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Biodiversidade

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Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitoramento de mamíferos silvestres no DF

No mês de abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, realizou expedição na Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa, com foco na capturas de carnívoros para monitoramento de médios e grandes mamíferos. A ação fez parte de uma série de expedições que ocorrerão nas áreas de preservação ambiental, como na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) e no Parque Nacional de Brasília. Espécies emblemáticas do Cerrado como lobo-guará, jaguatirica, raposinha-do-campo, gato-do-mato e cachorro-do-mato estão entre os alvos do monitoramento, que visa coletar amostras biológicas, como sangue, para análise laboratorial e identificação de possíveis patógenos. Espécies emblemáticas do Cerrado como lobo-guará, jaguatirica, raposinha-do-campo, gato-do-mato e cachorro-do-mato estão entre os alvos do monitoramento | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Preservar essas espécies é uma tarefa árdua que depende, entre outras coisas, de mapear e entender o comportamento dos animais. O projeto é responsável por reunir dados estratégicos que ajudam a subsidiar políticas públicas de proteção à biodiversidade no Distrito Federal. “Essa é uma ação essencial para conhecermos o estado de saúde dos animais silvestres do nosso território. O Brasília Ambiental participa diretamente das expedições e da coleta dos dados, que serão fundamentais para futuras estratégias de conservação”, explica a agente de Unidade de Conservação do Instituto, Marina Motta de Carvalho. Segundo a presidente da ONG Jaguaracambé, Ana Paula Nunes de Quadros, o trabalho de monitoramento de fauna é realizado de forma contínua e os dados obtidos nesse processo são essenciais para a execução do projeto de avaliação sanitária de carnívoros selvagens. “Temos como missão colher amostras biológicas para a pesquisa de agentes causadores de doenças. Os animais são capturados, monitorados clinicamente e depois liberados no mesmo local, logo após a obtenção das amostras, que são direcionadas imediatamente ao laboratório para processamento e pesquisa. Trabalhos como este são extremamente relevantes para a formulação de estratégias eficientes de conservação de fauna”, destaca. Cooperação Técnica – A iniciativa faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Brasília Ambiental e a ONG Jaguaracambé em fevereiro de 2024, com vigência de três anos. O acordo prevê o intercâmbio científico, educacional e técnico voltado à pesquisa de monitoramento, manejo e avaliação sanitária de espécies silvestres e exóticas, tanto no Distrito Federal quanto na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Preservação – Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os mamíferos de médio e grande porte são espécies bioindicadoras, ou seja, são capazes de revelar o grau de preservação dos ecossistemas em que vivem. A análise do estado de saúde desses animais e sua presença nas Unidades de Conservação oferecem subsídios para políticas públicas ambientais, especialmente no combate a doenças, conservação de habitats e biodiversidade. A vice-governadora do DF, Celina Leão, parabenizou as equipes envolvidas na iniciativa e ressaltou que ela vai ao encontro da política de parcerias com a sociedade civil. “Nosso governo trabalha para a sociedade e com a sociedade, quanto mais ela se envolve, participa, opina, constrói junto com a gente o Distrito Federal que queremos, no qual as políticas ambientais são fortalecidas”, disse. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a relevância do projeto para o fortalecimento das políticas públicas ambientais no Distrito Federal. “Esse trabalho é um exemplo de como a ciência e a gestão ambiental podem caminhar juntas. Monitorar a saúde da fauna é uma estratégia essencial para preservar nossos biomas e antecipar riscos sanitários, além de mostrar o comprometimento do GDF com a proteção da biodiversidade”, afirma Nemer. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Distrito Federal fortalece presença internacional e se consolida como polo estratégico do agronegócio

