas na infraestrutura do espaço. Os efeitos também se refletem nos valores negociados no período. Em 2017, a empresa movimentou R$ 771.466.134,09 em produtos diversos. Em 2015, foram R$ 506.537.007,52 — crescimento de 52%. Nos últimos anos, a Ceasa-DF tem se modernizado, após longo processo de liquidação. De 2003 a 2011, a empresa quase se extinguiu — os compromissos estavam voltados ao pagamento de dívidas e pendências. Em 2016, ela passou por Programa de Desligamento Voluntário Incentivado (PDVI), ao qual aderiram 20 funcionários. Ao substituir sistemas elétricos, evitar inundações e dar mais conforto a permissionários e clientes, a Ceasa-DF conseguiu atrair mais negócios. “Quando assumimos, aparentemente a estrutura não estava tão ruim. Com o passar do tempo, percebemos que a empresa esteve completamente abandonada”, relata o presidente, José Deval. Conheça alguns dos investimentos feitos na Ceasa em três anos: Construção de nova portaria Com o objetivo melhorar o acesso, principalmente aos fins de semana, está em implementação nova portaria do centro de compras. A passagem dá a opção de os clientes saírem da Ceasa-DF diretamente da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), ao lado do atacadista Makro. Assim, o trânsito na via principal fica menos intenso. Também por meio dessa portaria, caminhões com produtos poderão acessar uma balança. Dessa forma, os veículos não precisarão mais cruzar a empresa para pesar o carregamento. A obra tem custo estimado de R$ 2 milhões e inclui serviços de pavimentação, construção de sala administrativa e implementação do equipamento de pesagem. Construção de tanque de retardo Para pôr fim às constantes inundações do pavilhão B-12, está em construção um tanque de retardo. Há anos, permissionários da empresa pública reclamam que, em dias de chuva forte, forma-se uma lâmina de água de 1,5 metro. Isso ocorre porque as galerias pluviais da região encontram-se subdimensionadas em relação aos atuais volumes de chuva. Assim, o reservatório terá a função de armazenar a água que desce do telhado e liberá-la gradualmente para a rede de drenagem. Com capacidade para 7 milhões de litros de água, ele ficará coberto por uma laje. Também contará com uma abertura para entrada de máquinas para manutenção. Com isso, pode-se retirar eventuais sedimentos trazidos pela água da chuva e que podem reduzir a profundidade do tanque. “Poderemos usar o que for armazenado como água de reúso para lavagem dos pavilhões e não perderemos espaço para estacionamento”, destaca Deval. O custo da intervenção é de R$ 7 milhões, com previsão de entrega para maio de 2018. Instalação de alambrado entre mercado e estacionamentos Para dar mais segurança aos produtores e comerciantes que ficam na fila de espera do mercado, foi colocado um alambrado de 600 metros, que separa o espaço de comercialização e os estacionamentos de 1 a 11. Assim, aqueles que chegam com carregamentos no início da madrugada não ficam na rua à mercê de assaltos e saques. Antes, havia a regra de que ninguém poderia entrar na Ceasa-DF antes das 5 horas para evitar que a comercialização começasse antes do horário oficial. “Com o alambrado, garantimos o horário oficial de atividades e oferecemos segurança aos usuários”, explica o presidente da empresa pública. A instalação da estrutura custou R$ 288 mil. Troca da rede de iluminação Uma das substituições necessárias foi a de todo o sistema de iluminação. Postes nos 286 metros quadrados de área tiveram lâmpadas substituídas. Foram implementados também equipamentos menos altos, como forma de facilitar a manutenção — alguns postes têm 27 metros de altura e estavam escondidos por causa das árvores altas. As melhorias saíram por R$ 704 mil. Reforma de banheiros Os 20 boxes de banheiro tiveram piso, torneiras e tubulação de água recuperados neste ano. As portas de alumínio foram substituídas pelas de ferro para evitar roubos da estrutura. “Os furtos ocorriam semanalmente, dado o valor de mercado do alumínio. Após a substituição por um material mais barato e pesado, o problema cessou”, conta José Deval. A revitalização dos sanitários custou R$ 51 mil, e a aquisição de novas portas, R$ 8 mil. Instalação de portas isolantes no Banco de Alimentos No Banco de Alimentos, as portas de aço são duplas e têm abertura do tipo enrolar. Elas facilitam a logística de recebimento das cerca de 12 toneladas de produtos distribuídos pelo setor. O investimento foi de R$ 7 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Raquel Flores

