Central de Relacionamento da DPDF tem novo número para ligações de fora
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) informa que o telefone de contato com a Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC), para ligações realizadas de fora do Distrito Federal, mudou. Agora, pessoas que se encontram em outros estados podem acessar os serviços da instituição por meio do número (61) 3465-8200. Para ligações do DF, o Disque Defensoria 129 continua em funcionamento. O serviço opera de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h25 e das 13h15 às 16h55. A ligação é gratuita, e a equipe está pronta para atender e responder às dúvidas do público. *Com informações da DPDF
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Disque Defensoria atende mais de 4 mil vítimas de violência em quatro meses
A Central de Relacionamento com os Cidadãos da Defensoria Pública do Distrito Federal (CRC/DPDF), que é mais uma ação do governo local de enfrentamento ao feminicídio, registrou 4.264 atendimentos a mulheres desde a criação do Disque Defensoria 129, em março deste ano. O ramal 2 da central tem sido um verdadeiro canal de apoio ao público feminino. Pelo telefone gratuito, os profissionais da Defensoria oferecem todo o suporte com orientações de como buscar ajuda e o auxílio jurídico para cada um dos casos. “No nosso atendimento orientamos as mulheres no sentido de tentarem um apoio psicossocial, com um direcionamento para a procura da rede de proteção às mulheres que sofrem violência. Somente após esse acolhimento seguimos para a orientação jurídica”, explica a defensora pública e coordenadora da CRC, Thaís Mara da Costa. A defensora pública e coordenadora da CRC, Thaís Mara da Costa, diz que o atendimento inclui o direcionamento aos equipamentos que formam a rede de proteção às mulheres e orientações jurídicas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa nasceu para promover a defesa das mulheres e fortalecer a função institucional da Defensoria Pública em relação às vítimas de violência, com um acesso facilitado. Desde a implantação da Central, aquelas que desejam entrar em contato não precisam mais se deslocar e comparecer até um dos núcleos para tirar as dúvidas e receber orientações jurídicas. De acordo com a defensora pública, são vários os perfis de mulheres que buscam o serviço. Há quem esteja em um relacionamento abusivo há anos e identifica no atendimento uma saída, assim como há casos de mulheres que viram a divulgação dos canais e já acionam na primeira tentativa do agressor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas vezes a mulher tem vergonha de um oficial ir até a casa dela, de o companheiro ser preso, pois o tem como fonte de renda. Tem mulheres que nos procuram como última alternativa, assim como aquelas que já vivenciam essa situação de violência há bastante tempo, mas não conseguem identificar, e quando percebem, decidem procurar os nossos serviços”, destaca Thaís Mara da Costa. Mulheres que sofrem com uma relação de violência podem procurar o órgão como uma central de apoio, além dos canais de denúncias, como o 190 (Polícia Militar), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e as delegacias especializadas. A Central 162, ramal 2, do Participa DF, faz o primeiro atendimento para acolher, entender as demandas da vítima e esclarecer sobre os requisitos de acesso à DPDF. “Toda a equipe da Defensoria foi capacitada para prestar esse atendimento, não somente aquelas pessoas que prestam o suporte direto. Todo o acolhimento é feito por mulheres que orientam da melhor maneira possível as vítimas. Nossas ações fazem parte da política de enfrentamento, está presente na Lei Orgânica, é um dos nossos fins institucionais”, assegura a coordenadora da Central de Atendimento. De acordo com a defensora pública, a próxima etapa é ampliar ainda mais o acesso ao serviço. “A expectativa é criar um outro ramal para aumentar a quantidade de atendentes e consequentemente o atendimento a esse público”, finaliza Thaís Mara.
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