Resultados da pesquisa

Bancos de leite humano do DF

Thumbnail

DF recebe certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023″ em encontro nacional

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) recebeu, na manhã desta quarta-feira (24), o certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023” pelos resultados alcançados nos bancos de leite locais. A cerimônia ocorrerá no Rio de Janeiro, durante o I Workshop Nacional do Programa de Certificação Fiocruz de Bancos de Leite Humano (PCFioBLH/Fiocruz) e o Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano do SUS-2024. Em dezembro, os bancos de leite do DF foram os primeiros do Brasil a passar pelo processo de auditoria para certificação | Foto: Divulgação/Agência Saúde A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges, contou que a Rede Brasileira de Bancos de Leite lançou o programa no ano passado, com o intuito de fortalecer a garantia da qualidade da Rede Global de Bancos de Leite Humano como ação estratégica para a redução de mortes evitáveis de recém-nascidos e lactentes, assim como para prevenção da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis. Em dezembro, os bancos de leite do DF foram os primeiros do Brasil a passar pelo processo de auditoria para certificação. Os auditores visitaram, durante uma semana, os 14 bancos de leite do DF, incluindo os privados. A coordenadora destacou a qualidade do serviço prestado às mães e aos recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano do DF é referência para o Brasil e para o mundo. Somos o único lugar em que há autossuficiência de leite humano para os bebês internados nas unidades neonatais. No Rio, a gente vai receber tanto o resultado desse processo de auditoria quanto o prêmio de gestão”, celebrou. As ações e políticas públicas impulsionaram o DF para se tornar a região mais próxima do mundo a alcançar a autossuficiência em leite materno. De acordo com os dados da rede em 2023, foram coletados 22.253 litros de leite materno, beneficiando 15.560 bebês internados em hospitais O trabalho do Banco de Leite Humano foi essencial para o processo de amamentação do pequeno Kalel, hoje com 40 dias de vida. Ele nasceu no Hospital Regional de Sobradinho, na 34ª semana de gestação, pesando 1,690 kg. A mãe, a babá Laila Priscilla de Oliveira Corte, 32 anos, moradora do Riacho Fundo, conta as preocupações com o nascimento prematuro. “Meu filho precisou ficar na UTI, entubado. Desde que ele nasceu, vem se alimentando graças ao banco. É muito necessário e essencial esse auxílio. Cada gota vale ouro, cada gota desse leite é vida. Tive dificuldade com a produção e a retirada de leite. Não conseguir extrair alimento para meu filho é muito dolorido e esse serviço nos traz alívio de falar ‘meu filho não está passando fome, ele tem como se alimentar’”. A dona de casa Stefane Pereira da Silva, 27 anos, moradora de Samambaia Sul também foi beneficiada pelo Banco de Leite. A filha Eloah, hoje com quase dois meses de vida, nasceu no Hospital Regional de Taguatinga com 29 semanas e 1.475 g. Hoje, após receber o nutriente e aprender a mamar, ganhou peso e está com 1.710 g. “Ela recebeu o alimento do banco até eu conseguir ordenhar o meu próprio leite. Fui bem orientada desde o momento em que a médica liberou minha filha para o seio materno. Hoje, está mamando bem e recebendo em alguns momentos a complementação do leite humano pasteurizado. É um apoio muito importante”, reiterou. Alimento para mais de 15 mil bebês A referência técnica (RTD) em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, reforçou a importância do evento tanto para o DF e para cada uma das equipes de Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano. “Estamos felizes e gratos pelos resultados do nosso empenho. É o começo de um novo tempo e nós fazemos parte disto. Por meio deste workshop vemos mais uma vez nossos olhos voltados para novas conquistas. Brasília segue sendo exemplo de uma rede consolidada, e busca a manutenção de sua autossuficiência em leite humano para recém-nascidos de UTI Neonatal, seguindo todos os princípios que garantem acesso e qualidade do leite humano, pilares da segurança alimentar e nutricional para recém-nascidos e lactentes”, reforçou. As ações e políticas públicas impulsionaram o DF para se tornar a região mais próxima de se tornar autossuficiente em  armazenamento de leite materno. De acordo com os dados da rede em 2023, foram coletados 22.253 litros de leite materno, beneficiando 15.560 bebês internados em hospitais. Nos três primeiros meses de 2024, a rede coletou 4.707 litros, atendendo à demanda de 3.942 bebês. Ainda segundo o último relatório da Rede Brasileira de Banco de Leite, a rede do DF é considerada a mais bem equipada do país. Entre os presentes no workshop estarão a representantes do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, a Fiocruz, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, as secretarias estadual e municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Agência Brasileira de Cooperação, a Organização Pan-Americana da Saúde Brasil, o Centro Latino-americano de Perinatalogia–OPAS e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. No dia 25, no encontro haverá ainda um fórum com o tema “O trabalho em Rede – Matriz de Responsabilidade”, que tratará do papel das coordenações estaduais e das secretarias de Saúde (estaduais e municipais) na gestão da rBLH. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Bancos de leite precisam de doação para aumentar estoque

