Resultados da pesquisa

Batalhão de Policiamento com Cães

Thumbnail

Solenidade marca formatura do 39º Curso Operacional de Cinotecnia

No final da tarde de quinta-feira (13), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizou a solenidade de formatura do 39º Curso Operacional de Cinotecnia (39º COC), no Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães). O curso é referência nacional na capacitação de militares para o emprego técnico e operacional de cães policiais em atividades de policiamento e ações de segurança pública. Ao todo, 32 alunos iniciaram o curso, dos quais 21 concluíram as etapas de formação, em um processo que exige preparo físico, resistência emocional e domínio técnico, características essenciais ao operador cinotécnico. A solenidade contou com a execução do Hino Nacional, leitura da ordem do dia e apresentação das turmas formandas. Durante o ato, foram entregues certificados e homenagens aos alunos que se destacaram ao longo do curso, reconhecendo o mérito e o comprometimento demonstrados durante a capacitação. Ao todo, 32 alunos iniciaram o curso, dos quais 21 concluíram as etapas de formação | Foto: Divulgação/PMDF O orador da turma representou os formandos e destacou a superação pessoal, o espírito de equipe e a disciplina como pilares fundamentais para a conclusão do curso. Ele também ressaltou o papel dos cães policiais no enfrentamento à criminalidade, especialmente em ações de faro, busca e captura. A cerimônia também incluiu demonstrações práticas conduzidas pelas equipes do BPCães, evidenciando técnicas de obediência, proteção, faro e atuação em situações reais de policiamento, reforçando a eficiência e a versatilidade dos binômios formados. Durante o evento, as autoridades da corporação, juntamente com a comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, destacaram o papel essencial da cinotecnia no fortalecimento das estratégias de policiamento e na ampliação da capacidade operacional da instituição. A presença dos binômios — policial e cão — foi apontada como um diferencial técnico para operações de busca, detecção e apoio tático. “A formação cinotécnica exige dedicação, equilíbrio emocional e preparo operacional. Cada policial concluinte fortalece a capacidade da PMDF de atuar com precisão, eficiência e segurança no atendimento à população do Distrito Federal”, ressaltou Ana Paula Habka. A solenidade foi encerrada com o desfile da tropa formada, simbolizando a conclusão de mais uma etapa importante na trajetória profissional dos novos operadores cinotécnicos. A realização do 39º Curso Operacional de Cinotecnia reafirma o compromisso da PMDF com a excelência técnica, a capacitação permanente de seu efetivo e o fortalecimento das unidades especializadas que atuam diretamente na proteção da sociedade. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

Ler mais...

