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Batalhão escolar

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Educação participa do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participou, nesta quarta (2) e quinta-feira (3), do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar, realizado no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O tema de combate à violência nas escolas vem sendo amplamente discutido com o intuito de criar estratégias imediatas e eficazes na redução dos índices de conflito escolar. Para esse desafio, a SEEDF atua em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT. O evento reuniu profissionais da educação e da segurança pública para dialogar sobre os desafios e as soluções para garantir a segurança dentro das instituições educacionais, fortalecendo a cooperação entre escolas, forças de segurança e comunidade. O seminário contou com a presença da chefe da Assessoria de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, além do secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, a Comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, Renata Cardoso, o Procurador de Justiça, Nísio Tostes Filho, entre muitas outras autoridades. A chefe da Assessoria de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, agradeceu à parceria com a Polícia Militar nas escolas | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Ana Beatriz Goldstein ressaltou estar orgulhosa, pois a Secretaria de Educação está presente desde o 1º Seminário de Segurança Pública Escolar. Ela destaca essa parceria. “As forças de segurança e a Secretaria de Educação estão trabalhando de uma forma tão integrada e parceira. Vocês trazem essa tranquilidade, essa cultura de paz para dentro das nossas escolas”. Ela reforça que é necessário ter um ambiente saudável e tranquilo, para que os estudantes possam focar no processo de ensino-aprendizagem. “Se você tem um ambiente tumultuado, obviamente, terá problemas nessa questão da aprendizagem. Eu entendo o Batalhão de Policiamento Escolar como um grande parceiro das escolas. Devemos encará-lo como educadores parceiros que auxiliam na mediação de conflito”. A programação dos dois dias contou com palestras sobre o Programa Guardião Escolar, saúde mental no ambiente escolar, ataques de violência extrema às escolas no Brasil: mapeamento, fatores associados e caminhos de prevenção e enfrentamento, além da cultura de paz nas escolas. Parceria com o Batalhão O Batalhão de Policiamento Escolar (BPESC) também listou em quais casos deve ser acionado. São eles: situações de risco à segurança da comunidade escolar; no cometimento ou na iminência de ocorrência de crime ou contravenção penal nas escolas ou em seu perímetro; na presença de pessoas com atitudes suspeitas nas imediações das escolas; na suspeita de uso ou tráfico de drogas; para a realização de operações preventivas nas escolas; e em caso de ameaça à escola, aluno ou estudante. Para entrar em contato, basta ligar no (61) 3190-3717. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, abordou a importância de cuidar da saúde mental dos estudantes A tenente-coronel Renata Cardoso, atual comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, foi uma das palestrantes. Ela trouxe dados importantes como a criação do 1º Batalhão de Policiamento Escolar do Brasil, no Distrito Federal, em 1.988, por meio do Decreto nº 11.958. “Exatamente hoje estou completando 28 anos de serviço. Posso dizer que tive a oportunidade de viver os dois melhores anos da minha vida aqui à frente do Batalhão de Policiamento Escolar. Uma unidade que eu tive a oportunidade de servir em 2003 como tenente e retornei 20 anos depois como tenente-coronel”. Saúde mental Outra palestrante foi a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. Ela destacou como um trabalho de saúde mental é essencial na vida do estudante. “É muito importante que a pauta de saúde mental seja discutida quando se fala em situações de violência, de enfrentamento ou situações de crise dentro da escola. Muitas vezes quando entramos nas escolas numa situação crítica, com a comunidade escolar muito abalada, nós vemos que esse debate é muito importante de ser realizado no ambiente escolar, até para prevenir outras situações de violência ou de ataques”, disse. O Seminário também indicou ações do papel da família na vida escolar do estudante: participar dos eventos da escola, da rotina escolar e da vida social de seu filho; conhecer os amigos de seu filho e os ambientes que ele frequente; perguntar a origem de qualquer objeto estranho que seu filho trouxer para a casa; sempre que possível, acompanhar as crianças até a entrada da escola; acompanhar as redes sociais de seu filho; e verificar diariamente a mochila de seu filho. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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PMDF promove atividade cívico-educativa para crianças e adolescentes na volta às aulas

