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Cecon Estrutural

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Encontro promove troca de experiências e valorização do educador social

Oferecer um espaço de troca de experiências, de vivências e, ao mesmo tempo, de valorização do servidor. Foi com esse intuito que a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) promoveu, nessa quarta-feira (20), um encontro com cerca de 100 educadores sociais da pasta, a maioria profissionais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O evento foi realizado no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. O encontro foi realizado em alusão do Dia Nacional do Educador Social, celebrado em 19 de setembro. [Olho texto=”“Aliado a concessão de benefícios e acompanhamento das famílias, esse trabalho de prevenção que o educador social exerce é o diferencial para que aquelas pessoas saiam da situação de vulnerabilidade”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “O evento foi organizado para valorizar o educador enquanto profissional. Todos os encontros que promovemos neste ano foram voltados para o serviço como um todo, de forma mais ampla, mas como tivemos o Dia do Educador Social, o foco agora é valorizar todos os educadores, que são profissionais multifacetados, para que possamos valorizar todos os servidores que estão ali atendendo diariamente os nossos usuários. São eles que fazem a diferença na qualidade do serviço que é ofertado na Sedes”, explica a diretora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller. Foi uma manhã de celebração, com aula de yoga, depoimentos dos educadores, esquete de comédia, e oficina de cartografia social. Cerca de 100 educadores sociais da Sedes participaram de encontro em alusão ao Dia Nacional do Educador Social | Foto: Renato Raphael/Sedes “Esse foi um momento de compartilhar experiências dentro do serviço de convivência. Tivemos também um momento de relaxamento para lembrar que, além de servidores, de educadores sociais, somos seres humanos, que também precisam ser cuidados. A oficina de cartografia social no final foi um momento de troca, além de ser a oportunidade de aprender mais sobre essa ferramenta importante para ser utilizada no serviço”, destaca Priscila Eller. “O educador social tem papel fundamental dentro da secretaria, porque ele atua na prevenção das situações de risco social da família com um todo. Ele atende desde a criança, adolescente até a pessoa idosa. É ele que trabalha a autonomia das famílias vulneráveis que chegam às nossas unidades, que identifica as potencialidades daqueles usuários, por meio de atividades lúdicas, bate-papo, trocas de experiências, incentiva bons hábitos”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Aliado a concessão de benefícios e acompanhamento das famílias, esse trabalho de prevenção que o educador social exerce é o diferencial para que aquelas pessoas saiam da situação de vulnerabilidade”, enfatiza a gestora. Cartografia social A oficina de cartografia social foi ministrada pelo educador social do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural, Ramon Almeida. Segundo ele, a cartografia social consiste na elaboração de mapas sociais que expressam a realidade, as demandas e as potencialidades das comunidades de cada região. Na dinâmica, ele dividiu os educadores em oito grupos, de acordo com as regiões onde os profissionais atuam. “Na proposta dessa atividade, identificamos as potências de cada região, dos territórios, o que é importante ser pontuado e mapeado para ser discutido em grupo. O importante é a construção coletiva, o que o grupo identifica que é uma potência dentro do seu território”, explica o educador. É uma característica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos identificar e realizar atividades que atendam as demandas das comunidades de cada região do Distrito Federal. “O diferencial dessa oficina é mostrar a importância dessa troca de experiências. É a oportunidade de um profissional conhecer a realidade do outro. Por exemplo, aqui foi identificado que, em Sobradinho, o Boi de Seu Teodoro é um ponto de convivência da região, uma informação que aquele que trabalha distante, muitas vezes, ainda não sabe”, conta Ramon Almeida. *Com informações da Sedes-DF

