Finais do campeonato Vem pra Praça reúnem mais de 400 atletas em Ceilândia
As finais do campeonato Vem pra Praça, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), movimentaram a Praça dos Direitos da QNN 13, em Ceilândia Norte, no último fim de semana. Mais de 400 atletas participaram da competição, que reuniu cerca de 600 pessoas em um evento marcado pela convivência comunitária, prática esportiva e valorização dos espaços públicos. A atividade fez parte da programação da colônia de férias 2025 e contou com a participação de equipes classificadas em torneios internos realizados entre os dias 17 e 31 de julho nas seguintes unidades: Praça dos Direitos de Ceilândia, Praça dos Direitos do Itapoã e os CEUs das Artes localizados no Recanto das Emas e nas quadras QNR 2 e QNM 28 de Ceilândia. Os times campeões dessas fases regionais se enfrentaram nas finais realizadas sábado (2) e domingo (3), na Praça dos Direitos de Ceilândia. Equipes disputaram o título em várias categorias | Foto: Divulgação/Sejus-DF As disputas abrangeram diversas categorias, tanto no campo society quanto na quadra coberta, com jogos desde a categoria sub-8 até o adulto, incluindo também partidas femininas. Entre os destaques das finais esteve o pequeno Jonatas Silva, de 10 anos, que integrou a equipe campeã da categoria sub-10 no campo society. “Estou muito feliz. A gente treinou bastante e ganhar a final foi muito legal. Eu nunca tinha jogado com tanta gente assistindo”, contou o jovem atleta. Marcela Passamani: "O esporte transforma vidas e aproxima a comunidade" [LEIA_TAMBEM]Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, o campeonato reafirma o papel social dos equipamentos públicos. “O esporte transforma vidas e aproxima a comunidade. As Praças dos Direitos e os CEUs das Artes são ambientes que promovem cidadania, cultura e lazer, e esse campeonato mostra o quanto esses espaços têm potência quando estão cheios de vida”, destacou. O Vem Pra Praça integra as ações da colônia de férias 2025, iniciada em 17 de julho, e reforça o compromisso da secretaria com a promoção do esporte como ferramenta de inclusão, saúde e fortalecimento de vínculos sociais. *Com informações da Sejus-DF
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CEU das Artes de Ceilândia oferece curso gratuito de espanhol com professoras refugiadas da Venezuela
“Eu já vinha para o CEU das Artes fazer zumba, para movimentar o corpo. Agora venho também para exercitar a mente”, conta Josemari Santos, de 57 anos. Moradora do Setor M Norte de Ceilândia, ela é uma das alunas mais assíduas do curso básico gratuito de espanhol oferecido no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes) da QNM 28, em Ceilândia Norte. Desde que soube das aulas, ela foi uma das primeiras a se inscrever — e não perdeu nenhuma. “Nunca imaginei que fosse aprender outra língua nessa fase da vida. E ainda de graça. Já sonho até em conhecer outro país”, diz, animada. Josemari Santos: "Nunca imaginei que fosse aprender outra língua nessa fase da vida. E ainda de graça. Já sonho até em conhecer outro país" | Fotos: Roberto Peixoto/Sejus O curso, oferecido desde o início do ano pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), é resultado de uma parceria entre a gerência do CEU das Artes e duas professoras venezuelanas, acolhidas pelo equipamento público e hoje voluntárias na formação de mais de 30 alunos, divididos em duas turmas. As aulas são dadas nas manhãs de quarta-feira e sábado, em uma sala reformada e estruturada para garantir mais conforto e qualidade no aprendizado. Ao final de cada módulo, os alunos recebem certificados de participação. Quem também se encontrou com o novo idioma no CEU das Artes foi a técnica bancária Clarice Melo, 41 anos, moradora de Águas Claras. Ela descobriu o curso quando levava a filha para as aulas de luta no local. Afastada do trabalho por causa de uma doença que lhe causa dores crônicas, Clarice viu nas aulas de espanhol uma maneira de cuidar da mente e afastar a depressão. Clarice Melo vai de Águas Claras até o CEU das Artes de Ceilândia para estudar espanhol: "É mais do que aprender um idioma. É enxergar o mundo de uma nova forma" “Estou encantada. As professoras, as minhas colegas de turma e tudo que tenho aprendido me fazem muito bem. É mais do que aprender um idioma. É enxergar o mundo de uma nova forma”, afirma. Retribuição que ensina As responsáveis pelas aulas de espanhol também têm uma trajetória de transformação. Marysabel Atopo e Lizmary Venz chegaram ao Brasil como refugiadas da Venezuela e encontraram no CEU das Artes um espaço de acolhimento, troca e recomeço. Ambas começaram frequentando as aulas de zumba do local e decidiram se unir para oferecer algo de volta à comunidade que as recebeu. A professora Marysabel Atopo (centro) ressalta que as aulas abrem portas e melhoram a autoestima dos alunos “Oferecer essas aulas é uma forma de contribuir com a comunidade e de promover oportunidades”, relata Marysabel. Para ela, o idioma abre portas e fortalece a autoestima. “Mudar a alma das pessoas. É isso que a língua faz. Profissionalmente, cognitivamente, emocionalmente. E o mais bonito é que, ao final, nossos alunos também vão poder ajudar outras pessoas com o que aprenderam.” Já Lizmary reforça que as aulas também promovem uma rica troca cultural. “Enquanto ensino espanhol, também aprendo com os alunos. Conheço mais sobre o Brasil, a cultura e os costumes. Cada aula se transforma em um espaço de aprendizado mútuo, e isso é muito valioso.” [LEIA_TAMBEM]Muito além do idioma Gerido pela Sejus, o CEU das Artes da QNM 28 oferece uma ampla programação gratuita voltada à cultura, ao esporte e à cidadania, com atividades como ginástica, jiu-jítsu, karatê, futebol, balé, kangoo jump, forró, carimbó, vogue, break freestyle, entre outras. As inscrições são presenciais e abertas a toda a comunidade. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destaca a importância do CEU das Artes como um polo de transformação social. “Esse é um espaço de pertencimento, que fortalece vínculos e amplia horizontes. As aulas de espanhol mostram como a educação e a convivência comunitária podem impactar positivamente a vida das pessoas. Quando investimos em estruturas como o CEU, estamos investindo em dignidade, desenvolvimento e oportunidades reais para a população.” *Com informações da Sejus-DF
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