A doação de leite materno, em abril, teve redução de 7,3% comparada ao mês anterior. Embora a meta mensal de 1,5 mil litros tenha sido ultrapassada nesses dois meses, a queda é preocupante. O leite materno pode ficar armazenado no congelador por até 15 dias: para doação, é importante que seja entregue até o décimo dia, pois precisa ser pasteurizado | Sandro Araújo/Agência Saúde A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, afirma que menos leite reflete diretamente na quantidade de crianças que são alimentadas pelo banco. “Um pouco que uma pessoa consegue doar já faz diferença”, diz. Um pote de 300 mililitros alimenta até 10 bebês prematuros. [Olho texto=”Para doar, basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O banco de leite é responsável por nutrir bebês prematuros que ficam em unidade neonatal. Mensalmente, cerca de 200 crianças internadas nos hospitais da rede recebem o alimento. Isso equivale a uma demanda média de 50 litros de leite pasteurizado por dia. O alimento pode ficar armazenado em recipiente no congelador por até 15 dias para uso do próprio filho. Para doação, é importante que seja entregue até o décimo dia, já que precisa ser pasteurizado até o 15º dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há bancos de leite e pontos de coleta em todas as regionais de saúde. Interessados podem acessar as informações de cada um desses locais no site da Secretaria de Saúde. Após o cadastro, a lactante é orientada sobre como coletar e armazenar o alimento. Uma equipe do Corpo de Bombeiros vai até a residência da doadora para recolher o leite. Basta agendar o pedido pelo telefone 160, opção 4. Outra forma de doar é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Com estoque baixo, Banco de Leite precisa de ajuda

