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Alunos da rede pública do DF recebem ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática

Cinco estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal conquistaram medalha de ouro na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2024. A cerimônia nacional de premiação foi realizada nesta segunda-feira (30/6), no Rio de Janeiro, e reuniu 683 medalhistas de ouro de todos os estados brasileiros e do DF para a entrega das condecorações. A solenidade contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do ministro da Educação, Camilo Santana; e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. A celebração incluiu ainda um jantar de boas-vindas para os participantes, sorteio de brindes, salão de jogos e uma palestra com o cientista de projetos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Lucas Nissenbaum. Os medalhistas do DF na 19ª Obmep (da esquerda para a direita): Pedro Vitor, Emanuel de Melo Nogueira, Pedro Emanuel de Oliveira Braga, Felipe Gabriel Moura Magalhães e Miguel Francisco Caputo Almeida | Fotos: Divulgação/Obmep A diretora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Polivalente, na Asa Sul, Áurea Satomi Sone, prestigiou a vitória do aluno Miguel Francisco, de 13 anos. “Recebi com muita alegria o convite do Miguel para participar da premiação; me sinto honrada e emocionada em celebrar com ele este momento tão especial. É um presente para a comunidade escolar do CEF Polivalente”, declarou. A mãe do estudante, Luciana Leite Caputo, também manifestou sua satisfação com a conquista do filho: “Estou muito feliz pelo Miguel, por ele participar desse evento maravilhoso, que abre tantas portas para os alunos. É uma experiência riquíssima, uma oportunidade fantástica, tanto no conhecimento e aprendizado quanto na troca de experiências com alunos de todo o país”. Miguel Francisco não escondeu a emoção ao participar da cerimônia: “É uma experiência única que a matemática pode nos proporcionar. Mesmo sendo vista como um ‘bicho de sete cabeças’, a disciplina é muito importante e vale a pena. Estou muito feliz pelo meu desempenho”, declarou o estudante do 8º ano do ensino fundamental. Miguel Francisco ficou emocionado com a cerimônia: “É uma experiência única que a matemática pode nos proporcionar. Estou muito feliz pelo meu desempenho” Maior olimpíada científica do país A Obmep é a maior olimpíada científica do Brasil, com mais de 18,5 milhões de estudantes participantes. A competição é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada e realizada anualmente para estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Os medalhistas nacionais da Obmep podem participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC), que oferece aulas avançadas de matemática. Estudantes de escolas públicas que integram o programa recebem uma bolsa mensal de R$ 300, concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). [LEIA_TAMBEM]“Há 20 anos a Obmep alcança quase a totalidade do território nacional, identificando talentos e incentivando o gosto pelo aprendizado da matemática”, aponta Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto. No Impa Tech, graduação da entidade, 80% das vagas são destinadas a medalhistas de olimpíadas do conhecimento. Além das medalhas de ouro, a 19ª edição da Obmep distribuiu 1.962 medalhas de prata, 5.851 de bronze e 51.002 menções honrosas, além das premiações estaduais. As cerimônias de entrega são organizadas regionalmente. Medalhistas do Distrito Federal • Emanuel de Melo Nogueira – CEM 01 de Sobradinho – 1ª série • Felipe Gabriel Moura Magalhães – CEF 201 de Santa Maria – 9º ano • Pedro Vitor Fernandes Soares – CEF 201 de Santa Maria – 8º ano • Pedro Emanuel de Oliveira Braga – CEF 01 do Guará – 8º ano • Miguel Francisco Caputo Almeida – CEF Polivalente – 8º ano. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Alunos da rede pública do DF se preparam para a Olimpíada Brasileira de Astronomia 2025

