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Centro Educacional Casa Grande

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Estudantes aprendem sobre higiene bucal em ação do programa Saúde na Escola

Nesta sexta-feira (4), as crianças do Centro Educacional Casa Grande, unidade escolar do Gama, receberam uma ação do Programa Saúde na Escola (PSE), composta por uma palestra sobre saúde bucal e a distribuição de kits de higiene dentária com um estojinho, escova de dente, pasta e fio dental, além de participarem de um momento de escovação direcionado por um profissional de odontologia. Realizado há 15 anos a partir de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEF), o objetivo do programa é promover a saúde, educar e prevenir doenças na comunidade estudantil. O Programa Saúde na Escola (PSE) passou pelo CED Casa Grande oferecendo palestra sobre saúde bucal, distribuição de kits de higiene dentária e dicas para uma escovação eficiente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação ocorre de forma periódica nas unidades escolares em todo o Distrito Federal, agendada com antecedência para preparar a interação dos profissionais de saúde no ambiente escolar. Na escola de campo CED Casa Grande, que atende desde a educação infantil ao ensino médio e também Educação de Jovens e Adultos (EJA), são 542 estudantes matriculados. Aluno da unidade, Isaac Veras, de 9 anos, explicou com maestria tudo que absorveu durante a ação: “Hoje a gente aprendeu sobre escovação, não comer muito doce no dia a dia e, sempre que finalizar uma refeição, escovar os dentes. E não é para escovar de qualquer jeito, é dez vezes em um lugar, depois passa para o outro e escova dez vezes também”. Ele acrescentou, ainda, que está pronto para levar todas as informações para casa e repassar para a família. “Eu vou levar um bom conhecimento para minha mãe, para o meu avô e para a minha avó também”. A estudante Ângela Vitória Costa, 9, também participou da ação e vai levar o que aprendeu para os irmãos em casa. Ela recordou os ensinamentos sobre doenças bucais, que não sabia que existiam: “Se não cuidar, o dente fica sujo e pode ter cárie ou aquela gengivite, que é bem ruim”. Colega de turma, Maria Clara Barbosa, 10, reforçou a fala com um alerta: “A boa escovação é importante para todo mundo, a gente tem que escovar bem os dentes para não ter nenhuma infecção nem bactéria na boca”. O aluno Isaac Veras mostrou que prestou atenção à palestra do PSE: “Hoje a gente aprendeu sobre escovação, não comer muito doce no dia a dia e, sempre que finalizar uma refeição, escovar os dentes. E não é para escovar de qualquer jeito, é dez vezes em um lugar, depois passa para o outro e escova dez vezes também” Resultado na ponta A coordenadora pedagógica do CED Casa Grande, Francis Paula Lima, destacou que a escola de campo é frequentada por comunidades diversas, onde há os alunos que já têm a escovação recomendável como parte da rotina, mas há também os que vêm de assentamentos ou acampamentos, onde a questão é mais complexa. “Por isso as ações são importantes; vemos que os alunos ganharam essa preocupação com a higiene bucal, eles perguntam depois o lanche se já podem escovar os dentes. Até os pais, durante as reuniões, falam sobre a troca de escovas de dente e anseiam por mais ações como essa”. O programa é desenvolvido nas escolas públicas do Distrito Federal que aderem de forma voluntária, em parceria com a unidade básica de saúde (UBS) da região. As ações podem ser realizadas ou apoiadas pelas equipes de saúde da família, equipes multiprofissionais e equipes de saúde bucal das UBSs da região escolar, envolvendo diversos profissionais da SES-DF. Durante as atividades, os estudantes com necessidades específicas podem ser identificados e encaminhados para acompanhamento na UBS mais próxima da residência ou escola. A supervisora de Serviços de Atenção Primária do Gama, Elizangela Gama Dourado, ressaltou a importância do programa para a população. “Onde existe promoção e prevenção de programas de saúde, é possível ver o reflexo na ponta. Nós percebemos que há uma diminuição dos casos que chegam à UBS quando existe a interação entre a escola e a unidade de saúde. A criança influencia os pais, então o que elas aprendem na escola em uma palestra como essa, elas levam para casa”, observou. A estudante Ângela Vitória Costa descobriu que a falta de higiene bucal pode causar diversas doenças: “Se não cuidar, o dente fica sujo e pode ter cárie ou aquela gengivite, que é bem ruim” Aumento na adesão Programa federal existente desde 2007, o PSE define, em parceria com as escolas e UBSs, quais áreas de saúde serão trabalhadas anualmente, com base no diagnóstico local e nas necessidades da comunidade escolar. Além disso, a iniciativa destaca cinco eixos prioritários, entre os 14 existentes: Saúde ambiental, Promoção da atividade física, Alimentação saudável e prevenção da obesidade, Promoção da cultura de paz e direitos humanos, Prevenção das violências e acidentes, Prevenção das doenças negligenciadas, Verificação da situação vacinal, Saúde sexual e reprodutiva, Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas, Saúde bucal, Saúde auditiva, Saúde ocular, Prevenção à covid-19 e Saúde mental. Entre 2023 e 2024, 505 das 780 escolas públicas participaram do programa, uma adesão de 65% que abrangeu mais de 294 mil alunos. E, a cada ciclo, a comunidade cresce: para os anos de 2025 e 2026 houve um aumento de 25%, com 632 escolas inscritas, abrangendo desde creches até a EJA, totalizando 365.551 alunos. Para a coordenadora do PSE, Carla Dias, os dados demonstram a força do programa: “Trazer ações de promoção e prevenção e saúde para dentro da escola é fundamental para os nossos estudantes, a gente vê o quanto isso contribui para a população. A saúde bucal, por exemplo, é essencial e interfere na saúde integral. Trabalhamos com uma palestra lúdica, mas é importante destacar que o PSE alcança todas as modalidades, sendo adequadas a cada público”.