O Novembro Roxo é o mês dedicado à conscientização da prematuridade, e os bebês prematuros são o principal público dependente dos Bancos de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. A campanha educativa chega justamente no período em que os bancos de leite estão com queda nas doações do alimento. A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de aumentar os estoques e lembra que a doação pode ser feita até mesmo em casa, via agendamento pelo telefone 160, opção 4. [Numeralha titulo_grande=”9,5 mil” texto=”bebês alimentados com leite em unidades neonatais até setembro” esquerda_direita_centro=”centro”] A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, explica a situação: “Até setembro tivemos 9.592 bebês receptores de leite materno nas unidades neonatais, e a maioria deles é prematura e de baixo peso”. Miriam ressalta que o banco oferece leite materno para todos os bebês internados, mas que nos últimos meses foi registrada a queda nas doações. A campanha do Novembro Roxo também chama a atenção para a importância do leite materno e para o contato pele a pele entre mãe e filho, hábito que cria maior vínculo afetivo, além de mais estabilidade térmica e melhor desenvolvimento da criança. O leite materno é essencial para salvar a vida dos bebês internados, mas caso os estoques continuem abaixo da média, em último caso a preferência do leite será para prematuros e de baixo peso, segundo a coordenadora. Miriam Santos destaca ainda que todas as doações de leite materno são destinadas aos bebês internados nas unidades neonatais. Além disso, todas as mães de prematuro recebem apoio das equipes do BLH para continuar extraindo seu próprio leite. “O leite da mãe de um bebê prematuro possui características diferenciadas, pois tem mais proteína e imunoglobulina. Em uma mulher que teve o parto no período normal, o colostro dura cerca de sete dias. Já o de uma mãe de prematuro, se estende por cerca de 21 dias, já que o corpo entende a necessidade da imunidade da criança”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O leite materno utilizado nas unidades neonatais vem das mães dos bebês internados, de doações e dos próprios estoques do BLH. Por isso, estimular e incentivar as mães a doar é tão importante. Há bebês que ficam internados por três ou quatro meses. As mães de prematuros também recebem apoio de profissionais para lidar com a questão de “vida e morte” dentro de uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal. De acordo com Miriam Santos, quando as mães conseguem extrair o leite materno e veem o filho se alimentando e se desenvolvendo, é algo que as motiva para continuar a amamentação induzida, por meio de sondas, até que o bebê consiga mamar naturalmente.   * Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Banco de leite humano de Brazlândia duplica capacidade de atendimento

O novo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia, entregue na manhã desta sexta-feira (6), está com capacidade de atendimento mensal duplicada: passará de 200 para 400, de acordo com a Secretaria de Saúde. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia teve a capacidade de atendimento duplicada. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Além disso, a estrutura oferecerá o dobro de capacidade no processo de pasteurização — última etapa após a avaliação do leite e necessária para o armazenamento do líquido usado para alimentar bebês da região. A produção atual, de cerca de 45 litros por mês, poderá subir para 100 litros mensais. Esse aumento depende do reforço de recursos humanos. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia de entrega. O espaço passa a ser modelo em infraestrutura, como ressaltou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. “Agora, o banco passa a ter a estrutura preconizada pelo Ministério da Saúde. Com isso, passamos a ter 90% da rede adequada”, disse. A área que abrigava o banco de leite tem 60 metros quadrados, enquanto a unidade recém-construída soma 128 metros quadrados de área útil, onde serão feitos o atendimento, todo o processamento e a distribuição de leite humano. [Olho texto='”Agora, o banco passa a ter a estrutura preconizada pelo Ministério da Saúde. Com isso, passamos a ter 90% da rede adequada”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O novo banco saiu por cerca de R$ 530 mil. Os recursos são de emenda parlamentar. No local antigo, funcionará um espaço dedicado à área de serviço social e uma brinquedoteca para uso das crianças internadas no hospital. A medida atende à exigência do Conselho de Fisioterapia, de acordo com a Secretaria de Saúde. O banco de leite do Hospital Regional de Brazlândia existe há 30 anos e, desde então, segue os protocolos internacionais de segurança, segundo a coordenadora de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “Os processos de trabalho sempre foram corretos, tanto é que ele é reconhecido como padrão ouro. Mas necessitávamos de uma nova área”, explicou. Coleta nos bancos de leite do DF De janeiro a março de 2018, houve 27.429 atendimentos individuais nos bancos de leite do Distrito Federal e 6.420 visitas domiciliares. Nesse período, a coleta foi de cerca de 4 mil litros de leite. A necessidade mínima, segundo a pasta, é de 1,5 mil litros por mês. Também até março, 1.240 mulheres doaram leite humano. Em todo o ano de 2017, foram 5.693 doadoras. No ano passado, os bancos do DF receberam 16.393,3 litros. Como doar leite materno no Distrito Federal Para informações sobre doação, é possível ligar no telefone 160, opção 4, ir a um dos bancos de leite do DF ou acessar o portal Amamenta Brasília na internet. Nos três casos, a doadora recebe orientações sobre como retirar o leite da mama, como receber os materiais de coleta em casa e os dias em que os bombeiros recolhem na região. A rede pública do DF conta com dez bancos de leite humanos, além de dois postos de coleta, em Samambaia e em São Sebastião. Há ainda dois bancos públicos do governo federal — no Hospital das Forças Armadas (HFA) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB)— e três unidades na rede privada.   Edição: Marina Mercante

Ler mais...

