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Centro Especializado em Diabetes Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedh

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Rede pública de saúde do DF tem centros especializados para tratar doenças crônicas

Doenças crônicas podem acompanhar os pacientes por longos períodos – além de terem características específicas. Por isso, o tratamento delas requer uma atenção diferenciada. E a rede pública de saúde do Distrito Federal oferece esse cuidado, por meio de ambulatórios especializados em doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. A rede pública de saúde oferece três centros especializados para o tratamento de paciente com doenças crônicas, no Guará, na Asa Norte e no Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, são três unidades de referência: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, que atende a região Centro-Sul de Saúde do DF; o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh), no Paranoá, que atende a Região Leste; e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), na Asa Norte, que atende a Região Central. Todos eles contam com equipes multidisciplinares, formadas, entre outros profissionais, por endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. “Quando a gente está lidando com uma condição crônica, como hipertensão, diabetes e obesidade, são situações complexas em que é preciso ter toda uma rede de apoio. Então, estar em um local onde esse indivíduo vai ter todo esse cuidado,  com uma equipe que conversa, que discute os casos, isso é muito importante”, apontou a gerente do Cedoh, Alexandra Rubin. Somadas, as unidades contabilizaram 36.795 atendimentos em 2024 – 2.076 no Cedhic, 10.652 no Cadh e 24.067 no Cedoh. Além dos três centros, o DF conta com outras unidades de atendimento ambulatorial especializado, como as policlínicas, presentes em 14 regiões administrativas. Para receber atendimento nesses locais, o paciente precisa ser encaminhado por uma unidade básica de saúde (UBS). “A porta de entrada do Sistema Único de Saúde [SUS] é a UBS. Então, o paciente precisa identificar qual é a unidade que ele tem como referência, que vai ser aquela normalmente mais próxima da casa dele; e é lá que ele vai receber as vacinas, todas as orientações em relação à questão da saúde. É lá que existem as farmácias onde ele vai receber os medicamentos caso necessite, os insumos para o tratamento do diabetes… Tudo isso é na unidade básica de saúde e, aí sim, se for necessário, ele vem encaminhado para o ambulatório especializado”, explicou Alexandra. Paciente do Cedoh, Eduardo Cavalcanti elogia o atendimento no centro especializado: “Pelo menos uma vez por semana eu venho aqui, e só tenho a agradecer ao grupo” Foi o que aconteceu com a doméstica Erenilde Souza, 41 anos. Ela procurou atendimento sentindo cansaço, acabou por descobrir um problema cardíaco e foi encaminhada ao Cedoh para receber um tratamento especializado. “É bom demais, estou gostando”, avaliou. Outra paciente da unidade, a aposentada Lindalva de Holanda, 79, vai com frequência ao local para tratar um ferimento na perna – cuja cicatrização é complicada pela diabetes. “O atendimento aqui é especial, fora de série. A equipe faz as coisas com carinho, com amor. A gente chega e se sente bem”, definiu. Esse atendimento cuidadoso também foi ressaltado por Eduardo Cavalcanti, 85: “Pelo menos uma vez por semana eu venho aqui, e só tenho a agradecer ao grupo”, pontuou o aposentado, que ainda destacou a importância do atendimento especializado: “Na minha família eu tenho enfermeiras que não sabem fazer o meu curativo. Eu acho que tem que ter gente que conheça o serviço e faça com amor. Toda profissão, quando você faz com amor, é diferente, como o grupo daqui”.

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Retinopatia diabética: cuidados para evitar a doença

O descontrole da glicemia, elevando os níveis de açúcar no sangue, é um dos fatores causadores da retinopatia diabética, doença que afeta cerca de quatro milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A enfermidade é ocasionada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, prejudicando o tecido no fundo do olho – responsável por captar imagens interpretadas pelo cérebro. A retinopatia diabética é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, prejudicando o tecido no fundo do olho. As principais complicações incluem visão embaçada ou flutuante, desenvolvimento de glaucoma, descolamento de retina e, em casos extremos, cegueira | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde De acordo com o oftalmologista Fabrício Borges, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), especialista na doença, a retinopatia é a principal causa de cegueira em pessoas com diabetes. Ele alerta que essa complicação pode ser evitada ou controlada com diagnóstico precoce. “É muito importante que os pacientes diabéticos façam anualmente o exame de fundo de olho da retina para detectar precocemente a doença. Com diagnóstico e tratamento oportunos, é possível prevenir complicações que podem levar à cegueira. Ela é considerada a maior causa de cegueira na população trabalhadora, abaixo dos 50 anos de idade”, explica Borges. Como prevenir [Olho texto=”“É muito importante que os pacientes diabéticos façam anualmente o exame de fundo de olho da retina para detectar precocemente a doença”” assinatura=”Fabrício Borges, oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção da retinopatia diabética envolve o controle dos níveis de açúcar no sangue e a manutenção da pressão arterial em níveis normais. Pessoas com diabetes devem realizar consultas periódicas com o oftalmologista e adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares. O diabetes pode causar sintomas em diversas partes do corpo, não necessariamente associados à condição. As principais complicações da retinopatia diabética incluem visão embaçada ou flutuante, desenvolvimento de glaucoma, descolamento de retina e, em casos extremos, cegueira. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chamado antiangiogênico, é de alto custo, mas essencial para estabilizar e tratar a doença. “Fazemos cerca de 200 procedimentos por mês na rede”, diz Borges. A porta de entrada na rede pública para o atendimento são as UBSs. Após avaliação, os profissionais encaminham os pacientes para os médicos especialistas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Hran conta com um quadro de especialistas no uso de antiangiogênicos — medicamentos que têm a possibilidade de inibir o crescimento de vasos sanguíneos anômalos —, contribuindo significativamente para o cuidado eficaz no tratamento. Atualmente, 70 oftalmologistas fazem parte da Secretaria de Saúde (SES-DF). A porta de entrada na rede pública para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os profissionais encaminham os pacientes para os médicos especialistas. O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), ampliou seu horário de funcionamento, buscando dobrar o número de pacientes acompanhados. Os atendimentos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 7h às 12h e das 13h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Centro especializado em diabetes e hipertensão reforça atendimento