Pela primeira vez, o DF participará da Fruit Attraction 2025, uma das maiores feiras globais do setor de frutas e hortaliças, entre os dias 25 e 27 deste mês, em São Paulo. Com um estande próprio de 180 m², a iniciativa tem como objetivo fortalecer a fruticultura local e ampliar as oportunidades para os produtores locais no mercado nacional e internacional. Produção local é destaque no encontro; recentemente, revista Exame classificou o DF como melhor cidade para fazer negócios agropecuários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A participação será coordenada pela Associação Semper Fidelis, com fomento da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e parceria com Emater-DF e Ceasa-DF. O espaço servirá como vitrine para os produtores da região, promovendo networking, novas parcerias comerciais e a valorização da produção do DF no cenário agropecuário. Nos últimos anos, o DF vem se consolidando como um dos principais polos estratégicos do agronegócio brasileiro. Recentemente tendo recebido o título de melhor cidade para fazer negócios no setor agropecuário, segundo ranking da revista Exame, o Distrito Federal se destaca por sua localização privilegiada e ambiente favorável a novos investimentos. Esses fatores impulsionam o crescimento do setor e ampliam a presença da região em eventos internacionais. Participações Doze empresas do DF marcarão presença, destacando a diversidade e a qualidade da produção local. Entre elas estão a Agroindústria Machadinho, com 15 anos de experiência em alimentos minimamente processados; a Amazônia Real Nuts, maior agroindústria do Centro-Oeste no setor de castanhas e frutas secas, e a Central Unium Brasília, que reúne cooperativas da agricultura familiar. Produtos que seguem a linha da sustentabilidade estarão em focos durante a feira internacional Empresas especializadas também estarão presentes, como a Cerrado Blue, referência no cultivo de mirtilos; a Fazenda Amigos do Cerrado, produtora de limão-taiti orgânico, e a Fazenda Malunga, pioneira em alimentos orgânicos. Destacam-se ainda a Feel Berry – Agropecuária JPC, que investe na produção de mirtilos; a Maracujá Imperador do Cerrado, com sua variedade única de maracujá-azedo, e a Sucopira Sucos Naturais, produtora de sucos e kombuchas sem conservantes. A sustentabilidade será um diferencial, com a participação da SustentAgro, que atua na gestão de resíduos por meio da fibra de coco. No segmento de vinhos, a Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa apresentará sua produção de inverno, enquanto a Morangos Brasil levará seus frutos de alta qualidade. Mercado internacional Essas empresas reforçam o potencial do DF no agronegócio e buscam expandir suas oportunidades comerciais no cenário internacional. A seleção dos produtores que representarão o DF foi feita pela Associação Semper Fidelis, seguindo critérios técnicos e transparentes. Foram priorizados produtores de frutas e hortaliças convencionais e orgânicas com capacidade produtiva, potencial para novos mercados e adoção de boas práticas agrícolas. Atualmente, o DF conta com mais de 2.160 hectares de áreas produtivas e cerca de 2.300 produtores rurais. Em 2023, a produção frutícola da região alcançou 37.615 toneladas, com destaque para goiaba, abacate, limão e banana, conforme dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). A participação do Distrito Federal na feira é um marco significativo, ressaltando o papel fundamental da fruticultura na geração de renda para as propriedades rurais. Com a maioria das propriedades abaixo de cinco hectares, o incentivo à produção de frutas e hortaliças é essencial para garantir a permanência das famílias no campo e impulsionar novas oportunidades de negócio. Além de fomentar parcerias comerciais, o evento valoriza a biodiversidade do Cerrado e seus produtos nativos. A feira também tem o potencial de atrair compradores ao Distrito Federal, ampliando as oportunidades comerciais para os produtores locais. Fruit Attraction Desde sua criação, em 2009, a Fruit Attraction se consolidou como um dos maiores eventos do setor hortifrutícola, reunindo mais de 2 mil expositores e atraindo cerca de 90 mil visitantes de diversos países. Para este ano, a expectativa é que o encontro reforce ainda mais a importância do Distrito Federal no agronegócio, gerando novas oportunidades de investimento e parcerias comerciais.   *Com informações da Seagri-DF

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Coleta de sementes preserva a biodiversidade do Cerrado

