Obras no Sol Nascente avançam com conclusão da drenagem e pavimentação
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem avançado dia a dia com as obras no Sol Nascente. Além de já terem sido finalizados os serviços de drenagem nos trechos 1, 2 e 3, estão na reta final os trabalhos de pavimentação nas ruas que cortam a cidade onde moram mais de 100 mil habitantes. O futuro da região administrativa começou a mudar em 2019, somando um investimento de aproximadamente R$ 630 milhões em diversas obras que vão desde infraestrutura até construção de equipamentos públicos e espaços de lazer. Drenagem, pavimentação e conclusão de calçadas já contemplaram vários setores da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Basta andar pelas ruas para ver a qualidade do trabalho que nós estamos fazendo na cidade. Aqui existem cidades sendo construídas com infraestrutura e serviços públicos para atender e dar dignidade à população” Governador Ibaneis Rocha Atualmente, o GDF, por meio da Secretaria de Obras (SODF), executa a pavimentação dos condomínios Madureira, no Trecho 1, e Gênesis, no Trecho 3, ambas em blocos intertravados. “O Sol Nascente de hoje é outro”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Basta andar pelas ruas para ver a qualidade do trabalho que nós estamos fazendo na cidade. Até dezembro, vamos concluir todas as obras de infraestrutura, garantindo equipamentos públicos de qualidade e acabando com o estigma de que existem favelas abandonadas em Brasília. Aqui existem cidades sendo construídas com infraestrutura e serviços públicos para atender e dar dignidade à população.” O secretário de Obras, Valter Casimiro, reforça: “A infraestrutura do Sol Nascente está praticamente pronta, e a realidade da região neste período chuvoso será completamente diferente. Investimos pesado para levar dignidade e segurança aos moradores, com drenagem e pavimentação de qualidade. Essa sempre foi a prioridade deste governo: levar infraestrutura a quem mais precisa. E não vamos parar por aqui — outras regiões, como o Pôr do Sol, também serão contempladas com obras que transformam a vida das pessoas”. Um novo Sol Nascente O Centro de Referência da Mulher Brasileira destaca-se entre as obras entregues por esta gestão do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além das obras de infraestrutura em andamento nos três trechos da região administrativa, foram entregues por esta gestão um restaurante comunitário, a rodoviária, uma escola (Escola Classe JK), creches (Cepi Jandaia, no Pôr do Sol, e Cepi Sarah Kubitschek, no Sol Nascente) e campo de futebol society. A cidade também ganhou um Centro de Referência da Mulher Brasileira e terá uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do porte 3, um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), bem como uma sede definitiva para a administração regional. “Aqui nós temos uma outra realidade. O que temos hoje é um sonho realizado. Nosso Sol Nascente era considerado a maior favela do mundo e hoje não é nada disso: temos equipamentos públicos, asfalto, água e iluminação” Edson Batista, líder comunitário Quem vive na cidade começa a colher os frutos depois dos investimentos destinados ao Sol Nascente. “Eu moro aqui há 25 anos”, relata o líder comunitário Edson Batista, de 46 anos. “Aqui nós temos uma outra realidade. O governo transformou a nossa região em uma verdadeira cidade, e não só de infraestrutura que foi trazida para cá. O que temos hoje é um sonho realizado. Nosso Sol Nascente era considerado a maior favela do mundo e hoje não é nada disso: temos equipamentos públicos, asfalto, água e iluminação. E tem muitas outras coisas que chegarão”. Infraestrutura A região administrativa conta com mais de 16 quilômetros de redes de drenagem, instaladas em modernas galerias pré-moldadas que garantem o escoamento adequado das águas pluviais e previnem alagamentos. Todas as 12 lagoas de detenção da região estão concluídas e em pleno funcionamento, fortalecendo o sistema de captação e controle de enchentes. Aproximadamente 90 quilômetros de ruas já ganharam novo asfalto, o que contribui para o deslocamento dos habitantes e a segurança viária | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A pavimentação também mudou a paisagem da cidade: cerca de 90 quilômetros de ruas já receberam novo asfalto, facilitando o deslocamento dos moradores e ampliando a segurança viária. Entre as obras estruturais que melhoraram a mobilidade local, foi construída a ponte que interliga os trechos 1 e 2, a pavimentação da Avenida Principal da Chácara 2 e da via de acesso ao Córrego das Corujas, além da duplicação da avenida que liga o Setor QNQ, em Ceilândia, ao Trecho 3 do Sol Nascente. “Melhorou em todos os sentidos. Desde 2019 este GDF vem investindo pesado, tanto na questão da infraestrutura, com captação de águas e pavimentação, quanto nos aparelhos públicos, que são de suma importância. É nítido: a cidade está recebendo uma estrutura que por anos ficou esquecida e agora conta com o investimento que merece” Claudio Ferreira, administrador do Sol Nascente A urbanização também chegou a diversos setores e condomínios, levando infraestrutura completa — com drenagem, pavimentação e calçadas — às comunidades das Acácias e Cachoeirinha, além dos condomínios Pedra Verde, Virgem da Vitória, Santa Rosa, Vencedor, 5 Estrelas, entre outros. Os serviços contemplaram ainda várias chácaras da região, como as de números 2, 6, 73, 74, 75, 81, 84, 112, 113, 114, 115 (Rua 6), 115A (condomínios A, B, C, D e E), 117, 118, 119, 123 e 124. O administrador do Sol Nascente, Claudio Ferreira, avalia que os investimentos são para além da infraestrutura urbana: “Melhorou em todos os sentidos”, aponta. “Primeiro, na questão da mobilidade e também para trazer dignidade aos moradores. Até então, o setor vinha de um crescimento desorganizado, e desde 2019 este GDF vem investindo pesado, tanto na questão da infraestrutura, com captação de águas e pavimentação, quanto nos aparelhos públicos, que são de suma importância. Estamos com a construção de uma escola no Trecho 1, creches e em breve teremos mais uma UPA aqui na nossa cidade. É nítido: a cidade está recebendo uma estrutura que por anos ficou esquecida e agora conta com o investimento que merece”. Outras frentes importantes incluem a pavimentação da via do Trem Bão, das chácaras localizadas abaixo da Feira do Produtor de Ceilândia e da estrada que dá acesso à Escola Classe Córrego das Corujas. Progresso das obras por trechos Mesmo no período chuvoso, as obras no Sol Nascente/Pôr do Sol seguem nas três frentes de trabalho que compõem o projeto de urbanização da região. [LEIA_TAMBEM]No Trecho 1, 95% dos serviços já foram executados. Com investimento total de R$ 79 milhões, dos quais R$ 73 milhões já foram aplicados, as equipes atuam atualmente no condomínio Novo Horizonte, onde seguem em andamento obras de drenagem e pavimentação. Também estão sendo feitos trabalhos complementares, como instalação de meios-fios, construção de calçadas e abertura de bocas de lobo nas áreas onde a infraestrutura principal já foi concluída. O Trecho 2, com 98% das obras finalizadas, tem um contrato que prevê investimento total de R$ 70 milhões, sendo R$ 68 milhões já executados. As obras de drenagem e pavimentação nas chácaras abaixo da Feira do Produtor de Ceilândia estão concluídas, e agora as equipes se concentram na instalação de meios-fios, construção de calçadas e abertura de bocas de lobo para finalizar os trabalhos. No Trecho 3, 95% dos serviços estão prontos, totalizando R$ 181 milhões de investimento, dos quais R$ 172 milhões já foram aplicados. As frentes de trabalho se concentram no condomínio Gênesis, com drenagem e pavimentação em execução, além de melhorias complementares — meios-fios, calçadas e bocas de lobo — nos pontos já finalizados. Outra obra em andamento no trecho é a pavimentação da via de acesso à Escola Córrego das Corujas, importante ligação para a comunidade local.
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Mutirão recupera estradas rurais no Sol Nascente antes das chuvas
Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) têm atuado na recuperação de estradas vicinais antes da chegada das chuvas. No momento, os trabalhos estão concentrados na via do Córrego das Corujas, no Sol Nascente. Por lá, a ação visa prevenir erosões e atoleiros, além de garantir um transporte seguro para os estudantes da região. O governo trabalha para recuperar mais de 110 km de estradas rurais não pavimentadas. A iniciativa conjunta reúne diversos órgãos do governo | Fotos: Divulgação/DER A intervenção na estrada Córrego das Corujas prevê a recuperação de um trecho de cerca de 10 km. Mais de 6 km já foram nivelados e as erosões foram corrigidas com a aplicação de cerca de 1,1 mil toneladas de resíduos da construção civil (RCC). Para transportar o material foram feitas, até o momento, 94 viagens de caminhões. As equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estiveram no local para fazer a limpeza nas vias do Córrego das Corujas “A demanda da população era para fazer terraplanagem e melhorar a acessibilidade tanto para os alunos e comunidade escolar quanto para as pessoas que precisam se deslocar. Então, trabalhamos na recuperação dessas estradas para facilitar a condução dos ônibus escolares e dos moradores também”, defendeu o administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Claudio Ferreira. Além dos moradores, os usuários dos transportes escolares estão entre os beneficiados com a recuperação das estradas da região De acordo com o coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, Willian Lima da Silva, as equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estiveram no local para fazer a limpeza nas vias do Córrego das Corujas: “Eles realizaram a coleta manual na área rural. Isso foi de grande impacto para a comunidade, porque eles nunca tinham visto esse tipo de ação. Cerca de 780 quilos de lixo foi o resultado da ação manual do SLU aqui no local”. Os trabalhos preventivos para o período chuvoso também já começaram. Além do nivelamento, os profissionais realizaram a manutenção das saídas de água laterais da via para garantir o escoamento adequado e prevenir o acúmulo de água na estrada. Durante a força-tarefa, cerca de 60 toneladas de entulho, galhos e troncos foram removidos. “É mais uma atuação muito importante para o transporte escolar e para os usuários da via. Além do trabalho de terraplanagem e correção de erosão, fizemos a manutenção em quatro microbacias responsáveis por reter a água da chuva”, detalhou Willian. O mutirão também prevê intervenções na Vicinal 311, que liga o Sol Nascente à DF-180, com a recuperação de mais 6 km de estrada. A ação deve beneficiar cerca de 2.500 moradores da região, segundo a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Esse esforço faz parte de uma operação maior, que abrange todas as regiões administrativas do Distrito Federal. O governo trabalha para recuperar mais de 110 km de estradas rurais não pavimentadas. A iniciativa conjunta reúne diversos órgãos do governo, como Secretaria de Governo (Segov-DF), Seagri-DF, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU e Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF).