Thumbnail

Bancos de leite humano do DF estão com estoques baixos

Os estoques de leite materno da rede pública do Distrito Federal precisam de doações, com urgência. De acordo com a Secretaria de Saúde, aproximadamente 250 bebês prematuros, de baixo peso ou doentes, internados em leitos de unidades neonatais, necessitam do alimento. Edição de arte/Agência Brasília Mães interessadas em contribuir podem procurar o banco de leite mais próximo de casa ou ligar para o telefone 160, opção 4, e agendar o recolhimento domiciliar. Outra opção é se cadastrar no site Amamenta Brasília. A retirada é feita pelo Corpo de Bombeiros, que também entrega um kit com touca e potes para o armazenamento. [Olho texto=”“Pedimos a solidariedade das mães que estão amamentando. Cada pote de leite pode alimentar até 10 bebês”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos preocupados com a situação. O déficit foi de 500 litros de leite materno no primeiro trimestre de 2018. Pedimos a solidariedade das mães que estão amamentando. Cada pote de leite pode alimentar até 10 bebês”, diz a coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos. A médica também alerta para a importância de as mães não interromperem a amamentação dos filhos. “O aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses e complementar até os 2 anos ou mais. Todas as mulheres com dificuldade para amamentar podem procurar apoio nas unidades básicas de saúde, nos bancos de leite e nos postos de coleta.” Média mensal em 2018 ficou abaixo da necessidade mínima No primeiro trimestre deste ano, foram coletados 3.973,80 litros de leite materno no DF. A média ficou em 1.324,6 litros, abaixo da necessidade mensal, que é de no mínimo 1,5 mil litros. As doações foram feitas por 1.231 mulheres e beneficiaram 2.435 bebês. [Numeralha titulo_grande=”500 litros de leite” texto=”Déficit de leite doado em Brasília no primeiro trimestre de 2018, de acordo com a Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Miriam Santos, em 2017, cerca de 56 mil bebês nasceram no Distrito Federal, mas apenas 6 mil mães se tornaram doadoras de leite no mesmo período. A coordenadora destaca que, para se tornar doadora, a mulher precisa apresentar exames do pré-natal, como o hemograma. Kits para a coleta do leite materno As mães que não têm os potes para doação recebem um kit com vidro, máscara e gorro para fazer a coleta. A população também pode ajudar doando os vidros. O recipiente precisa ter tampa plástica, como o de café solúvel de 150 gramas ou 300 gramas. O ideal é que a pessoa junte uma quantidade razoável e leve ao banco de leite mais próximo de casa ou ligue para o telefone 160, opção 4. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””]

Ler mais...