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza periodicamente a coleta de sementes, essencial para a preservação da biodiversidade do Cerrado. Recentemente, ocorreu a etapa dedicada ao pequi, entre novembro e dezembro. As coletas de sementes são parte de um calendário planejado que se adapta ao amadurecimento das diferentes espécies. As equipes da Novacap percorrem o Cerrado em busca de frutos maduros, como manga espada, pitomba e butiá, entre outros. As coletas de sementes são parte de um calendário planejado que se adapta ao amadurecimento das diferentes espécies | Foto: Divulgação/Novacap No caso do pequi, a coleta é feita com foco em frutos que já caíram, pois têm maior probabilidade de germinação. Para outras espécies, algumas são derrubadas, e a equipe utiliza redes e malhas embaixo para coletar. Se estiverem no ponto de serem colhidas, elas são coletadas de acordo com as técnicas dos coletores, variando conforme a experiência do pessoal que trabalha com a semeadura. Após a coleta, as sementes passam por preparação para germinação e, em seguida, são plantadas em áreas selecionadas do Distrito Federal. Essa estratégia assegura que as mudas sejam adaptáveis ao ambiente urbano, aumentando a taxa de sobrevivência e os impactos positivos a longo prazo. Essa iniciativa é vital para a preservação do meio ambiente e para a recuperação de ecossistemas degradados, além de valorizar a cultura do Centro-Oeste. “O plantio de mudas nativas auxilia na recuperação de ecossistemas, aumenta a biodiversidade local e atrai polinizadores e outras espécies”, destaca o assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente. A ação do pequi contou com uma equipe de 11 profissionais, entre motoristas, supervisores e auxiliares, todos com ampla experiência em serviços voltados ao plantio e à manutenção de áreas verdes. Após o plantio, a companhia realiza monitoramentos regulares para avaliar o crescimento e a saúde das mudas. Esse acompanhamento assegura a manutenção das áreas plantadas e a adaptação das mudas ao ambiente urbano. De acordo com a Divisão de Agronomia, vinculada ao Departamento de Parques e Jardins da Novacap, a coleta e o plantio de pequi e outras espécies nativas reforçam a importância da preservação ambiental e contribuem para uma cidade mais verde, conectada com suas raízes culturais. Após a coleta do pequi, a Novacap já se prepara para as próximas etapas, que ocorrerão no próximo ano, quando outras espécies estarão no ponto ideal de maturação das sementes. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Jardim Botânico de Brasília aprimora ações de conservação da flora do Cerrado

O Jardim Botânico de Brasília (JBB) tem empreendido ações dedicadas à conservação da flora do Cerrado, com foco em regiões pouco estudadas e em espécies raras e ameaçadas de extinção. Ao longo deste ano, diversas atividades geraram resultados expressivos, contribuindo diretamente para a preservação do bioma. Equipes do JBB percorreram regiões de Goiás para pesquisas | Foto: Divulgação/JBB Herbário Ezechias Paulo Heringer recebeu mais de 130 espécimes Em agosto, o JBB participou de um seminário organizado pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), no escopo do Plano de Ação Nacional Bacia do Alto Tocantins, com o objetivo de avaliar as metas e estratégias de conservação. Também foram promovidas expedições de campo, resultando em avanços significativos para as coleções botânicas. Financiadas pelo projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (GEF Pró-Espécies), do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em setembro, as equipes da área técnica exploraram as regiões de Niquelândia e Pirenópolis, em Goiás. Durante essas incursões, foram coletados mais de 130 espécimes para o Herbário Ezechias Paulo Heringer, tendo ainda sido registradas 11 novas plantas incorporadas às Coleções Vivas do JBB. Entre as espécies ameaçadas identificadas, destacam-se Anemopaegma arvense e Clusia burchellii, ambas classificadas como em perigo. Expedição em São João d’Aliança Em novembro, atendendo a uma solicitação do Ministério do Meio Ambiente, o JBB empreendeu uma expedição em São João d’Aliança, também em Goiás. O trabalho resultou na coleta de mais de 150 espécimes e no acréscimo de novas plantas às Coleções Vivas do JBB, como a Aspilia pseudoyedaea (em perigo), endêmica do Distrito Federal, e a Chaetostoma scoparium (em perigo), registrada pela primeira vez fora da região de Alto Paraíso de Goiás. Ações de conservação “A missão do Jardim Botânico de Brasília se apoia em três pilares principais: conservação do Cerrado, pesquisa e educação ambiental”, afirma a diretora de Vegetação e Flora do JBB, Priscila Rosa. “É muito gratificante poder contribuir um pouco para essa missão e, em nome do GDF, melhorar o conhecimento do nosso bioma.” Essas iniciativas são importantes para gerar informações sobre a flora local e apoiar a criação de unidades de conservação. Em um momento em que a conversão de áreas do Cerrado em monoculturas cresce em ritmo acelerado, o trabalho desenvolvido pelo JBB se mostra, assim, essencial para a preservação da biodiversidade.  *Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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Sete mil árvores e arbustos vão compor o paisagismo do Viaduto do Sudoeste

