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CILs

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CIL: projeto experimental em 1974 transformou o ensino de línguas na capital

Na semana em que Brasília celebrou 65 anos, a Secretaria de Educação do Distrito Federal comemora também a evolução e crescimento da rede pública de ensino junto com a cidade. Na terceira e última reportagem da série ’65 anos de Educação’, o foco é o ensino de línguas no DF por meio dos Centros Interescolares de Línguas, os CILs. “Os CILs são um patrimônio da educação pública,” é como define Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF. Essa declaração captura a essência de uma história que transformou o ensino de idiomas no Distrito Federal. A história por trás dos Centros que expandem fronteiras começou em 1974 com a professora Nilce do Val Galante. Sua visão pioneira, inspirada em experiências internacionais, ia além do ensino tradicional de idiomas. Rosana detalha a importância histórica do projeto. CIL 01 de Brasília, fundado em 14/08/1975: de projeto experimental itinerante à sua consolidação no Centro de Ensino Médio Elefante Branco | Fotos: Felipe Noronha/SEEDF e arquivo CIL   “Quando a Nilce do Val Galante criou os CILs na década de 70, ela foi realmente pioneira. Naquele momento, o ensino de línguas na rede pública era voltado apenas para leitura. Ela tinha o desejo de ensinar aos estudantes a falar, a escrever, desenvolvendo todas as habilidades de língua estrangeira, com base em sua experiência no exterior.” Uma trajetória de inovação Oficialmente fundado em 14 de agosto de 1975, o CIL 01 de Brasília nasceu como um projeto experimental. Inicialmente itinerante, ocupando espaços em outras escolas, rapidamente se estabeleceu no Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. A professora Nilce acreditava que o aprendizado de idiomas exigia turmas reduzidas e ambiente especialmente dedicado ao processo educacional. A professora Nilce do Val Galante idealizou os centros de idiomas do DF, projeto revolucionário inspirado em experiências internacionais que transformaria a educação pública da capital   O projeto foi tão bem sucedido que foi gradativamente se expandindo para outras regiões do DF. Na década de 1980, novos centros foram inaugurados em Brasília, Ceilândia e Sobradinho. Os anos 1990 consolidaram o projeto, levando os centros de idiomas para o Guará, Taguatinga e Gama. A servidora aposentada da SEEDF e ex-diretora do CIL 01 de Brasília, Denise Damasco, com uma trajetória profundamente conectada aos CILs, destaca o alcance internacional do projeto. “Existe um imenso interesse no sistema de ensino de línguas estrangeiras do DF, tanto nacional quanto internacional. Já apresentei os CILs em Montreal no Canadá (2013), no Fórum Mundial de Língua Francesa na Bélgica (2015), em congresso em Quioto no Japão (2017), e em diversos outros eventos”, conta a pesquisadora. Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF, destaca o legado dos CILs | Foto: Mary Leal/SEEDF  Impacto e legado A partir dos anos 2000, os CILs passaram por uma profunda modernização. Laboratórios de informática foram implementados, plataformas digitais introduzidas e novos centros criados em Brazlândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Paranoá. Hoje, a rede pública de ensino conta com 17 CILs distribuídos por diversas regiões administrativas, oferecendo cursos gratuitos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão para estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental e comunidade em geral. Como é um serviço de alta qualidade e bem conceituado, a demanda por vagas é grande. No ano passado, os CILs registraram mais de 55 mil matrículas. “Temos estudantes que passaram pelos CILs e hoje são pessoas importantes na construção de políticas públicas, no parlamento, em organismos internacionais. É uma política pública educativa que tem impacto em todas as áreas do Distrito Federal.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Estudantes do CIL 01 de Brasília recebem certificação de proficiência em alemão

O Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília realizou, na quinta-feira (3), a cerimônia de entrega de certificados de proficiência em alemão. Ao todo, seis alunos receberam a certificação no nível avançado A1, e outros três conquistaram o certificado A2, validando o domínio do idioma de acordo com o quadro europeu comum de referência para línguas. “O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco, tornando-se diplomata graças ao domínio de múltiplas línguas”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá: “O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende a cerca de 200 estudantes matriculados por semestre. Um dos alunos certificados, Guilherme Liepke, compartilhou o sentimento de orgulho ao conquistar o nível A2, um dos últimos níveis de formação no idioma. “O ensino de alemão no CIL é muito bom e fluido. As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante. Estou muito feliz de ter conseguido pegar o certificado do A2. É um passo muito importante e, se eu quiser ir para a Alemanha ou para outro país da Europa, tenho mais facilidade”, declarou. Premiações Guilherme Liepke conquistou o certificado A2: “As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante” Além das certificações, a cerimônia premiou três estudantes que representaram a escola em um concurso internacional com uma obra que aborda temas ambientais, como desmatamento e aquecimento global. A produção recebeu elogios e foi reconhecida por representantes de embaixadas presentes no evento. Além dos certificados, alguns estudantes foram premiados pela participação em um concurso promovido pela embaixada da Alemanha e pelo Goethe-Institut. Em 2024, por meio da Iniciativa Pasch Escolas: Parceiras para o Futuro, alunos das 23 escolas brasileiras parceiras foram convidados a participar do concurso Kikuk: Inteligência Artificial Criativa e Crítica, em que apresentaram suas obras (foto, música ou vídeo). Cinco estudantes do CIL 01 participaram da competição, e três deles — Davi Alves de Souza, Lucas Alves de Souza e Rafael Moreira Mendonça — receberam certificados de participação. O destaque nacional ficou por conta da conquista do segundo lugar na categoria Foto, alcançado pelos alunos Bruno Moura e Emmanuel Vasconcellos. Parcerias O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende a cerca de 200 estudantes por semestre A obtenção do cobiçado Goethe-Zertifikat representa um marco significativo para estudantes da língua alemã que desejam candidatar-se a processos seletivos no exterior. Entre as iniciativas voltadas para fortalecer o vínculo com a língua e a cultura alemã, destacam-se as parcerias para formação profissional dual com escolas na América Latina (APAL) e a Iniciativa Pasch. Ambas têm o objetivo de despertar o interesse dos jovens pela Alemanha e criar conexões entre instituições de ensino, empresas e governos. A Pasch tornou-se uma parceria especial para o CIL 01 de Brasília. O programa busca engajar escolas ao redor do mundo na promoção e expansão do ensino da língua alemã, tendo como princípios a ampliação dos horizontes dos estudantes por meio do multilinguismo e a preparação de uma comunidade internacional de aprendizagem para enfrentar os desafios do futuro. Já o APAL foca na capacitação profissional na área da saúde, oferecendo formação gratuita na Alemanha. Os participantes recebem remuneração, auxílio para deslocamento ao país, cursos gratuitos de alemão e outros benefícios, tornando-se uma oportunidade valiosa para quem deseja qualificar-se e atuar internacionalmente. “Os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles” Dóris Scolmeister, diretora do CIL 01 A diretora do CIL 01 de Brasília, Dóris Scolmeister, destacou a importância da aproximação do CIL com as instituições alemãs na criação de oportunidades para os estudantes da rede pública do DF. “Essas parcerias fortalecem a aproximação da Secretaria de Educação com instituições como o Pasch, a embaixada da Alemanha e o Goethe-Institut, o que é fundamental. Hoje, os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles”, afirmou a diretora. Os alunos interessados nos programas podem conferir mais informações acessando o site do Instituto Goethe. Pontes para o mundo Em 2025, a Secretaria de Educação lançou o próprio programa de intercâmbio, em parceria com o governo do Reino Unido, reafirmando o compromisso com a promoção do intercâmbio cultural e o fortalecimento do aprendizado de línguas estrangeiras. A iniciativa permitirá que 100 estudantes viajem para o Reino Unido, proporcionando uma experiência imersiva e enriquecedora no exterior. O principal objetivo do programa é promover a formação integral dos estudantes, por meio de vivência internacional, de forma a aprimorar suas dimensões cognitivas, emocionais, sociais e culturais. O foco é a preparação para o mundo do trabalho global e o desenvolvimento pessoal, contribuindo para o avanço científico, tecnológico, cultural e profissional dos jovens, além de fortalecer a competitividade do Distrito Federal no cenário nacional. *Com informações da Secretaria de Educação

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Jornada promove formação para professores de línguas estrangeiras

