GDF assina contrato para construção da Casa da Mulher Brasileira no Plano Piloto
O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou o contrato para a construção e equipagem da Casa da Mulher Brasileira (CMB) – Tipo I, no Plano Piloto, consolidando um marco histórico no fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres. O equipamento será implantado na Quadra 903 da Asa Sul, e vai oferecer atendimento humanizado, integrado e contínuo às mulheres em situação de violência em todo o DF. Modelo da Casa da Mulher Brasileira é referência em acolhimento | Foto: Divulgação/SMDF O contrato foi firmado entre a Secretaria da Mulher (SMDF) e a União, por intermédio do Ministério das Mulheres, com a Caixa Econômica Federal como agente financeiro. A Casa da Mulher Brasileira revoluciona o modelo de enfrentamento, pois integra, amplia e articula os equipamentos públicos voltados às mulheres em situação de violência, garantindo que elas não precisem mais peregrinar por diferentes órgãos para buscar ajuda. “A Casa da Mulher Brasileira é um símbolo de cuidado, proteção e respeito”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “Estamos falando de um espaço onde a mulher não será revitimizada, mas acolhida com dignidade, escuta qualificada e acesso imediato aos seus direitos. Esse é um avanço fundamental na política de enfrentamento à violência no Distrito Federal.” Investimento e execução garantida “A Casa da Mulher Brasileira garante atendimento integrado, humanizado e próximo da realidade das mulheres, reafirmando o compromisso do Estado com a prevenção da violência, a proteção e a promoção da autonomia feminina” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O investimento total é de R$ 19.191.919,19, sendo R$ 19 milhões de repasse da União e R$ 191.919,19 de contrapartida do GDF. Os recursos serão destinados à elaboração dos projetos técnicos, à construção da unidade e à sua completa equipagem. A unidade será erguida em um terreno de 20.370 metros quadrados, com 3.600 metros quadrados de área construída, e contará com uma estrutura completa, idealizada para acompanhar as diferentes etapas enfrentadas pelas mulheres em situação de violência. “Esse equipamento fortalece toda a política pública de enfrentamento à violência de gênero”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A Casa da Mulher Brasileira garante atendimento integrado, humanizado e próximo da realidade das mulheres, reafirmando o compromisso do Estado com a prevenção da violência, a proteção e a promoção da autonomia feminina.” [LEIA_TAMBEM] Atendimento integrado A Casa da Mulher Brasileira vai oferecer acolhimento humanizado, escuta qualificada e privacidade durante o atendimento, orientação sobre direitos, acesso à justiça, inserção em programas sociais das três esferas de governo, incentivo à capacitação profissional e ao empoderamento feminino, além de abrigo temporário e transporte até os serviços da rede de atendimento. As obras terão prazo de execução de 12 meses, a partir da assinatura da Ordem de Serviço. Com a construção da Casa da Mulher Brasileira no Plano Piloto, o GDF amplia a cobertura territorial, fortalece a rede de proteção e reafirma que o enfrentamento à violência contra as mulheres é prioridade absoluta da gestão pública. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Evento debate importância da moda no combate à violência contra a mulher
Nesta sexta (20), o formato digital do evento Brasília Trends Fashion Week foi lançado com a mesa redonda A Importância da Moda no Combate à Violência Contra a Mulher, com a participação das secretárias da Mulher, Giselle Ferreira, e de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; da deputada distrital Jane Klebia; da superintendente do Sebrae, Rose Rainha; da modelo e ativista Luiza Brunet; da presidente do Lide-Mulher, Janine Brito; e da presidente da BRICS Women’s, Mônica Monteiro. “O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si”, destacou a secretária Marcela Passamani | Foto: Vinícius de Melo/SMDF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, falou sobre a mulher empreendedora. “Temos que superar desafios todos os dias. Ainda existem muitas mulheres dependentes emocionalmente. O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si e esse furacão interno faz com que ela possa romper um ciclo de violência”, concluiu. Giselle Ferreira frisou que a moda tem o poder de transformar vidas: “Discutir o papel no combate à violência contra a mulher é essencial para promover mudanças culturais e sociais que fortaleçam o respeito e a igualdade. Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda”, disse. Giselle Ferreira: “Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda” De janeiro a novembro de 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou capacitação profissional, treinamento e aperfeiçoamentos de cerca de 41 mil mulheres no DF. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) fez cerca de 12 mil atendimentos e a Casa Abrigo acolheu 298 pessoas. Esses equipamentos ilustram o trabalho contínuo para combater a violência e ampliar o suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade, mostrando que a moda pode ser uma ferramenta aliada na transformação social. A modelo Luiza Brunet contou sobre a sua trajetória e desafios profissionais. “Comecei a trabalhar com 11 anos de idade, muito cedo. Toda a minha história de vida me trouxe uma autonomia importante. É o momento de provar que podemos. Eu falo abertamente sobre as minhas dores e ouço sobre as dores de outras mulheres”, relatou. *Com informações da Secretaria da Mulher