Cães da PMDF garantem a segurança de abrigos para vítimas das enchentes no Sul

Em um esforço solidário e coordenado, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem desempenhado um papel crucial na resposta à grave crise enfrentada pelo estado do Rio Grande do Sul, causada pelas cheias de rios e lagos que têm devastado a região. A mobilização envolve diversas frentes de trabalho, reunindo agentes de segurança e salvamento da Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, além de servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Dois pastores-belga-malinois do BPCães da PMDF atuaram por 20 dias em abrigos nas cidades de Porto Alegre, Alvorada e Canoas. Lisa e Scoot foram fundamentais no policiamento ostensivo e para a garantia da segurança das vítimas das enchentes | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre os servidores escalados para contribuir com a missão de socorro ao povo gaúcho, se destacam dois membros especiais do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães): Lisa e Scoot. Os pastores-belga-malinois atuaram por 20 dias em abrigos nas cidades de Porto Alegre, Alvorada e Canoas, onde foram fundamentais no policiamento ostensivo e para a garantia da segurança das vítimas das enchentes, que estão abrigadas desde o início da tragédia. Treinados para reconhecer a presença de armas e entorpecentes, os K9 Scoot e Lisa trabalharam ao lado dos 25 policiais militares especializados dos grupamentos do BPCães, Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Operações Lacustres e Patamo, para ampliar a capacidade das forças de segurança de manter a ordem e proteger os cidadãos em um momento de extrema vulnerabilidade. “Os cães foram utilizados no policiamento ostensivo dos abrigos e também ajudavam as crianças a descontrair”, explica o segundo-sargento Tadeu Dávalos. “Nesse meio tempo, a gente fazia também o combate ao tráfico nos abrigos. Então, se alguém passasse ali com alguma droga, a gente conseguia localizar e retirar esse entorpecente de dentro do abrigo”, prossegue o militar. Todos os militares escalados para a operação humanitária são voluntários. “Fomos informados da necessidade de oito militares do BPCães e, de imediato, procuramos pelos voluntários. Nessa questão, como nós trabalhamos com binômios, escolhemos o policial e o cão que já passaram por certificação no batalhão”, detalha o coronel Carlos Reis, comandante do BPCães. O comandante do BPCães, coronel Carlos Reis, diz que os militares escalados para a operação humanitária são voluntários: “Fomos informados da necessidade de oito militares do BPCães e, de imediato, procuramos pelos voluntários. Nessa questão, como nós trabalhamos com binômios, escolhemos o policial e o cão que já passaram por certificação no batalhão” Para o coronel, uma das dificuldades enfrentadas pelas equipes no local, além da crise humanitária, foi a necessidade de uma curta adaptação dos cães ao clima gaúcho. “O ambiente é completamente diferente do que estamos acostumados. Inclusive, os próprios policiais de lá nos disseram que, para eles, estava sendo muito difícil. Aqui, o clima é quente e lá nos deparamos com temperaturas abaixo de 10º C, foi bastante complicado, isso sem contar a questão social”, relata. Treinamento e parceria Assim como os mais de 50 cães do batalhão, Scoot e Lisa foram treinados e preparados desde cedo. Isso porque a corporação inicia o adestramento dos animais logo na primeira infância. “O trabalho é iniciado ainda quando filhote, com 45 dias de nascido. O cão trabalha diante da repetição e do agrado. Então, se ele trabalha com vontade, é mais feliz e fica mais disposto para realizar toda qualquer tarefa que você vá impor a ele”, resume o terceiro-sargento Phelipe Fraga. O terceiro-sargento Phelipe Fraga explica o treinamento dos cães: “O trabalho é iniciado ainda quando filhote, com 45 dias de nascido. O cão trabalha diante da repetição e do agrado. Então, se ele trabalha com vontade, é mais feliz e fica mais disposto para realizar toda qualquer tarefa que você vá impor a ele” Com o passar do tempo, o treinamento vai evoluindo, com as primeiras saídas dos animais para reconhecimento de áreas comuns de atuação, como rodoviária, hotéis, elevadores e escadas rolantes, até o preparo específico para as atividades de cães policiais, que podem ser de detecção de explosivos, de narcóticos e armas e de busca e captura por odor específico. “A Lisa, no caso, sempre foi minha e é um cão voltado para atividade de busca de armas e drogas e também está sendo capacitada para realizar a busca de pessoas em fuga”, continua o militar, acrescentando também ser importante a criação de um vínculo forte com os policiais resultando no binômio cão policial. Com sete meses, os animais já estão preparados após o treinamento, mas geralmente é a partir de um ano e meio que eles passam a atuar em ações nas ruas. Se tudo correr bem, a nova ninhada poderá se transformar em K9 ao longo do próximo ano e reforçar as operações policiais em situações de resgate de pessoas desaparecidas, busca e captura de pessoas e detecção de drogas, armas e explosivos.

Ler mais...

Thumbnail

PMDF é pioneira no Brasil em método de resgate de vítimas de soterramento

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi a primeira corporação do Brasil a conquistar um certificado no Método Arcón – sistema de treinamento de cães para o salvamento humano. Há mais de uma década estudando as técnicas, o subtenente Ademar Barros concluiu o curso de formação neste mês, no Equador. Em breve, voltará ao país para repassar o conhecimento aos colegas do DF e de outras unidades da Federação. Com experiência em adestramento desde 1995, o subtenente Barros (à direita) faz a PMDF ser a primeira corporação do Brasil a ter reconhecimento do Método Arcón, desenvolvido  pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo (à esquerda)| Fotos: Arquivo pessoal Barros trabalha com adestramento desde 1995. Em 25 anos de serviço no Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), já formou mais de 100 adestradores. Os profissionais fazem parte de corporações militares nacionais que envolvem bombeiros, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal. Em 2010, o subtenente participou de uma formação para condução de cães no Método Arcón, na Colômbia. Dois anos depois, esteve no Equador para estudar mais sobre o tema e retornou ao país neste ano, para a formação como instrutor. Com o certificado, Barros está apto a preparar novos cães e condutores utilizando a metodologia. Metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica Capacidade ampliada “Para o Brasil, ter um instrutor certificado significa aumentar a capacidade de salvamento de vidas, da detecção de explosivos por cães e de restos humanos. Fui enviado para absorver o conhecimento e poder repassar a todos que procurarem o batalhão”, ressalta Barros. “É uma satisfação imensa levar a técnica para o Brasil. Agradeço demais à PMDF por acreditar em mim e proporcionar esta oportunidade de capacitação.”. [Olho texto=”“São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”” assinatura=”Subtenente Ademar Barros” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica. Desta forma, são otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, em 1994, após 12 anos de estudo, e recebeu o nome do cão que o acompanhava nos resgates. “São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”, explica Barros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo-tenente Luiz Roberto Albuquerque, comandante do 4º Pelotão do BPCães, explica que o conhecimento pode ser aplicado em casos de desastres naturais ou decorrentes de ações humanas. Cita, como exemplo, as tragédias registradas em Brumadinho (Minas Gerais) e os terremotos que atingiram a Síria e a Turquia. “Serve para salvar vidas em casos como esses, mas também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora o olfato e capacidade psíquica do cão”, pontua Albuquerque. “A corporação está orgulhosa pela conquista do subtenente, e esperamos capacitar o maior número possível de profissionais.”

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador