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Brasília Capital Ibero-americana das Culturas

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Arte urbana dá novas cores ao Eixo Cultural Ibero-americano

As paredes externas da sala Cássia Eller, no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), ganharam novas cores e significados. Foi inaugurado nesta quinta-feira (30) um mural confeccionado por artistas participantes do projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social. Produção do mural envolveu as artistas Key Amorim (Brasília), MADA (Bogotá), Agus Rúcula (Buenos Aires) e Lynliet (Lima) | Fotos: Ananda Ribeiro/EAI A iniciativa, do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) em parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é apoiada pela União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). Além disso, ocorre no contexto de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas 2022 (CIC 2022) e da vice-presidência temática de Cultura. “É uma honra para Brasília liderar esse projeto de cooperação internacional, pensado no âmbito da CIC 2022 em parceria com Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Lima (Peru), para tratar de um tema tão importante que é a história de mulheres na cultura ibero-americana. Isso é um presente para nossa cidade e um legado para nossa população”, comemora a chefe do EAI, Renata Zuquim. [Olho texto=”“Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, concorda: “Quero transformar os agradecimentos em parabéns a todos os envolvidos neste projeto, às mulheres e às artistas. Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não. As cores permanecerão sempre vivas”, afirma o secretário. Já a representante da UCCI, Johanna Rodriguez, destaca a relevância do projeto para a união das cidades envolvidas. “Este espaço significa algo muito importante, que é a ratificação do entendimento entre nossas cidades e o conhecimento firme da UCCI sobre a importância em apoiar esse tipo de iniciativa, que nos interpela como sociedade e nos impulsiona a gerar mudanças transformadoras em nossa sociedade e nossos territórios”, observa. Mulheres Inspiradoras O projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social teve início na última segunda-feira (27) com um seminário, realizado pelo professor Raphael Spode, no Espaço Cultural Renato Russo, sobre 12 mulheres notáveis na Ibero-América. As artistas produziram o mural na parte externa da sala Cássia Eller em dois dias, terça (28) e quarta (29) No mesmo dia, a artista brasiliense Key Amorim ministrou uma oficina de arte urbana e personalização de ecobags, capacitando mulheres de Brasília com o objetivo de fornecer mais uma ferramenta de empreendedorismo e geração de renda. Já na terça (28) e quarta (29), as quatro artistas integrantes do projeto – convidadas por seus respectivos governos locais, também integrantes da UCCI – trabalharam na confecção dos murais na parte externa da sala Cássia Eller. Além de Key Amorim e da mestre de arte popular Martinha do Coco, participaram as artistas MADA (Maria Daniela), de Bogotá; Agus Rúcula (Agustina Parravicini), de Buenos Aires; e Lynliet (Ailyn Yulye), de Lima. Representando os governos das cidades participantes, estiveram Diana Muñoz, coordenadora de arte em espaço público da Secretaria de Cultura, Recreação e Esporte de Bogotá; Magdalena Juricic, representante do Ministério da Cultura do governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires; e Fabiola Figueroa, gerente de Cultura da municipalidade de Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das assessoras especiais do EAI que participaram diretamente da organização do projeto, Louise Alves destaca os resultados alcançados. “Foi incrível ver tudo o que a cooperação internacional entre as cidades, a troca de experiências, vivências e realidades podem proporcionar”, afirma. “Por meio da história dessas 16 mulheres inspiradoras – as 12 constantes da pesquisa, representadas aqui pela Martinha do Coco, e as quatro incríveis artistas que nos presentearam com este painel – pudemos ver que a arte é a mais legítima forma de expressão das principais inquietudes das nossas cidades. Hoje, pudemos apresentar essas mulheres e registrar o legado de suas obras por meio da arte urbana”, conclui. O projeto Mulheres Inspiradoras contou também com a colaboração da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Espaço Renato Russo e do Eixo Cultural Ibero-americano. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF

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Orquestra sinfônica se apresenta em Ceilândia e Planaltina

Com entrada franca, as apresentações da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em maio dão continuidade aos Clássicos nas Cidades a partir desta terça-feira (3). No mês de abril, o projeto levou mais de 1,5 mil espectadores ao Complexo Cultural Samambaia, com sala lotada e cadeiras extras. O objetivo é circular a excelência da música clássica executada pelo conjunto instrumental da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para além do Plano Piloto, facilitando o acesso dos moradores aos concertos da sinfônica. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) foi ao Complexo Cultural de Samambaia em abril, atraindo um público superior a 1.500 espectadores | Fotos: Marina Gadelha / Ascom Secec-DF A exceção é para o Concerto Espanhol, no dia 24, que volta ao Cine Brasília, às 20h, integrando a celebração do título Brasília Capital Ibero-americana das Culturas. Diversidade nas cidades O projeto Clássicos nas Cidades desta vez vai a Ceilândia (Casa do Cantador, dias 3 e 17, às 20h) e Planaltina (Complexo Cultural de Planaltina, dias 10 e 31, às 20h). “Em Samambaia, a receptividade do público superou as expectativas. As pessoas ficaram muito empolgadas com o repertório variado que abrangeu os clássicos universais, do cinema e da música brasileira. Houve um crescimento do público a cada nova apresentação”, comenta o regente Claudio Cohen. O compositor Diogo Carvalho, solista no Complexo Cultural de Planaltina, diz que o concerto será sobre músicas brasileiras e vai passear por gêneros como baião, bossa nova, samba, batucada, uma coisa meio seresta, valsa, choro… | Foto: Divulgação / Acervo Pessoal A abertura desta terça-feira (3), na Casa do Cantador, apresenta um programa diversificado que vai de Astor Piazzolla a George Gershwin, passando por Egberto Gismonti, Toquinho e Vinícius e Bach. No dia 10, a Orquestra segue para o Complexo Cultural de Planaltina (CCP), para executar Brahms, “Concerto de Aranjuez” (1939) e o “Concerto para Violão e Orquestra” (2011). Os dois últimos terão Diogo Carvalho como solista. Compositor, pesquisador, instrumentista e professor, Diogo Carvalho, nascido em São Paulo, detalha como será o “Concerto para Violão e Orquestra”. Ele conta que o concerto é sobre as músicas do Brasil. O compositor passeia por baião, tem bossa nova, samba, batucada, uma coisa meio seresta, valsa, choro… “Tem muito ritmo misturado e é um tipo de mistura típico dos concertos da música clássica, como Mozart, por exemplo. O público vai gostar muito porque vai reconhecer as partes. É um concerto para violão e orquestra, mas bem brasileiro. O violão participa muito como instrumento de ritmo”, explica. O solista destaca um dos clássicos do repertório de violão, o “Concerto de Aranjuez”, de Joaquín Rodrigo. “É uma das peças mais famosas da história da música e também do violão. É linda, maravilhosa, com esse caráter espanhol bem profundo, uma peça lenta, com uma melodia incrível”. O violoncelista Francisco Orru diz que a 2ª Sinfonia de Brahms, a ser apresentada na programação,  “é uma das preferidas pelas orquestras, comparável à ‘Sexta Sinfonia de Beethoven’ por seu clima pastoral (litúrgico) e seus temas marcantes” Brahms imperdível Violinista da OSTNCS desde 2017, Marcos Bastos ressalta que “a programação de maio está variada e bem acessível ao público, abrangendo desde os grandes mestres europeus até a música latina e brasileira, incluindo formações como metais e percussão, que é uma formação que não é tão comum, mas que tem um repertório muito interessante a ser explorado”. Ele chama atenção, como um dos pontos altos do mês, para a “2ª Sinfonia de Brahms” (1877), executada no dia 10, no CCP. Bastos se entusiasma com o projeto Clássicos nas Cidades: “É sempre um prazer executar música de concerto para os moradores de outras cidades, onde, talvez, por conta da distância do Cine Brasília e do Museu Nacional da República, o público não vá a concertos com frequência.” O violoncelista solista da OSTNCS, Francisco Orru, endossa a sugestão para a peça de Brahms: “É uma das preferidas pelas orquestras, comparável à ‘Sexta Sinfonia de Beethoven’ por seu clima pastoral (litúrgico) e seus temas marcantes. Os trabalhos de Brahms são extremamente bem-feitos sob o aspecto da técnica composicional e também um dos mais amados pelo público”. Noite ibero-americana No dia 24, às 20h, a Orquestra fará o “Concerto Espanhol”, no Cine Brasília, em razão de Brasília ser a Capital Ibero-americana das Culturas em 2022. A apresentação será dirigida pelo maestro convidado, Ignacio Garcia Vidal, que estará à frente da OSTNCS, com repertório que contempla importantes compositores espanhóis, como Joaquin Turina e Manuel de Falla. O título de capital Ibero-americana das Culturas é atribuído anualmente a uma das cidades que compõem a União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). O encontro, que anualmente ocorre em Madri, escolhe as capitais que devem promover a diversidade cultural ibero-americana no ano seguinte. Programação maio Clássicos nas Cidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – 3/5: Casa do Cantador Ceilândia, às 20h Maestro Claudio Cohen e Orquestra de Metais e Percussão Programa Aaron Copland – “Fanfarra para um Homem Comum” Fernando Morais – “Elegia e Villalobiana n.1” Astor Piazzolla – “Adios, Nonino” George Gershwin – “Bess, You is My Woman Now” Fernando Morais – “Itarata” Egberto Gismonti – “Sete Anéis” Toquinho e Vinícius – “Tarde em Itapoã” J.S.Bach. – “Now is our Savior Come” Anthony Holborne – “Três peças” Paul Dukas – “Fanfarra para Preceder La Peri” Augustin Lara- “Farolito” Armando Manzanero – “Somos Novios” Augustin Lara – “Granada” – 10/5: Complexo Cultural de Planaltina, às 20h Maestro Cláudio Cohen e Diogo Carvalho (solista) Programa Johannes Brahms – “Sinfonia n 2” Diogo Carvalho, compositor e solista – “Concerto para Violão e Orquestra” e “Concerto para Aranjuez”, de Joaquín Rodrigo – 17/5: Casa do Cantador Ceilândia, às 20h Maestro Cláudio Cohen e Orquestra de Cordas Programa: Edward Elgar – “Serenata” Edvard Grieg – “Suite Holberg” Alexandre Guerra – “Contos” – 31/5: Complexo Cultural de Planaltina, às 20h Maestro Claudio Cohen e OSTNCS Programa: L.v.Beethoven – “Sinfonia no.5” John Williams – “Star Wars” Suite Concerto Espanhol – 24/5: Cine Brasília, às 20h Maestro Ignacio Garcia Vidal, Mariola Membrives (soprano, solista) e Diogo Carvalho (solista violão) Programa: Joaquin Turina – “La Oración del Torero” Frederico Garcia Lorca, compilação de canções populares espanholas Manuel de Falla – “El amor Brujo” *Com informações da Secec-DF

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