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GDF cria protocolo para acompanhar segurança e evolução das mulheres em situação de violência
A rede de proteção às mulheres em situação de violência no Distrito Federal foi reforçada nesta terça-feira (12) com a assinatura de um decreto que prevê o acompanhamento integral das vítimas. Durante agenda no Sol Nascente/Pôr do Sol, a governadora em exercício Celina Leão assinou o decreto que regulamenta a aplicação da lei nº 6.933/2021. A norma estabelece regras para o Programa Monitoramento Integrado de Medidas Protetivas de Urgência e unifica esforços de órgãos públicos desde o monitoramento eletrônico das vítimas até o encaminhamento para serviços especializados. Durante visita à Casa da Mulher Brasileira, a governadora em exercício Celina Leão (entre a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo), ressaltou: “Estamos ampliando os programas de monitoramento para garantir que as mulheres em situação de risco recebam acompanhamento contínuo e tenham a certeza de que o Estado está presente em sua vida” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A Sejus terá a missão de fornecer subsídios para o desenvolvimento dessa força-tarefa de combate ao feminicídio, utilizando as informações do programa Direito Delas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O protocolo visa garantir a segurança das mulheres em situação de violência, melhorar a eficácia das medidas protetivas e também fazer acompanhamento contínuo dessas vítimas. Ou seja, será avaliado se as medidas adotadas são suficientes e efetivas para identificar, em caso de necessidade, áreas a serem trabalhadas, como qualificação profissional e acompanhamento psicológico. “Estamos ampliando os programas de monitoramento para garantir que as mulheres em situação de risco recebam acompanhamento contínuo e tenham a certeza de que o Estado está presente em sua vida, não apenas em questões de violência, mas também no cuidado com a saúde, a educação e o bem-estar”, detalhou Celina Leão. “Vamos unir esforços com as demais secretarias para apoiar todas as mulheres que realizarem denúncias através do aplicativo Viva Flor”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A Sejus terá a missão de fornecer subsídios para o desenvolvimento dessa força-tarefa de combate ao feminicídio, utilizando as informações do programa Direito Delas.” Monitoramento permanente “Quando você salva uma mulher, você salva uma família” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O programa é estruturado com representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). Essa rede terá a missão de articular ações, reunir informações e criar estratégias conjuntas para monitorar a implementação das medidas protetivas, além de incentivar a formação continuada dos profissionais envolvidos no atendimento às vítimas e nos processos de acompanhamento. “Protocolos salvam vidas”, pontuou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Quando você salva uma mulher, você salva uma família. Então, mais uma vez, nosso time está unido aqui para entregar uma obra, mas também para uma ação. A gente cansa de ver essas notícias de feminicídio, a gente quer a proteção das nossas mulheres.” Entre os trabalhos previstos estão a avaliação e o monitoramento contínuo dos serviços de proteção e a formulação de planos de segurança individualizados para as mulheres em situação de violência. Campanhas educativas sobre a importância das medidas protetivas e sua relação com a prevenção da reincidência da violência de gênero também compõem o protocolo. Servidores públicos que atuam diretamente com mulheres em situação de violência terão capacitação contínua e serão envolvidos em atividades de conscientização sobre a importância das medidas protetivas. O programa ainda prevê a participação de entidades externas, como a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Visita à Casa da Mulher Brasileira Na sequência da agenda, a governadora em exercício visitou as obras da Casa da Mulher Brasileira (CMB) no Sol Nascente, que foram concluídas recentemente. Só falta a instalação do mobiliário para a inauguração e abertura do espaço. “Essa Casa do Sol Nascente é muito aguardada pela comunidade”, declarou Celina Leão, que, quando foi deputada federal, liderou a bancada feminina no Congresso Nacional e destinou recursos para essa obra. “Nós temos muitos casos de violência doméstica aqui, e é o primeiro equipamento de proteção à mulher que chega a esta região. Assim, a gente inaugura mais um equipamento público para proteger e cuidar das nossas mulheres.” R$ 1,6 milhão Recursos investidos na Casa da Mulher Brasileira do Sol Nascente Localizado na Quadra 100 do Sol Nascente, o espaço terá recepção, salas de atendimento, brinquedoteca e áreas de conveniência, além de estacionamento, paisagismo e locais adequados para embarque e desembarque, garantindo acessibilidade e conforto para as usuárias. A obra foi executada pela empresa AM Construções e Reformas, com investimento de R$ 1,6 milhão. Entre os principais serviços oferecidos na Casa da Mulher Brasileira estão os atendimentos psicossociais. A Casa do Sol Nascente faz parte de um projeto maior, com outras três unidades em construção no Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião, todas localizadas em áreas com acesso ao transporte público, garantindo também a acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs).