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Ceasa é referência na ressocialização de presos em parceria com Funap

O trabalho de resgate, em meio às frutas e verduras que iriam para o lixo, dos alimentos ainda aptos ao consumo humano e que podem saciar a fome de pessoas em situação de vulnerabilidade orgulha o homem de 40 anos. Segundo a Funap, a Ceasa é referência nacional em ressocialização de presos. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Há seis meses em regime semiaberto, depois de 13 anos de prisão, ele é um dos 18 trabalhadores da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) ligados à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). A Ceasa, segundo a fundação, é uma referência em matéria de acolhimento a reeducandos do sistema penal, aos quais é dedicado o mesmo tratamento dos demais trabalhadores. Na visão de quem busca a ressocialização, a atitude de igualdade faz toda diferença. “Além do emprego, queremos garantir que eles se sintam ressocializados. Essa é a nossa preocupação”, resume o chefe de Manutenção da central, Washington Guimarães. [Olho texto='”Além do emprego, queremos garantir que eles se sintam ressocializados. Essa é a nossa preocupação”‘ assinatura=”Washington Guimarães, chefe de Manutenção da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os candidatos são destinados a vagas de acordo com a formação. No caso da Ceasa, a maior parte deles está lotada no Banco de Alimentos, com oito funcionários. Os demais estão distribuídos nas áreas de limpeza, manutenção e administração. A iniciativa muda a realidade tanto de servidores como de apenados. “Você começa a olhar essas pessoas sob nova ótica. Para mim, presidiário era presidiário e pronto”, pontua Guimarães. “De repente, no trabalho lado a lado, comecei a entender que eles têm uma história de vida igual à minha, mas cometeram um erro.” Trabalho ajuda a mudar comportamento dos detentos O chefe conta que muitos chegam ao trabalho com vícios e comportamento não adequados para o mercado. No entanto, em pouco tempo de convivência, segundo ele, é perceptível que se tornam mais responsáveis, assíduos e integrados com o restante da equipe. O trabalhador de 40 anos é um dos dispostos a mudar de vida. Quando foi preso, precisou largar a faculdade de nutrição no quarto semestre. Agora ele pretende retomar o curso. “Aqui tenho contato direto com minha área, com a manipulação de alimentos.” Como ele, vários decidiram voltar a estudar depois de ingressar no emprego. [Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Número de apenados que participam do programa de ressocialização pelo trabalho da Funap” esquerda_direita_centro=”direita”] Três antigos integrantes do contrato da Funap são funcionários de empresas terceirizadas, que atendem a Ceasa e continuam trabalhando no lugar. “Às vezes ficamos sabendo de vagas, pedimos para eles se capacitarem e fazemos a indicação”, conta o chefe de Manutenção. De acordo com o diretor-executivo da Funap, Nery Moreira da Silva, 90% do projeto é desenvolvido com a parceria de órgãos do governo local. Atualmente, 1,2 mil presos são beneficiados pela iniciativa. Eles não têm vínculo empregatício, mas recebem bolsa no valor de 75% do salário mínimo, além de vale-transporte e vale-alimentação. O benefício também inclui remissão na pena — a cada três dias trabalhados, eles diminuem um dia de pena. Como a empresa pode integrar o projeto da Funap Para interessados em ingressar no projeto, o diretor explica que o processo é simples. Basta procurar a Funap e solicitar trabalhadores para as funções desejadas. “Hoje temos servidores nas áreas de informática, administração e tecnologia da informação.” A oportunidade vale para órgãos públicos ou privados. O serviço é prestado com dispensa de licitação, e não é necessário que o empregador arque com custos de 13° salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Setenta e seis órgãos integram o projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes

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Alimenta Brasília vai integrar projetos de segurança alimentar no DF