Thumbnail

Ações sociais do Corpo de Bombeiros alcançaram 30,6 mil pessoas em 2017

Resgatar vítimas, socorrer quem está em apuros, prevenir e combater incêndios são atividades diárias do trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Os militares, no entanto, atuam fortemente em ações sociais e de cidadania a serviço da população de Brasília. Em 2017, 30.650 mil pessoas foram atendidas pelos projetos da corporação. As atividades alcançam faixas etárias variadas. No programa Bombeiro Mirim, em 2017, 16.480 crianças e adolescentes, estudantes da rede pública de ensino, receberam aulas de primeiros socorros, prevenção de acidentes domésticos, educação no trânsito e cidadania. Bombeiros militares recolhem o leite materno separado pela técnica em saúde bucal Luana Barbosa de Oliveira, de 35 anos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Instituído em 1999, o projeto conta com atividades recreativas e esportivas em 12 regiões administrativas, no horário contrário ao das aulas regulares. “Essa doação é parte do trabalho de prevenção. Acreditamos que promover a cidadania é essencial para uma sociedade melhor”, destaca o chefe da Assessoria dos Programas Sociais do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Robson Lagares. Para o militar, além de dialogar com as missões do grupo, as ações sociais criam um ambiente de confiança entre a corporação e os brasilienses. “A população sabe que pode contar conosco e que não aparecemos apenas nos momentos de crise ou catástrofe”, complementa. Ele conta que no Bombeiro Amigo, outro dos projetos principais, o foco está na saúde dos idosos, que alcançou 8.575 participantes em 2017. Os bombeiros atuaram em cinco regiões com aulas de ginástica, artesanato, trabalho na horta, coral, informática e grupos terapêuticos. [Olho texto=”“A população sabe que pode contar conosco e que não aparecemos apenas nos momentos de crise ou catástrofe”” assinatura=”Tenente-coronel Robson Lagares, chefe da Assessoria dos Programas Sociais do Corpo de Bombeiros do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o objetivo de fomentar a acessibilidade no DF, a corporação tem parceria com o programa Cão Guia, ao qual ajuda no adestramento, treinamento e adaptação de animais que guiarão cegos. Quarenta e seis pessoas foram beneficiadas pelo projeto, de acordo com o balanço de janeiro a novembro. Moradores de Ceilândia também cruzaram com os militares que prestam assistência às pessoas que praticam corrida e caminhada nas regiões em 2017. Desde janeiro, foram 4.904 atendimentos com serviços de orientação, controle de pressão arterial e verificação dos batimentos cardíacos pelo Caminhando com Saúde. No Guará, 691 estudantes de 7 a 14 anos participaram do Programa Taekwondo, uma vertente do Bombeiro Mirim que ocorre exclusivamente no quartel da região administrativa. Para 2018, o objetivo, de acordo com Lagares, é manter todos os projetos vigentes e melhorar a qualidade dos serviços prestados. Atualmente, 110 militares dos cerca de 5,5 mil que formam o Corpo de Bombeiros Militar do DF atuam nas equipes dos projetos sociais. Leite coletado chegou a 9,2 mil bebês em 2017 Com a chegada de Lavínia, em novembro, mudou a rotina da técnica em saúde bucal Luana Barbosa de Oliveira, de 35 anos. Além de se desdobrar nos cuidados que a recém-nascida demanda, a moradora de Taguatinga separa um tempo diário para preencher vidros esterilizados com o leite que sobra da amamentação [Numeralha titulo_grande=”15 mil litros” texto=”Quantidade de leite materno coletado e transportado em 2017 pelos bombeiros para atender crianças que precisam de suplementação” esquerda_direita_centro=”direita”] Para fazer com que o alimento chegue a outros bebês, Luana conta com a ajuda de equipes do Corpo de Bombeiros, por meio programa de aleitamento materno, parte dos serviços de emergência médica da corporação. “Eles explicam direitinho como temos que fazer, tiram dúvidas e são extremamente atenciosos e prestativos”, elogia a doadora, que recebe visita dos militares uma vez por semana. Os bombeiros são responsáveis pela coleta e pelo transporte seguro do material que ajudará crianças que precisam de suplementação. Só em 2017, as equipes coletaram, 15.125 mil litros de leite humano, que chegaram a 9.278 bebês no DF. A parceria entre a corporação e a Secretaria de Saúde é parte essencial para funcionamento da Rede de Bancos de Leite Humano do DF. É ela que garante o armazenamento correto do material que salva a vida de bebês na cidade. “Não vemos hoje a rede sem os bombeiros”, resume a coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da Saúde, Miriam Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A corporação atua na coleta de segunda a sexta-feira, pela manhã, o que resulta em uma média de 2 mil visitas por mês. Para agendar a busca do material, basta ligar no 160, opção 4. Mesmo assim, muitas mães procuram diretamente o número da corporação para (193) para pedir a visita. “Além de toda a qualificação das equipes, eles têm a confiança da população para entrar nas casas e fazer um serviço bem feito. São um orgulho para o brasiliense”, constata a servidora da Saúde. Doações para os Bancos de Leite Humano do DF Pedido de coleta em domicílio pelo telefone 160, opção 4 Mais informações pelo site Amamenta Brasília Edição: Vannildo Mendes

Ler mais...

