Crianças e adolescentes apresentam propostas para 16ª Conferência Distrital de Assistência Social
Crianças e adolescentes ganharam voz nas etapas preparatórias da 16ª Conferência Distrital de Assistência Social, marcada para os dias 18 e 19 de setembro. Neste ano, eles foram protagonistas e levaram demandas e propostas para fortalecer a política de assistência e os serviços oferecidos às famílias em vulnerabilidade no Distrito Federal. A Conferência Distrital de Assistência Social ocorre a cada dois anos e reúne trabalhadores da assistência social e governo para avaliar, discutir e aprovar propostas para aprimorar a política. Para promover esse grande encontro distrital, são realizadas previamente conferências livres com diferentes segmentos da população, além de oito conferências regionais, organizadas e divididas por territórios. A Conferência Regional da Região Sul, que contempla as comunidades do Gama e de Santa Maria, por exemplo, contou com a contribuição de crianças e adolescentes que frequentam o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul, unidade gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Neste ano, também foi realizada a 1º Conferência Livre de Crianças e Adolescentes Acolhidas do Distrito Federal, no Espaço Sedes Colab, na 515 Norte | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “A participação social precisa ser exercitada e constituída desde a infância. Como um exercício de cidadania pedimos que as crianças do Cecon olhassem para o espaço, que também pertence a eles, onde brincam, aprendem e constroem laços de amizade e vínculos. O mais interessante dessa proposta é que não foi meramente uma consulta informal com as crianças, mas um convite para a participação política genuína onde elas puderam assumir uma postura ativa, não apenas como observadoras, mas também como propositoras e se afirmaram como atores sociais competentes e capazes, que podem interferir no cotidiano”, destaca a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. A equipe do Cecon Gama Sul gravou um vídeo com as demandas das crianças, que foi veiculado na Conferência Regional de Assistência Social da Região Sul, no último dia 22. “A gravação do vídeo foi acompanhada de uma conversa explicando o que é uma política pública, o que chega na ponta para essas crianças, de quem é a responsabilidade, quais atores sociais podem resolver as demandas que elas trazem. Com isso, elas percebem que a política pública e a participação social acontece ali, no cotidiano delas”, complementou. “A voz dessas crianças é um ato de participação social. Elas nos lembram que o cuidado com o espaço público é um reflexo do cuidado com as pessoas que o utilizam”, explica o educador social do Cecon Gama Sul, Laércio Nicolau. Participaram da atividade cerca de 20 crianças e adolescentes atendidos na unidade, com idades entre 6 e 11 anos. Neste ano, também foi realizada a 1ª Conferência Livre de Crianças e Adolescentes Acolhidas do Distrito Federal, no Espaço Sedes Colab, na 515 Norte. Foram 76 participantes e quatro encontros, no total: dois para informar e preparar os jovens para o processo conferencial, a conferência livre organizada pela Gerência de Serviços de Acolhimento de Crianças, Adolescentes e Jovens (Geacaj) da Sedes, e um evento ao ar livre preparado por uma organização da sociedade civil parceira no acolhimento institucional. A Conferência Distrital de Assistência Social ocorre a cada dois anos e reúne usuários, trabalhadores da assistência social e governo para avaliar, discutir e aprovar propostas para aprimorar a política “Eles ficaram muito felizes de terem um lugar de fala, de poderem estar à frente do processo e serem protagonistas. Na conferência livre, foi um dia inteiro de conferência e eles estavam animados do início ao fim, tivemos jovens que conduziram os debates. Eles se sentiram representados”, ressaltou a gerente substituta da Geacaj, Laíne Lima dos Santos. Participaram dos encontros crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e jovens que estão ou saíram do acolhimento institucional. Nos encontros, segundo a gestora, eles trouxeram demandas diversas, que vão desde uma maior valorização do cuidador social, até a oportunidade de serem mais ouvidos pelas autoridades nos casos de acolhimento emergencial. “Nós dividimos as demandas de acordo com os cinco eixos da conferência. Estamos articulando para que eles participem do encontro distrital também”, reforçou Laíne Lima. “O processo conferencial existe justamente para que possamos construir uma política que atenda, de fato, todas as necessidades das pessoas atendidas pelos serviços da assistência social. E as crianças e adolescentes estão inseridas nisso, precisamos ouvi-los. Estimular essa participação social também é fundamental para que eles possam exercer a sua cidadania na comunidade”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Centro de Convivência do Gama Oeste é reformado