Para integrar os programas e projetos relacionados à segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, foi lançado na manhã desta quarta-feira (12) o Alimenta Brasília. Lançamento do programa Alimenta Brasília ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A iniciativa engloba diversas ações, que vão desde a produção e o abastecimento até o acesso da população a alimentos saudáveis. O lançamento ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti. “O Alimenta Brasília, junto com o Criança Candanga, com o Brasília Cidadã, são programas do governo de Brasília que demonstram o nosso compromisso com uma Brasília cidadã, com a área social”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg. O chefe do Executivo local destacou os mais de R$ 6 milhões comprometidos neste ano para compras da agricultura familiar e as 500 mil refeições servidas diariamente nas diversas escolas e creches do DF. Como outros exemplos citou o programa de microcrédito Prospera, o Fundo de Desenvolvimento Rural do DF, a entrega de maquinário a produtores rurais e o Mercado da Agricultura Familiar, na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg agradeceu o empenho de todos os órgãos envolvidos no Alimenta Brasília e prestou reconhecimento especial à colaboradora do governo Márcia Rollemberg pelo “papel de articulação com as diversas áreas para garantir que os alimentos cheguem em maior quantidade e melhor qualidade aos diversos pontos do DF”. Na cerimônia, também foi assinada portaria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para liberar R$ 2 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no DF no período de 2017-2018. O PAA beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. “Esperamos que seja um aporte inicial e que, com o tempo, venham mais recursos para a ampliação e a continuidade desse programa que traz muita qualidade às entidades sociais que recebem esses alimentos e aos agricultores familiares que têm sua atividade fortalecida pelo sistema de compras públicas do governo de Brasília”, disse Rollemberg ao ministro do MDS, Osmar Terra, presente na solenidade. Terra ressaltou a importância do Alimenta Brasília: “Essa integração de todos os esforços para garantir a segurança alimentar revela uma política habilidosa, competente, para garantir a segurança nutricional a toda a população do DF que mais precisa”. [Numeralha titulo_grande=”459″ texto=”Quantidade de agricultores familiares que atenderam 32 mil pessoas pelo PAA no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pelo PAA, no último ciclo (2016-2017), foram comprados R$ 2,8 milhões de 459 agricultores familiares, de acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal. Segundo ele, isso representa 859 mil quilos de alimentos, com 73 variedades, que atenderam 32 mil pessoas, com alimentação complementar, pelas entidades sociais. “O Alimenta Brasília vem para integrar e articular governo, empresas, entidades do terceiro setor, agricultores e cidadão para fortalecer as ações integrantes da Política Nacional de Segurança Alimentar”, completou Leal. Campanha Doa Cidadão O Alimenta Brasília reúne ações da Política Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, para que elas estejam voltadas a um único objetivo: a garantia do direito humano à alimentação adequada. Inicialmente, fazem parte dele sete iniciativas: Programa de Coleta e Doação de Alimentos Programa de Aquisição de Alimentos Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal Programa Desperdício Zero Programa de Doação Simultânea Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal Doa Cidadão Uma novidade é a campanha Doa Cidadão, para doar alimentos não perecíveis a pessoas que se encontram em vulnerabilidade alimentar, nutricional e social. O Banco de Alimentos de Brasília providenciará recipientes para coleta e armazenamento em diversos pontos do DF, de forma a facilitar os donativos. São beneficiadas pelo banco entidades sociais sem fins lucrativos devidamente cadastradas. O primeiro local a recolher alimentos será o Atacadão Dia a Dia. Para isso, foi assinado protocolo de intenções entre a rede de supermercados, a Secretaria da Agricultura e a Ceasa-DF. “Convidamos a inciativa privada para que os alimentos que já não têm mais valor comercial, mas ainda são de boa qualidade, possam ser destinados ao Banco de Alimentos e distribuídos às entidades sociais”, completou o governador. Outro destaque é o Programa de Coleta e Doação de Alimentos, que tem como objetivo recolher alimentos para distribuí-los a famílias em estado de vulnerabilidade nutricional e integrar os processos de recebimento e doação. O programa opera dentro do Banco de Alimentos de Brasília. Certificados para beneficiários e parceiros Ainda na cerimônia de lançamento, foram entregues placas que certificam três organizações da sociedade civil como beneficiárias do Alimenta Brasília: o Lar Assistencial Maria de Nazaré, o Centro de Desenvolvimento Comunitário da Associação Cristã de Moços (ACM), e a organização não governamental Salve a Si. Além disso, três parceiros receberam certificados pela contribuição com o Banco de Alimentos: o Iate Clube de Brasília, a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do DF e Entorno e a Polícia Militar do DF. Na 27ª edição da festa junina Arraiá da Acadimia, em 10 de junho, a corporação arrecadou 4 toneladas de alimentos. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre o lançamento do programa Alimenta Brasília. Edição: Raquel Flores