Estudantes do colégio cívico-militar CED 308 do Recanto das Emas retornaram às aulas com entusiasmo, sendo recepcionados por personagens icônicos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), como o Leão Daren e o sargento Valente. A ação do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), acompanhada por palestras de combate ao bullying e outros temas, integra o cronograma plurianual do batalhão escolar, que promove campanhas educativas em diversas escolas do DF nesta semana. O grupamento já passou pelos colégios cívico-militares de Ceilândia e da Estrutural e as próximas visitas estão programadas para unidades em Samambaia e Ceilândia Sul. Nos dias da ação, os membros da comunidade escolar participam de palestras sobre segurança pública, prevenção da violência, conscientização sobre o trânsito e dicas sobre como evitar o uso de drogas e combater o bullying. Para atuar na operação, o efetivo da PMDF participou de uma preparação ao longo de janeiro voltada à prevenção do cyberbullying e outros temas relacionados à educação, como o atendimento de ocorrências em ambiente escolar e o Estatuto da Criança e do Adolescente. O Proerd levou palestras sobre segurança pública, prevenção da violência, conscientização sobre o trânsito e dicas sobre como evitar o uso de drogas e combater o bullying a dois colégios cívico-militares | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A comandante do batalhão escolar, tenente-coronel Renata Cardoso, afirma que é executado um planejamento prévio em que as equipes intensificam as ações de policiamento ostensivo em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, além das ações preventivas trabalhadas por meio de palestras e rodas de conversa sobre temas relevantes para a comunidade escolar. “Hoje o bullying não é mais visto somente como uma brincadeira de mau gosto, mas um tipo previsto no nosso ordenamento jurídico. Tudo aquilo que constrange ou deixa alguém desconfortável é porque passou do limite da brincadeira e já é algo que traz uma série de malefícios para esse estudante, como adoecimento mental e queda no rendimento escolar. Atuamos com uma linguagem acessível e lúdica para esse público, porque queremos fazer um trabalho integrado. Esse é o principal objetivo do Governo do Distrito Federal, uma segurança que é um braço amigo da escola, porque educação e segurança caminham juntas”, declara. Renata Cardoso: “Hoje o bullying não é mais visto somente como uma brincadeira de mau gosto, mas um tipo previsto no nosso ordenamento jurídico” A comandante acrescenta, ainda, que o batalhão de policiamento escolar faz um trabalho de policiamento comunitário, com orientações para além do estudante, alcançando os pais, professores e toda comunidade escolar. “São direcionamentos como acompanhar as redes sociais, conhecer os amigos dos filhos, verificar as mochilas eventualmente para checar se o aluno leva alguma coisa que não é permitida. Aos condutores de veículos, a gente pede atenção redobrada, porque estamos com um fluxo maior de pelo menos 650 mil pessoas no Distrito Federal e isso impacta muito no trânsito”. Segurança e respeito O professor de matemática do colégio cívico-militar CED 308 do Recanto das Emas, Raphael Tocantins, ressalta o impacto visível que as ações levam para a sala de aula, onde os alunos têm demonstrado mais respeito uns com os outros. “Às vezes o bullying não é um assunto muito comentado em casa ou nas ruas com os colegas. Trazer esses pontos para a escola ajuda bastante. Além disso, esse momento de entrar em forma ajuda até na parte pedagógica, porque acalma os ânimos antes deles chegarem na classe”. Ezabelly Fernandes da Silva conta que sofre bullying na escola, mas que se sente aliviada quando os policiais conversam com os colegas dela sobre o assunto A estudante Ezabelly Fernandes da Silva, de 13 anos, afirmou que estava animada desde dezembro para voltar às aulas e achou o momento de recepção com o batalhão escolar interessante: “Essa é a melhor escola de todas que eu já estudei. Aqui tem mais segurança e os policiais dão mais atenção a nós. O bullying é algo que eu já sofro porque tenho que usar um carrinho por causa das minhas pernas. E quando eles falam sobre isso com os alunos, nos sentimos aliviados porque sabemos que os policiais estão aqui para nos ajudar e nos unir”. O gêmeo de Ezabelly, Ezequiel Fernandes da Silva, estuda no mesmo colégio e reforça a fala da irmã: “A gente aprende o respeito e a união. É muito bom se sentir seguro. Além disso, os professores daqui ensinam muito bem e tenho muitos amigos legais que ajudam nas atividades”. Outros mascotes conhecidos das forças de segurança, como o Lobo-Guará, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), e personagens do grupo Teatro Rodovia, do Departamento de Trânsito do DF (Detran), fizeram aparições na escola, além da Banda de Música da PMDF. Para a estudante Heloísa Fernandes, 11, foi uma das partes mais legais. Ela descreveu os personagens como fofinhos e engraçados. Ela destaca que voltar à escola é divertido, pois encontra inspiração e novos aprendizados. “Estou superanimada porque gosto muito dessa escola. Além da segurança, tem a música também, que me inspira bastante e consigo me concentrar melhor, então é uma parte muito boa”.

