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Batalhão Rural

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Guardião Rural alcança mais de 1,6 mil propriedades e reduz criminalidade no campo

O programa Guardião Rural, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), encerrou o primeiro semestre de 2025 com mais de 1,6 mil propriedades cadastradas em 21 regiões administrativas. A iniciativa já cobre 67,5% do território do DF e 98% das divisas. Voltada à segurança comunitária, a ação busca fortalecer a presença da PM nas áreas rurais e promover sensação de bem-estar e proteção no campo, por meio do contato direto com a população e do uso de tecnologia. O programa Guardião Rural encerrou o primeiro semestre deste ano com mais de 1,6 mil propriedades cadastradas em 21 regiões administrativas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Operado por equipes especializadas do Batalhão Rural, o programa é dividido em três companhias. A 1ª Companhia cobre a área oeste, que inclui Ceilândia, Brazlândia e Samambaia. A 2ª Companhia atua na região leste, que abrange Planaltina, Sobradinho, Fercal, Paranoá e PAD-DF. Já a 3ª Companhia é responsável pelas regiões ao sul, como Gama, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Park Way e Jardim Botânico. [LEIA_TAMBEM]O programa foi implantado no DF em 2018, com apenas 30 propriedades cadastradas. Desde então, cresceu significativamente. “A presença da placa do Guardião Rural na porteira de uma propriedade tem forte efeito inibitório e já afasta muita tentativa de furto ou invasão”, destacou o tenente Flávio Hermógenes, que atua na companhia Oeste. Embora furtos de animais e materiais, como cabos de usinas fotovoltaicas, ainda ocorram, os índices criminais nas áreas atendidas caíram significativamente. O sucesso do programa atraiu o interesse de outras corporações. Em maio de 2025, representantes da PMDF foram convidados para apresentar o programa à Polícia Militar do Tocantins. Já foram recebidas delegações do Espírito Santo e da Bahia, interessadas em replicar o modelo. Para o produtor rural Marcos Boechat, participar do programa Guardião Rural proporciona uma sensação muito grande de segurança. O processo de cadastro, realizado há cerca de dois anos e meio, segundo ele, foi simples e bastante completo. “Além da propriedade, cadastramos também os veículos e os funcionários. Isso é importante porque, às vezes, você pode acabar descobrindo alguma coisa com um funcionário que nem sabia. Então foi bem interessante. Fizemos tudo com a documentação certa e, graças a Deus, deu tudo certo”, conta. A relação com a Polícia Militar, diz Boechat, é próxima e frequente. Ele destaca ainda que o programa oferece diversos canais de comunicação. “Tem telefone, WhatsApp por região e até grupos onde circulam informações importantes, como alertas de roubo, veículos abandonados. Às vezes a gente está aqui na roça e não sabe o que está acontecendo ali na frente, então essas mensagens ajudam muito. Já teve caso de carro abandonado, por exemplo, que eles identificaram rápido como sendo fruto de furto e logo tomaram as providências.” O produtor rural Marcos Boechat participa do programa: "Fizemos tudo com a documentação certa e, graças a Deus, deu tudo certo" Cadastro Para ser cadastrada no programa Guardião Rural, a propriedade deve atender a uma série de critérios. É necessário que esteja localizada em área rural, tenha no mínimo dois hectares, apresente documentação que comprove a posse ou propriedade e não possua irregularidades fundiárias. Também é preciso garantir condições mínimas de segurança, como cercas conservadas, controle de acesso, iluminação, câmeras e até cães de guarda. Esses requisitos são avaliados por meio de um questionário técnico, seguido de uma visita da equipe do programa, que orienta o morador sobre as adequações necessárias. O cadastramento inclui o georreferenciamento da entrada e da sede da propriedade, uma vez que a comunicação em áreas rurais costuma ser limitada. Segundo o tenente Hermógenes, esse mapeamento é essencial para agilizar o atendimento em caso de emergência, já que muitas vezes os moradores indicam a localização com referências vagas, como “depois do pé de manga e dois mata-burros”. Além da localização, são registrados dados sobre os moradores, trabalhadores, veículos, maquinários, gado, animais de estimação e outros bens de valor econômico ou afetivo. As propriedades cadastradas no programa passam a ser incluídas nas rotas regulares de patrulhamento da PM Todos os moradores e colaboradores têm os antecedentes criminais verificados. O tenente explicou que, em muitos casos, os próprios produtores acabam contratando trabalhadores de boa fé, sem saber que são foragidos da justiça. Somente em 2024, o Batalhão Rural cumpriu 42 mandados de prisão com apoio do Guardião Rural, e 15 deles dentro de propriedades cadastradas. As propriedades aprovadas recebem uma placa de identificação, que é fixada na entrada. A partir daí, passam a ser incluídas nas rotas regulares de patrulhamento da PM. As visitas podem ser preventivas, quando a viatura apenas circula e sinaliza presença, ou comunitárias, com entrada na propriedade para conversar com os moradores. Nessas visitas, muitas vezes os policiais recebem informações relevantes que são encaminhadas ao setor de inteligência da corporação e, eventualmente, ao grupo tático rural.