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Banco de Alimentos leva comida saudável a instituições sociais

Oferecer refeição balanceada a crianças em vulnerabilidade social é um dos principais objetivos da Associação Viver Vida Estruturada, na Estrutural. Para atender 300 meninos e meninas, com idade entre 6 e 15 anos, a entidade conta com uma nutricionista, que monta o cardápio semanal recheado de frutas, verduras e legumes. A associação Viver Vida Estruturada, coordenada por Laila Cássia Bueno, é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do Banco de Alimentos da Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O lugar dispõe de cinco cozinheiras, que fazem por dia cinco quilos de arroz e três de feijão, além de suco de frutas e vitaminas. Fora o almoço e o jantar, a associação ainda oferece café da manhã e lanche da tarde. Segundo a coordenadora-geral da instituição, Laila Cássia Bueno, a comida com variedade e qualidade nutricional só é possível graças à doação que recebe, sobretudo, do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). “Já ficamos sem receber por problemas em documentos, e fez muita falta”, revela. A retirada dos produtos ocorre semanalmente. No caso da Viver Vida Estruturada, sempre às terças-feiras. “Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”, explica Laila. [Olho texto='”Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”‘ assinatura=”Laila Cássia Bueno, coordenadora-geral da Associação Viver Vida Estruturada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas 14 atividades de esporte, cultura e lazer oferecidas no contraturno escolar, mais de 80% dos jovens atendidos pelo programa são filhos de pessoas que trabalham no aterro controlado do Jóquei, ao lado da associação. A entidade da qual Laila faz parte é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do banco. Antes de ser incluída na lista, a instituição passa pela visita de um assistente social, que avalia desde a quantidade de pessoas atendidas à situação do espaço para armazenamento. As visitas, tanto da assistente social quanto de uma nutricionista, são constantes. Nelas é possível, por exemplo, identificar quem precisa de atenção especial ou deixar de receber certos alimentos. “Existem lugares com alto índice de diabéticos. Precisamos ter o cuidado de não oferecer doces a eles”, exemplifica o diretor de Segurança Alimentar da Ceasa, José Patti Netto. Com base nos encontros, a equipe também consegue detectar locais cujos funcionários precisam passar por capacitação. “Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”, explica Netto. A medida é para garantir, segundo ele, que não haja desperdício do que foi doado. As capacitações envolvem técnicas de como preparar receitas com aquilo que normalmente não seria utilizado ou que atendam às necessidades do público local. As últimas oficinas foram sobre preparo de pão, pratos à base de banana e refeições sem glúten e lactose. [Olho texto='”Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”‘ assinatura=”José Patti Netto, diretor de Segurança Alimentar da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, o banco conseguiu aumentar consideravelmente o aproveitamento de produtos que normalmente seriam descartados pelos empresários e produtores que ocupam a Ceasa. No mês passado, por meio do programa Desperdício Zero, evitou-se que 34 toneladas de comida fossem para o lixo — um recorde para a Ceasa. Para que o desperdício saísse de pouco mais de uma tonelada, em maio do ano passado, para o valor alcançado atualmente, a central tomou algumas medidas, como a aquisição de um carro exclusivo para o transporte das frutas e verduras e escolha de funcionários específicos para o serviço. Também disponibilizou um número de telefone para que os comerciantes entrem em contato e solicitem o recolhimento do material. Além disso, quem participa recebe uma prestação de contas do que está sendo doado. Oito funcionários, com auxílio da nutricionista, são responsáveis por receber, triar e separar as frutas, os legumes e as verduras em bom estado para consumo, que poderão ser doados. Os empresários e produtores se desfazem daquilo que está fora do tamanho padrão — seja muito grande ou muito pequeno —, alimento que por um detalhe acaba não sendo comprado. [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”Índice de aproveitamento dos gêneros coletados pelo programa Desperdício Zero do Banco de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de 90% do que chega ao programa consegue ser aproveitado. Atualmente, os outros 10% acabam descartados por apresentarem algum tipo de problema, como um simples machucado em uma fruta. A Ceasa já tem projeto pronto para reduzir o desperdício. Com novas instalações físicas e aparelhagem adequada, o banco ganhará unidade de transformação de alimentos. A nova unidade será capaz de produzir seleta de legumes, polpas de frutas e sopa desidratados, entre outros produtos. Com isso, haverá aproveitamento integral dos gêneros. Programa de Doação Simultânea da Ceasa Além do Desperdício Zero, a Ceasa conta com outra iniciativa para arrecadar alimentos destinados a instituições. O programa Doação Simultânea funciona à base de parceria com entidades públicas e privadas para troca de produtos não perecíveis por ingressos para eventos culturais ou esportivos. No banco, funcionários checam a data de validade e a procedência de cada item. No caso de alimentos, são feitas cestas básicas de 25 quilos, depois entregues às instituições. A prioridade é para que o conjunto seja o mais variado possível, com itens como arroz, feijão e farinha. O programa também arrecada roupas e brinquedos. Por mais que haja esforço em obter doações sortidas, o diretor da Ceasa lembra que se trata de alimentação complementar. “Nossa meta é a qualidade, aumentar o mix de alimentos ofertados.” Desde outubro, foi possível subir de cerca de 400 gramas para 1,2 quilos a cota doada por pessoa, a cada semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Ceasa ainda tem uma terceira frente: o Programa de Aquisição de Alimentos. Com verba do governo federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adquire gêneros da agricultura familiar para distribuição. Entre os produtos, há bolos, biscoitos e doces, por exemplo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregá-lo, com os documentos exigidos, ao banco. O Banco de Alimentos da Ceasa é referência nacional e constantemente é visitado por autoridades de outras partes do Brasil e do mundo. Edição: Vannildo Mendes