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Como identificar e denunciar as diferentes formas de violência contra a mulher
Os abusos contra a mulher ocorrem de muitas formas. Mesmo que a violência esteja muito associada apenas aos casos de agressão física, existem outros tipos de violação que não deixam marcas visíveis, mas que ferem profundamente a autoestima e a dignidade feminina. A Lei Maria da Penha estabelece cinco tipos de violência doméstica, além da física: psicológica (qualquer conduta que cause dano emocional, como humilhação, insulto e manipulação), sexual (situações que constranjam a vítima mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força), patrimonial (ação de retenção, subtração ou destruição de bens) e moral (calúnia, difamação ou injúria). “É importante lembrarmos que são muitos os tipos de violências praticadas contra as mulheres. Toque sem consentimento, comportamento invasivo e, muitas vezes, o uso de poder ou posição hierárquica para coagir. No GDF, temos uma ampla rede de cuidados voltados para a prevenção desses crimes e para o acolhimento das vítimas”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Além da mudança de cultura, Celina destaca que é fundamental a atuação direta do poder público, por meio de programas e ações que promovam a consciência e a garantia de integridade das mulheres. Ainda que a violência contra a mulher esteja muito associada aos casos de agressão física, existem outros tipos de violação que ferem profundamente a dignidade feminina | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O primeiro passo é o reconhecimento da violência. A diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Karen Langkammer, revela que muitas mulheres procuram a delegacia em busca de ajuda para acabar com o relacionamento, mas não se reconhecem como vítimas. “A violência física é mais conhecida, porque gera a lesão. Mas, a violência também se expressa em ofensas verbais, humilhação, redução da autoestima, sentimento de incapacidade, quando a mulher é obrigada a manter relações sexuais, quando perde a liberdade de acesso aos próprios proventos, quando é impedida de ser inserida no mercado de trabalho”, explica. “Na maioria dos casos, elas vão pedir socorro porque querem se livrar do relacionamento. Então, cabe a nós identificar, diante da narrativa, o que ela está passando e quais são os tipos penais que estão previstos ali, para que ela possa entender que está sofrendo uma violência e registre a ocorrência, e o agressor responda ao crime penal”, complementa Karen. Além das delegacias especializadas de atendimento à mulher na Asa Sul e em Ceilândia, e os canais oficiais de denúncia, o GDF oferece uma rede de suporte para quebrar o ciclo da violência ao qual a vítima está submetida Por esse motivo, durante a ida da mulher a uma delegacia de polícia, além da identificação da violência, os policiais apresentam às vítimas a rede de apoio do governo. “Quando a vítima chega à delegacia, tentamos reconhecer qual é a dependência que essa mulher tem para ajudá-la a se desvencilhar disso”, conta a diretora. Elas podem ser direcionadas aos núcleos integrados de Atendimento à Mulher (Nuiam), onde são oferecidas prioridade no registro de ocorrência policial, além de assistências psicossocial e jurídica. Assim são apresentadas iniciativas como a Casa da Mulher Brasileira e o Comitê de Proteção à Mulher, que dão assistência social e psicológica, além de capacitação profissional; as ações assistenciais disponíveis nos centros de Referência de Assistência Social (Cras e Creas); e os programas de proteção, como o Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). “Cabe a nós fazermos isso, porque sozinha essa mulher não vai sair dessa espiral de violência”, acrescenta. A Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, oferece assistência social e psicológica, além de capacitação profissional, para vítimas de violência | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Um serviço semelhante é prestado pelo Copom Mulher. A iniciativa da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do acionamento do 190, acelera a assistência – com o encaminhamento mais ágil de uma viatura até o local da situação de violência – e garante o acompanhamento e suporte às mulheres que solicitam apoio policial, mas optam por não registrar um boletim de ocorrência. Em cada turno, dez agentes mulheres da PMDF ficam à disposição para fazer o atendimento das vítimas, com o objetivo de conversar, entender os sinais de violência e convencê-las a comparecer a uma delegacia. Segurança Além das delegacias especializadas de atendimento à mulher na Asa Sul e em Ceilândia, e os canais oficiais de denúncia (190, 180, 197 e 156, opção 6), o GDF oferece, por meio das secretarias, uma rede de suporte para quebrar o ciclo da violência ao qual a vítima está submetida. “Trabalhamos de forma transversal para atender a mulher em todas as suas demandas, reconhecendo que suas necessidades são diversas e abrangentes” Giselle Ferreira, secretária da Mulher No âmbito da Segurança Pública, a atuação é integrada entre as forças para garantir a segurança das mulheres. “Temos um eixo específico no programa DF Mais Seguro – Segurança Integral dedicado à proteção da mulher. O Mulher Mais Segura atua de forma integrada, desenvolvendo ações junto a diversos setores do governo e da sociedade civil. Esta é uma pauta prioritária, pois nosso objetivo é o feminicídio zero no DF”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Nos