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Campanha Cartão Vermelho para o Racismo ultrapassa fronteiras do DF e estreia no Pará

A campanha Cartão Vermelho para o Racismo, idealizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ganha pela primeira vez dimensão nacional, e será lançada neste sábado (21), no Estádio Olímpico do Pará – Mangueirão, em Belém, durante o tradicional clássico Re‑Pa (Remo x Paysandu), válido pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Já consolidada no DF, campanha da Secretaria de Justiça e Cidadania reforça a importância de combater o racismo | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Com o lema “Não é só falta grave, é cartão vermelho para o racismo”, a campanha já se consolidou em Brasília e agora alcança novos territórios, com o apoio do Ministério Público do Pará (MPPA), dos clubes e das torcidas locais. No Mangueirão, torcedores receberão cartões vermelhos simbólicos, enquanto os jogadores entrarão em campo com faixas contra o preconceito. O ponto alto será o minuto de protesto antes do apito inicial, com todos — torcida, atletas e arbitragem — erguendo seus cartões em um gesto coletivo de repúdio ao racismo. “É uma alegria ver essa campanha ganhar novos estados e mais força institucional”, comemora a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Com o apoio do Ministério Público do Pará, damos mais um passo firme no enfrentamento ao racismo e reafirmamos nosso compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária dentro e fora dos estádios.” Letramento racial e formação cidadã Além da manifestação simbólica nos estádios, a campanha aposta na formação continuada para enfrentar o racismo estrutural de forma efetiva. A iniciativa inclui uma plataforma online de letramento racial, voltada para capacitar jogadores, comissões técnicas, árbitros, dirigentes, promotores e demais profissionais envolvidos com o futebol. “A campanha une impacto simbólico e formação cidadã”, resume o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus-DF, Juvenal Araújo, que representará a secretária Marcela Passamani no lançamento em Belém. “O letramento racial é uma das ações mais importantes para transformar a cultura esportiva, qualificando quem atua nos bastidores e nas estruturas institucionais.” A articulação para levar a campanha ao Pará nasceu no início deste mês, durante reunião da Sejus-DF no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), quando a proposta foi apresentada pela titular da pasta e recebeu adesão unânime. Representando o Pará, o promotor de Justiça Eduardo Falesi acolheu a iniciativa e articulou sua realização no clássico Re-Pa. “O futebol tem um poder enorme de mobilização social, e o Ministério Público tem um papel essencial na promoção de políticas públicas que enfrentem o racismo com seriedade”, reforça Falesi. “Essa parceria com a Sejus-DF é o início de um trabalho que queremos expandir.” Contexto e urgência A expansão da campanha para o Pará também se conecta com episódios recentes de racismo registrados no estado, como o caso de injúria racial sofrida pelo jogador Sávio, do Remo, e o episódio com uma funcionária do Mangueirão, ambos amplamente repercutidos. Dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol mostram que os casos de racismo nos estádios cresceram 444% entre 2014 e 2023, chegando a 136 registros — e que 41% dos atletas negros já foram vítimas de discriminação no ambiente esportivo. [LEIA_TAMBEM]A expectativa é que a campanha se expanda para outros estados ainda neste ano, com apoio de federações estaduais, Ministério Público e clubes de futebol, ampliando seu alcance ao longo da Série B e em outras competições nacionais. A campanha e as ações  O Cartão Vermelho para o Racismo integra a Política Distrital de Prevenção e Combate ao Racismo nos Estádios, instituída pela lei nº 22.084/2024, conhecida como Lei Vinícius Júnior, sancionada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A campanha tem o objetivo de conscientizar e engajar torcedores, atletas e instituições no combate ao racismo e à intolerância nos ambientes esportivos. Desde maio, a campanha marcou presença em três jogos da CBF na Arena BRB Mané Garrincha: Vasco x Palmeiras (4/5), Aparecidense x Fluminense (11/5) e Capital x Botafogo (17/5), todos válidos pela CBF, com apoio da Federação Brasiliense de Futebol (FBF). Em cada um desses eventos, a exibição de cartões vermelhos e faixas no gramado mobilizou torcedores e atletas para a causa. Mais recentemente, na quinta-feira (19), em parceria com a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), a campanha foi levada às finais do Campeonato Candango Sub-11 e Sub-13, envolvendo crianças e adolescentes numa ação educativa desde a base. *Com informações da Sejus-DF