Bancos de leite humano precisam de mais doações

Dezembro e janeiro são, historicamente, meses em que as doações de leite humano caem, em razão do período de férias e festividades. Frente a essa realidade, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal desenvolve um conjunto de ações para incentivar a adesão de novas doadoras. O trabalho de convencimento tem surtido efeito, segundo informou a coordenadora dos Bancos de Leite Humano da pasta, Miriam Santos. “Conseguimos que novas doadoras entrassem no início de dezembro e esperamos melhorar o resultado até o fim deste mês”, estima. Nas últimas semanas, foi intensificada uma campanha de mídia na televisão, no rádio e via Internet para estimular as mães. “Esperamos que o esforço se traduza em adesões”, acredita a coordenadora. Cada pote doado pode alimentar até 10 bebês. [Numeralha titulo_grande=”9.676″ texto=”Quantidade de bebês alimentados no DF até 30 de novembro com as doações de leite materno” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De janeiro a 30 de novembro foram coletados 15.154 litros de leite humano no DF, de 5.258 mães. Com as ações implementadas pela secretaria, a expectativa é que, até o fim de 2017, seja superado o número de doadoras do ano passado. O leite humano doado entre janeiro e 30 de novembro deste ano foi suficiente para alimentar 9.676 bebês, quantidade superior à de todo o ano passado (9.138). Em 2016, foram 5.381 doadoras. Faltam pouco mais de 100 para alcançar esse número. “Tenho certeza de que podemos superar esse montante”, prevê Miriam. Conforme a coordenadora, anualmente, entre 300 e 400 mães se dispõem a contribuir. “É bom lembrar que toda mulher em fase de amamentação é potencial doadoras de leite materno. Precisamos que mais mulheres colaborem”, convoca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF tem uma média de 55 mil nascimentos por ano nas redes pública e particular de hospitais e uma média de 5.550 doadoras. “Estamos atingindo em torno de 10% da população-alvo. É preciso reforçar para as mulheres a importância desse gesto”, comenta a coordenadora. Mães interessadas em doar podem entrar em contato pelo telefone 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo do programa. Para saber como se cadastrar, bem como obter orientações de como fazer a coleta e o armazenamento do leite, elas podem acessar o site da Secretaria de Saúde.

Ler mais...