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) do Gama Oeste passou por melhorias significativas em sua estrutura. O espaço recebeu pintura nova, melhorias de acessibilidade, troca do forro, além da readequação das instalações elétricas e dos banheiros. A entrega simbólica da unidade ocorreu nesta quinta-feira (26). O local estava em manutenção desde agosto de 2024. Durante a execução das obras, a equipe garantiu a continuidade do atendimento aos cidadãos dentro do próprio centro de convivência, que ainda recebeu novos mobiliários, computadores e aparelhos de ar-condicionado, proporcionando maior conforto tanto para os servidores quanto para a população. “O Centro de Convivência desempenha um papel fundamental para nossa população. Nesses locais são realizadas atividades que promovem lazer, interação comunitária e o desenvolvimento de habilidades, respeitando as vivências de cada faixa etária”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Então entregar um espaço renovado, confortável e seguro, fortalece ainda mais esse serviço”. Durante a execução das obras, a equipe garantiu a continuidade do atendimento aos cidadãos dentro do próprio centro de convivência | Foto: Renato Raphael/Sedes A chefe substituta do Cecon Gama Oeste, Cladinice Lima, destaca uma atividade realizada na Casa Rosada, um espaço dentro da unidade onde um grupo de mulheres participa de cursos de culinária, beleza e outros temas, com o objetivo de promover a autonomia e o empreendedorismo feminino. “Atualmente, elas estão aprendendo a fazer massas, e a proposta é que consigam transformar esses conhecimentos em uma fonte de renda”, afirma. O Cecon Gama Oeste dispõe de diversas instalações, incluindo salas para atividades em grupo, auditório, quadra poliesportiva, biblioteca, banheiros, copa e salas para atividades administrativas dos servidores. [LEIA_TAMBEM]A equipe, formada por educadores sociais e técnicos administrativos, atende crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, além de grupos intergeracionais que abrangem pessoas de 18 a mais de 60 anos. Também são realizadas atividades com um grupo do programa Incentiva DF, voltado para jovens entre 15 e 18 anos. Os jovens que frequentam o Cecon Gama participaram do videoclipe de lançamento oficial do programa, realizado em abril deste ano. Serviço de Convivência Geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Social, os 16 Cecons do DF promovem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), organizando atividades por grupos de diferentes idades. O objetivo é desenvolver ações que atendam às necessidades específicas de cada fase da vida, além de incentivar a interação entre pessoas de diversas faixas etárias, possibilitando a troca de conhecimentos e experiências. A inclusão no Cecon ocorre por meio de encaminhamento de diferentes órgãos, além da busca direta da população pelo serviço, sempre por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do território. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Adolescentes do Cecon Gama Sul aprendem sobre o Legislativo e a participação cidadã
Aproximar os jovens do legislativo local e incentivar a participação ativa deles na construção de propostas que atendam às demandas da comunidade. Esse foi o objetivo de uma oficina realizada no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Porto Rico, com adolescentes acompanhados pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul. As duas unidades estão sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O encontro foi promovido na última semana de abril, pela Escola do Legislativo (Elegis), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Encontro foi realizado em parceria com a Rede Elas; abordagens também discutiram demandas de gênero | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Participaram da oficina 12 adolescentes que integram o programa Incentiva DF, no Cecon Gama Sul, além de usuários dos Cras do Gama, de Santa Maria e de Porto Rico, unidades que representam a política de assistência social na Rede Elas, movimento social com foco no combate à violência e no fortalecimento da rede de proteção e defesa de direitos das mulheres. “Como o projeto foi realizado em parceria com a Rede Elas, focamos demandas de gênero”, pontua a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. O projeto Câmara Legislativa vai à Comunidade – Fortalecendo Redes e Direitos tem como objetivo promover uma maior compreensão dos adolescentes em relação aos sistemas político e democrático, o papel da representatividade no DF e a importância da atuação comunitária na formulação de políticas públicas. Consciência política “A ideia é estimular a consciência política desses adolescentes para que eles tenham autonomia e possam participar mais ativamente da comunidade”, explica o educador social do Cecon Gama Sul, Laercio Nicolau Bezerra, responsável pelo grupo de adolescentes da unidade “São adolescentes que estão próximos de atingir idade para votar nas eleições, portanto esse é conhecimento importante para que eles possam exercer seu direito de cidadão.” Convivente do Cecon Gama Sul, Lorrany Bandeira dos Santos, 16, relata como foi a experiência na oficina: “O meu grupo levantou questões sobre insegurança nas escolas, porque nós, mulheres, não nos sentimos seguras fora da escola, fora e dentro dela muitas vezes também. Falamos também sobre como melhorar as áreas de lazer no Gama e fizemos um pedido para reformarem o cinema.” O resultado da oficina será apresentado no dia 29 deste mês, na CLDF, durante a 6º Semana Legislativa pela Mulher. “Projetos como esse executados em parceria com movimentos que envolvem vários setores, por meio desse trabalho em rede, amplia o diálogo e garante maior efetividade às políticas públicas, além de garantir cidadania a esses meninos e meninas”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [LEIA_TAMBEM] Rede Elas A Rede Elas é composta por representantes da saúde, educação, assistência social, Ministério Público, instituições privadas do terceiro setor, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membros da comunidade local. “Temos representantes de várias políticas tratando de um tema que é intersetorial”, detalha Flávia Mendes. “A gente não consegue falar, por exemplo, de violência de gênero, sem falar de saúde mental, sem falar de assistência social, de educação. Levar os adolescentes para um espaço que tem esse exercício de um debate político com foco intersetorial é um incentivo muito forte para a prática da cidadania, para eles entenderem quais os caminhos de participação, entenderem como reivindicar e começar a participar desses espaços também, porque as redes são espaços abertos por participação da comunidade.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Centro de Convivência da Estrutural tem espaço renovado para atendimento à população
Governo do Distrito Federal · CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA ESTRUTURAL TEM ESPAÇO RENOVADO PARA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) da Estrutural passou por melhorias significativas em sua estrutura. O espaço recebeu pintura nova, melhorias de acessibilidade, troca do forro e do telhado, além da readequação das instalações elétricas e dos banheiros. A entrega simbólica da nova unidade foi feita nesta terça-feira (6). Novos equipamentos foram incorporados ao patrimônio da unidade, o que garante atendimento aprimorado aos frequentadores | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Localizado na Quadra 3 do Setor Leste, o Cecon Estrutural estava em manutenção desde agosto de 2024. Durante a execução das obras, a equipe garantiu a continuidade do atendimento aos cidadãos, promovendo atividades na quadra esportiva da região, além de utilizar espaços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Restaurante Comunitário da Estrutural. O local também recebeu novos mobiliários, computadores e aparelhos de ar-condicionado, proporcionando maior conforto durante o atendimento. “Precisamos dessa manutenção para aprimorar o serviço, não apenas para os servidores, que passam o dia na unidade, mas especialmente para atender melhor a