Alunos do CEF 01 do Paranoá participam de exposição e apresentações culturais
Imagine uma escola do ensino fundamental em que as aulas de artes contassem, além do estudo tradicional das escolas de época da história da arte, com uma exposição de materiais produzidos pelos próprios estudantes? É isso que propõe o projeto Vernissage do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Paranoá. O projeto é fruto da iniciativa de Janaína Pires, professora de artes do colégio. Ela conta que o projeto foi incluído no Projeto Político-Pedagógico (PPP) em 2023, e após ser aprimorado, agora conta com exposição de artes e apresentações de música, dança e teatro. No ano passado, o projeto foi lançado com temas livres para todas as turmas do matutino e vespertino. Este ano, o tema do Vernissage é a cronologia da história da arte. Este ano, o tema do Vernissage é a cronologia da história da arte | Fotos: Rebecca Leal/ Secretaria de Educação “O Vernissage começou de forma simples e tímida, mas atualmente é possível perceber a evolução criteriosa nos trabalhos, que são mais diversos e com adesão de mais linguagens artísticas. Também se nota um maior interesse e participação dos estudantes”, relata a idealizadora. Com a participação dos demais professores de artes da escola, Dalyse Clifford, Edson França, Samanta Maciel e Josi Lins, e a formalização do projeto no calendário oficial de atividades, a escola pôde direcionar investimentos para aprimorar uma sala multiuso, com palco, iluminação e mesa de som para as apresentações. “O projeto tem o intuito de estimular os estudantes a criarem as próprias obras de arte, desmistificando e possibilitando a experimentação artística” Leonardo Valadares, vice-diretor da escola Leonardo Valadares, vice-diretor da escola, explica que “o projeto tem o intuito de estimular os estudantes a criarem as próprias obras de arte, desmistificando e possibilitando a experimentação artística”. Empreendedorismo Além de proporcionar ao estudante a experiência como artista, com a visibilidade da exposição, o projeto trouxe também a ideia de economia criativa, despertando nos participantes as possibilidades de ganhar dinheiro com a arte. “O projeto valoriza a exposição dos trabalhos, possibilitando a visitação, promovendo a divulgação das obras, além de trabalhar os conceitos de precificação, estimulando empreendedorismo e contribuindo para a formação de possíveis artistas e apreciadores de arte”, explica o vice-diretor. Os alunos podem escolher se as obras estarão à venda, e então elas podem ser compradas pelos próprios amigos de escola, familiares e comunidade escolar Os alunos podem escolher se as obras estarão à venda, e então elas podem ser compradas pelos próprios amigos de escola, familiares e comunidade escolar. O valor é repassado para o estudante-artista. “A execução e o sucesso do projeto é o resultado do trabalho conjunto dos professores de artes envolvidos, colegas colaboradores, gestão pedagógica e estudantes”, comemora Leonardo. Apresentações O projeto artístico originalmente tinha como base a exposição de trabalhos de linguagem visual, mas a celebração da abertura da exposição abriu possibilidades para as outras linguagens artísticas, como a música, a dança e as apresentações cênicas. O estudante do 9º ano, Yuri da Silva Santos, 15 anos, participou da abertura do evento com a apresentação solo de dança, acompanhado da música francesa Voilà, de Barbara Pravi. Os alunos podem escolher entre artes visuais, música, dança, teatro ou outra linguagem artística Yuri destaca que a experiência multicultural foi importante para destravar a timidez em público, permitindo que desenvolvesse melhores falas quando se apresenta em sala. “Antes eu não gostava de artes, mas, a partir do projeto, tive o privilégio de conhecer diferentes formas artísticas e passei a ter uma visão ampliada e me sentir mais livre para me expressar”, conta. Outro aluno que participou da apresentação teatral foi Samuel Guilherme da Silva, 13 anos, estudante do 8º ano. “Participei também do projeto de dança, teatro e capoeira, e vi que é um jeito de viver mais próximo da cultura brasileira e aprender mais sobre isso”. Samuel conta que entrou no projeto para perder a timidez ao falar em público. “Me ajudou bastante, estou bem mais extrovertido e descobri mais da minha própria personalidade por meio do teatro”. O relato dos estudantes prova que o projeto Vernissage atua também na formação do caráter e da personalidade dos adolescentes. “A autoestima dos alunos foi aumentada, ao reconhecerem que sua arte é seu trabalho, com o critério que fazer bem feito é fazer com o coração”, avalia a professora Janaína. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Estudantes da rede pública se destacam na Olimpíada Brasileira de Robótica
Alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 do Gama e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá participaram da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa Distrito Federal, e acabaram premiados na competição, que ocorreu no último sábado (12), em Taguatinga, e contou com a participação de representantes de escolas públicas e privadas. Ao todo, 36 equipes participaram da etapa final da OBR. Objetivo da competição é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, despertando neles a cultura maker, o empreendedorismo e a inovação | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Raquel Lins, servidora da Secretaria de Educação e uma das organizadoras da OBR, explica que o objetivo da competição é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, despertando neles a cultura maker, o empreendedorismo e a inovação. “O maior desafio e objetivo é tornar nosso país um forte protagonista das transformações tecnológicas do futuro, capacitando nossos estudantes com a robótica desde seus primeiros anos de vida. A gente fica muito feliz em ver as escolas públicas concorrendo de igual para igual com as outras escolas”, disse. O estudante Gustavo Santos Moreira, 17 anos, aluno do CEM 03 do Gama, falou sobre como se sentiu feliz em estar entre as melhores escolas, públicas e privadas. “Nosso objetivo, em termos práticos, é completar todos os circuitos da arena com o nosso robô. E confesso que estar entre os melhores, dentre as escolas públicas e privadas, é desafiador, mas estamos confiantes e temos certeza de que essa etapa de hoje é só mais um passo nessa trajetória, independentemente do resultado. E ciência é isso, são muitas tentativas até obter uma versão que entregue um bom produto final”. Gustavo Santos Moreira, 17 anos, aluno do CEM 03 do Gama: feliz por estar entre as escolas com melhor desempenho na competição Premiação A Olimpíada de Robótica é composta de diversas fases e categorias de premiação, entre a principal e as extras. As escolas CEF 01 Paranoá e CEM 03 Gama venceram quatro das sete categorias extras da competição. O CEF 01 Paranoá recebeu o Prêmio Robustez, nível 2, com o robô Neobots. Já o CEM 03 Gama ficou com os seguintes prêmios: a equipe Extra Squad, do 1? ano, levou a medalha de Melhor Programação; a equipe Htech-Bots, do 2° ano, levou o prêmio por Robô mais Inovador; e a equipe Os Cotocos, do 3? ano, levou a medalha Maker. Robótica desempenha papel crucial na educação, uma vez que oferece benefícios que vão desde o desenvolvimento de habilidades técnicas até o estímulo da criatividade e resolução de problemas Para o professor responsável pela equipe, Rodrigo Damasceno, do CEM 03 do Gama, a ideia é “fazer com que os alunos se sintam capazes de construir algo em conjunto e aprender a desenvolver a resiliência, a lidar com pressão e sempre buscar o aprimoramento do robô”. Aprendizagem A Secretaria de Educação oferta, por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), cursos na área de tecnologia e gamificação em sala de aula, como o Robótica Maker – Autoformação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O curso objetiva estimular o desenvolvimento de práticas pedagógicas por parte dos cursistas no que diz respeito ao desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes da educação básica nas competências: pensamento científico, crítico e criativo; resolução de situação problema; cultura maker e projetos de autoria; pensamento computacional (raciocínio lógico, lógica de programação); e trabalho em equipe (colaboração, respeito e empatia). Já para os estudantes, a robótica desempenha um papel crucial na educação, uma vez que oferece benefícios que vão desde o desenvolvimento de habilidades técnicas até o estímulo da criatividade e resolução de problemas. No que tange ao aprendizado prático, a robótica proporciona uma abordagem concreta para o aprendizado de conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Os alunos podem aplicar teorias e princípios abstratos em projetos, o que aumenta a compreensão e retenção do conhecimento. *Com informações da SEEDF
Ler mais...