últimos meses, a capital federal apresentou redução nos índices do crime. Entre as ações prioritárias, estão os mecanismos de proteção às vítimas em situação de risco extremo, o programa Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP), que, por meio de acionamento remoto, permite o socorro e o monitoramento dos agressores. Os serviços podem ser solicitados nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e em Ceilândia. Além de enfrentar a violência doméstica, o GDF busca prevenir os casos, garantindo ferramentas para que as mulheres saiam dos ciclos de violência | Foto: Arquivo/Agência Brasília Outra iniciativa de segurança é o programa Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) da PMDF, que ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo de violência, com trabalho de conscientização e encorajamento das vítimas de violência doméstica na construção de fatores de proteção e redução de fatores de risco. Além disso, todas as forças de segurança do DF estão sendo capacitadas para o atendimento especializado das vítimas de violência doméstica no programa Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres. A meta é capacitar 24 mil servidores do público-alvo até outubro de 2025. Rede de apoio “Queremos combater a desigualdade de gênero e incentivar o empoderamento feminino e sua autonomia, interferindo nos padrões machistas que contribuem para a violência e promovendo uma cultura de paz” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Mais do que enfrentar a violência doméstica, o governo também busca prevenir os casos, garantindo ferramentas para que as mulheres saiam dos ciclos de violência. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que as políticas públicas da pasta são voltadas para proteger e empoderar as mulheres. “Trabalhamos de forma transversal para atender a mulher em todas as suas demandas, reconhecendo que suas necessidades são diversas e abrangentes. A informação é uma poderosa ferramenta que salva vidas, orientando as mulheres sobre seus direitos e os serviços de apoio disponíveis”, comenta. Um dos principais equipamentos públicos de suporte é a Casa da Mulher Brasileira, que conta com uma unidade em Ceilândia e outras quatro em construção em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião. Também foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, de um total de sete a serem lançados nas administrações regionais, e criados os espaços Acolher, em substituição aos antigos núcleos de atendimento à família e ao autor de violência doméstica (NAFAVDs), com unidades disponíveis no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia. Todos voltados ao atendimento a mulheres em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha. Foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, ambos voltados ao atendimento a mulheres em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Este ano, a pasta também lançou o programa Aluguel Social, que oferece auxílio financeiro temporário de R$ 600 mensais para garantir moradia segura a mulheres em situação de extrema vulnerabilidade econômica e social, e a campanha Mulher, Não se Cale!, com o intuito de informar o público nos locais de grande circulação do DF sobre a importância da denúncia de casos de violência. Direito Delas A Secretaria de Justiça e Cidadania também conta com um programa específico, que é o Direito Delas, para o atendimento de mulheres em situação de violência. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. “Nenhuma violência contra a mulher é aceitável e a Sejus tem promovido iniciativas para coibir e prevenir a violência. Queremos combater a desigualdade de gênero e incentivar o empoderamento feminino e sua autonomia, interferindo nos padrões machistas que contribuem para a violência e promovendo uma cultura de paz”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Denuncie A denúncia segue sendo o instrumento mais eficaz no combate à violência contra a mulher, ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores. Os comunicados podem ser feitos por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher. A Polícia Civil do DF (PCDF) disponibiliza, ainda, o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também está disponível para atendimento, pelo número 190.
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Casa da Mulher Brasileira recebe doações da Embaixada dos Estados Unidos
Nesta quarta-feira (11), a Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Ceilândia foi palco de um gesto significativo de solidariedade internacional. A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, acompanhada de uma equipe da embaixada, visitou o local para conhecer os programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria da Mulher (SMDF) e realizar a entrega de doações arrecadadas para apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade. As doações foram coletadas ao longo de dois meses pela equipe da Embaixada dos Estados Unidos, que, em 27 de julho, organizou um evento específico para angariar os donativos. A iniciativa é uma parceria pioneira entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, marcando um importante passo na colaboração entre as instituições. As doações foram coletadas ao longo de dois meses pela equipe da Embaixada dos Estados Unidos | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A equipe da SMDF recebeu os representantes americanos e conduziu uma visita pelas instalações da Casa da Mulher Brasileira, destacando a