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Centro Social Formar

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Projeto promove aulas gratuitas de arte circense para crianças e adolescentes em Arniqueira

O recreio tradicional é trocado por malabares, acrobacias e cambalhotas no projeto IntegrArte, que leva oficinas gratuitas e regulares de circo para crianças, adolescentes e jovens entre 7 e 17 anos em situação de vulnerabilidade social de Arniqueira. Organizadas com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), as oficinas são oferecidas às segundas-feiras pela manhã (9h30 às 11h) e à tarde (15h às 16h30), com o objetivo de promover o desenvolvimento físico, emocional e social por meio da arte circense. Oficinas trabalham não somente a parte corporal, mas também o emocional das pessoas envolvidas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília  A iniciativa é da Associação Cultural, Esportiva e Turística (Ascetur) e ocorre semanalmente desde maio no Centro Social Formar, que atualmente atende cerca de 200 crianças e adolescentes sem rede familiar consolidada, com ações previstas até o fim de setembro. A atividade, que une arte, coordenação motora e expressão corporal, transforma o espaço em um picadeiro de descobertas e superações, com técnicas como acrobacia de solo e aérea, exercícios de equilíbrio, dança e criação cênica, utilizando materiais simples como bolinhas de malabares, sacolas plásticas e cabos de vassoura. Acolhimento familiar   Em funcionamento há 36 anos, o Centro Social Formar começou na região do Guará, e todas as crianças que participam de suas atividades são indicadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras), frequentando o espaço no contraturno das atividades escolares. “É um projeto de acolhimento às crianças e às famílias”, afirma a presidente do Centro Social Formar, Adélia Amélia de Amorim Teixeira. “Temos uma grande parceria com o governo por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social [Sedes-DF] e estamos muito satisfeitos, as crianças gostam muito. Temos a necessidade de abrir portas àqueles que nos procuram”.  Ana Sofia Lamas, presidente da Ascetur: “Trazemos para eles uma experiência nova de movimento, de socialização e de vida através da arte circense” O projeto social IntegrArte atua em três vertentes: capacitação para monitores e professores circenses da cidade, apresentações artísticas realizadas em comunidades e aulas regulares de atividades circenses. A presidente da Ascetur e coordenadora pedagógica do projeto, Ana Sofia Lamas, lembra que, pelo fato de as atividades serem multidisciplinares, a mudança já é perceptível na postura das crianças e adolescentes, que trabalham a relação com a comunidade e o cuidado com o outro. “Trazemos para eles uma experiência nova de movimento, de socialização e de vida através da arte circense”, aponta. “Além das questões físicas, com a criação de mais mobilidade no corpo e coordenação motora, as crianças estão vencendo obstáculos, medos e receios, porque é algo que tira da zona de conforto, com as movimentações diferenciadas. É um conjunto, uma coisa bem sistêmica para o aprendizado.” Arte que cura A professora Tamara Tiago ressalta a importância da prática da arte circense: “É incrível, estimula muito, produz endorfina, bons momentos e acaba tirando a pessoa de estados ruins” A professora de arte circense do projeto, Tamara Moura Marques Tiago, trabalha na área há mais de dez anos e contou ter se apaixonado pelo universo do circo após ter encontrado, nessas atividades, ajuda para sair de um processo de depressão. A profissional ressaltou a importância do projeto não apenas na parte física que é trabalhada, mas também na saúde mental. “Eu tive um momento muito legal com uma das meninas”, conta. “Um dia cheguei e ela não estava num dia muito bom, chorando. Eu respeitei o espaço dela e lhe disse que poderia interagir conosco a qualquer momento que quisesse, brincar, entrar na atividade física e esquecer um pouco o que estivesse passando na cabeça, deixando ela à vontade. De repente ela veio e, em 30, 40 minutos de aula ela já era outra pessoa. Outros meninos que estão trabalhando malabarismo, quando acertam no equilíbrio, percebem que conseguem fazer muitas coisas. Então é incrível, estimula muito, produz endorfina, bons momentos e acaba tirando a pessoa de estados ruins. Dá esse sentimento de gratificação e é um retorno muito positivo, principalmente no cognitivo.” Interação Lorrani Souza frequenta as aulas e tem gostado: “Nos últimos dias estou um pouquinho mais animada, me sentindo bem melhor. Antes eu estava me sentindo extremamente mal, e acho que esse projeto melhorou muito” A estudante Lorrani Safira da Silva Souza, de 13 anos, é uma das que mudaram o semblante após as aulas de circo. Frequentando o espaço toda segunda-feira, a jovem se mostrou animada para subir nos tecidos e disse que a atividade faz toda diferença na disposição diária. “Eu gosto bastante, é um exercício legal, dá para passar o tempo, e também eu estou me exercitando mais”, relatou. “Melhora a saúde: nos últimos dias estou um pouquinho mais animada, me sentindo bem melhor. Antes eu estava me sentindo extremamente mal, e acho que esse projeto melhorou muito”. Paulo Moura pratica arte circense desde abril: “Eu gostei muito desse projeto; a gente pode melhorar bastante coisa, ter mais flexibilidade no corpo” No IntegrArte desde abril deste ano, o estudante Paulo Miguel Moura, 11, conta que aprendeu muitas coisas, desde malabarismo até equilíbrio de pratos e andar na corda: “Eu gostei muito desse projeto; a gente pode melhorar bastante coisa, ter mais flexibilidade no corpo. É bom que eu não fico só em casa, tenho um mundo para conhecer, posso ter um corpo melhor e mais autonomia. Aprendi muita coisa com as novas amizades, e nossa professora é muito legal”. Em breve, o projeto dará início à capacitação de monitores e professores circenses. O curso formativo abordará teoria e prática, incluindo temas como a história do circo, sensibilidade criativa, organização profissional, segurança e primeiros socorros. As inscrições para participar são gratuitas e estarão disponíveis até o dia 20 deste mês, no perfil oficial do projeto. Na etapa final, o IntegrArte ocupará espaços públicos com espetáculos artísticos gratuitos em diferentes regiões do Distrito Federal. A proposta é valorizar o circo de chão, de rua, acessível a todos, fortalecendo uma das expressões mais tradicionais da cultura popular brasileira.  