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Sistema de alarme com sirenes será testado às margens do Rio Descoberto

Nesta quarta (17), às 14h, a Caesb fará um teste de autonomia do sistema de alarme para moradores rurais em áreas localizadas abaixo da Barragem do Descoberto que integram o perímetro de segurança do reservatório, ou seja, a Zona de Autossalvamento (ZAS). A ZAS possui uma extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km². Das torres, sirenes serão acionadas durante o teste, seguidas de mensagens avisando as pessoas sobre o procedimento | Foto: Divulgação/Caesb O teste vai avaliar a autonomia do sistema por cerca de 30 minutos ininterruptos. Os parâmetros a serem medidos estão relacionados às baterias, que terão seu valor de carga aferido, de forma remota, antes e depois do acionamento. Equipes da Defesa Civil, do Batalhão Rural da PMDF e da Caesb farão o teste de audibilidade do equipamento em pontos distintos da ZAS. O sistema de alerta sonoro com sirenes consiste na emissão de mensagens para áreas definidas, de forma rápida e econômica. Foram instaladas sete torres em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (Águas Lindas). Durante o teste, será emitida a seguinte mensagem, alternada com o som de cornetas: “Atenção! Este é um teste sonoro. Estamos testando os alto-falantes. Fique calmo”.  Plano emergencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. A próxima etapa será a realização de um simulado com a população local, para treinamento. “A Caesb tem um compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar de nossa comunidade”, ressalta o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “Por isso, estamos implementando o Plano de Ação de Emergência da Barragem do Descoberto, que garante a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência”. Histórico Responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal, a Barragem do Rio Descoberto, fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho-d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento operado pela Caesb, abastecendo Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb

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Batalhão Rural garante segurança dos moradores do campo