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Escolas públicas e particulares participam de seminário sobre segurança

Com objetivo de fomentar o conhecimento no campo da segurança pública escolar, a Polícia Militar do DF (PMDF), por meio do Batalhão Escolar (Bpesc), realizou, nesta quinta-feira (28), o 1º Seminário de Segurança Pública no Ambiente Escolar. Representantes das redes de ensino pública e particular do DF participaram do evento, realizado no auditório do Colégio La Salle, na Asa Sul. [Olho texto=”“Acredito na educação e acredito, também, na transversalidade desse tema. A formação escolar é essencial para formação de nossas crianças e tenho certeza que este seminário será realizado outras vezes”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O seminário, promovido por meio de parceria do Bpesc com as secretarias de Segurança e de Educação e do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), foi dividido em diferentes painéis. As temáticas escolhidas foram: atividades do Bpesc, prevenção ao crime por meio do design do ambiente escolar, convivência escolar e cultura de paz, Maria da Penha vai à Escola, segurança escolar e gestão de riscos, segurança no perímetro de segurança escolar, ocorrências escolares e crimes cibernéticos. “Acredito na educação e acredito, também, na transversalidade desse tema. A formação escolar é essencial para formação de nossas crianças e tenho certeza que este seminário será realizado outras vezes”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Somos referência na faixa de pedestres e tenho certeza que seremos também nesta temática”, completou. O secretário Sandro Avelar ressaltou que o DF, também na segurança escolar, vai ser exemplo para o país: “Somos referência na faixa de pedestres e tenho certeza que seremos também nesta temática” | Foto: Divulgação/SSP-DF [Olho texto=”“Traçamos iniciativas de proteção e acolhimento aos estudantes, professores e vem dando muito certo. Aos poucos, estamos conseguindo mais espaços nas escolas, seja com palestras, atendimento especializado ou apoio expressivo do Batalhão Escolar dentro das unidades”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da união de diferentes órgãos no cuidado com os estudantes. “Eu conversei muito com governador Ibaneis Rocha, com a SSP, a PMDF e o Batalhão Escolar, que precisávamos iniciar uma ação conjunta em prol da comunidade escolar. Traçamos iniciativas de proteção e acolhimento aos estudantes, professores e vem dando muito certo. Aos poucos, estamos conseguindo mais espaços nas escolas, seja com palestras, atendimento especializado ou apoio expressivo do Batalhão Escolar dentro das unidades”, pontuou. A subcomandante da PMDF, coronel Ana Paula Barros, ressaltou a importância da integração dos diferentes órgãos para que o ambiente escolar tenha mais segurança. “Crianças e adolescentes precisam se sentir seguras para estudar, assim como toda a comunidade escolar, que se empenha diariamente para proporcionar educação de qualidade. Nosso papel é proporcionar essa segurança, que não se faz apenas com a polícia, mas com a participação de todos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção foi a motivação para realização do evento, com explica a comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz. “A iniciativa tem como objetivo trabalhar assuntos para o enfrentamento da violência escolar, que tem sido monitorada no DF, mas esperamos contribuir apresentando informações que possam contribuir para que as escolas trabalhem com gestão de risco e implementação de ações preventivas inovadoras”, afirmou. Palestra  A maior parte dos palestrantes integram as forças de segurança. Para o subsecretário de Gestão da Informação, coronel Célio Dutra, que ministrou a palestra