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Após projeção mundial, ouvidora da Novacap disputa o Campeonato Brasiliense de Fisiculturismo

A atleta Maria do Socorro da Silva, conhecida como Socorrinho, sobe ao palco neste domingo (1º/6) para dar início à sua temporada de 2025 no fisiculturismo. Aos 67 anos, ela concilia a vida de atleta com o cargo de chefe da Ouvidoria da Novacap, e competirá na categoria Women’s Physique do XVII Campeonato Brasiliense, a partir das 13h, no auditório da Universidade Paulista (Unip), na 913 Sul. Socorrinho, como é conhecida, tem uma história de superação e ensina: Quando começar, seja a que tempo for, nunca olhe para os anos que ficaram para trás. Enxergue quantos anos podem ser somados à sua vida depois do esporte” | Foto: Acervo pessoal Com mais de 15 anos de trajetória, Socorrinho já conquistou oito vezes o título de Campeã Brasiliense, é Tricampeã Brasileira e levou medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano da IFBB. No ano passado, foi a única atleta com mais de 50 anos a competir na categoria Women’s Physique Open do Campeonato Mundial de Fisiculturismo e Fitness, em Santa Susanna, na Espanha, onde conquistou o quarto lugar - seu feito correu o planeta, dando-lhe projeção internacional. No mesmo torneio, também ficou em quinto lugar na categoria Master. “Me senti valorizada”, conta a atleta. “Foi um sonho que estava totalmente fora das minhas condições de idade, financeiras e de recursos. Participo de competições desde 2007 com um currículo bacana, mas a vitória veio no tempo que Deus permitiu. Acho que foi um milagre, só vejo assim.” O começo de tudo Socorrinho iniciou a carreira de fisiculturista na modalidade após a morte do filho, em 2008. Em um momento de dor, ela enxergou no fisiculturismo uma oportunidade de ser forte. “Comecei sem orientação, sem conhecer nada desse mundo, só para servir como paliativo para a alma”, revela. Desde então, ela coleciona títulos nacionais e internacionais. Mais do que medalhas, o esporte proporciona uma forma de reconstrução pessoal: “O que mais me motiva é saber que, aos 67 anos, depois de tantas histórias, posso dizer com todas as letras: sou forte, feliz e capaz de continuar em pé. Isso tudo eu falo não para me gabar, mas para mostrar que eu dou o meu melhor para que a vida me retribua com a parte que cabe a ela. Eu posso, todo mundo pode”. Disciplina  Na semana do campeonato, sua rotina é intensa: caminhada às 5h, expediente na Ouvidoria da Novacap, musculação às 18h e ensaio de coreografia às 20h. A dieta é milimetricamente calculada: “Estou fazendo a hiper-hidratação com 50g de arroz e 160g de tilápia a cada três horas”. Mesmo com os desafios da rotina profissional, Socorrinho mantém o foco: “Engraçado que parece coincidência, mas a semana que tem mais trabalho é sempre aquela em que estou finalizando o processo para o campeonato. Terrível, mas eu procuro colocar leveza para a coisa fluir”. Calendário de competições Após o Campeonato Brasiliense, a atleta já tem agenda cheia. O Campeonato Brasileiro será de 18 e 20 de julho, no Teatro Ítalo Brasileiro, em São Paulo. Caso garanta a classificação, Socorrinho terá a chance de voltar ao Mundial, previsto para novembro, na China. Com o físico em constante evolução, Socorrinho detalha os ajustes necessários para alcançar a melhor forma em cada disputa: “Estou com um volume maior porque não posso desidratar muito. Vou entrar no palco mais densa, até porque o corpo reage de forma diferente a cada competição. Ainda preciso fazer ajustes para o Brasileiro. O objetivo é manter o foco e, quem sabe, conquistar uma vaga no Mundial”. Campeonato Brasiliense A competição reunirá cerca de 80 atletas, divididos em 37 categorias - Fisiculturismo, Classic Physique, Fisiculturismo Clássico, Games Classic, Women’s Physique, Bodyfitness, Wellness, Bikini, Fit Model, Fit Pairs, Muscular Men’s Physique, Men’s Physique e Men’s Body Muscle, entre outras. Muitas dessas categorias possuem divisões por peso ou altura. A pesagem dos atletas será feita no sábado (31), no auditório da Universidade Estácio, no Pistão Sul (Taguatinga), das 11h às 15h. [LEIA_TAMBEM]O evento serve como seletiva para o Campeonato Brasileiro, que será realizado em São Paulo. Apesar disso, por se tratar de uma competição amadora, não há premiação em dinheiro. A entrada é paga, com ingressos vendidos apenas no local do evento. A programação é extensa e deve durar cerca de oito horas, com o público circulando ao longo do dia. Exemplo para todas as idades Presidente da Federação Brasiliense de Fisiculturismo e Musculação (IFBB-DF), Patrícia Helena considera Maria do Socorro uma referência no fisiculturismo e na vida: “Ela mostra que o esporte pode ser praticado com excelência em qualquer idade. A musculação promove longevidade e qualidade de vida, e a Socorrinho está aí para mostrar que isso é verdade”. A federação tem trabalhado para ampliar a presença de mulheres e pessoas acima dos 50 anos nas competições, sendo Socorrinho usada como um exemplo de motivação. “Fazemos palestras educativas em faculdades demonstrando os benefícios da prática da modalidade em todas as faixas etárias”, comenta a gestora. “A divulgação da história da Maria do Socorro já alcançou e motivou inúmeras mulheres”. Para mulheres que sonham em entrar para a modalidade, Socorrinho deixa uma mensagem de apoio: “Quando começar, seja a que tempo for, nunca olhe para os anos que ficaram para trás. Enxergue quantos anos podem ser somados à sua vida depois do esporte”. A caminho dos 70 anos, ela prova que a idade não tem limite - e que com disciplina, coragem e determinação, os limites podem ser superados. *Com informações da Novacap