população”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O Cecon Estrutural dispõe de salas para atividades em grupo, espaço para reuniões, banheiros e sala para atividades administrativas dos servidores. A equipe composta por seis educadores sociais e técnicos atende de grupos intergeracionais de 18 a mais de 60 anos de idade, além de um grupo do programa Incentiva DF, voltado para jovens entre 15 e 18 anos. Serviço de convivência Nilzete Leite: “Passei por muitas dificuldades ao longo da minha trajetória, mas, graças ao apoio do Creas e, principalmente, do Cecon, consegui superar desafios nos últimos anos” Geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), os 16 Cecons do DF promovem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), organizando atividades por grupos de diferentes faixas etárias. [LEIA_TAMBEM]O objetivo é desenvolver ações que atendam às necessidades específicas de cada fase da vida, além de incentivar a interação entre grupos formados por pessoas de diversas idades, possibilitando a troca de conhecimentos e experiências. O SCFV também é oferecido por instituições parceiras da secretaria e por algumas unidades do Cras. A aposentada Nilzete de Souza Leite, 75, moradora da Estrutural, frequenta o Cecon há pelo menos 15 anos e conta que o serviço transformou sua vida: “Passei por muitas dificuldades ao longo da minha trajetória, mas, graças ao apoio do Creas e, principalmente, do Cecon, consegui superar desafios nos últimos anos. Aqui é um espaço muito prazeroso, onde consigo esquecer todas as dificuldades que existem lá fora quando chego”. Outra frequentadora assídua da unidade é a aposentada Marta Ferreira, 72. “Não perco as atividades”, relata. “Aqui fazemos ginástica, atividades de artesanato e até aulas de alfabetização. É um lugar que amo muito”. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Idosos recebem noções básicas de letramento e participam de formatura simbólica em Brazlândia
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) de Brazlândia promoveu, nesta semana, uma formatura simbólica para um grupo de 18 idosos inscritos no programa “Mundo que te quero ler”. O projeto foi desenvolvido para atender pessoas com mais de 60 anos que não sabem ler ou têm baixo nível de letramento. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF). A ideia do programa não é alfabetizar os idosos, mas sim oferecer atividades simples de letramento que facilitem ações do cotidiano, como pegar um transporte público ou fazer compras no mercado, por exemplo. O Cecon de Brazlândia preparou, no último dia 9, uma formatura simbólica para 18 idosos inscritos no programa ‘Mundo que te quero ler’ | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “Muitas pessoas idosas têm vontade de aprender a ler e escrever minimamente, mas não procuram a educação regular e, muitas vezes, são desencorajadas por causa da idade. A ideia desse programa é proporcionar essa oportunidade a elas. Não é uma alfabetização, mas um apoio para que possam realizar o básico, se empoderar e ter mais autonomia”, destaca a educadora social do Cecon Brazlândia, Danielle Nunes. “No nosso grupo, temos usuários que decidiram fazer uma nova carteira de identidade, desta vez, com o nome escrito por eles mesmos – o documento anterior era de ‘não alfabetizado’, com registro apenas da digital.” A cerimônia realizada na última segunda-feira (9) foi simbólica: teve festa, beca, capelo, discurso do orador, diplomas e todos os elementos que compõem uma formatura, para dar um significado especial aos conviventes. “A maior parte dos participantes nunca frequentou a escola ou concluiu qualquer nível de educação formal. Percebemos que essa sensação de se sentir um graduando traria imensos benefícios para a autoestima dos participantes, além de favorecer momentos de fortalecimento de vínculos entre eles, seus familiares, amigos e a comunidade. Foi um dia de festa, de reafirmação e de vitória”, reforçou a servidora. Maria Aparecida Vieira, de 70 anos, foi uma das “formandas” do Cecon Brazlândia. “Foi emocionante, gostei muito de ter participado. Era meu sonho receber um diploma, mas, como nunca tinha estudado, achei que isso nunca ia acontecer”, comemorou. Já Maria Zilda da Conceição, 71, elogiou a organização do evento. “Achei muito bom, porque nunca estudei, nunca tive esse privilégio. Foi uma delícia, todos aqui