Thumbnail

Novo banco de leite duplicará capacidade de atendimento de Brazlândia

A capacidade de atendimento do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia será duplicada com a nova unidade, em construção. Com as lajes recém-colocadas, a obra segue dentro do prazo para a entrega em janeiro, 120 dias desde o início em 6 de setembro. Capacidade de atendimento do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia será duplicada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Segundo a Secretaria de Saúde, a estrutura terá um espaço maior para que os procedimentos de tratamento e controle de qualidade do leite sejam feitos. O atual banco tem 45 metros quadrados, enquanto o novo terá 148. A chefe da unidade e nutricionista, Gisele Pereira Gomes, detalha as etapas. “Avaliamos a acidez, fazemos o crematócrito (processo que informa o valor calórico), avaliamos a microbiótica, medimos a qualidade da cor e do odor. Por último, o leite é pasteurizado.” Depois, o líquido é armazenado em refrigeradores da unidade. De janeiro a 30 de novembro de 2017, 609 crianças receberam amamentação pelo banco de leite de Brazlândia — a média mensal é de 55 crianças atendidas e de 44 litros recebidos. Gisele explica que as doações vão para crianças das áreas rural e urbana de Brazlândia e para moradores do Entorno. [Numeralha titulo_grande=”De 800 a 900″ texto=”Quantidade mensal de bebês amamentados pelos bancos de leite humano do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As doadoras costumam residir nessas mesmas áreas, como Ane Cristiele de Oliveira, de 31 anos. A equipe do hospital ensinou a professora da rede pública de Goiás a tirar o leite. “Agora eu mesma faço quando meu filho termina de beber.” Orçado em R$ 529 mil, o novo banco sairá por R$ 349 mil, devido ao valor oferecido pela empresa que venceu a licitação, a Lago Tecnologia. Os dados são da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Doadoras de leite humano podem ligar para o 160 ou usar a internet Para informações sobre doação de leite, é possível ligar no número 160, opção 4, ir a um dos bancos de leite do DF ou acessar o portal Amamenta Brasília na internet. Nos três casos, a doadora recebe orientações sobre como retirar o leite da mama, como receber os materiais de coleta em casa e os dias em que os bombeiros recolhem na região. De acordo com a pasta de Saúde, de 800 a 900 bebês de Brasília são amamentados pelos bancos de leite da cidade por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora dos Bancos de Leite da secretaria, Miriam Santos, enumera as necessidades para doações. “Às vezes, as crianças não pegam o peito, e as mães não sabem o que fazer. Bebês com má formação podem não conseguir tomar o leite fisicamente. Outros podem ter alguma doença que requer o leite doado.” Um exemplo dessas condições são problemas cardíacos. Um bebê com esse tipo de doença tem que fazer maior esforço para mamar. Ao mesmo tempo, o coração dessa criança requer uma alimentação reforçada. Miriam destaca que o Brasil assinou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2025, que preveem que 50% da população de crianças até os 6 meses receba alimentação exclusivamente do leite materno. Atualmente, Brasília está com 65%. Edição: Marina Mercante

Ler mais...

