Projeto Alfaletrando lança livro escrito por servidoras da Educação
Uma manhã com música, poesia e rima na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará. Nesta sexta-feira (15), foi celebrada a cerimônia de lançamento do livro Prazer em te conhecer!, idealizado pelas servidoras Renata Leal e Cinthia Cortes para o programa Alfaletrando, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A obra une história, ilustrações e recursos lúdicos para transformar o aprendizado em uma experiência mágica na alfabetização dos alunos. A protagonista da obra é a Alfaletrinha, personagem que convida as crianças a embarcar em uma jornada divertida e cheia de descobertas pelo universo das letras. A história, rimada e de fácil compreensão, foi pensada para tornar o aprendizado mais significativo, unindo recursos visuais e auditivos a momentos lúdicos que estimulam a imaginação. Hélvia Paranaguá (de branco, abaixada ao centro): "A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências" | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Estou muito feliz por essa iniciativa importante e necessária para a educação do Distrito Federal. A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências. É uma alegria enorme ver iniciativas como essa florescerem aqui no DF e inspirarem outras redes do país”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A coordenadora do programa Alfaletrando na CRE Guará e uma das autoras do livro, Cínthia Cortes, contou que a obra nasceu a partir do diagnóstico das fragilidades da alfabetização identificadas nas escolas do Guará. “O livro surgiu da necessidade que identificamos ao analisar os resultados de avaliações de larga escala, como a prova de alfabetização aplicada no fim do ano. Pensamos em um material que o professor pudesse usar diretamente em sala de aula, com palavras simples, visual atrativo e todo rimado”, explicou. Brincar e aprender O ilutrador Alexandre Pessoa, entre as autoras, se inspirou nas necessidades dos próprios alunos para criar a identidade visual do projeto O projeto também contou com a participação do professor da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural e ilustrador do livro, Alexandre Pessoa. O docente falou sobre o processo criativo da obra, inspirado nas necessidades de sua turma do 2º ano do ensino fundamental. “Quando recebi o convite, pensei no que os meus alunos mais precisavam, e coloquei todo o meu propósito no projeto. Desenvolvi a boneca do jeito que a Cinthia queria, mas sempre pensando em maximizar a alfabetização da minha turma e de todas as crianças”, apontou. Para o docente, o papel da ilustração é fundamental no aprendizado. “Às vezes, a imagem conta mais histórias do que o próprio texto, porque permite que a criança imagine situações além do que está escrito.” Lúdico e interativo [LEIA_TAMBEM]Além do livro, foram criados jogos, músicas, boneca e desenho animado, todos protagonizados por Alfaletrinha. Cada uma das 14 unidades escolares do Guará que atendem o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) receberá um kit com o livro, jogos e um QR Code para acessar as canções. A personagem também visita as escolas, aproximando as crianças da história e incentivando o hábito da leitura, mesmo em um cenário marcado pelo uso intenso das telas e das redes sociais. “Existe uma quebra muito grande da educação infantil para o ensino fundamental, e precisamos manter a ludicidade também nessa etapa. Eles ainda são crianças e precisam desse estímulo”, destacou a autora do livro e articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Renata Leal. Além do livro, a iniciativa conta com um podcast voltado para professores, jogos de trilha e uma versão no Roblox. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos do CED 04 do Guará aprendem sobre direito do consumidor
Alunos do Centro Educacional (CED) 04 do Guará receberam representantes do Procon-DF para uma palestra sobre os 34 anos do Código de Defesa do Consumidor (CDC). O evento foi realizado em parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e o Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon-DF). Durante a apresentação, os representantes do Procon-DF Denis Tavares e Roseline Tarter ressaltaram a relevância da leitura atenta dos rótulos de produtos. Segundo os palestrantes, entender as informações contidas nas embalagens é fundamental para que o consumidor faça escolhas seguras e conscientes, prevenindo possíveis fraudes e garantindo o cumprimento das normas de qualidade e segurança. Os representantes do Procon-DF ressaltaram pontos importantes do Código de Defesa do Consumidor | Fotos: Felipe de Noronha/ SEEDF A palestra, que destacou a importância do CDC no cotidiano de todos os cidadãos, integrou o calendário de atividades pedagógicas da instituição e foi bem recebida pela comunidade escolar. “Uma vez, fui comprar um celular e o preço no caixa