do Cecon são uns amores, as educadoras tratam a gente muito bem. Por mim, vinha para cá todo dia.” A cerimônia teve beca, capelo, discurso do orador e diplomas, tudo para dar um significado especial aos conviventes Oportunidade O Cecon Brazlândia atende, ao todo, 97 adultos e pessoas idosas com mais de 60 anos no chamado grupo intergeracional, além de 18 adolescentes de 15 e 17 anos. As atividades são planejadas e organizadas em grupos menores, de acordo com as demandas de cada usuário. Esse foi o caso do percurso “Mundo que te quero ler”, pensado estrategicamente para atender as necessidades das 18 pessoas idosas com dificuldades de letramento. “Não tive como estudar quando era jovem. Agora, quero continuar e aproveitar cada oportunidade que aparecer. Foi o centro de convivência que me fez viver e chegar onde estou. Tenho muito a agradecer. Estava entrando em depressão em casa, cheguei aqui um velho e, hoje, estou até mais jovem”, brinca o convivente Antônio Nicolau de Moraes, de 80 anos, um dos “formandos” do Cecon Brazlândia. “Não tive como estudar quando era jovem. Agora, quero continuar e aproveitar cada oportunidade que aparecer”, comentou Antônio Nicolau de Moraes “O objetivo do serviço de convivência é prevenir o risco social e favorecer a autonomia e a autoestima. Para as pessoas idosas, as atividades desempenham um papel fundamental na prevenção do isolamento e da depressão. Nos Cecons, eles fortalecem os vínculos com as famílias, com a comunidade, fazem novos amigos… As atividades são planejadas de acordo com as necessidades e demandas que eles trazem aos educadores sociais. Cada território tem suas características”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Centro de convivência Gama Sul recebe evento sobre envelhecimento saudável
Em alusão ao Dia Nacional da Pessoa Idosa, celebrado neste domingo (1º), o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul preparou para esta sexta-feira (29) uma manhã especial, com direito a café da manhã, aulão de zumba, sorteio de brindes e muito bate-papo sobre envelhecimento saudável e garantia de direitos. A unidade gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) atende um grupo de 60 idosos. O objetivo foi proporcionar às idosas um momento de descontração, atividade física e de troca de experiências. “Eu não tenho dúvida de que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma das melhores políticas públicas que contempla esse ciclo etário da pessoa idosa. Elas se sentem protagonistas e isso é muito importante para a autoestima e a autonomia delas”, destaca a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. Grupo de idosos que frequenta a unidade socioassistencial participou de café da manhã, aula de zumba, sorteio de brindes e bate-papo realizado em parceria com a UnB | Foto: Flávio Anastácio/Sedes Por meio de uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB), a equipe do Cecon Gama Sul convidou o grupo intergeracional, composto por adultos e idosos, para participar da sessão de conversa Mulheres negras idosas 60 +: a potência do envelhecer cidadão. O bate-papo foi conduzido pelas pesquisadoras Denise Ferreira Costa e Leides Moura, que conheceram o trabalho realizado pelo Cecon por meio do documentário Condão, lançado no ano passado para contar a história de três idosas atendidas na unidade. A sessão de conversa fez parte da Semana Universitária da UnB. “Esse evento representa espaços de convivência, de troca, de fortalecimento de vínculos, de sabedoria sendo repartida, de aprendizado mútuo entre as gerações, de compromisso pelo direito de envelhecer com dignidade no Brasil”, pontua a pesquisadora Leides Moura, coordenadora do grupo de trabalho Envelhecimento Saudável e Participativo da UnB. Moradora do Gama, Francisca das Chagas, de 96 anos, foi uma das convidadas. “Essa festa está maravilhosa, não tem melhor”, comemora. “Isso aqui é meu presente, eu amo. Sou uma das primeiras que entrei aqui na unidade”, conta a Maria da Conceição Ribeiro Boaventura, de 74 anos. [Olho texto=”“Essa questão da socialização é um comportamento neuroprotetor, evita vários tipos de demência. É uma forma de estimulação cognitiva, porque eles trocam informações”” assinatura=”Thiago Aguilar, educador social da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] O Cecon Gama Sul atende, no total, 116 pessoas, entre adolescentes, adultos