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), promoveu, nesta quarta-feira (23), a primeira edição da Jornada de Línguas Estrangeiras. A iniciativa tem como objetivo valorizar e capacitar os professores de língua estrangeira que atuam nos Centros Interescolares de Línguas (CILs) e nas unidades escolares da rede pública de ensino. “É fundamental que os nossos jovens conheçam e entendam outras línguas para poderem se comunicar, empreender e desenvolver a nossa cidade. Isso é o que vai diferenciar Brasília no futuro, ter jovens mais bem preparados” Paulo César Chaves, secretário-executivo de Relações Internacionais A Jornada de Línguas Estrangeiras é feita em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais do DF (Serinter-DF), que convidou representantes das embaixadas da França, Espanha, Argentina, Japão, Espanha e Estados Unidos. Também houve a colaboração do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), que forneceu o auditório do Sebrae do Setor de Indústria e Abastecimento para realização do evento. O encontro contou com a participação da subsecretária da Subin, Vera Barros, do secretário executivo de Relações Internacionais do DF, Paulo César Chaves, e da diretora-superintendente do Sebrae-DF, Rosemary Rainha. Vera Barros ressaltou o papel do ensino de línguas estrangeiras na formação integral dos alunos da rede. “O ensino de idiomas traz aos estudantes da rede pública um aspecto intercultural, de conhecimento de diversos países. Isso se potencializa por meio dessa articulação com parceiros como o Sebrae e as embaixadas”, pontuou a subsecretária. Representantes das embaixadas da França, Espanha, Argentina, Japão, Espanha e Estados Unidos participaram do evento com estandes | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF O secretário-executivo de Relações Internacionais do DF, Paulo César Chaves, falou sobre a importância do evento para a comunidade escolar. “É fundamental que os nossos jovens conheçam e entendam outras línguas para poderem se comunicar, empreender e desenvolver a nossa cidade. Isso é o que vai diferenciar Brasília no futuro, ter jovens mais bem preparados”, destacou. O secretário reforçou ainda que há alta demanda por qualificação em línguas como o inglês, o francês e o espanhol em Brasília. “Há grande procura por profissionais e empreendedores, pelas mais de quase 200 embaixadas que temos. Hoje, Brasília é a segunda maior capital do mundo em número de embaixadas, só perdemos para Washington, então o mundo está aqui”, frisou Paulo César. Formação O evento contou com palestras e oficinas com o tema “Avaliação e Inovação no Ensino e Aprendizagem de Línguas”, além dos estandes das embaixadas. Na programação, foram abordadas novas metodologias de avaliação formativa e a avaliação como ferramenta essencial para o processo de ensino e aprendizagem. O professor Rubenilson Cerqueira, do Sebrae, um dos palestrantes do evento, é ex-aluno do Centro Interescolar de Línguas, onde aprendeu inglês, espanhol, francês e alemão. “As novas gerações estão cada vez buscando mais proatividade dos professores, que eles tragam as práticas da sala de aula para a realidade dos estudantes”, apontou o professor. Tayara Laise Araújo, professora de inglês no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Sobradinho, viu o evento como uma parte fundamental da formação continuada dos professores de língua estrangeira. “É muito importante qualificar o professor que ensina um novo idioma, pois a globalização e o uso crescente de tecnologia, traz cada vez mais o contato com estrangeiros”, ponderou. Transformação A diretora-superintendente do Sebrae-DF, Rosemary Rainha, falou sobre capacidade transformadora da educação e os desafios do ensino de uma segunda língua. “A educação é transformadora nos Centros Interescolares de Línguas da rede pública de ensino. Sou professora também, e sei quão importante é o processo educacional na vida de uma pessoa, e como tem sido desafiador para cada professor manter o aluno atento na sala de aula. No mundo globalizado de hoje, saber outra língua é essencial”, ressaltou Rosemary. A superintendente lembra ainda que iniciativas de capacitação e formação fortalecem e dão visibilidade à importância dos professores no ensino e no mercado de trabalho. “Estou muito feliz de sediar esse primeiro encontro e o Sebrae está de portas abertas para a gente fazer esse intercâmbio educacional e cultural”, completou. *Com informações da SEEDF

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Volta às aulas: confira os novos calendários escolares

A rede pública de ensino já tem os novos calendários escolares, que foram reorganizados considerando-se as aulas presenciais ministradas no começo do ano e a retomada por meio do ensino remoto. A Portaria nº 158, que aprova os calendários, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal na terça-feira, 14/7. A retomada do ano letivo, de forma remota, aconteceu na segunda-feira, 13/7. O término será em 28/1/2021, exceto para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Educação Profissional, os centros interescolares de línguas (CILs),  as instituições parceiras e os centros de educação da primeira infância (CEPIs). Estes setores têm encerramento marcado para 29/1/2021. Foto:: Secretaria de Educação/Divulgação A reorganização segue a orientação do Ministério da Educação (MEC), que flexibilizou os 200 dias letivos obrigatórios, mas manteve a carga em 800 horas, e a Recomendação nº 01/2020, do Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF). A Secretaria de Educação buscou manter a programação prevista nos calendários originais, adaptada ao novo contexto. Ao todo, são quatro calendários: anual da rede pública; semestral da rede pública (Educação de Jovens e Adultos – EJA e Educação Profissional); centros interescolares de línguas (CILs); instituições parceiras e centros de educação da primeira infância (Cepis). Os calendários propostos mantêm os mesmos conteúdos pedagógicos definidos para o ano de 2020, para garantir a qualidade do ensino e evitar perdas educacionais. Considerando-se os dias letivos presenciais entre os meses de fevereiro e março, a organização dos bimestres e semestres ficou da seguinte forma: Os dias letivos móveis, que são aqueles que, a critério da escola, podem mudar de data, foram definidos em 21 e 22/12 – exceto para as instituições parceiras e Cepis, que não têm esta possibilidade. A título de sugestão, também são indicados dias opcionais para a recomposição. Aulas remotas A participação no programa Escola em Casa DF passou a ser obrigatória desde segunda-feira (13). A frequência será computada por meio da realização de atividades postadas na plataforma Google Sala de Aula, que permite interação entre professor e estudante. Aqueles que não tiverem acesso à internet recebem material impresso. A organização da entrega cabe a cada escola. Os estudantes tiveram de 22 de junho a 10 de julho para serem acolhidos e se ambientarem à plataforma Google Sala de Aula. Confira os calendários * Com informações da Secretaria de Educação/DF

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