relevância desse espaço público para o acolhimento, proteção e promoção dos direitos das mulheres vítimas de violência doméstica. Durante a reunião, os programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria também foram amplamente abordados, com ênfase no Programa Acolher Eles e Elas e no Auxílio Aluguel para mulheres em situação de violência. As doações incluíram centenas de itens essenciais, como roupas, sapatos e materiais de higiene pessoal — absorventes, pasta de dente, escovas de dente, sabonetes, shampoo, entre outros. Alimentos não perecíveis, garrafas de água e brinquedos também foram entregues, demonstrando um gesto abrangente de apoio às mulheres atendidas. A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da visita e das doações para a continuidade dos serviços prestados às mulheres em situação de risco. “Este apoio é fundamental para que possamos continuar oferecendo acolhimento e suporte às mulheres que enfrentam situações de violência. Essas parcerias são essenciais para o fortalecimento das nossas ações e para a ampliação do impacto dos programas que desenvolvemos, garantindo que mais mulheres tenham acesso a uma vida digna e segura”, afirmou a secretária. As doações incluíram centenas de itens essenciais, como roupas, sapatos e materiais de higiene pessoal Reconhecida pelo atendimento especializado a mulheres em situação de violência no Distrito Federal, a Casa da Mulher Brasileira continua fortalecendo a missão de oferecer acolhimento, orientação e suporte, promovendo a autonomia das mulheres e assegurando seus direitos. A colaboração com a embaixada simboliza um avanço significativo para a ampliação desses serviços, reafirmando o compromisso da SMDF em receber parcerias que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Durante a visita, a embaixadora destacou a importância de oferecer suporte não apenas às mulheres, mas também aos filhos das assistidas, reforçando o papel das parcerias na construção de ambientes de acolhimento. A subsecretária de Enfrentamento à Violência, Maíra Castro, responsável pelas unidades de atendimento, também reforçou o valor dessas colaborações. “Parcerias como essa contribuem diretamente para a manutenção de um ambiente seguro e acolhedor para todas as mulheres. Nosso trabalho é contínuo, e estamos empenhados em, juntos, construir um futuro mais seguro e acolhedor para nossas mulheres”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Cursos oferecem novas oportunidades para mulheres no DF
Nesta segunda-feira (2), a Secretaria da Mulher (SMDF) deu início a uma nova etapa de capacitação para mulheres da capital, com a aula inaugural dos cursos oferecidos pelo programa Pronatec Mulheres Mil e ministrados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O evento, realizado na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, marcou o começo de uma ação que vai capacitar cerca de 210 mulheres para o mercado de trabalho, oferecendo formações em áreas estratégicas como cuidador de idosos, copeira, porteiro/vigia, assistente de RH, costureira industrial, massagista e camareira. Cada curso tem carga de 200 horas de aula, garantindo uma formação aprofundada e de qualidade. Parte dos cursos será realizada na CMB e no Empreende + Mulher de Taguatinga, ambos administrados pela SMDF. As capacitações em assistente de RH, costureira industrial, massagista e camareira ocorrerão em locais definidos pelo Pronatec, abrangendo regiões como Brazlândia, Estrutural, Sobradinho e Planaltina. A ação oferece cursos de cuidador de idosos, copeira, porteiro/vigia, assistente de RH, costureira industrial, massagista e camareira com carga horária de 200 horas | Fotos: Divulgação/ SMDF “A formação profissional focada na empregabilidade é crucial em um mercado de trabalho cada vez mais desafiador. Dessa forma, estamos criando oportunidades reais de mudança e transformação para essas mulheres, que terão a chance de alcançar independência financeira e contribuir ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do DF”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Andressa Higna: “Acredito que esse curso não só me ajudará a conseguir uma vaga de emprego no futuro, mas também me proporcionará conhecimento valioso” A SMDF busca proporcionar apoio contínuo e orientação para que cada mulher alcance seus objetivos. Andressa Higna, de 24 anos, mãe de dois filhos e uma das participantes do curso, destacou a importância dessa oportunidade para sua vida: “Acredito que esse curso não só me ajudará a conseguir uma vaga de emprego no futuro, mas também me proporcionará conhecimento valioso. Além disso, sei que não só eu, mas outras pessoas também se beneficiarão, pois poderei compartilhar minha experiência com o curso. Estou muito animada e espero concluir este curso e iniciar outro no Empreende + Mulher.” Nathane Pacheco, representante do Pronatec, destacou a importância da parceria com a Secretaria da Mulher: “O curso profissionalizante é extremamente importante. Com duração de apenas três meses, as mulheres saem certificadas e, muitas vezes, já empregadas. Essa colaboração é fundamental para alcançarmos um número maior de mulheres, oferecendo novas oportunidades de carreira e vida.” *Com informações da SMDF
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Em construção, Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas atenderá demanda da região sul
