Operação DF Livre de Carcaças já recolheu mais de 1,3 mil veículos no primeiro semestre
A Operação DF Livre de Carcaças desembarcou em Ceilândia na semana passada e já recolheu mais de 50 veículos nas áreas Sul e Norte da cidade. Com o intuito de trazer mais segurança e evitar possíveis focos de doenças que atingem a comunidade local, o programa já recolheu, neste primeiro semestre, mais de 1.300 carcaças em 22 regiões administrativas do DF. Em 2023 foram realizadas 104 ações integradas, que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF, 337,06% a mais do que em 2022 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O último balanço da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) aponta que o trabalho tem aumentado a cada ano. Em 2023 foram realizadas 104 ações integradas, que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF, 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021 foram 306 carcaças retiradas. Ao todo, desde o início do programa da SSP-DF, foram recolhidas 2.145 carcaças em Brasília. “Isso reduz a sensação de insegurança e também evita o risco à saúde pública, eliminando focos da dengue, por exemplo. Para pessoas de má-fé, os veículos em carcaça servem como locais para guarda de objetos furtados, além de um esconderijo de drogas ou armas”, explica o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. O programa é uma força-tarefa coordenada pela Secretaria de Segurança Pública que atua de forma integrada com diversos órgãos, como Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Secretaria DF Legal, Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival-SES), Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) – além das administrações regionais. “Para pessoas de má-fé, os veículos em carcaça servem como locais para guarda de objetos furtados, além de um esconderijo de drogas ou armas”, explica o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida Operação contínua De acordo com Almeida, os setores de oficina geralmente são locais que produzem muitas carcaças e veículos em estado de abandono, que podem apresentar restrição judicial, além de restrição de roubo e furto. “É uma operação ininterrupta, então é importante que os proprietários de veículos que estejam nesse estado de abandono também possam agir, tanto retirando os veículos deste estado, quanto guardando em local fechado e coberto como deve ser. E que a população em geral faça as denúncias”, reforça o sargento. No mês de julho as operações em Brasília alcançarão as regiões da Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Sudoeste, Candangolândia e Estrutural. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde pública. A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. As denúncias também podem ser enviadas por e-mail para o endereço dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Operação DF livre de carcaças chega a Ceilândia
Mais uma cidade recebeu a força-tarefa para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Desta vez, a cidade mais populosa do Distrito Federal – Ceilândia – recebeu a Operação DF Livre de Carcaças. Durante o dia, foram retirados quinze veículos abandonados das ruas da cidade. Proprietários de veículos do Setor de Oficinas de Ceilândia se comprometeram a retirar os veículos abandonados das ruas até quinta-feira (14) da próxima semana, quando será feita uma fiscalização. “Além da retirada das carcaças, fizemos uma trabalho educativo com a população e explicamos a importância de retirar esses materiais das ruas. Alguns proprietários se prontificaram a retirar os veículos das ruas”, contou o coordenador dos Consegs na SSP/DF, Marcelo Batista que explicou ainda que até quinta-feira da semana que vem A Operação é coordenada pela SSP/DF e é resultado de uma parceria das secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde (SES). A Administração Regional do Ceilândia apoiou a Operação desta quarta-feira (6), que contou com apoio de policiais da Diretoria de Operações Especiais (DOE), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Para o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, atende uma demanda importante da população. “Além de estarem em locais proibidos, as carcaças podem ser focos de doenças ou servir de abrigo para usuários de drogas”. A identificação dos veículos abandonados foi feita com o apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). As próximas cidades a receber a Operação serão Santa Maria, na próxima segunda-feira (11), e Gama na quarta-feira (13).
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Carcaças de veículos são retiradas do Plano Piloto
Como parte das ações de combate à dengue no Distrito Federal, mais uma operação DF Livre de Carcaças foi realizada nesta quarta-feira (29). Desta vez, quatro veículos abandonados foram retirados das ruas do Plano Piloto. A operação conjunta entre órgãos do Governo do Distrito Federal tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Outros quatro veículos que seriam removidos, foram levados por seus proprietários. A identificação dos veículos abandonados foi feita com o apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). Os pontos foram informados pelos Consegs durante reuniões, que ocorrem mensalmente. A população e as administrações regionais contribuem muito com esse levantamento. Por isso, é tão importante a participação nesses encontros, que estão suspensos por conta do isolamento social, mas será informado quando voltarem a acontecer”, explicou o coordenador dos Consegs na SSP/DF, Marcelo Batista. “Hoje mesmo retiramos uma carcaça que estava há anos em um estacionamento do Acampamento da Telebrasília, que servia não apenas como foco do mosquito, mas também de ponto de consumo de drogas, como relataram os moradores”, completou Batista. Para o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres, a ação evidencia a preocupação do GDF com o combate à proliferação do mosquito da dengue e também da capacidade de interação entre os órgãos. “Esta medida está sendo muito eficaz. Desde que iniciamos a operação, no inicio do ano, 244 carros abandonados já foram retirados das ruas da cidade. Os resultados são possíveis com o esforço concentrado e comprometimento de vários órgãos, cada um contribuindo na sua área”. Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, a remoção sempre esteve entre as principais demandas da população. “Esta é uma ação que vai ao encontro das solicitações dos moradores e, além de manter a cidade limpa, é uma questão de saúde pública”. As carcaças dos carros abandonados, provisoriamente foram levadas para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), – próximo à Samambaia – onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam remédios na água parada e fazem o controle vetorial. Se os donos das sucatas se sentirem lesados e quiserem reaver os veículos, devem procurar a administração e comprovar, com documentos, a propriedade dos carros velhos. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a ação é resultado de uma parceria entre as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), divisão da Secretaria de Saúde (SES). A Administração Regional do Plano Piloto apoiou a Operação. Os proprietários que quiserem reaver os carros poderão retirá-los do depósito em até trinta dias. Caso não o faça, eles poderão ser prensados e vendidos em leilões para ferro-velhos. A próxima fase da Operação ocorrerá no Paranoá, na próxima segunda-feira (5). * Com informações da SSP/DF
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Governo quer recolher cerca de mil carros velhos abandonados
O Governo do Distrito Federal estuda lançar em breve um decreto, autorizando a Secretaria de Segurança Pública a recolher todos os carros e carcaças de ferro-velho, localizados em área pública, que estejam colocando a população em situação de risco. A medida é mais uma ação na tentativa de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ideia é acelerar o recolhimento de cerca de mil veículos já catalogados e identificados, que estão há anos em estado de abandono. “São veículos sem janelas, com portas amassadas, ou mesmo carcaças adquiridas em leilões, que hoje servem apenas como criadouros de mosquito”, explica o coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança, Marcelo Batista. Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo ele, a ideia surgiu a partir da demanda da própria comunidade. “A população se queixa muito porque esses espaços também acabam se tornando esconderijo para marginais e pontos de usuários de droga”, completa. O texto do decreto já está em análise na Casa Civil do DF e pode ser publicado nos próximos dias. No decreto, há previsão de que o governo abra um prazo de 30 dias para que os proprietários possam reaver o bem apreendido. Caso contrário, os mesmos serão prensados e encaminhados para leilão público. “Queremos levar todos esses objetos abandonados, que estão espalhados e oferecendo risco, para um local onde o controle seja concentrado”, explica Marcelo. De acordo com ele, os bens apreendidos seguirão para os depósitos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) de Samambaia e de Sobradinho (próximo ao posto Colorado). “São locais onde conseguimos ter um controle vetorial regular e mais eficiente, evitando inclusive o deslocamento das equipes de saúde ambiental”, detalha o coordenador. Para a ação, ele conta, o governo não precisará dispor de orçamento extra, uma vez que já dispõe de caminhões e guindastes adaptados para retirada dos veículos. “Usaremos os equipamentos do Detran, da própria Secretaria de Segurança e até mesmos os caminhões tipo munck do DF Legal”, contabiliza. Sem identificação Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desde o mês passado, em operações realizadas nas cidades do Guará, Samambaia e Ceilândia, 130 sucatas já foram recolhidas. “Fizemos o recolhimento daquelas que estavam sem identificação de proprietários. Mas as identificadas, em muitas situações ficamos sem ter como agir”, explica. A operação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, conta com o suporte dos agentes de Vigilância Ambiental e das administrações regionais. Reforçam o trabalho o efetivo e os equipamentos do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Defesa Civil e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que incluem desde guinchos a caminhões munck, usados para movimentar e carregar grandes cargas. Além disso, também contribuem com a ação internos do regime semiaberto supervisionados pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), que trabalham pelo programa Mãos Dadas.
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