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Páscoa Solidária leva criançada para dia de diversão em Taguatinga

O sorriso contagiante da pequena Maria Helena de Lima, 8 anos, iluminou a unidade do McDonald’s em Taguatinga Centro, nesta terça-feira (26). Ela participou da 2ª edição da Páscoa Solidária, uma campanha idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, por meio da Chefia Executiva de Políticas Sociais. Participaram cerca de 70 crianças atendidas pelo Centro Social Formar, em Arniqueira, e o Coletivo da Cidade, na Estrutural. A campanha Páscoa Solidária foi idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, por meio da Chefia Executiva de Políticas Sociais | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As crianças se divertiram: comeram um lanche especial, com hambúrguer, batata frita e suco, pintaram o rosto, coloriram desenhos temáticos e ganharam balões. Também houve show do Mágico Steiner, oferecido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc-DF), e entrega de caixa de bombom e cesta básica. “É um momento em que falamos muito sobre solidariedade e empatia social. Não é só a entrega de um chocolate, mas trazer interação social para essas crianças. A verdade é que muitas nunca tiveram a oportunidade de entrar no McDonald’s e experimentar um sanduíche. Poder proporcionar esse momento é sensacional” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do Distrito Federal A pequena Helena contou que a experiência foi muito aguardada: “Na sala de aula, nós gritamos muito, estávamos muito alegres. E a gente quase não dormiu, só esperando esse dia passar para vir para cá”, revelou. Valentina Píer, 9, complementa: “Fizeram suspense com a gente, disseram que talvez ia ter. Aí quando falaram que a gente ia vir mesmo, deu muito frio na barriga. Gostei muito do lanche, dos desenhos, do mágico”. A coordenadora pedagógica do Centro Social Formar, Viviane Preard Andrade, observou que, para a maioria dos estudantes, o evento foi a realização de um sonho. “Eles estavam superansiosos para estar aqui hoje. Doidos pra achar o coelhinho, o chocolate. Além de trazer alegria para eles, é um momento histórico, porque alguns nunca vieram no McDonald’s, nunca comeram hambúrguer”, disse. Mãe de uma das crianças, a estudante Wanely Silva Rezende, 30, compareceu no evento e pôde prestigiar a alegria dos pequenos. “Dentro da nossa cidade não temos muitos recursos para trazer esses momentos descontraídos, então, como mãe solo, fico muito agradecida por isso”, pontuou. As crianças comeram um lanche especial, com hambúrguer, batata frita e suco, pintaram o rosto, coloriram desenhos temáticos e ganharam balões. Também houve show do Mágico Steiner e entrega de caixa de bombom e cesta básica Ações contínuas A primeira edição da Páscoa Solidária ocorreu em 2023. À época, 150 crianças das instituições Creche Sucupira e Creche Centro Comunitário da Criança e 50 idosos do Lar dos Idosos Maria Madalena tiveram uma tarde especial no centro de lazer e entretenimento Pontão do Lago Sul. Houve entrega de kits de chocolate, apresentação de mágico, pintura de rosto, lanches, entre outras atrações. A primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, destacou a importância de promover experiências lúdicas para os pequenos. “É um momento em que falamos muito sobre solidariedade e empatia social. Não é só a entrega de um chocolate, mas trazer interação social para essas crianças. A verdade é que muitas nunca tiveram a oportunidade de entrar no McDonald’s e experimentar um sanduíche. Poder proporcionar esse momento é sensacional”, disse. Cerca de 70 crianças atendidas pelo Centro Social Formar, em Arniqueira, e o Coletivo da Cidade, na Estrutural, participaram da 2ª edição da Páscoa Solidária na unidade do McDonald’s em Taguatinga “Para nós empresários, é muito importante a gente estar de braços dados com o governo, porque a gente precisa das políticas públicas para podermos também participar da nossa cidadania. Páscoa é amor e precisamos, como empresário, devolver um pouco do que a gente tem, do que a gente faz, para o Distrito Federal”, salientou a proprietária da unidade, Laura Oliveira. A campanha Páscoa Solidária faz parte do Projeto Solidariedade Salva que, em 2023, arrecadou mais de 86 toneladas de alimentos não perecíveis por meio de parcerias com o empresariado local e a adesão de eventos à meia-entrada solidária. Todo o montante foi direcionado a famílias em situação de vulnerabilidade social. Neste ano, o Solidariedade Salva já entregou cerca de 1 tonelada de alimentos não perecíveis para instituições sociais do Cruzeiro, em parceria com a administração regional, e três toneladas de alimentos não perecíveis para o Colégio Mão Amiga Dom Pedro II, junto à Arena BRB Mané Garrincha.

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