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Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê

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Estudantes da rede pública participam de ações de educação ambiental sobre resíduos

Esta semana, a rede pública de ensino deu início ao ano letivo. Para dar boas-vindas aos alunos com boas práticas sustentáveis, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realizou ações educativas em duas escolas públicas que são parceiras e se destacam no assunto. Na última segunda-feira (10), a ação foi no Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, localizado no Riacho Fundo II; e nesta quarta-feira (12) o projeto foi realizado na Escola Classe Paraná, localizada em Planaltina. Nesses primeiros dias de aulas, foram promovidas palestras sobre a correta separação dos resíduos e sua importância para a vida útil do aterro sanitário e renda dos catadores de materiais recicláveis. O Teatro do SLU, com o Garizito e sua Turma, também fez parte das atividades, além da entrega de material educativo para reforçar todo o aprendizado. A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, explicou como as escolas são ambientes oportunos e estratégicos para a educação ambiental. “É na escola que o cidadão se forma, adquire conhecimentos e pode transmitir esses aprendizados para outras pessoas, como familiares e amigos. Por isso é essencial que a gestão de resíduos sólidos faça parte desse processo”, frisou. Nesses primeiros dias de aulas, foram promovidas palestras sobre a correta separação dos resíduos e sua importância para a vida útil do aterro sanitário e renda dos catadores de materiais recicláveis | Foto: Divulgação/SLU-DF A Escola Classe Paraná, em Planaltina, conta com um biodigestor para o tratamento dos resíduos orgânicos, um exemplo de boas práticas ambientais. Portanto o diretor da escola, Wellington de Oliveira, aprovou a iniciativa do SLU, pois a temática da sustentabilidade é uma das principais características da identidade institucional. “Foi uma imensa alegria receber essa ação do SLU no início do ano letivo, porque a nossa identidade se relaciona diretamente com a missão do SLU. Esse tipo de parceria enriquece o trabalho pedagógico e faz com que os alunos visualizem na prática a importância de cuidar dos resíduos”, destacou. Como parte das atividades, os estudantes também conheceram algumas peças e maquetes do Museu da Limpeza Urbana e também receberam sacochilas com cartilhas educativas e lixeiras para automóveis, denominadas “lixitos”, que são confeccionadas com o reaproveitamento dos uniformes dos garis, remetendo a importância da reciclagem. “É fundamental trazer para a escola o debate sobre a importância da reciclagem e da separação correta do lixo. Nossa escola hoje é referência de sustentabilidade no Distrito Federal e contamos sempre com o apoio do SLU”, frisou a diretora do CED Agrourbano Ipê, Sheila Mello. Parceria de sucesso SLU e CED Agrourbano Ipê são parceiros desde 2020, quando começou a ser implementado na escola o projeto de educação ambiental “Sensibilização ambiental para separação de resíduos sólidos”. A iniciativa foi fruto de parceria entre SLU, Secretaria de Educação e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Desde então, alunos, professores e funcionários da instituição de ensino se engajaram em várias atividades propostas pela equipe técnica do SLU, como gravimetria de resíduos, palestras sobre os 3R da sustentabilidade (reduzir, reutilizar e reciclar), oficinas de reciclagem, compostagem e até uma competição de quadrinhos com a temática do lixo. *Com informações do SLU

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Escola pública no Riacho Fundo II dá exemplo de conscientização ambiental