O projeto paisagístico do Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, que conecta o Sudoeste ao Parque da Cidade, tem recebido ao longo das últimas semanas 7 mil mudas de árvores, arbustos e palmeiras. Executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a ação visa embelezar e atrair biodiversidade à região, por onde trafegam 20 mil motoristas diariamente. Ao longo das últimas semanas, a Novacap tem plantado 7 mil mudas de árvores, arbustos e palmeiras nos canteiros no Viaduto do Sudoeste| Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre as espécies plantadas estão arbustos como jasmim-azul e extremosa-vermelha, árvores como ipês de diferentes tonalidades e jacarandás-mimosos, além de palmeiras guariroba e jerivá. As mudas são distribuídas ao longo do trajeto que vai do Instituto Médico Legal (IML) às proximidades da Quadra 104, no Sudoeste.   “A reposição foi três vezes maior do que o número de árvores removidas durante as obras. Nosso objetivo é criar um conjunto harmônico que valorize a região”, destaca Raimundo Silva, diretor de Cidades da Novacap.   Além das novas espécies, outras 40 árvores já existentes no perímetro foram preservadas, o que reforça o compromisso do projeto com o meio ambiente. Segundo a Novacap, o investimento de R$ 878 mil garantiu a escolha de espécies que demandam pouca manutenção, mas ao mesmo tempo são fundamentais para atrair aves e enriquecer a biodiversidade local.   “O projeto interliga áreas verdes importantes, como o Parque da Cidade e o corredor da EPTG, proporcionando uma harmonização paisagística e criando um elo com toda a cidade”, explica Silva.   A manutenção inicial será executada pela empresa contratada por 90 dias. Após esse período, a Novacap assumirá a responsabilidade pelo cuidado das áreas verdes.

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Semana do Cerrado reforça a importância da preservação do bioma mais biodiverso do mundo

A Semana do Cerrado, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), busca promover a conscientização e valorização deste bioma único, considerado a savana mais rica em biodiversidade do mundo. De 9 a 13 de setembro, a programação contará com atividades educativas, culturais e interativas, todas voltadas para engajar a população na proteção e preservação do Cerrado, destacando sua importância para o equilíbrio ecológico e para as comunidades que dependem dele. O secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destaca a relevância das atividades para a conscientização popular. “A preservação do Cerrado não é apenas uma questão local, mas uma responsabilidade global. Precisamos engajar a sociedade em práticas sustentáveis para garantir o futuro desse bioma tão essencial. A Semana do Cerrado é uma oportunidade para ampliar o conhecimento sobre esse bioma e reforçar o compromisso com a preservação ambiental, garantindo um futuro mais verde para todos”, comentou. Entre os principais temas da semana estão a educação ambiental, a prevenção de incêndios florestais e o incentivo ao uso sustentável dos recursos naturais. Lançamentos de projetos inovadores, mostras audiovisuais e concursos, especialmente voltados para jovens, também fazem parte da agenda, incentivando o engajamento social e a criatividade. Na segunda-feira (9), a semana começa com o debate sobre Educação Ambiental e Incêndios Florestais, no Centro Educacional Carlos Motta, localizado no Núcleo Rural Lago Oeste. No dia 11, a Calculadora Verde será lançada no Auditório do DER, seguida de uma mostra audiovisual no Parque Ecológico de Águas Claras. No dia 12, acontece o lançamento do 1º concurso de redação “Amazônia e Cerrado na ponta do lápis”, na Escola da Natureza de Brasília, no Parque da Cidade. *Com informações a Sema-DF