sobre gestão de risco, o seminário fortalece a ideia de ‘Paz nas Escolas’. “Isso ocorre a partir do compartilhamento de boas práticas, tendo como objetivo comum melhorar o ambiente escolar, aumentar a sensação de segurança, diminuir o medo do crime e a incentivar a comunidade escolar a se apropriar dos espaços escolares, fortalecendo toda a rede”. Para o juíz de Direito do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), Ben-Hur Viza, responsável pela palestra Maria da Penha vai à Escola, o seminário foi uma importante iniciativa para segurança pública e demonstra a preocupação do Estado com a proteção de estudantes e profissionais de educação. “Foram tratados temas importantes e metodologias modernas para se fazer segurança de forma efetiva no ambiente escolar”. *Com informações da SSP-DF

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Batalhão Escolar promove policiamento em mais de 1,5 mil unidades de ensino

Cartinhas, flores de origami, desenhos e muito carinho. Assim os policiais do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc) são recebidos em cada escola, pública ou privada, por onde passam. Os integrantes desse grupo especial, cujo efetivo não é revelado por questões estratégicas, ajudam a garantir a segurança das instituições de ensino do Distrito Federal. Paulo Sérgio Carmon, pai do pequeno Kaiky, que cumprimenta o policial: “Polícia é bom demais, a gente se sente seguro” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Nosso foco também é do lado de fora, nas rotas que essas famílias vão fazer para chegar aqui ou para voltar para casa” ” assinatura=”George Henrique da Cruz Santos, aspirante da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atuação dos militares se dá por três eixos: comunitário, preventivo e repressivo. São mais de 1.500 instituições que contam com policiamento do batalhão em horários e pontos estratégicos. “Esses três eixos foram traçados para termos uma melhor gestão”, explicou o aspirante da Polícia Militar do DF George Henrique da Cruz Santos. “A gente analisa o índice criminal do local onde a escola está inserida para estipular uma estratégia de segurança efetiva para aquela comunidade.” Segundo o militar, a atuação não se dá somente dentro das escolas. “Nosso foco também é do lado de fora, nas rotas que essas famílias vão fazer para chegar aqui ou para voltar para casa”, situou. A população valoriza muito essa parceria, constata ele. “Eu me sinto muito acolhido. Fico completamente feliz quando as crianças vêm abraçar a gente, conversar, entregar aquele desenho que fizeram de nós”. O pequeno Kaiky Carmon, de cinco anos, assim que saiu da escola, logo foi cumprimentar os policiais na saída. “Eu gosto quando eles estão aqui”, disse. “Quando vejo, dou ‘oi’ e converso também. Quando eu crescer, quero ser policial ou jogador de futebol”. O pai dele, Paulo Sérgio Carmon, 54, disse que é hábito ter essa interação com os militares. “Todo policial que a gente vê na rua, imediatamente eu ensino a abraçar, a cumprimentar. Polícia é bom demais, a gente se sente seguro”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Acesso ao serviço O policiamento do BPEsc destina-se a todo tipo de instituição de ensino, pública ou privada: cursinhos preparatórios, creches, escolas, faculdades e universidades. Caso haja alguma demanda específica, como palestras, eventos e operações, a solicitação pode ser feita via ofício pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), quando se tratar de instituição pública; ou pelo e-mail bpesc@pm.df.gov.br, no caso de instituições particulares. Em casos de emergências envolvendo a comunidade escolar, o BPEsc disponibiliza dois telefones para contato, com funcionamento 24 horas: (61) 3190-3717 e (61) 99968-8950 (WhatsApp).