Área rural do DF soma 345 mil hectares de extensão e reúne cerca de 90 mil moradores | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Se engana quem pensa que o Distrito Federal tem uma área rural pequena. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), são 345 mil hectares com cerca de 90 mil moradores que moram no campo, além de 35 mil trabalhadores com carteira assinada. Para garantir a segurança da população dessa região, a capital conta com três Batalhões de Policiamento Rural da Polícia Militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dessa forma a produtora rural Edna Venâncio, 47 anos, sente-se mais segura. Há 21 anos no campo, ela foi assaltada duas vezes pelos mesmos bandidos em 2015. “Para nós, os policiais são essenciais. Sempre que nós precisamos, eles estão prontos para nos atender. Eles nos ajudam não só nos protegendo, mas também nos orientando. Criamos um laço de amizade”, conta. A produtora rural Edna Venâncio criou uma relação de amizade com o batalhão do local onde mora | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Com uma média de 50 militares por batalhão, o primeiro é localizado próximo ao reservatório do Descoberto e abrange as cidades de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia e Samambaia. O segundo fica em Taquara, em Planaltina e além da região, também faz o policiamento da Fercal, Paranoá, São Sebastião e Sobradinho I e II. Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e São Sebastião ficam sob a responsabilidade do terceiro batalhão rural. O capitão Rafael Cunha, responsável pelo 1º Batalhão, explica que os principais crimes que ocorrem nessas regiões são parcelamento irregular de terras, violência doméstica, roubos e furtos. “Eles costumam subtrair desde ferramentas a caminhões que transportam gado, por exemplo”, comenta. Reforço Neste mês, 718 militares concluíram o VI Curso de Formação de Praças da PMDF para reforçar o policiamento nas ruas da capital. Os recém-formados também participaram, pela primeira vez, de uma formação nas áreas rurais do DF durante 48 horas. De acordo com o comandante da Escola de Formação dos Praças, major Alessandro Arantes, foram trabalhados requisitos para que os policiais conseguissem atuar em estradas de chão, sem iluminação e sinal de celular. Pela primeira vez, praças tiveram treinamento em áreas rurais do DF | Foto: PMDF / Divulgação “Nesses lugares o limite é testado ao máximo, pois eles são colocados em condições adversas às que são acostumados a viver. Tiveram obstáculos, travessias no lago, noturnas de madrugada, limitação de alimentos, banheiro improvisado sem vaso sanitário, entre outros”, lembra Arantes. O capitão Rafael Cunha reforça a importância desse tipo de treinamento. “A área rural é totalmente diferente da urbana. Até a receptividade dos moradores, que estão mais ‘isolados’, é mais carinhosa. O risco que os militares correm é multiplicado pela falta de iluminação e comunicação, pois quando o suspeito comete um crime ele tenta se esconder no meio da mata fechada”, comenta. Além do policiamento, os militares também foram treinados para a preservação do meio ambiente, como a captura de animais e o descarte correto de dejetos. O sargento Valdemiro Lopes, que atua no 1º Batalhão, reforça que os policiais dão orientações de segurança pública para os moradores. “Alguns chacareiros não podam o mato em frente da casa, não colocam portões ou usam materiais muito frágeis, então orientamos para que eles tomem alguns cuidados que vão ajudar na proteção deles”, afirma. Militares passaram por situações adversas para melhorar o policiamento no campo | Foto: PMDF / Divulgação Denúncias A população rural do DF conta com o número (61) 99971-1080 para denúncias, além do programa Guardião Rural. Lançado no ano passado, a ferramente já tem cerca 200 propriedades cadastradas. A iniciativa visa aumentar a segurança e facilitar o atendimento de ocorrências no campo. “Sensibilizamos os núcleos interessados e cadastramos as propriedades, montando um grupo de WhatsApp para ajudar na comunicação de possíveis ocorrências”, explica Cunha. Também é feito o georreferenciamento da propriedade e definidas rotas para chegar ao local, assim como o cadastro das pessoas que moram  trabalham no lugar, os bens da propriedade, como animais de criação, automóveis, maquinários, bombas d’água, insumos, entre outros. As informações são repassadas para o sistema. Programa Guardião Rural facilita o atendimento de ocorrências no campo desde o ano passado | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Por fim, o batalhão disponibiliza uma placa, com QR Code e número do cadastro para que os moradores confeccionem e coloquem na entrada da propriedade. “Facilita quando vamos atender alguma ocorrência, pois chegamos mais rápido e temos acesso às informações do local, do que foi furtado e de quem reside ou trabalha ali”, destaca o capitão. Edna ficou sabendo da iniciativa pelo batalhão e logo quis participar. “Depois do Guardião Rural percebemos que os furtos e roubos diminuíram bastante. Ficamos sempre atentos ao grupo do WhatsApp para ajudar de alguma forma. Também foi um jeito de ficarmos mais próximos dos vizinhos”, elogia. [Olho texto=”“O risco que os militares correm é multiplicado pela falta de iluminação e comunicação, pois o suspeito comete um crime e tenta se esconder na mata fechada”” assinatura=”Rafael Cunha, capitão da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para participar, basta procurar a associação de moradores ou o conselho comunitário de segurança para acionar o batalhão. Os militares farão uma palestra de sensibilização, cadastrar os interessados e depois criar o grupo. Com relação a denúncias de vítimas de violência doméstica nas áreas rurais, a Secretaria da Mulher possui dois ônibus adaptados com duas salas de atendimento para  prestar serviços de orientação, acolhimento e atendimento psicossocial, além de divulgar os equipamentos da pasta. Confira outros canais de denúncia para vítimas de violência doméstica:

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