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Jogo entre São Paulo e Corinthians no Mané Garrincha terá regras de segurança

O jogo entre São Paulo e Corinthians, pela série A do Campeonato Brasileiro 2024, no próximo domingo (29), tem regras específicas para realização da partida, no estádio Mané Garrincha. As normas foram definidas a partir de reuniões coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e participação das forças de segurança, órgãos envolvidos e representantes das torcidas. A abertura dos portões está prevista para as 13h. “A elaboração do planejamento com a participação dos envolvidos tem como objetivo buscar as melhores estratégias para atuação conjunta de todos. Com base na integralidade e na eficiência de cada um, chegamos a um planejamento que visa a segurança e a tranquilidade de todos”, pontua o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O jogo em Brasília terá torcida única do São Paulo e não serão permitidas manifestações pela torcida corinthiana nas áreas interna ou externa do estádio | Foto: Divulgação/ SSPDF O jogo terá torcida única – a do São Paulo – para respeitar a igualdade, já que no primeiro turno foi torcida única do Corinthians. Com isso, não será permitido o uso de camisetas, canto de hinos ou manifestações pela torcida corinthiana nas áreas interna ou externa do estádio. A torcida são-paulina será acompanhada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) da entrada do DF até os pontos de concentração, de onde a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) passará a acompanhar os ônibus até o estádio. Haverá um portão exclusivo para entrada da torcida organizada, que será acompanhada pela corporação. “Caso algum torcedor caracterizado do Corinthians seja flagrado no interior do estádio, será retirado do local. Além disso, qualquer outro ônibus que tenha intenção de entrar no DF com torcedores ou como torcida organizada do Corinthians será impedido pela PRF, por determinação do Ministério Público”, ressalta a subsecretária de Operações Integradas da SSP-DF, Cíntia de Castro. “É importante reforçar que o uso de fogos de artifício e sinalizadores serão terminantemente proibidos”, completa Cíntia. Está prevista a chegada de pelo menos 15 ônibus da torcida organizada do São Paulo à capital federal. Trânsito O trânsito estará sob responsabilidade da PMDF. “Não há previsão de alterações no trânsito, a não ser que seja necessário em algum momento. Importante ressaltar que existem os estacionamento privados no local e os públicos, os motoristas poderão utilizar aqueles da Torre de TV, Parque da Cidade e setores hoteleiros. Mas o importante é que os condutores não deixem os veículos em locais proibidos, para não prejudicar a fluidez no trânsito”, orienta o comandante de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar do DF, coronel Edvã Sousa. *Com informações da SSP-DF