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Conferência distrital sobre unidades de conservação tem inscrições até sábado (20)

Estão reabertas as inscrições para a 1ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação do Distrito Federal, agendada para o dia 22, das 8h às 18h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O evento é uma realização do Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), com o objetivo de abrir espaço para o diálogo e fortalecer as redes estratégicas de atuação junto às áreas protegidas, construindo vínculos entre os atores ligados à área socioambiental. A conferência vai discutir temas como o uso público das áreas protegidas como aliado da conservação | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento é voltado tanto para o público interno da autarquia ambiental quanto para o público externo interessado na temática das áreas com atributos ecológicos que são protegidas por legislação. Para participar, clique aqui e faça a sua inscrição. Para garantir a vaga, a pessoa interessada deve se inscrever até o dia 20 deste mês – as vagas são limitadas e poderão se esgotar antes desse prazo. “Esse encontro é uma oportunidade para que os setores que fazem a gestão das unidades de conservação possam demonstrar os serviços que estão em desenvolvimento promovendo a troca de experiências”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Segundo a superintendente de Unidades de Conservação, Marcela Versiani, o período da manhã da conferência será reservado para a apresentação de projetos e os planejamentos das diretorias. Já no período da tarde haverá duas mesas-redondas: uma sobre o uso público das áreas protegidas como aliado da conservação e outra sobre os parceiros da biodiversidade, que são os convênios firmados pelo Brasília Ambiental com outras instituições, em prol da proteção do Cerrado. Haverá, ainda, a exposição de painéis com as boas práticas realizadas nas UCs do DF. Serviço 1ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação do Distrito Federal → Data: segunda-feira (22) → Hora: das 8h às 18h → Local: auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) → Inscrições neste link. As vagas são limitadas.

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Projeto para monitorar grandes mamíferos mapeou 32 espécies no DF desde 2014

O Cerrado é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do país. Em mamíferos, por exemplo, das 650 espécies presentes no Brasil, 194 têm ocorrência por aqui, o que nos deixa atrás apenas da Amazônia e da Mata Atlântica. O  Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, tem, entre outras coisas, o objetivo de mapear e entender o comportamento dos animais | Fotos: Reprodução de monitoramento do Brasília Ambiental Preservar essas espécies é uma tarefa árdua que depende, entre outras coisas, de mapear e entender o comportamento dos animais. Foi com esse intuito que nasceu o Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, que completa 10 anos em 2024. Tudo teve início com relatos da presença de uma onça-pintada na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O Brasília Ambiental, então, começou o monitoramento e, em 9 de outubro de 2014, fez o primeiro registro oficial da espécie nos limites do Distrito Federal. Animais como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará, flagrados por meio de armadilhas fotográficas, estão entre dez espécies vulneráveis à extinção Desde então, outras 32 espécies, sendo dez vulneráveis à extinção, como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará, foram flagradas por meio de armadilhas fotográficas. Inicialmente restrito à Estação Ecológica de Águas Emendadas, o projeto foi levado também a outras duas unidades de conservação, o Parque Ecológico dos Pequizeiros e a Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, graças a uma parceria com a ONG Jaguaracambé, firmada em fevereiro deste ano. “A gente entende que esse é um estudo que deve ser contínuo ao longo do tempo e que ele deve perdurar até a gente conseguir entender a distribuição das espécies no território do DF, bem como identificar os caminhos que elas percorrem entre as unidades de conservação, porque elas não ficam restritas só a um lugar”, afirma Marina Motta, servidora da Gerência de Fauna do Brasília Ambiental e responsável pelo projeto. Marina explica, ainda, que as armadilhas fotográficas contam com bateria e sensor de movimento que faz com que elas capturem uma imagem toda vez que um animal passar pela frente. Hoje, são cerca de 20 espalhadas pelo DF. Os materiais são recolhidos mensalmente. Além de ajudar a fomentar as políticas do Brasília Ambiental, os dados têm servido de base para pesquisas acadêmicas sobre a fauna do Cerrado. “A armadilha fotográfica comprova que a vida existe. A partir daí, a gente vê qual atitude deve tomar para que ela possa se proliferar”, aponta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Esses animais são vulneráveis demais. Eles sofrem muito com atropelamentos, com a caça predatória, e isso nos preocupa muito. Por isso a importância desse trabalho de monitoramento”, acrescenta. Os mamíferos têm papel chave na manutenção do equilíbrio da biodiversidade. Enquanto os carnívoros controlam a densidade de suas presas, os herbívoros agem sobre a flora, no consumo de frutas e consequente dispersão de sementes.

