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Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo

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Centro de Atenção Psicossocial do Riacho Fundo oferece serviço virtual

Você já ouviu falar em terapia comunitária integrativa (TCI) online? Desde 2020, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo oferta sessões de terapia comunitária via internet. O encontro é aberto a todos que necessitem de ajuda, com quadros que podem abranger crises de ansiedade a traumas de infância. Atualmente, entre 30 e 40 pacientes acessam remotamente a terapia todas as semanas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo. Classificada como Prática Integrativa em Saúde (PIS), a TCI visa a promover atenção em saúde mental à comunidade, levando os pacientes a um espaço coletivo em que há a partilha de sentimentos, experiências e dificuldades. A técnica de enfermagem Cássia Maria Garcia, terapeuta do Caps II, explica que as sessões abordam diversos temas. “Todos são valorizados dentro da didática da prática. Essa é uma conversa organizada, em que há início, meio e fim”, afirma. Atualmente, entre 30 e 40 pacientes acessam remotamente a terapia todas as semanas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A terapeuta ressalta os benefícios da conscientização sobre doenças e transtornos psíquicos: “Aqui o paciente pode esperar acolhimento, escuta qualificada, solidariedade, partilha, incentivo à valorização da cultura e confiança no grupo, além de orientações quanto à Rede de Atenção Psicossocial (Raps). A TCI traz novas soluções, um novo olhar para a vida”. A aposentada Magnólia Cardoso Silva conheceu a TCI por meio de uma sobrinha do DF. Residente no município baiano de Santo Antônio de Jesus, ela se sentia muita solitária no início da pandemia de covid-19. “Eu estava isolada e muito angustiada, sofrendo muito, não podia ver nem falar com ninguém. Então, essa terapia me trouxe paz, tranquilidade, eu me socializei – todas aquelas janelinhas dentro da minha casa eram uma companhia. Isso me trazia alegria e reflexão sobre a vida, percebi que eu não estava sozinha naquela situação”, conta. As sessões virtuais ocorrem sempre às quintas-feiras, às 15h. Para participar, o interessado deve ingressar no grupo do aplicativo de mensagens WhatsApp Terapia Comunitária On-Line. É necessário informar nome completo, data de nascimento, CPF e cidade em que atualmente mora. Feito o cadastro, o paciente receberá um link e senha para acessar o encontro online, realizado pela plataforma Zoom. A Raps também conta com outras portas de entrada para tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados – você pode acessar aqui para encontrar sua UBS de referência. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps da Rede – acesse aqui para encontrar o Caps mais próximo de você. *Com informações da Secretaria de Saúde  (SES-DF)

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Cãozinho conquista pacientes e servidores no Caps do Riacho Fundo

Impossível não sorrir com esse terapeuta de quatro patas. Caramelo é o nome do cachorro de 5 anos que se tornou presença constante nas turmas de terapia do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo desde abril. Mais que um mascote, o cãozinho virou símbolo de amor e cuidado, mostrando que, muitas vezes, um amigo de quatro patas pode ser o melhor remédio. Mais que um mascote, Caramelo tornou-se símbolo de amor e cuidado, mostrando que um amigo de quatro patas pode ser o melhor remédio | Foto: Divulgação/ SES-DF Caramelo foi levado ao Caps por uma funcionária da limpeza, que o encontrou debaixo de um viaduto. Ele estava muito magro e maltratado. Quem recebeu o bichinho foi a técnica em enfermagem Cássia Garcia. Terapeuta comunitária e coordenadora de oficinas do local, Cássia logo levou o cachorro para participar das atividades terapêuticas e das reuniões técnicas do Caps. O impacto de Caramelo no ambiente é inegável. Além de participar ativamente das atividades, ele conquistou o carinho e o respeito de todos. “Sua presença trouxe alegria e um tipo especial de terapia que palavras não conseguem descrever”, destaca a coordenadora das oficinas. O cachorrinho de 5 anos participa das atividades terapêuticas no Caps Hoje, Caramelo está bem diferente daquele cãozinho magro e cheio de carrapatos que chegou ao Caps. Ele está saudável e conhece quase todo mundo da unidade de saúde. “Agora usa coleira, não é mais um cachorro de rua. Ele foi criando respeito, afinal, é parte da nossa equipe”, explica. “Agora a gente vai conseguir o certificado de cão-terapeuta para ele”. A Terapia Assistida por Animais (TAA), ou pet terapia, tem como objetivo promover o bem-estar físico, emocional, social e cognitivo dos pacientes. A TAA é recomendada em diversas situações, incluindo o tratamento de pessoas acamadas, hospitalizadas, com deficiências físicas ou intelectuais, bem como a pacientes com doenças psiquiátricas. A diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Fernanda Falcomer, acredita que a iniciativa é positiva. “Os animais têm uma habilidade especial de compreender e suavizar situações difíceis, ajudando as pessoas a superar seus próprios limites”, explica.  Saúde mental A Secretaria de Saúde está fortalecendo a rede de saúde mental no DF. Além da contratação de residências terapêuticas, é planejada a implantação de mais cinco unidades do Caps até o início de 2026. Dois serão destinados ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. A quinta unidade deve ser implementada no Gama, com atendimento previsto para começar em 2025 e funcionamento 24 horas. O serviço de saúde mental também tem como porta de entrada a rede de 176 unidades básicas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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