Uma nova unidade da Casa da Mulher Brasileira (CMB) está em construção no Recanto das Emas. Erguida logo na entrada da cidade em um terreno na Quadra 203, Lote 14, na Avenida Buritis, a futura sede tem o objetivo de ampliar o atendimento às mulheres do Distrito Federal que vivem na região sul, onde estão localizadas Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria e Gama. A expectativa é de que o equipamento público beneficie cerca de 500 mil moradores da área sul do DF com serviços de acolhimento às mulheres e enfrentamento à violência de gênero. “Com esta nova unidade, estamos garantindo que mais mulheres tenham acesso a serviços essenciais de acolhimento, capacitação e enfrentamento à violência”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A expectativa é de que o equipamento público beneficie cerca de 500 mil moradores da área sul do DF com serviços de acolhimento às mulheres e enfrentamento à violência de gênero | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As obras na unidade seguem avançando. A parte da alvenaria da edificação está praticamente concluída. Agora, os trabalhos estão focados nos acabamentos externos e internos do prédio, na construção do estacionamento, na implantação do bicicletário, no paisagismo e na instalação do mobiliário. O espaço conta com 270 m² de área construída, com recepção, duas salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, duas salas administrativas, uma sala multiúso, espaço de convivência, varanda, quatro banheiros, cozinha e depósito. Além disso, a unidade terá um estacionamento com 18 vagas para veículos e cinco para motos e um bicicletário com capacidade para cinco equipamentos. “A importância desta casa vai além da infraestrutura; ela simboliza a nossa dedicação em proporcionar um espaço seguro e de apoio, onde cada mulher possa encontrar a ajuda necessária para reconstruir sua vida e conquistar sua autonomia”, complementa a titular da pasta. O investimento total nas quatro construções é de R$ 8,8 milhões, provenientes de emendas federais e contrapartidas do Governo do Distrito Federal (GDF) Ampliação do serviço Atualmente, o DF conta com uma Casa da Mulher Brasileira em funcionamento em Ceilândia. Só no ano passado, o espaço realizou cerca de nove mil atendimentos para 3,2 mil mulheres. Outras três sedes também estão em construção em Sobradinho II, São Sebastião e Sol Nascente/Pôr do Sol. Todas seguem o mesmo padrão da estrutura do Recanto das Emas. O investimento total nas quatro construções é de R$ 8,8 milhões, provenientes de emendas federais e contrapartidas do Governo do Distrito Federal (GDF). As unidades do Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente/Pôr do Sol contam com emendas de bancada dos deputados federais do DF, enquanto a sede de São Sebastião é construída com recurso da emenda do deputado federal Julio Cesar. As obras são uma parceria entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), que fica responsável pelo acompanhamento e fiscalização da obra em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
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Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia celebra três anos de acolhimento
Localizada no coração de Ceilândia, a Casa da Mulher Brasileira (CMB) celebra três anos de dedicação à capacitação, promoção e enfrentamento à violência contra as mulheres do Distrito Federal. Desde a inauguração, em 22 de abril de 2021, o espaço, administrado pela Secretaria da Mulher (SMDF), tem sido um ponto de referência para milhares de mulheres em busca de apoio, oferecendo mais de 24 mil atendimentos ao longo desse período. Nos últimos três anos, a casa tem sido um refúgio de esperança e apoio para milhares de mulheres de todo o DF que enfrentam situações de violência e vulnerabilidade. O acolhimento é dividido em dois eixos: capacitação e enfrentamento à violência. Uma equipe multidisciplinar dedicada e sensível atende as necessidades das mulheres. Na Casa da Mulher Brasileira, uma equipe multidisciplinar atende o público feminino nos eixos de capacitação e enfrentamento à violência | Foto: Vinícius de Melo/ SMDF A secretária da mulher, Giselle Ferreira, reforça que os números de atendimentos refletem o impacto significativo que a CMB tem tido na comunidade. “Desde a sua abertura, milhares de mulheres encontraram apoio emocional, orientação jurídica e assistência prática para superar os desafios que enfrentam em suas vidas. Mais do que isso, elas têm recebido a oportunidade de se capacitar profissionalmente, ganhando as ferramentas necessárias para se tornarem independentes e alcançarem seus objetivos”, disse. Promoção e capacitação Além de fornecer um ambiente seguro e acolhedor para mulheres em situações de vulnerabilidade e violência, o espaço tem se destacado pelo compromisso em capacitar e promover o empoderamento feminino. Mais de 10 mil atendimentos foram realizados neste eixo desde a abertura. Por meio de uma variedade de programas e iniciativas, como o Empreende Mais Mulher e o Projeto Mão na Massa, a iniciativa tem ajudado mulheres de todas as origens a desenvolver habilidades, adquirir conhecimentos e encontrar oportunidades para um futuro melhor. Yanca Silva faz o curso de recepcionista: “Além da capacitação aqui, também posso contar com acompanhamento psicossocial, atendimentos de saúde, exames preventivos e o dia da beleza para levantar nossa autoestima” | Foto: Divulgação/ SMDF Concluindo o curso de recepcionista na CMB, Yanca Silva, 26 anos, destaca que o local é uma chave de esperança para uma porta de oportunidades. “Aqui eu pude de fato me dedicar ao curso, já