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Zoo abre enquete para escolher nome de filhote de bugio-de-mãos-ruivas

O Zoológico de Brasília convida o público a participar de um momento especial: a escolha do nome do filhote de bugio-de-mãos-ruivas. As opções são Thiaguinho, Ameixinha, Tarzan e Café. A votação ficará disponível por 24 horas, e o resultado será divulgado nas redes sociais do Zoológico de Brasília na quinta-feira, às 14h. O filhote nasceu em janeiro; espécie corre risco de extinção, devido a perda de habitat e caçada ilegal | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília Na última terça (25), o zoo abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para que os seguidores enviassem sugestões de nomes para o filhote. Após análise das opções, a enquete está no ar. Nascido em janeiro, o pequeno macho é filho do casal Lipe e Bel. O bugio-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) é uma espécie de primata que se destaca por sua pelagem avermelhada nas mãos e cauda. Infelizmente, essa espécie está ameaçada de extinção devido à perda de habitat e à caça ilegal. A conservação do bugio-de-mãos-ruivas é crucial para a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas onde vivem. Conservação O Zoológico de Brasília tem papel fundamental na conservação do bugio-de-mãos-ruivas. Além de proporcionar um ambiente seguro e adequado para esses animais, o zoo participa de programas de reprodução em cativeiro e promove ações educativas para sensibilizar o público sobre a importância da preservação dessa e de outras espécies ameaçadas. *Com informações do Zoológico de Brasília

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Instituições e produtores se unem para desenvolver a produção de baunilha