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Policiais militares garantem segurança dentro e fora das escolas

Brasília, 26 de setembro de 2022 – A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do Batalhão Escolar, desenvolve um trabalho de combate à violência e à criminalidade em mais de 1,4 mil unidades de ensino do DF. As ações são divididas nos eixos comunitário, preventivo e repressivo. O efetivo é composto por 158 policiais militares, divididos em quatro companhias que atendem a todas as 33 regiões administrativas. O serviço abrange desde o ensino fundamental ao superior, em escolas públicas e particulares, além de universidades, faculdades e centros interescolares. Equipe de policiais atua a pedido das diretorias das unidades de ensino | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Todas as ações só ocorrem mediante pedido da diretoria da unidade de ensino. As instituições públicas podem acionar o Batalhão Escolar por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo do Distrito Federal. Já as particulares, que não têm acesso ao sistema, podem entrar em contato diretamente com a Polícia Militar, disponível aqui. Em caso de ocorrências nos arredores das escolas, a população pode ligar para o número 190. O caso será destinado e tratado pelo Batalhão Escolar. Atuação O eixo comunitário é composto por atividades educativas abertas a toda a comunidade escolar ou restritas aos estudantes. São palestras e distribuição de cartilhas sobre temas como bullying e atentados contra a vida, entre outros. Já o eixo preventivo contempla visitas policiais às unidades de ensino que apresentam indícios de criminalidade, após pedido da diretoria. “Muitas vezes, os diretores relatam episódios de violência, como ameaças ou discussões entre os alunos, e são orientados sobre como agir”, explica o segundo tenente Ramiro, integrante do Batalhão Escolar. Por fim, o eixo repressivo busca impedir práticas criminosas, como porte de armas e drogas, bem como violência entre estudantes ou contra os docentes. A atuação é dividida em quatro operações: Varredura, Escola Livre, Blitz e Bloqueio, implementadas a depender da situação. “Cada eixo é uma evolução do problema, e começamos com o trabalho educativo para evitar que chegue no eixo repressivo”, aponta Ramiro. Ele lembra que os profissionais, antes de compor as equipes, passam por treinamento específico com duração de três meses. Segurança como prioridade Na operação Varredura, o objetivo é identificar objetos inadequados ao ambiente escolar nas bolsas e mochilas dos alunos – como entorpecentes, cigarros eletrônicos e bebidas alcoólicas – e ilícitos, como armas brancas, simulacros e armas de fogo, além de itens perfurocortantes, como canivetes e tesouras afiadas.  [Olho texto=” “Assim que entramos em sala, explicamos todo o procedimento e a importância para a segurança do aluno. Muitos já levantam a mão e mostram os objetos”” assinatura=”Segundo tenente Ramiro, do Batalhão Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Os policiais entram ao mesmo tempo nas salas indicadas pela própria escola, para impedir troca de informações entre alunos e o possível descarte do material. Em sala, os profissionais, juntamente com representantes da direção, explicam aos alunos do que se trata a Varredura e o que motivou a operação. O próximo passo é a vistoria das mochilas, em que os militares abrem as bolsas na frente dos estudantes. Caso seja encontrado algum item contraindicado no ambiente escolar, a pessoa responsável pelo aluno é convocada para tratar do assunto com a direção da escola. Quando são encontradas armas brancas, simulacros, armas de fogo ou porções de drogas, como maconha, o aluno é levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente mais próxima, e há a convocação dos pais e responsáveis. Ramiro explica que, normalmente, não há resistência dos estudantes à presença policial. Sônia Maria Batista, avó de uma estudante de 12 anos: “Me sinto muito mais segura, porque sei que minha neta estará protegida, juntamente com os outros alunos”  “Assim que entramos em sala, explicamos todo o procedimento e a importância para a segurança do aluno”, relata. “Muitos já levantam a mão e mostram os objetos”. Entre janeiro e agosto deste ano, foram encontrados 55 armas brancas e quatro simulacros de arma de fogo durante as operações Varredura. Ainda no eixo repressivo, há a operação Escola Livre, acionada quando há