Thumbnail

Aberta a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras do SUS DF

A 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal foi aberta na manhã desta terça-feira (5). O evento terá duração de dois dias — hoje e amanhã —, com apresentações de 193 projetos selecionados entre 575 inscritos, todos da rede pública de saúde do DF. Começou na manhã desta terça-feira (5) a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O objetivo da mostra é dar visibilidade às experiências inovadoras do SUS-DF. Pretende também estimular transferência de tecnologias entre regiões de saúde, unidades de referência, administração central, voluntariado, organizações não governamentais, conselhos e entidades vinculadas ao setor. Presente na solenidade, a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg destacou a importância do evento. “Vi várias iniciativas de saúde reconhecidas no Inova Brasília. Esperamos o mesmo na mostra. E que a gente possa institucionalizar algumas dessas práticas”, destacou. Para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a Mostra de Experiências Inovadoras revela que o modelo é bom. “Protegemos o SUS [Sistema Único de Saúde] com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”, defendeu. Uma das idealizadoras da mostra, Heloisa Machado de Souza se disse surpresa com a adesão. “Abrimos o edital em 1º de setembro e tínhamos 40 dias para receber os trabalhos. Nossa expectativa, no melhor dos mundos, era receber 200 inscrições”, contou, emocionada. [Olho texto='”Protegemos o SUS com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento destes dias 5 e 6 de dezembro é, segundo ela, resultado do esforço de equipe. “Apesar do cenário de crise em que vivemos, por uma série de condições adversas, temos experiências que precisam ser mostradas e compartilhadas. A maioria dos nossos servidores está comprometida em levar o melhor atendimento à população”, observou. Coube ao médico Rafael Bengoa, codiretor do Instituto de Saúde e Estratégia de Bilbao (Espanha), fazer a conferência inaugural. Ele falou sobre os desafios e soluções contemporâneas para a sustentabilidade dos sistemas universais de saúde e respondeu a perguntas do público. “Apesar da crise econômica e das dificuldades financeiras, vivemos o melhor momento para mudar o modelo de atendimento de saúde, porque temos recursos humanos e novas ferramentas tecnológicas. Sem saúde da família, não é possível mudança”, afirmou Bengoa. Dos 575 projetos inscritos, todos já em desenvolvimento na pasta de Saúde, 558 foram validados. Desses, 193 foram classificados para concorrer a premiações em dinheiro e a viagens. O resultado será divulgado nesta quarta-feira (6), às 15 horas. Os trabalhos foram divididos em sete categorias: Atenção primária e vigilância em saúde Regionalização e conformação das redes de atenção à saúde Regionalização e aplicação das ferramentas de planejamento Participação social Gestão do trabalho e da educação em saúde no âmbito do SUS no DF Desenvolvimento e aplicação de tecnologias para qualificação da assistência e da gestão do SUS DF Voluntariado e parcerias com organizações não governamentais Os três primeiros colocados em cada categoria receberão prêmios em dinheiro, de R$ 1,7 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os recursos, doados pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), deverão ser utilizados pela equipe responsável na execução da experiência premiada. Entre os selecionados está o Papo de Saúde, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação da pasta. A ferramenta permite que servidores apresentem propostas para solucionar problemas e melhorar processos, de forma a aperfeiçoar o atendimento à população. Outro concorrente é o aplicativo Amamenta DF, criado na tentativa de aumentar a quantidade de doadoras cadastradas nos bancos de leite humano. “O aplicativo ajuda na rota de coleta, entrega de pote e apontamentos da mãe. Muitas vezes o bombeiro perdia a viagem por falta de comunicação com a mãe e, agora, isso não vai mais acontecer. “Com menos de um ano de lançamento, já temos 598 cadastros ativos”, detalhou a servidora Érika Bragança, uma das idealizadoras do projeto. Há ainda trabalhos nas áreas de odontologia, de nutrição, de farmácia e de boas práticas em unidades básicas de saúde (UBS). Para assistir às apresentações, foram inscritos 390 servidores, voluntários e usuários do SUS, além de 150 gestores, entre subsecretários, superintendentes, diretores e gerentes de unidades e áreas de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

Bancos de leite humano precisam reforçar estoque para suprir fim do ano

Os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal precisam de doações. Mesmo com a média de coleta mantida até agora, a preocupação é com os meses de dezembro e janeiro, quando as doações caem em razão das férias e das festas de fim de ano (Natal e réveillon). Os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal precisam de doações. Mães que queiram contribuir podem ligar para o telefone 160 ou acessar o site Amamenta Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-31.1.2017 “Precisamos ter uma boa margem para suportar esse período em que tradicionalmente há queda. Por isso, apelamos às mamães que possam doar que nos procurem, seja por meio do telefone 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília“, convoca a coordenadora dos Bancos de Leite Humano, da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. Entre janeiro e outubro deste ano, foram coletados 14.037 litros de leite humano, de 4.863 mães, o suficiente para alimentar 8.904 bebês. “A gente tem uma média de 50 mil nascimentos por ano no DF e uma média de 6 mil doadoras, ou seja, conseguimos atingir somente cerca de 10% da população. Temos potencial para aumentar isso”, observa Miriam. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela explica que é importante manter os estoques acima do consumo, pois o leite coletado demora, no mínimo, três dias para chegar aos bebês: “Ele passa por um processo de controle de qualidade e, até serem liberados os resultados, demora pelo menos 48 horas”. Informações sobre como se cadastrar para se tornar doadora, orientações sobre como fazer a coleta e o armazenamento do leite materno e a lista dos bancos de leite humano do DF podem ser encontradas no site da Secretaria de Saúde. Como doar leite materno no DF Ligar para o telefone 160, opção 4 (Corpo de Bombeiros Militar busca em casa) ou acessar o site www.amamentabrasilia.saude.df.gov.br

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador