Saúde lança cartilha e vídeos para acolhimento de migrantes, refugiados e apátridas
A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou vídeos e cartilhas em diferentes línguas para acolher migrantes, refugiados e apátridas nos serviços públicos de saúde. O objetivo é apresentar, direcionar e orientar essas pessoas acerca de seus direitos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O guia traz orientações de como tirar o Cartão Nacional de Saúde (CNS), onde se vacinar e fazer prevenções ou atividades que promovam o bem-estar. A versão em português pode ser lida neste link. Já os vídeos estão disponíveis em três idiomas: português, francês e língua crioula (haitiano). Clique abaixo para consultá-los: Versão em francês; Versão em língua crioula; Versão em língua portuguesa. Direito resguardado O objetivo é apresentar, direcionar e orientar migrantes, refugiados e apátridas acerca de seus direitos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Lei de Migração garante, em condição de igualdade a brasileiros, o direito de acesso à assistência pública, nos termos da lei, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória.[LEIA_TAMBEM] Segundo a norma, o atendimento deve ser prestado mesmo sem os documentos de identificação. No entanto, para esse fim, estrangeiros podem utilizar passaporte, Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) e documento oficial de identificação emitido pelo país de origem. Dados do Sistema de Registro Nacional Migratório (Sismigra) apontam que, até 2023, havia quase 1,7 milhão de migrantes registrados no país. Desse quantitativo, cerca de 25 mil estão no Distrito Federal, sendo de 149 nacionalidades distintas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinas: mais de 16% aplicadas em pessoas de outros estados
[Olho texto=”“O Distrito Federal sempre acolheu pacientes de outras regiões e, da mesma forma, recebe também pessoas de fora para realizar aqui a vacinação contra a covid-19, sem impor qualquer tipo de restrição com relação à primeira dose”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em pouco mais de cinco meses da campanha de vacinação contra a covid-19, a Secretaria de Saúde (SES) já aplicou 1.410.840 doses de imunizantes. Desse total, 16,40% foram administrados em pessoas que não moram no Distrito Federal e que vieram à capital para se imunizar. Ao todo, 123.794 pessoas de outras unidades da Federação receberam a primeira dose no DF e 47.862 completaram o ciclo vacinal com a segunda dose. Considerando as vacinas aplicadas nesse público externo, os moradores dos cinco estados que mais procuraram o DF foram os de Goiás (44,99% das doses aplicadas, considerando D1 e D2), Minas Gerais (11,45%), São Paulo (6,60%), Rio de Janeiro (6,14%) e Bahia (4,85%). Em números absolutos, apenas em residentes desses cinco estados, foram administradas 127.102 primeiras e segundas doses, o que que corresponde a 74,03% das vacinas aplicadas em pessoas de fora do DF. Arte: Divulgação/Agência Saúde Esses números são divulgados no balanço semanal da Secretaria de Saúde com dados extraídos do e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, alimentado pela pasta. Com as informações do Cartão Nacional de Saúde, é possível identificar o local de residência do cidadão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esquema vacinal O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pontua: “O Distrito Federal sempre acolheu pacientes de outras regiões e, da mesma forma, recebe também pessoas de fora para realizar aqui a vacinação contra a covid-19, sem impor qualquer tipo de barreira ou restrição com relação à primeira dose. [Está sendo feito] um processo de vacinação de forma segura e eficiente graças ao empenho dos servidores da Saúde e do apoio que temos recebido do governador Ibaneis Rocha”. A SES lembra que o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) é universal e que, portanto, não restringe o acesso à primeira dose da vacina a pessoas que não moram no DF. No entanto, para receber a segunda dose, é necessário ter iniciado o esquema vacinal em solo brasiliense. No caso de o morador do DF ter se vacinado fora da capital federal, para receber a dose de reforço, será necessário justificar, via Ouvidoria, o motivo de ter se vacinado em outro local. *Com informações da Secretaria de Saúde
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