Produtores rurais e diversas instituições públicas e privadas se uniram, esta semana, em uma intensa programação para conhecer os gargalos e soluções para impulsionar o cultivo de baunilha nas regiões de Cerrado. As reuniões técnicas e visitas a propriedades contaram com representantes da Emater-DF, Embrapa Cerrado, Emater-MG, Sudeco e Grupo Campo. O objetivo foi firmar a integração do grupo para o mapeamento das dificuldades e implementação de ações que fortaleçam as oportunidades de plantio de espécies próprias para o clima da região. O extensionista da Emater-DF Carlos Moraes (e) e o extensionista da Emater-MG Lucas Carneiro durante visita à propriedade de Anajulia Heringer | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF O cultivo de baunilha no Planalto Central é muito incipiente tanto em quantidade quanto em pesquisas. Por isso foi definida uma agenda que pudesse abranger os problemas que envolvem a cadeia produtiva, como a formação de cultivares com melhor desenvolvimento e produtividade no bioma Cerrado para catalogação no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A programação incluiu reunião com a diretoria da Emater-DF, visita ao Banco de Germoplasma da Embrapa Cenargen e ao Bando de Germoplasma da Embrapa Cerrado e visita aos produtores Edna Maria, Rubens Bartholo, Ângela Maria e Anajulia Heringer, que possuem uma produção mais desenvolvida no DF. Para o engenheiro agrônomo e coordenador de Cachaça da Emater-MG, Lucas Carneiro, que também é especialista em orquídeas e participou das agendas, a integração de todas as instituições é fundamental para identificar todos os elos da cadeia produtiva da baunilha que ainda não estão muito entendidos. Embora haja pacotes tecnológicos para algumas espécies estrangeiras, como a Vanilla planiflora, do México, é necessário desenvolver o pacote para a agricultura tropical. “Estamos partindo do nível dois e para se chegar ao dez, há um chão a percorrer. É importante também que a gente comece a pensar nesse futuro, mas num futuro de curto prazo. Precisaremos dar algumas respostas para daqui a dois anos, como um pacote tecnológico para cultivar nossas orquídeas, da cura e maturação do fruto, de ter uma espécie nossa ou por meio da Embrapa ou da Campo, de forma que se tenha material genético que se possa produzir em quantidade, além de um plano de negócios para a agricultura familiar e para pequenos e médios produtores”, afirmou o extensionista. “A cadeia é bastante rentável e quem chega na frente, apesar de encontrar mais dificuldades, tem mais acesso ao mercado”, diz Márcio Antônio Moraes, um dos maiores produtores de baunilha do país | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF De acordo com o extensionista da Emater-DF Carlos Moraes, há muitos processos da cadeia de floricultura, em especial as plantas ornamentais rudimentares, que poderão ser absorvidos no cultivo de baunilha, como rede de insumos, infraestrutura de transporte e equipamentos de processamento. “Um dos maiores gargalos que temos de investir com certa urgência é em tecnologia de processamento voltado para a nossa realidade. Esse grupo tem a missão de construir alternativas que supram nossas necessidades”, pontuou Carlos Morais. Gargalos Márcio Antônio Moraes, um dos maiores produtores de baunilha do país, também acredita que a integração das instituições de extensão rural e pesquisa, iniciativa privada e produtores é necessária pela incipiência da cadeia produtiva e para se chegar mais adiante. Além disso, o produtor informou sobre a criação da Associação dos Produtores de Baunilha do Cerrado, que vai gerar a necessidade dos produtores participarem mais desse processo de discussão e desenvolvimento da cadeia. De acordo com Márcio, as maiores dificuldades para quem começa no cultivo de baunilha são cadastrar todas as espécies de baunilhas úteis no Sistema Nacional de Sementes e Mudas, do Mapa, além de criar um viveiro com mudas aprovadas e investir nas normativas para exportação. “Comecei no cultivo de baunilha há seis anos e hoje tenho duas mil plantas da espécie Vanilla planiflora, sendo que em torno de mil já estão em fase de produção, que rendem mensalmente em torno de R$20 a 30 mil reais livres dos custos. Dessa forma, a cadeia é bastante rentável e quem chega na frente, apesar de encontrar mais dificuldades, tem mais acesso ao mercado”, disse. O supervisor de Cultivo Protegido da Embrapa Cerrado, Geovani Alves de Andrade, entende que o início de uma cadeia produtiva é cheio de desafios, que precisam ser superados. No entanto, quem chega na frente também consegue melhor êxito. “Dentre os benefícios destaco o acesso mais fácil ao mercado e consegue uma escala de preço melhor. Por isso, esse grupo vem se somar ao trabalho já iniciado na Centro Nacional de Recursos Genéticos e Biotecnologia da Embrapa, o Cenargen, de prospecção e identificação das espécies de baunilha que fazem parte da biodiversidade brasileira e um esforço para o início do processo de domesticação e potencialização desses recursos genéticos”, destacou. Para o supervisor, investir na cadeia neste momento é forma de aproveitar nossa biodiversidade e trazer lucratividade para quem cultiva, uma vez que a baunilha é um produto muito conhecido no mercado internacional e existe bastante demanda pelo produto. *Com informações da Emater-DF  

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