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Banco de Alimentos da Ceasa doa mais de 13 toneladas

Maria José Pereira, de 74 anos, oferece refeições diariamente a cerca de 500 pessoas, que atende de forma gratuita no Setor Norte do Gama. O trabalho, sem fins lucrativos, beneficia moradores da região que vivem em vulnerabilidade social. Banco de Alimentos da Ceasa doa mais de 13 toneladas de alimentos não perecíveis. A iniciativa beneficiou, nesta sexta-feira (2), 78 associações que fazem trabalho social. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Nesta sexta-feira (2), a associação dela foi uma das 78 que receberam parte da doação de mais de 13 toneladas de alimentos não perecíveis feita pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Os itens foram arrecadados no Festival do Japão Brasília, da Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro-Oeste. Para a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, que estava na cerimônia de entrega do material, as ações do banco são exemplo de uma política integrada, com vários órgãos em prol de uma causa. “É um trabalho conjunto para fazer de Brasília um lugar com segurança alimentar. A gente quer uma cidade onde as pessoas tenham acesso a alimentos mais saudáveis.” A Ação Social Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Promovida, da qual Maria Lourdes Costa, de 72 anos, faz parte, chega a fazer mais de 10 quilos de arroz por dia. O local atende 220 crianças de 6 a 14 anos, com aulas de reforço escolar no contraturno da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela conta que a ajuda que recebe do banco é fundamental. “Sobrevivemos de doação. Tudo o que oferecemos é por meio da solidariedade das pessoas.” Os beneficiados ainda fazem curso de teatro e música e recebem atendimentos médico e dentário. Em cada turno, são três refeições diárias na entidade que fica em São Sebastião. Antes de ser inscrita na ação social, a família recebe uma visita para que seja identificado o nível de vulnerabilidade e depois disso passa por um sorteio. Programa de Doação Simultânea da Ceasa A arrecadação dos alimentos faz parte do Programa de Doação Simultânea, uma parceria da Ceasa com entidades públicas e privadas. Na prática, as instituições fazem eventos culturais ou esportivos e trocam ingresso por alimentos não perecíveis. Quando chegam ao Banco de Alimentos, os produtos são selecionados e distribuídos à rede de entidades cadastradas. Segundo o presidente da Ceasa, José Deval da Silva, no mês passado, o banco bateu o recorde no programa Desperdício Zero, que evitou que 34 toneladas de alimentos fossem para o lixo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregar, juntamente com os documentos exigidos, ao banco. Edição: Paula Oliveira

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