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Mês da Consciência Negra estimula debate sobre racismo e cultura afro

Valorizar as raízes e ter consciência sobre a importância de ter uma sociedade com direitos iguais para todos. Esse é o objetivo de um projeto desenvolvido durante todo o mês de novembro pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural com adolescentes entre 15 e 17 anos de idade que frequentam a unidade. A ideia é aproveitar o Dia da Consciência Negra (20) para estimular a reflexão sobre o racismo e às desigualdades sociais que fazem parte da realidade da comunidade. [Olho texto=”“O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um tema que gera uma identificação, porque faz parte da realidade deles. Os adolescentes também sugeriram músicas que trazem uma crítica social para serem trabalhadas, trouxeram questões relacionadas ao racismo. Houve, de fato, um engajamento”, relata o educador social do Cecon Estrutural, responsável pelo grupo, Kenneth Toyohico Mizusaki. Atualmente, o Cecon Estrutural atende 61 adolescentes entre 15 e 17 anos e 88 adultos e idosos. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). No caso, o percurso Consciência Negra é realizado apenas com os adolescentes. Percurso são os projetos desenvolvidos mensalmente no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O Cecon Estrutural trabalha com 61 adolescentes entre 15 e 17 anos, até o dia 29, temas como preconceito, cultura escravista e racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sedes De acordo com o educador social, todo o percurso foi planejado para trabalhar o tema de forma diversa, com trabalhos manuais, música, filmes, bate-papos e de capoeira. “Utilizamos a arte de forma livre, mas com a cultura afro como pano de fundo, buscando mostrar para eles como a influência africana está presente no nosso dia a dia”, conta. Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens. Uma das atividades teve como foco os movimentos corporais básicos da capoeira de Angola, com orientações sobre a roda de capoeira, canto responsivo, cantigas de roda, apresentação de instrumentos musicais africanos e prática rítmica. “Falar sobre consciência negra é de grande relevância em nosso território, para além da celebração da riqueza da cultura afro-brasileira e sua influência em nosso país por trocas culturais ocorridas por vários séculos e pelo delineamento da identidade cultural. É um momento que favorece a discussão sobre as desigualdades sociais e o combate ao racismo estrutural”, pontua a chefe do Cecon Estrutural, Regina Maria do Nascimento. Combate ao racismo Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens Além dos trabalhos artísticos, a unidade também planejou momentos de bate-papo com os adolescentes para falar sobre preconceito, cultura escravista e a necessidade de combater o racismo estrutural. Um dos temas discutidos foi a política de cotas e a importância dessa estratégica na redução das desigualdades raciais históricas. Segundo o educador Kenneth Mizusaki, “a ideia é fazer desses momentos de atividades no Cecon um espaço de troca. Por meio dessas rodas de conversa, nós conseguimos esclarecer e empoderar esses adolescentes em relação a esses temas. É um momento também de respeitar as vivências deles, de dar a eles um lugar de fala”. O percurso com os adolescentes termina no dia 29 com um passeio ao cinema para assistir ao filme Pantera Negra: Wakanda para sempre. Os ingressos foram doados por meio de uma parceria da Sedes com a Vê Cultura (SP). O filme traz uma discussão sobre o protagonismo do povo negro. A ideia da atividade é fazer depois um bate-papo traçando um paralelo com o filme, ressaltando a importância da valorização dos mitos, lendas, crenças e religião de matrizes africanas. “Atividades como essas são estratégias importantes para mostrar a esses adolescentes o quanto o racismo e o preconceito podem ser prejudiciais para todos e a importância de lutar por espaços mais igualitários na sociedade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Distrito Federal tem 16 centros de convivência e fortalecimento de vínculos gerenciados diretamente pela Sedes, além do SCFV, que é executado nas instituições parceiras e em quatro centros de referência de assistência social (Cras). O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, lembra que utilizar datas alusivas é uma estratégia importante