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Canal de irrigação do Córrego das Corujas beneficia 56 propriedades
A construção do canal de irrigação do Córrego das Corujas, no Sol Nascente, mudou a realidade agrícola e a vida dos produtores rurais em pouco mais de um ano após a execução da obra, em novembro de 2021. A produção rural da região deu um salto de diversidade. Dos cultivos de sequeiros, plantados durante o período de chuva, os agricultores estão plantando hortaliças, frutas e criando animais, como peixes e aves. Outros já sonham também com uma cooperativa para escoarem as mercadorias, onde a banana será o carro-chefe. Com projeto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e execução feita em parceria com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e a Associação dos Criadores e Produtores Agrícolas do Córrego das Corujas (ACPACC), com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Chico Vigilante, o canal beneficia diretamente 56 propriedades da região e tem uma extensão de seis quilômetros. Delman Ferreira Oliveira mostra o reservatório de água do canal de irrigação | Fotos: Divulgação/Emater Desse total, 25 produtores iniciaram o projeto das bananeiras, que pretende transformar o Córrego das Corujas em um polo de referência na produção de bananas do DF. Os produtores rurais Delman Ferreira Oliveira e Arismar Nolasco Belém estão no projeto e viram suas vidas avançarem tanto que já fazem planos de dobrar a produção. Delman mora na região há 11 anos e é o atual presidente da ACPACC, que conta com cerca de 60 associados. Antes de receber a água do canal, ele cultivava apenas frutíferas. A sua propriedade com dois hectares de extensão está bem diferente atualmente. Além de limão, mexerica e açafrão, tem milho e mais de 800 bananeiras em sistema de irrigação. Com a diversidade de produção, viu sua renda crescer tanto que está reformando a casa. “Água dá vida às propriedades, aumenta o seu valor mobiliário e dá motivação para nós produtores. O canal nos deu a expectativa e a garantia de pensar maior e criar algo novo na propriedade, que é o projeto das bananeiras. Ano que vem queremos dobrar o número de bananeiras, pois mudou a nossa realidade. Agora, a associação vai trabalhar para fazer uma nova ramificação do canal e levar água para mais de 30 propriedades que precisam também”, afirma Delman. Disposição, produção e geração de renda O Córrego das Corujas possui 73 propriedades atendidas pelo escritório local da Emater em Ceilândia. O gerente da unidade, Aécio Prado, afirma que por ser uma área muito parcelada e sem acesso à água, nunca foi muito produtiva. No entanto, o canal transformou o ânimo dos 56 produtores diretamente e dos outros que estão percebendo a transformação. Segundo o extensionista, o maior ganho foi a motivação e a renovação da esperança em uma atividade produtiva e geradora de renda. Com o canal de irrigação, o produtor Arismar Nolasco Belém investiu na plantação de 600 bananeiras “A água resolve boa parte dos problemas na área rural e anima quem já não tinha nenhuma esperança. Com o canal, os produtores ficaram mais receptivos às nossas ideias e sugestões e os aproximaram bem do nosso escritório, o que nos permitiu implementar algumas atividades produtivas. Inclusive, o projeto das bananeiras foi uma ideia que partiu deles mesmos e nós demos algumas orientações e capacitações. Fizemos compras coletivas de mudas de bananas, ensinamos a plantar, adubar e realizar os tratos culturais. Nossa atenção agora é na comercialização da produção”, destaca Aécio Prado. Arismar Nolasco Belém divide seu tempo com a produção rural e com o serviço de porteiro no Plano Piloto. Ainda assim, falta espaço na sua propriedade de dois hectares para mais opções de cultivo. Tanque de peixes, viveiro de galinhas e de gansos, frutíferas como acerola, goiaba, abacate, graviola e mais 600 bananeiras preenchem quase todo o espaço. Além de participar do Programa de Aquisição de Alimentos, para onde escoa parte da sua produção, ele vende diretamente para a comunidade local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O canal foi a melhor coisa que aconteceu para a gente aqui. Muita gente acreditou que não íamos conseguir essa conquista. Foi uma luta grande que contou com a ajuda da Emater-DF, da Seagri, do deputado Chico Vigilante e da nossa associação [ACPACC]. Com ele, vieram muitas expectativas, como as bananas. Agora tenho que arrumar espaço para aumentar a quantidade de bananeiras, que é bastante rentável. Só que precisamos nos organizar em cooperativa para comercializar a nossa produção. Serão milhares de caixas de bananas que vamos produzir aqui”, diz Arismar. Os extensionistas da Emater que atendem a região estão inserindo os produtores rurais da localidade nos programas de Compras Institucionais do Governo Federal, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), além do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), do Governo do Distrito Federal (GDF). Os agricultores também estão sendo orientados a se organizarem em grupos para venda das mercadorias na Ceasa-DF e também por meio da plataforma PõeNaCesta. *Com informações da Emater-DF
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