As escolas públicas do Distrito Federal estão mobilizadas para a 28ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que será realizada nesta sexta-feira (16). A competição nacional, que fomenta o interesse por ciências espaciais, contará com a participação de 6.075 alunos da Secretária de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) de 55 escolas, incluindo os Colégios Militares. Na edição de 2024, a rede pública do DF alcançou resultados expressivos: 94 discentes premiados, distribuídos em 30 medalhas de ouro, 35 de prata e 29 de bronze. Ao todo, 2.407 alunos de 54 unidades educacionais representaram o DF no ano passado. Com organização da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o certame abrange desde o ensino fundamental até o médio.  Mais de 6 mil estudantes da rede pública do DF se inscreveram na 28ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) | Foto: André Amendoeira/SEEDF  “A Olimpíada Brasileira de Astronomia é mais do que uma competição; é uma jornada de descobertas que inspira nossos jovens a explorar o universo do conhecimento. Desde a  criação, a OBA tem sido uma ferramenta poderosa para despertar o interesse dos jovens pelas ciências espaciais, promovendo a difusão do conhecimento de forma lúdica e cooperativa”, destaca Iêdes Soares Braga, subsecretária de Educação Básica. Helio Jaques Rocha Pinto, presidente da SAB, ressalta a importância da competição. “A astronomia possui uma grande capacidade para inspirar a criatividade dos jovens. Esse é um tema que frequentemente é usado como motivador para a discussão de outras áreas da ciência. A OBA tem auxiliado na descoberta de muitos talentos acadêmicos”, afirma. Destaque em competições científicas O CEF Polivalente foi a escola da rede pública que obteve o maior número de medalhas de ouro em 2024 O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Polivalente, inaugurado em 11 de março de 1974, é conhecido pela excelência acadêmica e tradição em competições científicas. Na OBA de 2024, foi a escola da rede pública que obteve o maior número de medalhas de ouro. Áurea Satomi Sone, diretora da escola, explica a preparação dos alunos: “Para a prova na sexta-feira, vamos reunir todos os inscritos. Para os da manhã, os professores de ciências já vão fazer as orientações com cada turma. E para os da tarde, temos 75 inscritos do sexto e sétimo anos. Vou mostrar como foi o gabarito do ano passado e ensinar como preencher corretamente.” Edenicio Brito Santana, professor de ciências há dez anos no CEF Polivalente, recebeu a Medalha de Honra ao Mestre da OBA 2024. Ele explica como a unidade escolar implementou a preparação: “Trabalhamos com o que está no currículo, abordando os temas progressivamente. Quando possível, a escola oferta um aulão ou encontro no contraturno, mas temos desafios de logística, já que muitos alunos moram distante”. Para ajudar, a escola disponibiliza o site da OBA e alguns links para a preparação, e os professores colocam-se à disposição para tirar dúvidas. Interesse compartilhado O entusiasmo pela astronomia é evidente entre os estudantes do CEF Polivalente. Jorge Stanzioni Costa, aluno do 9º ano, relata como o interesse pela OBA surgiu. “Eu me interessei no começo do ano passado quando a prova começou a ser aplicada presencialmente. Astronomia sempre foi um conteúdo em que tive interesse, sempre gostei muito de estudar, ver aulas, vídeos e jogos sobre o tema. É algo que já pensei em fazer profissionalmente quando adulto.” Mesmo enfrentando dificuldades, Jorge não desistiu de participar da competição no ano passado. “No dia da prova, eu estava me recuperando de dengue, mas como não queria perder a chance de participar, fui para a escola e fiz a prova. Mesmo doente e sem preparo específico, utilizei apenas o conhecimento que já tinha do assunto.” Compartilhando da mesma paixão pelo conhecimento científico, Leonardo Ferreira Leiria da Silva, também do 9º ano, enxerga nas olimpíadas um caminho para realizar seus sonhos profissionais. “As medalhas são muito importantes para mim, porque quero ser físico e estudar em uma faculdade renomada. Quero me destacar e mostrar que sou diferente dos outros.” O interesse dos estudantes do CEF Polivalente pela Olimpíada Brasileira de Astronomia aumentou ao longo dos anos Dicas Para os estudantes que se preparam para a prova desta sexta-feira (16), Betânia Cristina Januário Pereira, colega de turma dos medalhistas, oferece dicas valiosas. “É só não se desesperar. No YouTube tem várias videoaulas que ajudam muito, falam sobre todos os assuntos necessários. A prova não é tão difícil assim, basta se dedicar ao assunto.” Bruna Silva Borba reforça a importância do aprendizado contínuo: “Eu diria para relembrar sempre o que estava estudando, porque é algo que vem desde o primeiro ano”.  Betânia destaca ainda como o interesse pelas olimpíadas espalhou-se entre os colegas. “Agora, falo mais sobre esses assuntos com meus amigos, eles também se interessam mais em aprender sobre as olimpíadas e dedicar-se para conseguir medalhas. É interessante ter amizades que também falem sobre as olimpíadas com você." *Com informações da Secretaria de Educação

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