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Crianças com hemofilia entram em campo com jogadores no Mané Garrincha

Um grupo de dez pacientes com hemofilia atendidos no ambulatório de coagulopatias hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília entrou em campo de mãos dadas com jogadores de futebol. As crianças. com idades entre 3 e 13 anos. participaram da partida entre Atlético Mineiro e Juventude nesta terça-feira (16), no Estádio Mané Garrincha. O jogo foi válido pelo campeonato brasileiro. O objetivo da ação foi proporcionar um momento especial aos pacientes hemofílicos e incentivar a prática esportiva. A hemofilia é uma doença congênita (desde o nascimento) e hereditária que afeta a coagulação do sangue. Assim, quem tem a doença pode sofrer perda de sangue, interna ou externa, acima do normal quando se machuca, por exemplo. Muitos dos meninos que entraram em campo nunca haviam assistido a um jogo em um estádio | Fotos: Divulgação/Fundação Hemocentro de Brasília Segundo a hematopediatra e diretora de ambulatórios do Hemocentro de Brasília, Melina Swain, a prática esportiva traz mais qualidade de vida aos pacientes. “Em conjunto com o tratamento, o esporte e a atividade física em geral ajudam a fortalecer a musculatura, a estabilizar as articulações e a evitar sangramentos”, afirma a especialista. No início da partida, por volta das 19h, as crianças entraram acompanhadas do time do Juventude, enquanto os pais as assistiam da arquibancada. Um dos pacientes foi Lewis Bermudes, 11 anos, que se mudou da Venezuela para Brasília com a família especialmente para o tratamento da doença. Ao lado do pai, José, o menino Lewis Bermudes estava radiante depois do jogo: “Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente” O garoto, que nunca tinha assistido a uma partida de futebol em um estádio, ficou empolgado com o evento. “Eu nem dormi direito à noite só pensando no jogo. Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente”, comemorou. Ambulatório atende mais de 300 pacientes Inaugurado em 2012, o ambulatório de coagulopatias hereditárias do Hemocentro de Brasília atende 303 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. “No nosso ambulatório, os pacientes hemofílicos recebem o diagnóstico, são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação [medicamento produzido a partir do sangue humano] específico para o tratamento. É um acompanhamento feito ao longo de toda a vida”, comenta Melina Swain. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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Aos 66 anos, servidora da Novacap treina para disputar Brasileiro de Fisiculturismo