Voltado para o atendimento de pacientes com alto ou muito alto risco, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), localizado no Hospital Regional do Guará (HRGu), teve ampliação de carga horária de toda a equipe. Desta terça-feira (12), o local funciona 20 horas por semana, 10 horas a mais que a escala anterior. Os atendimentos ocorrem todas as terças e quintas-feiras, das 7h às 12h e das 13h às 18h. No Cedhic, o paciente é atendido por uma equipe integrada e composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “Conseguimos recrutar pessoal e corrigir alguns processos de trabalho. Com isso, será possível ampliar a oferta de serviços aos usuários. Nossa expectativa é que o número de atendimentos dobre, pois é um serviço que abarca diversas especialidades. Esta é uma grande vitória”, comemora o superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo Garcia. [Olho texto=”“Aqui no Cedhic o paciente será acompanhado por todos os profissionais em uma única manhã ou tarde. Ofertamos o melhor atendimento aos nossos usuários e evitamos deslocamentos desnecessários”” assinatura=”Lilian Bering, gerente de Atenção Secundária da Região Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, 60 pacientes da rede pública do DF diagnosticados com diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca de alto ou muito alto risco, recebem, mensalmente, atendimento personalizado e de forma integrada no Cedhic. No local, o usuário é atendido por uma equipe composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem. Para otimizar a consulta, o paciente recebe assistência de todas as especialidades em uma única ida ao centro. De acordo com a gerente de Atenção Secundária da Região Centro-Sul, Lilian Bering, a finalidade é melhorar a qualidade de vida das pessoas que fazem acompanhamento no centro, reduzindo o número de internações e, consequentemente, o número de óbitos por complicações causadas por diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca. “Meu atendimento é nota mil”, diz Maria Divina Souza, que é acompanhada há dois anos no Cedhic “Aqui no Cedhic o paciente será acompanhado por todos os profissionais em uma única manhã ou tarde. Ou seja, conseguimos resolver a situação dele em um dia. Se precisar ser direcionado para outras áreas, encaminhamos; se precisar de exames, entregamos o pedido. Dessa forma, ofertamos o melhor atendimento aos nossos usuários e evitamos deslocamentos desnecessários”, destaca a gerente. [Olho texto=”A porta de entrada dos pacientes são as UBSs, que realizam o primeiro atendimento dos paciente, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco às atenções secundária ou especializada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada profissional tem acesso ao plano de autocuidado, um formulário onde as informações são disponibilizadas. Em cada etapa, ele é preenchido com a avaliação do especialista e do próprio paciente, que participa ativamente respondendo perguntas como: “Para melhorar a minha saúde, o que é importante para mim?” e outras. A avaliação vai sendo construída conforme avança o circuito. O profissional seguinte obtém informações da etapa anterior, podendo assim elaborar, em conjunto, uma análise mais ampla da situação do paciente. Ao fim do atendimento, a última área fecha o plano de autocuidado, que também fica disponível aos profissionais da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs). Integração A porta de entrada dos pacientes são as UBSs, que realizam o primeiro atendimento dos paciente, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco às atenções secundária ou especializada. Depois de passarem pelo circuito de assistência do centro, os usuários continuam sendo acompanhados pelas unidades básicas. [Olho texto=”Atualmente, o Cedhic atende pacientes da UBS 3 do Guará, da UBS 2 do Riacho Fundo e da UBS 2 da Estrutural. Com a ampliação, passará a atender também a UBS Metropolitana do Núcleo Bandeirante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nesse modelo, realizamos o atendimento em conjunto e interdisciplinar dos pacientes, pois todas as equipes conversam entre si e isso integra a Atenção Secundária [especialidades] com a Primária [UBSs]”, destaca a gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Atenção Secundária da Região Centro-Sul, Amanda Santos. Atualmente, o Cedhic atende pacientes da UBS 3 do Guará, da UBS 2 do Riacho Fundo e da UBS 2 da Estrutural. Com a ampliação, passará a atender também a UBS Metropolitana do Núcleo Bandeirante. A Região Centro-Sul de Saúde compreende Guará, Estrutural/SCIA, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II e Park Way. Atendida no centro há cerca de um ano, Kátia Ribeiro, 46, relata que gosta muito do acompanhamento realizado no local. “Já passo por todos os profissionais de uma única vez, e isso economiza tempo. Só não estou melhor de saúde porque reconheço que sou indisciplinada para seguir à risca as orientações. Às vezes não tomo a medicação certinha”, informa a paciente, que é hipertensa e tem diabetes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Maria Divina Souza, 74, está no Cedhic há dois anos e só tem elogios para o serviço. “Meu atendimento é nota mil. Tenho problemas cardíacos graves e, além de vir aqui mensalmente, sou acompanhada pela equipe da UBS. Além disso, já me encaminharam daqui para a consulta no oftalmologista e no ortopedista”, relata. Cedhic Em 2020, a Região de Saúde Centro-Sul recebeu o primeiro Cedhic, núcleo especializado em atendimento ambulatorial, destinado a pacientes classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. Ao chegar ao local, o usuário passa pela triagem e pela sala de acolhimento, onde são verificados sinais vitais como frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura, além de medidas – peso, altura e circunferências da barriga e tornozelo. Após essa primeira etapa, segue para a sala de enfermagem e depois, para as especialidades. *Com informações da Secretaria de Saúde

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