suspeita ou registros do porte de arma de fogo entre os estudantes. Na ação, os policiais utilizam detectores de metais após a entrada dos alunos na escola para a identificação dos itens. Já a operação Blitz busca identificar problemas na parte externa do ambiente escolar, correspondente a até 100 metros a partir da unidade de ensino. “Vistoriamos ônibus e vans escolares e verificamos se há a venda de bebidas alcoólicas ou cigarros para menores de idade, por exemplo, ou ainda se há movimento de tráfico de drogas perto da escola”, enumera o segundo tenente Ramiro. Por fim, a operação Bloqueio é implementada em situações consideradas graves, com a execução conjunta das outras três operações (Varredura, Escola Livre e Blitz), com o apoio de outros órgãos e setores da Polícia Militar, como o Batalhão de Policiamento com Cães. Na prática Na última semana de agosto, o Batalhão Escolar promoveu uma operação Varredura no Centro de Ensino Fundamental 405 do Recanto das Emas. A atuação militar foi solicitada após registro de arma branca na escola. Uma equipe de 14 policiais vistoriou três salas de aula, previamente selecionadas, e encontrou uma tesoura afiada em uma das mochilas. Na semana anterior, a operação também ocorreu no período matutino, em todas as 15 turmas. A escola atende 900 alunos no ensino regular, no período diurno, e 300 no período noturno, com a Educação para Jovens e Adultos (EJA).  “Temos sempre procurado meios para amenizar a agressividade dos alunos e colaborar com a cultura de paz, uma vez que a escola está inserida em um cenário de vulnerabilidade”, aponta o diretor, Clóvis Fonseca. “Isso transmite segurança para os pais e também tranquilidade para os nossos alunos, que já percebem que os policiais comparecem com frequência. Sempre que há uma situação, não deixamos passar, chamamos o Batalhão.” Avó de uma aluna de 12 anos, a aposentada Sônia Maria Batista, 56, acredita que a atuação policial no ambiente escolar é sinônimo de tranquilidade para os pais e responsáveis pelos estudantes. “Me sinto muito mais segura, porque sei que minha neta estará protegida, juntamente com os outros alunos”, afirma.

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Coordenadores regionais já têm linha direta com o Batalhão Escolar

O Batalhão Escolar finalizou a implementação do WhatsApp nas 14 coordenações regionais de ensino da rede pública do Distrito Federal. Este foi um dos assuntos tratados na primeira reunião da comissão responsável pelo Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (1º), na sede da pasta. A comissão é composta por representantes das subsecretarias da Secretaria de Educação. Em reunião com a secretária Hélvia Paranaguá, a comissão composta por representantes das subsecretarias da Educação reiterou o compromisso de melhorar o ambiente das escolas para que os casos de violência possam diminuir | Fotos: Álvaro Henrique / Ascom SEE-DF O grupo de WhatsApp tem o objetivo de facilitar e agilizar a comunicação entre os coordenadores regionais e o Batalhão Escolar. Sempre que necessário, os coordenadores, que têm contato direto com os gestores das escolas, poderão acionar a corporação diretamente pelo novo canal de comunicação. Além disso, os participantes poderão fazer sugestões e trocar experiências, na medida em que o plano for avançando. [Olho texto=”“Por trás dessas crianças que estão envolvidas em violência, existe alguma angústia, um trauma ou algo parecido. Temos que ter esse olhar cuidadoso sobre nossos estudantes, respeitando-os, porque cada um tem uma história” – Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outras ações, como a impressão e distribuição a todas as escolas do caderno orientador Convivência Escolar e Cultura de Paz, serão realizadas até o dia 18 de abril. O documento, organizado em três partes, terá temas como Educação em Direitos Humanos, Ética, Justiça, Diversidade, Paz, Cultura de Paz, Não Violência, Conflitos, Competências Socioemocionais, Empatia e Participação Estudantil. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou do encontro e destacou que o trabalho que envolve a paz nas escolas deve ser realizado de forma cuidadosa com os alunos. “Por trás dessas crianças que estão envolvidas em violência, existe alguma angústia, um trauma ou algo parecido. Temos que ter esse olhar cuidadoso sobre nossos estudantes, respeitando-os, porque cada um tem uma história”, afirmou. O coordenador da comissão do Plano de Urgência, Tony Marcelo, adiantou que, a partir da próxima semana, os diretores e coordenadores das Regionais de Ensino irão se reunir para debater o que precisa melhorar dentro das escolas. “O mais importante é ouvir cada um deles que estão presenciando cada caso, para que possamos encontrar uma solução para este problema que estamos vivendo agora. Não somente os alunos, mas os diretores e professores também pedem socorro”, avaliou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele reiterou ainda que a Secretaria de Educação tem o comprometimento de resolver a situação para que casos de violência possam diminuir. “Quando o problema dentro da escola atinge a paz, é algo ruim, porque reflete em todos nós. É preciso ter coragem para enfrentar este desafio de extrema complexidade”, finalizou Marcelo. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Batalhão escolar reforça segurança dos estudantes do Distrito Federal

A presença dos policiais tem como objetivo principal garantir a segurança dos estudantes/Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O relógio marca 12h30. É hora de os alunos se aglomerarem na porta do Centro de Ensino Médio EIT (Cemeit), em Taguatinga, para aguardar o sinal que dá início as aulas do dia. Na mesma hora, policiais do batalhão escolar chegam à escola em viaturas, com coletes reflexivos, rotolights cheias de luzes, despertando, assim, a atenção de todos. A presença dos policiais tem como objetivo principal garantir a segurança de cerca de dois mil alunos do Cemeit na hora da entrada e saída das aulas. “Muitos estudantes estão dispersos, distraídos, olhando o celular e acabam se tornando vulneráveis”, diz o capitão da PM Newton de Araújo, um dos responsáveis pela ação. As estudantes M.D, de 16 anos, e R.R, de 15 anos, conversam na porta da escola enquanto aguardam a entrada. Cursando o primeiro ano do ensino médio, M.D se sente mais protegida com a presença dos policiais. “Acho muito bom. Pessoas mal-intencionadas não vão conseguir entrar na escola para fazer coisas erradas”, observa. R.R também é a favor da iniciativa. “Evita que sejamos roubados”, destaca. A satisfação com a presença do batalhão escolar também é comemorada pelos pais dos alunos. “Acho muito importante e de grande valor. Ficamos mais tranquilos sabendo que nossos filhos estão protegidos na escola”, diz um pai que não quis se identificar. O vice-diretor do Cemeit, José Roberto Uchoa, conta que a região perto da escola tem muitos problemas, como prostituição e drogas. Ele acredita que a presença dos policiais inibe a prática de crimes. Segundo Uchoa, a iniciativa tem refletido também no comportamento dos alunos. “A escola melhorou muito, inclusive na questão disciplinar. Hoje temos bem menos problemas”, ponderou. Operação Varredura Também fazem parte das ações do batalhão escolar as inspeções dentro das salas de aula, quando solicitadas pela direção. Os policiais verificam todo o material escolar dos alunos, identificando e recolhendo objetos perfurantes ou ilícitos. Dependendo do que encontram, os alunos podem sofrer algum tipo de punição. Após a revista, o capitão deixa uma mensagem de incentivo aos alunos: “Tenham o batalhão escolar como guardião e sintam-se à vontade para denunciar. Seu anonimato será mantido. Tenham sempre boa índole e disciplina. Não usem drogas. Respeitem seus pais, seus professores e se respeitem, por favor”. Segurança pública escolar O batalhão escolar da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) é responsável pela segurança de colégios públicos e privados desde 1989, ano da sua criação. Foi a primeira unidade policial do Brasil especializada em segurança pública escolar, e hoje é referência em todo país. O resultado positivo foi garantido graças às estratégias minuciosamente traçadas pela corporação. Gestão, tecnologia e inteligência são as principais linhas de desenvolvimento das ações, segundo o coronel Alexandre Lima Ferro, titular do Comando de Policiamento Escolar. Foram selecionadas instituições de ensino com histórico de violência escolar e que exigem mais atenção por parte da polícia. “Conseguimos atender uma demanda maior em um tempo menor. Os policiais circulam em uma área identificada como prioritária, mas qualquer escola que identificar um problema pode acionar a viatura”, explica o coronel.  Para chamar o batalhão escolar, basta ligar para o telefone: 3190-3765.

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