para maximizar o alcance dos objetivos almejados e ampliar as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade. “Para serem efetivas e alcançarem os objetivos planejados, as estratégias escolhidas pelos educadores sociais devem levar em consideração as realidades locais, o perfil e o contexto vivenciado pelos usuários atendidos e suas famílias. Nesse sentido, datas alusivas, como o Dia da Consciência Negra, podem ser utilizadas como pano de fundo para o desenvolvimento dos percursos, possibilitando discussões e reflexões que contribuem para o desenvolvimento de competências individuais e relacionais em diferentes níveis: comigo, com o outro e com a minha comunidade”, explica. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social 

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Os desafios da assistência social no atendimento em pandemia

Com as dificuldades trazidas pela pandemia que impediam o convívio social, os profissionais da assistência social tiveram que se reinventar para manter os atendimentos com segurança. Foram vários os desafios, desde o atendimento na ponta para fazer a escuta qualificada das famílias vulneráveis e receber as demandas das vítimas de violações de direitos, até o acompanhamento dos cidadãos que já frequentavam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), um braço importante que atua na prevenção de situações de risco social. [Olho texto=”“Uma das alternativas que nós encontramos foi a criação de um grupo de WhatsApp pelo qual as participantes mantiveram a interação e executaram atividades propostas pela equipe com os recursos disponíveis no ambiente doméstico”” assinatura=”Regina Maria do Nascimento, chefe do Cecon Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] As reuniões em grupo e os eventos passaram a ser on-line; os atendimentos individuais, por telefone e aplicativos de mensagem; as atividades do dia a dia ganharam uma nova roupagem, adequadas para o formato virtual, com os trabalhos feitos em casa com a ajuda da família e a orientação dos educadores sociais. Tudo para que esses cidadãos não perdessem o contato com os centros de convivência, com os colegas e mantivessem o vínculo comunitário, que é um dos objetivos do serviço. Foi o que ocorreu no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural. Assim como os demais Cecons, a unidade gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) descobriu novas formas de manter o acompanhamento do grupo intergeracional que é atendido na unidade, formado por pessoas a partir dos 30 anos, a maioria delas idosos. “Nós temos aqui, na unidade, o grupo intergeracional Bem viver, formado predominantemente por mulheres em processo de letramento. Uma das alternativas que nós encontramos foi a criação de um grupo de WhatsApp pelo qual as participantes mantiveram a interação e executaram atividades propostas pela equipe com os recursos disponíveis no ambiente doméstico”, explica a chefe do Cecon Estrutural, Regina Maria do Nascimento. O grupo intergeracional Bem viver, formado por adultos e idosos, voltou a se reunir presencialmente este ano no Cecon Estrutural | Fotos: Divulgação/Sedes Segundo ela, houve dificuldade inicial com o uso da tecnologia, mas que foi superada com o auxílio da rede de apoio. “Os educadores se empenharam para auxiliá-los, sanar cada uma das questões que surgiam. O interessante foi que toda essa situação acabou gerando uma aproximação entre os idosos e seus familiares. Tinha que ter alguém da família para ajudar a ligar o celular, usar os recursos. Isso gerou uma aproximação entre eles e o fortalecimento do vínculo com os familiares e com os educadores da unidade”, destaca Regina. [Olho texto=”“Quando o grupo se comunicava por meio de áudios, vídeos e fotos, nós pudemos conhecer um pouquinho mais das suas histórias, dos seus espaços, dos seus cantinhos preferidos. Esse contato reduziu o sentimento de isolamento, as idosas do grupo passaram a interagir entre elas”” assinatura=”Kenneth Toyohico Mizusaki, educador social do Cecon Estrutural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para quem solicitava, nós dávamos esse auxílio, seja por meio de um vídeo explicativo ou até por ligação de viva-voz”, enfatiza o educador social do Cecon Estrutural, responsável pelo grupo, Kenneth Toyohico Mizusaki. O educador relata que todo o