O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado nesta segunda-feira (5), com o objetivo de reforçar a importância da conscientização e preservação dos recursos naturais e da natureza. Mas, no Distrito Federal, escolas da rede pública de ensino desenvolvem propostas pedagógicas com atividades sobre o tema o ano inteiro. Alunos do CED Agrourbano Ipê utilizam água reaproveitada: cada vez mais familiarizados com a prática do desenvolvimento sustentável | Foto: Mary Leal/SEE O Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II, é uma referência no assunto, e dá exemplo. Há uma década se dedicando a destacar a importância da preservação ambiental, a escola criou uma exposição a céu aberto com tecnologias sustentáveis de baixo custo. Lá podem ser vistos, além da estação de tratamento de esgoto, os projetos desenvolvidos com os alunos, como a criação de um sistema de captação de água da chuva, a sala ecológica e a criação de abelhas nativas sem ferrão. [Numeralha titulo_grande=”740″ texto=”Número de estudantes que participam dos projetos da unidade de ensino ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As atividades são realizadas com a supervisão dos professores, e o aprendizado é compartilhado com a comunidade local, que pode conhecer e aplicar o uso das tecnologias em suas propriedades. Localizada na zona rural do Riacho Fundo II, a escola pertence à Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante. “São 740 alunos que aprendem com os projetos e levam o aprendizado para casa”, explica o coordenador do projeto, Leonardo Hatano. “Aqueles que moram em chácara, por exemplo, conseguem fazer um sistema de captação de água da chuva, um desidratador de frutas, uma horta ou até mesmo criar um reservatório com tilápia para ter uma proteína saudável para a família.” Vida no campo Para o aluno Heitor Fonseca, 9, a experiência proporcionada pelas atividades desenvolvidas na escola repercute na melhoria da qualidade de vida. “Eu gosto da vida no campo e da horta – a gente planta legumes, coentro e cebolinha -, mas gosto também dos animais, como as galinhas que a gente consegue cuidar e [das quais pode] comer os ovos”, conta. Entre os projetos aplicados está o Agrourbano Plantando Água, um sistema criado para captação de água da chuva. Um tanque com capacidade para até 11 mil litros de água, feito de ferro e cimento, é capaz de economizar até 30% da água normalmente utilizada na projeção de recipientes similares. Nesse reservatório, são criadas tilápias que ajudam na filtração da água por meio de micro-organismos. Já o projeto Água Cinza tem como foco o reaproveitamento da água que sai dos bebedouros e ralos. Os alunos fizeram pesquisas e criaram um protótipo com baldes de filtragem da água, que pode ser utilizada para regar as plantas. “O resultado foi positivo, resolvemos aprimorar a ideia e hoje conseguimos aproveitar toda a água que desce pelos ralos das pias por um sistema de filtragem”, conta Leandro.  Aprendizado na prática São mais de dez projetos voltados para tecnologias sustentáveis. Além do reaproveitamento da água, os alunos desenvolveram o fogão solar, o desidratador solar de frutas, a agrofloresta – onde são plantadas espécies frutíferas e legumes -, o viveiro de mudas, o minhocário, a composteira e a sala ecológica e o Cortina Verde. Ao monitorar a temperatura das salas, conta Leonardo Hatano, as equipes perceberam que dois desses recintos eram mais quentes em função do sol que se refletia nas paredes. “A partir daí, foram feitas pesquisas junto aos alunos para encontrar uma solução do problema”, conta.  [Olho texto=”“Consigo enxergar nas crianças o amor por esse universo dos seres vivos, das plantas e animais, e percebo um retorno significativo nas notas dos trabalhos e provas” ” assinatura=”Leandro Hatano, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto vencedor foi o Cortina Verde, que é o plantio de uma planta trepadeira chamada cipó-trombeta”, detalha o professor. “Os alunos fizeram um alambrado na parte de fora da parede da sala para que a planta pudesse se desenvolver. Depois que a planta conseguiu fechar a entrada de luz, a temperatura na sala diminuiu cerca de quatro graus”. A iniciativa resolveu o problema da sala sem a necessidade de instalar ar-condicionado, o que contribuiu para a sustentabilidade e a economia de energia. O próximo projeto da escola será a construção de um borboletário. A execução dos projetos é uma ferramenta pedagógica que possibilita ao professor demonstrar a aplicabilidade da teoria ministrada em sala de aula. Em 2017, a escola montou uma pequena estação de tratamento de esgoto utilizando câmara de fermentação anaeróbica, por meio da qual as bactérias processam resíduos que saem dos vasos sanitários e os transformam em um produto menos tóxico para o meio ambiente. Monitoramento Para o professor de Ciências Rodrigo Lacerda, o projeto contribuiu de forma significativa na aprendizagem e nas notas dos estudantes. “Consigo enxergar nas crianças o amor por esse universo dos seres vivos, das plantas e animais, e percebo um retorno significativo nas notas dos trabalhos e provas”, afirma. “Com essa iniciativa, conseguimos ver a aptidão que alguns têm para desenvolver projetos e viver do campo no futuro.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os alunos visitam com frequência a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) da Granja do Ipê. Localizada entre o Riacho Fundo e o Park Way, próximo aos córregos do Capão Preto e dos Coqueiros, a unidade de conservação virou território de aprendizagem, com o monitoramento da qualidade da água das nascentes. Desde 2022, a escola desenvolve uma parceria com o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) e a Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica). Os resíduos recicláveis são encaminhados para as cooperativas de reciclagem, os dejetos orgânicos são transformados em adubo para as plantas e menos de 10% dos rejeitos são enviados para o aterro sanitário de Brasília. É o que ajuda a garantir a classificação de “lixo zero” à unidade de ensino público.  *Com informações da Secretaria de Educação

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