era diferente do que mostrava na etiqueta. Na época, eu não sabia que tinha o direito de pagar o valor menor. É por isso que a palestra é tão importante. Se eu tivesse essa informação antes, teria insistido no preço da etiqueta” ,relatou a estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do CED 04, Ivone Cordeiro. Pelo Código de Defesa do Consumidor, quando há uma divergência de preços, a loja deve cobrar o menor valor. Se não fizerem isso, o consumidor pode procurar o Procon. Ivone Cordeiro contou que poderia ter pagado menos por um celular se conhecesse o Código de Defesa do Consumidor O encontro reforçou o papel do Código de Defesa do Consumidor na proteção dos direitos de quem compra, garantindo que os consumidores não sejam prejudicados em transações comerciais. “Nas relações de consumo, nós, consumidores, ocupamos uma posição mais vulnerável. O CDC existe justamente para equilibrar essa dinâmica, garantindo nossa proteção e assegurando nossos direitos, tanto como consumidores quanto como cidadãos”, destacou Marcelo Nascimento, diretor do Procon-DF. Outro ponto central discutido no evento foi o princípio da transparência nas relações de consumo. O princípio da boa-fé objetiva também foi destacado, reforçando a necessidade de honestidade e lealdade tanto por parte dos consumidores quanto dos fornecedores nas transações. A palestra foi concluída com a participação ativa dos alunos, que tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e compartilhar experiências relacionadas ao consumo. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mais de 740 alunos do Guará participam de conversa sobre ansiedade e depressão
Na tarde desta terça-feira (4), mais de 740 jovens do Centro Educacional (CED) 03 Guará, também conhecido como Centrão, participaram de uma sessão de conversa para abordar questão sobre a ansiedade e a depressão. A iniciativa é parte do projeto Acolhendo Corações Jovens: Diálogos sobre Saúde Mental. A atividade foi desenvolvida para ajudar os estudantes a identificarem os sinais de doenças mentais, além de apresentar maneiras de buscar ajuda. O estudante Rodrigo Rodrigues achou interessante participar da ação: “Muitas vezes, a gente não entende o que está sentindo e não sabe como pedir ajuda” | Foto: André Amendoeira/SEE A iniciativa faz parte de um esforço maior da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE) para promover a saúde mental nas escolas e criar um ambiente acolhedor e seguro para os estudantes. O projeto é direcionado aos jovens regularmente matriculados nos anos finais do ensino fundamental II e ensino médio. As escolas interessadas em participar do projeto podem inscrever-se ao longo do ano letivo, preenchendo formulário online, garantindo que mais jovens tenham acesso a informações e apoio indispensáveis para seu desenvolvimento saudável A gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEE, Larisse Cavalcante, destacou a importância de ações como essa. “A nossa missão é cuidar da saúde integral dos estudantes, e isso inclui a saúde mental. Esses projetos são fundamentais para que os jovens se sintam apoiados e saibam que não estão sozinhos. É essencial oferecer ferramentas para que eles possam reconhecer sinais de ansiedade e depressão e buscar ajuda de maneira eficaz”, afirmou. Durante a ação, os estudantes tiveram a oportunidade de aprender sobre os sintomas mais comuns de ansiedade e depressão, como mudanças de humor, dificuldades de concentração, insônia e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas. Além disso, foram discutidas as diversas formas de ajuda disponíveis, desde a busca por profissionais de saúde mental até o apoio de familiares e amigos. Um dos jovens participantes, Rodrigo Santos Rodrigues, aluno do 1º ano do ensino médio, compartilhou sua experiência: “Achei a atividade muito interessante. Muitas vezes, a gente não entende o que está sentindo e não sabe como pedir ajuda. Eu, por exemplo, as vezes me comparo muito com as outras pessoas; e, depois da oficina, de poder conversar, eu fiquei mais animado”. O projeto faz parte de um conjunto de ações contínuas da SEE para fortalecer a saúde mental nas escolas. Outras atividades incluem workshops, palestras e a disponibilização de materiais educativos para estudantes e professores. As escolas interessadas em participar do projeto podem inscrever-se ao longo do ano letivo, preenchendo o formulário abaixo, garantindo que mais jovens tenham acesso a informações e apoio indispensáveis para seu desenvolvimento saudável. Inscreva sua escola neste link. A iniciativa não aborda somente questões críticas de saúde mental. O principal objetivo da oficina é, além de tudo, promover um ambiente de empatia e solidariedade, no qual os alunos podem compartilhar experiências e sentimentos de maneira segura e construtiva. *Com informações da SEE
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