Chefe da Ouvidoria-Geral da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Maria do Socorro Ferreira da Silva, de 66 anos, desempenha um papel crucial de levar a voz do cidadão para dentro da empresa, garantindo que as demandas, elogios, reclamações e sugestões das pessoas sejam ouvidas e atendidas de maneira eficiente. “A pergunta que sempre ouço com relação a isso é ‘como você consegue?’ e a resposta que costumo dar é: não perco tempo pensando se conseguiria fazer, apenas vou lá e faço”, diz Maria do Socorro | Foto: Kiko Paz/Novacap Porém, além da dedicação ao trabalho na Novacap, Socorrinha, como é conhecida pelos colegas após mais de 40 anos na companhia, tem outra paixão: o fisiculturismo. Competidora profissional, ela cuida do sono, faz dieta e treina diariamente. A atleta iniciou a jornada no esporte em 2009, quando encontrou forças para enfrentar uma dura perda. “Entrei nesse esporte em um momento muito difícil da minha vida. Havia perdido um filho com 23 anos, de uma forma traumática e dolorosa. No ano seguinte, minha mãe e meu irmão também partiram. Ainda vi, anos depois, a covid-19 levar meu companheiro. Foi no fisiculturismo que consegui me reencontrar e restabelecer minhas forças”, comentou. Ela já conquistou oito troféus em campeonatos locais nas categorias Biquíni e Women’s Physique. Além disso, chegou ao quinto lugar no Campeonato Brasileiro. Ela se prepara mais uma vez para o Brasiliense e para o Brasileirão, em Belém (PA), respectivamente em junho e julho. Atuação na Novacap Apesar das demandas de sua intensa rotina de trabalho e treinamento, Maria do Socorro acorda cedo e mantém uma disciplina admirável. “Para conciliar a minha rotina de treinos e o trabalho, eu tenho que manter uma disciplina rigorosa, me dedico aos treinos por 45 minutos diários por toda a semana. A pergunta que sempre ouço com relação a isso é ‘como você consegue?’, e a resposta que costumo dar é: ‘não perco tempo pensando se conseguiria fazer, apenas vou lá e faço’”. Combate ao preconceito Sua presença no mundo do fisiculturismo não apenas inspira, mas desafia as noções convencionais de idade e gênero. “Nós, mulheres, sempre sofremos preconceitos por participar de esportes considerados ‘para homens’. Já fui questionada várias vezes sobre possuir ‘braços fortes’. Ouço falas constantes, como ‘não namoraria uma mulher com o braço maior que o meu’ e até julgamento de outras mulheres”, reforçou a atleta. “Além do que, hoje, tendo a idade de 66 anos, ainda sofro etarismo. Algumas pessoas entendem que uma mulher na minha idade não apresenta condições de participar ativamente desse esporte e de muitas outras atividades na vida”. A Ouvidoria Recentemente, a Ouvidoria da Novacap obteve a marca de respostas de 63,9% das demandas recebidas este ano, com outras 17,4% em fase de análise. Desde o início de 2023 até março deste ano, a equipe da Ouvidoria recebeu um total de 23.524 demandas. A equipe da Ouvidoria, composta por 12 pessoas, incluindo um ouvidor, um supervisor, seis colaboradores e quatro estagiários, trabalha para garantir que cada demanda seja tratada com cuidado e atenção adequados. *Com informações da Novacap

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Time feminino viaja para São Paulo com apoio do GDF

Secretário Executivo de Futebol, Paulo Victor Barbosa, se reúne com representantes do CESEA | Foto: Divulgação/Secretaria de Esportes O Centro Esportivo Social Educando Atletas (Cesea) representará o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol 7, que acontecerá de 30 de outubro a 1º de novembro, em Água Branca, São Paulo, com a participação de oito equipes de todo o país. A turma composta por 22 atletas e três profissionais da comissão técnica viajará por meio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer. As meninas entrarão no evento embaladas pela vitória do fim de semana passado, em que levaram a Taça Ouro da 3ª edição da Copa DF/Entorno de Futsal Feminino, que conta com a mesma formação do futebol 7. Fundamental ao bom desempenho do grupo, a ponta esquerda Thaynne Helena da Silva, de 22 anos, ostenta o título de artilheira do time com 46 gols marcados neste ano. “Comecei a jogar influenciada pelo meu pai e depois comecei a ter amor pelo esporte e me dediquei mais, até ser descoberta. Após passar por outros lugares, já estou com nove anos de casa, jogando e disputando partidas. A gente está muito focada, porque é um campeonato brasileiro e o Cesea nunca havia disputado, então estamos trabalhando muito para chegar lá, mostrar nossa raça e trazer esse título para casa”, explica Thaynne Helena, ponta esquerda. [Olho texto=”Comecei a jogar influenciada pelo meu pai e depois comecei a ter amor pelo esporte e me dediquei mais, até ser descoberta” assinatura=”Thayanne Helena, ” esquerda_direita_centro=”centro”] Pelo Cesea, ela joga futsal e futebol 7. No campo, a jogadora veste a camisa do Ceilândia. Os treinos acontecem nos Ginásios da Guariroba, em Ceilândia, e no Poliesportivo Recanto das Emas, o Tatuzão. Para custear o restante das despesas da viagem, as meninas promoveram uma rifa de uma bicicleta. Após São Paulo, o próximo desafio será no último fim de semana de novembro, no Torneio Barbosa de Futsal. *Com informações da Secretaria de Esportes

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