que o local conta com brinquedoteca para meu filho. Além da capacitação aqui, também posso contar com acompanhamento psicossocial, atendimentos de saúde, exames preventivos e o dia da beleza para levantar nossa autoestima”, completa. O compromisso do local com a capacitação e promoção das mulheres é evidente em cada aspecto do funcionamento. Desde os cursos de capacitação profissional oferecidos regularmente até as parcerias com instituições locais para fornecer oportunidades de emprego, a casa tem se esforçado para garantir que cada mulher que passa por suas portas tenha as melhores chances possíveis de sucesso. Enfrentamento à violência Elizabete dos Santos: “Um espaço como esse nos ensina a viver de novo” | Foto: Divulgação/ SMDF A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia tem desempenhado um papel fundamental na oferta de suporte e orientação para aquelas que buscam uma saída para a violência doméstica. Ao longo do funcionamento, o local já realizou cerca de 14 mil atendimentos no eixo de enfrentamento à violência realizados por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, dedicada e sensível às necessidades das mulheres. Esses acolhimentos representam não apenas números, mas histórias de coragem e resiliência de mulheres que buscaram ajuda para se libertar de relacionamentos abusivos. A subsecretária de enfrentamento à violência, Maíra Castro, reforça que o perfil das mulheres assistidas é diverso. “Cada atendimento é único. Em grande maioria, as mulheres demoram a entender que estão em um ambiente de violência doméstica. E a casa, por meio dos profissionais, tem a capacidade de acolher e proporcionar o apoio que elas precisam”, disse. Com o auxílio de conversas individuais, grupos de apoio e atividades terapêuticas, as mulheres são encorajadas a reconhecer sua própria força e capacidade de mudança. Além disso, o atendimento inclui assistência jurídica para lidar com processos legais relacionados à violência doméstica, apoio psicológico para lidar com traumas emocionais e orientação sobre como acessar recursos e serviços de apoio externos. Nesses três anos, a Casa da Mulher Brasileira teve impacto significativo na vida das mulheres da comunidade. Elizabete dos Santos, de 39 anos, que frequenta a casa, pontua que o acolhimento realizado é essencial. “Um espaço como esse, que traz segurança de volta à vida, nos ensina a viver de novo e sermos acolhidas por profissionais que entendem a situação, é algo aliviante”, declara. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Autorizada obra da Casa da Mulher Brasileira no Sol Nascente
Durante a inauguração da rodoviária do Sol Nascente/Pôr do Sol nesta quinta-feira (21), o governador Ibaneis Rocha autorizou a construção de outro equipamento público essencial para a cidade: uma unidade da Casa da Mulher Brasileira (CMB). A estrutura é vital para fortalecer o apoio às mulheres em situação de violência e vulnerabilidade. O investimento é de R$ 1,6 milhão no equipamento público, formalizado e gerido pela Secretaria da Mulher (SMDF) e custeado com emendas federais e recursos do próprio Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”A unidade, com aproximadamente 270 m² de área construída, será equipada para fornecer suporte abrangente, incluindo recepção, depósito, copa, banheiros e diversas salas especializadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade, com aproximadamente 270 m² de área construída, será equipada para fornecer suporte abrangente, incluindo recepção, depósito, copa, banheiros e diversas salas especializadas, como coordenação técnica, atendimento individual, multifuncional, atendimento em grupo e convivência. Além disso, a CMB contará com brinquedoteca e fraldário. A previsão de entrega da obra é para o primeiro semestre de 2024. “É uma obra simples, mas muito importante para a cidade. Nós temos várias outras em construção, são cinco Casas da Mulher Brasileira que nós estamos construindo aqui no Distrito Federal e por isso esperamos dar um atendimento, um acolhimento maior a essas mulheres que passam por tantas dificuldades. Nós temos um problema muito sério, sabemos da questão do feminicídio, e para isso nós temos que ter cada vez mais acolhimento às mulheres”, destacou o governador Ibaneis Rocha ao comentar a construção de mais uma unidade para o DF. A vice-governadora Celina Leão e a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, no anúncio das obras da Casa da Mulher Brasileira no Sol Nascente | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A iniciativa busca estabelecer um espaço dedicado ao suporte, proteção e acolhimento de mulheres que enfrentam situações de violência. “É um presente de Natal para as mulheres do Sol Nascente e vamos acompanhar de perto essa obra, que deve ficar pronta no segundo semestre do ano que vem”, disse a vice-governadora Celina Leão. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a construção de novas unidades são cruciais para garantir que o auxílio esteja mais acessível à população que necessita. “As CMBs desempenham um papel fundamental no combate à violência de gênero, integrando diversos serviços essenciais em um único local. Isso agiliza e fortalece a resposta institucional, promovendo a segurança e proteção das mulheres”, afirma. Somando todos os equipamentos da Secretaria da Mulher, foram atendidas 19,6 mil pessoas e feitos 28,8 mil atendimentos em 2023. Números que irão aumentar com a chegada do equipamento no Sol Nascente, comemorado pelo administrador da cidade, Cláudio Ferreira. [Numeralha titulo_grande=”28,8 mil” texto=”atendimentos nas Casas da Mulher Brasileira em 2023″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Sol Nascente precisa muito. Nós temos muitas mulheres que procuraram a administração, que precisam desse trabalho diferenciado e o GDF está atento a esse tipo de demanda”, pontua Ferreira. Ainda segundo o gestor, os equipamentos públicos inaugurados ou em construção na cidade têm feito toda a diferença. “Com todas essas entregas e obras do GDF o sentimento é de alegria, porque se você olhar para trás vai ver que o Sol Nascente sempre esteve nas pautas dos grandes jornais com alagamento e precisando desses aparelhos públicos. Hoje a gente percebe essa evolução aqui”, complementa. Outras unidades [Olho texto=”“Nós temos várias outras em construção, são cinco Casas da Mulher Brasileira que nós estamos construindo aqui no DF e por isso esperamos dar um atendimento, um acolhimento maior a essas mulheres que passam por tantas dificuldades”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal já dispõe de uma unidade completa em Ceilândia, oferecendo apoio integral às mulheres vítimas de violência. No espaço, além de acolhimento, também são ministrados cursos de capacitação profissional. Segundo dados publicados no portal do Observatório da Mulher do Distrito Federal, somente em 2023 essa unidade promoveu mais de 12 mil atendimentos, evidenciando a eficácia e disponibilidade da casa para receber as mulheres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em breve, outras três com o mesmo padrão serão entregues à população. As unidades de São Sebastião, Sobradinho II e Recanto das Emas estão em fase de construção. Elas pertencem à tipologia III, definida pelo número de habitantes das regiões administrativas onde estarão localizadas. Isso significa que elas serão menores do que a CMB de Ceilândia, mas igualmente preparadas para atender às mulheres. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Anexo do Buriti e Torre de TV recebem Feira Artesanal de Natal
A Feira Artesanal de Natal, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) irá expor os trabalhos das alunas do Projeto Mão Na Massa – curso de Artesanato e Empreendedorismo, realizado na Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Ceilândia, e de empreendedoras rurais, integrantes do Fórum Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. A ação vai ocorrer no Anexo do Palácio do Buriti, na próxima sexta-feira (8), das 8h às 17h, e na Torre de TV, boxes 95 e 96, no sábado (9) e no domingo (10), das 8h às 18h. As alunas do curso de artesanato produziram itens como enfeites para árvores de natal, guirlandas, presépios e bonecos | Foto: Divulgação/SMDF Toda a renda da venda dos produtos será das alunas. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é fundamental a união entre o aprendizado e a oportunidade de oferecer a produção ao público. “Com a Feira Natalina, vamos dar a condição para as mulheres exporem seus produtos e, assim, terem a autoestima elevada e a segurança de que podem trabalhar com o artesanato para terem a própria renda, tão importante para poderem sair de situações de violência doméstica”, destaca. [Olho texto=”“Acabei de conhecer a CMB e fui muito bem-acolhida. O curso é maravilhoso, me permitiu voltar a sonhar, me sentir produtiva e capaz de ter a minha independência econômica”” assinatura=”Daniela Reis, participante do curso” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As 20 alunas do curso de artesanato produziram itens como enfeites para árvores de natal, guirlandas, presépios, bonecos e outros produtos para ornamentação, durante as aulas de 21 de novembro a 5 de dezembro no espaço Empreende Mais Mulher, oferecido na CMB. O curso contou com palestras de empreendedorismo, brinquedoteca para crianças e lanche para todos os participantes. Para Daniela Reis, moradora de Taguatinga de 36 anos, o curso representa um novo recomeço. “Acabei de conhecer a CMB e fui muito bem-acolhida. O curso é maravilhoso, me permitiu voltar a sonhar, me sentir produtiva e capaz de ter a minha independência econômica. Vou chamar todas as minhas amigas para virem também conhecer”, comenta. Os encontros transformam as vidas das mulheres em situação de vulnerabilidade, explica a professora de artesanato Teresa Cristina. “Ensino tudo para que elas possam se sentir capazes de serem independentes. É uma terapia, além das técnicas, transmito calma, concentração, marketing e network. Temos duas alunas que já vão sair daqui sócias”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Projeto Mão na Massa O Mão na Massa resulta de um acordo de cooperação entre a Secretaria da Mulher (SMDF) e o Instituto BRB, destinado a oferecer cursos para mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa faz parte do projeto Rede Sou + Mulher, que visa promover o empreendedorismo e a autonomia econômica das mulheres. Para fazer a inscrição as interessadas deverão realizar o cadastro por meio do formulário geral de capacitação da SMDF. Após o envio dos dados, a Secretaria da Mulher realizará entrevista com as interessadas, com o objetivo de encontrar afinidades e vocação empreendedora entre as participantes. Serviço Feira de Artesanato de Natal e de Empreendedorismo Datas e locais: ? Anexo do Palácio do Buriti – sexta (8), das 8h às 17h ? Torre de TV (boxes 95 e 96) – sábado (9) e domingo (10), das 8h às 18h. *Com informações da SMDF
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