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Professores das escolas do campo do Gama discutem desafios das unidades

Nesta quarta-feira (17), data em que é celebrado o Dia do Campo, os professores das sete escolas do campo da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Gama se reuniram em uma programação especial dedicada ao assunto. O evento, realizado no Centro Educacional Casa Grande, teve como objetivo discutir as dificuldades enfrentadas por cada uma das unidades escolares e abordar particularidades para fortalecer a educação do campo no Distrito Federal. Durante toda a programação, os servidores tiveram a oportunidade de participar de palestras, debates e oficinas, abordando temas como prevenção de violência doméstica e a construção de uma educação antirracista. Atividades foram realizadas em diferentes escolas do campo da rede pública de ensino do DF | Fotos: Felipe de Noronha/SEE-DF A professora Patricia Aguiar Pontes, do ensino fundamental do CED Casa Grande, colaborou com a oficina Pensando e Vivenciando a Psicomotricidade no Chão da Escola. “A iniciativa foi muito bacana, principalmente por tratar a educação do campo, que muitas vezes não recebe o devido destaque. Essa luta pelo direito, igualdade, é indispensável”, afirma. A oficina propôs reflexões sobre o brincar e o lúdico, visando trabalhar o movimento e a educação desde o nascimento da criança. Para Patricia, essa abordagem integral da educação é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes, especialmente em contextos rurais. Dia do Campo O Dia do Campo foi instituído pela Portaria nº 419/2018 da Secretaria de Educação do Distrito Federal como uma forma de fortalecer a educação do campo, que se tornou modalidade específica de ensino em 1998. Esta modalidade é centrada em princípios e procedimentos pedagógicos voltados para a população do campo em suas variadas formas de produção da vida. O Dia do Campo foi instituído em lembrança ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996 A data escolhida, 17 de abril, é simbólica por fazer alusão ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, um marco histórico na luta camponesa. Durante este dia e ao longo de todo o mês de abril, as escolas do campo se reúnem para trocar experiências, promover ações com as comunidades, realizar momentos formativos, levantar diagnósticos, demandas e necessidades das unidades escolares das regiões rurais do DF. Marcelo Capucci, vice-diretor do CED Casa Grande, ressaltou a importância do Dia do Campo. “É um dia de lutas, reflexões sobre a nossa prática e a necessidade de independência das escolas do campo, desde a merenda até a evasão dos alunos”, comentou. Capucci também enfatizou a importância de eleger anualmente uma nova escola para ser o espaço de discussão das dificuldades de cada uma delas. “Sempre ressaltamos a questão logística que envolve as sete escolas e a necessidade de reuniões com gestores e formações continuadas para alcançar um discurso unificado entre elas”, explica. Escolas rurais No Distrito Federal, as escolas do campo desempenham um papel vital na educação, com um total de 83 instituições que atendem a mais de 22 mil estudantes. Essas escolas, distribuídas em 10 coordenações regionais de ensino, contam com o comprometimento de 2.471 professores dedicados a fornecer uma educação de qualidade aos alunos das áreas rurais. Na CRE do Gama, são 2.116 estudantes matriculados nas sete escolas do campo da regional. O CED Casa Grande, por exemplo, conta com 500 estudantes matriculados em sete segmentos diferentes, desde a educação infantil até a educação de jovens e adultos, além de oferecer ensino especial. *Com informações da Secretaria de Educação

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