trabalho durante a pandemia foi desenvolvido por esse grupo de WhatsApp, no qual eram repassadas as atividades. “Nós gravávamos vídeos explicando as atividades. Fizemos um detalhando, por exemplo, como fazer uma mini-horta em casa, depois íamos acompanhando o crescimento das plantas por fotos que elas mandavam pelo celular. Orientamos que elas viessem até a unidade buscar um kit que nós fizemos para que desenvolvessem os trabalhos manuais em casa. Procuramos links na internet de exercícios físicos adaptados para idosos para que elas pudessem fazer em casa. No grupo, a maioria são idosas”. O grupo intergeracional é formado predominantemente por mulheres em processo de letramento Esse contato entre elas pelo grupo de WhatsApp foi importante para fortalecer os vínculos e combater as doenças causadas pelo isolamento social durante a pandemia. “Quando o grupo se comunicava por meio de áudios, vídeos e fotos, nós pudemos conhecer um pouquinho mais das suas histórias, dos seus espaços, dos seus cantinhos preferidos. Esse contato reduziu o sentimento de isolamento, as idosas do grupo passaram a interagir entre elas. Ensinamos também técnicas de respiração, relaxamento e meditação que amenizaram sintomas de depressão e ansiedade gerados pelo isolamento social”, pontua Mizusaki. Rita Maria de Araújo Oliveira, 69 anos, se sente realizada no Cecon Estrutural: “O Cecon é nossa casa predileta” Frequentadora do Cecon Estrutural, Rita Maria de Araújo Oliveira, 69 anos, fala da contribuição do grupo para superar as dificuldades. “O Cecon é a nossa casa predileta, é onde nós aprendemos, é onde arejamos a cabeça, é onde nossa mente fica melhor. E nós somos realizadas aqui, pelo menos eu digo por mim. Eu me sinto muito feliz em vir para cá e sinto que estou aprendendo alguma coisa”, conta. Retorno presencial Com o retorno presencial das atividades uma vez por semana, garantindo o cumprimento de todas as regras e recomendações sanitárias contra a covid-19, o grupo intergeracional, formado por adultos e idosos, voltou a se reunir este ano. “Eu vivia com a minha neta, mas depois ela se casou e eu fiquei sozinha em casa. E eu sou uma pessoa muito caseira, não sou de ficar ‘nas casas’. Aqui no Centro de Convivência, nós conversamos umas com as outras. A gente, dentro de casa, sozinha, não tem com quem conversar”, afirma a aposentada Ivonilde Nunes Lago, 71 anos, frequentadora do Cecon Estrutural. De acordo com o educador social responsável pelo grupo intergeracional, as idosas estavam ansiosas para voltar a frequentar a unidade. “Foi bom poder propiciar esse retorno para elas de forma segura. Todas já estavam vacinadas com as duas doses. Até pessoas que ficaram afastadas durante toda a pandemia retornaram”, enfatiza Mizusaki. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni, reforça que o retorno das atividades presenciais nos Centros de Convivência foi realizado de forma planejada e gradual. “Atualmente, temos grupos atendidos de forma remota, outros de forma totalmente presencial e outros utilizando estratégia híbrida de oferta. Para a definição da melhor estratégia, as equipes avaliam mensalmente os recursos disponíveis (humanos, materiais e físicos), o contexto dos indivíduos atendidos, os protocolos de segurança vigentes e o cenário epidemiológico e seus impactos locais”, reitera o gestor. Cecon Estrutural O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Estrutural atende, atualmente, 175 pessoas: crianças e adolescentes com idades entre 6 e 17 anos; e adultos e idosos do grupo intergeracional, a partir dos 30 anos. Assistente social da Sedes há mais de 10 anos, Kariny Alves ressalta que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos complementa o trabalho social com família que é realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). “Esse trabalho é fundamental para prevenir a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos, em especial, das pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária, além de promover acesso a benefícios e serviços socioassistenciais, e a experiências artísticas, culturais, esportivas e de lazer. No caso dos grupos intergeracionais, propicia trocas de experiências e vivências, fortalecendo vínculos familiares e comunitários”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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