e idosos. O SCFV é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. “No caso das pessoas idosas, o serviço de convivência tem papel fundamental no fortalecimento de vínculos com a família, com a comunidade, propicia trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e a autonomia desse público”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Cecon [Olho texto=” “Esse evento representa espaços de convivência, de troca, de fortalecimento de vínculos, de sabedoria sendo repartida, de aprendizado mútuo entre as gerações, de compromisso pelo direito de envelhecer com dignidade no Brasil”” assinatura=”Leides Moura, coordenadora do grupo de trabalho Envelhecimento Saudável e Participativa da UnB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo intergeracional do Cecon Gama Sul é atuante, se reúne três vezes por semana para realizar as atividades planejadas, trocar experiências e encontrar os amigos, além dos encontros de alfabetização social, para que os idosos tenham noções básicas de letramento e possam ter autonomia no dia a dia. “Muitas delas são viúvas, têm vínculos mais superficiais com família, os filhos se casaram, muitos moram longe. Nosso grupo de idosas é bem antigo. Quando elas constroem esse vínculo, elas não deixam de frequentar, só por uma questão de mobilidade mesmo”, explica Flavia Mendes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Educador social da Sedes especialista em gerontologia, Thiago Aguilar explica que os centros de convivência têm papel importante para o envelhecimento saudável e prevenção de doenças. “As pessoas necessitam conviver, se relacionar. E, conforme vamos envelhecendo, perdemos essa convivência, alguns ciclos de amizade. Dentro dos centros de convivência, eles vão reencontrando isso, vão ressignificando essa nova fase da vida. É uma base para esse envelhecimento ativo, porque eles vão se empoderando, vão desenvolvendo protagonismo entre os seus pares. Isso vai consolidando a autonomia e a independência deles. Essa questão da socialização é um comportamento neuroprotetor, evita vários tipos de demência. É uma forma de estimulação cognitiva, porque eles trocam informações”, conclui o educador, que atende no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Mozart Parada, em Taguatinga. *Com informações da Sedes-DF
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Educadores trocam experiências para fortalecer atendimento de idosos
Começou nesta semana a segunda rodada dos encontros regionais para capacitação dos educadores sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes). O público-alvo são os 121 profissionais que trabalham no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O foco é acompanhar, de forma prática, como são desenvolvidas as atividades planejadas de prevenção do risco social dos grupos de adultos e idosos atendidos nas unidades. Serão, no total, quatro encontros da “Dicon nas unidades”, divididos por territórios atendidos pelos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) do Distrito Federal. Nesta quinta (10), o encontro reuniu educadores sociais das duas unidades de Taguatinga (Bernardo Sayão e Mozart Parada), de Ceilândia Norte, Ceilândia Sul e Brazlândia. O evento foi realizado no Cecon Mozart Parada, localizado na CNL 1, Lote A, Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade anfitriã desenvolve atividades voltadas para adultos e idosos, de acordo com as vulnerabilidades e potencialidades do território, explica as estratégias e os objetivos esperados da atividade e o retorno dos usuários, para que todos os demais educadores avaliem e troquem experiências entre eles. “A Sedes está investindo em capacitações para qualificar o atendimento às famílias vulneráveis. Além de aproximar as equipes, conseguimos acompanhar e dar o suporte que nossos profissionais necessitam para desempenhar suas funções. Com isso, estamos aprimorando o atendimento à população e valorizando o nosso servidor”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Educadora social do Cecon Ceilândia Norte há 14 anos, Paola Talita de Oliveira Barbosa comemora essa possibilidade de reunir os colegas. “É um dia importantíssimo para nós educadores. Estamos aqui na unidade de Taguatinga socializando experiências pedagógicas com percursos, a acolhida foi muito boa. Nós estamos conhecendo mais a unidade e como eles atuam”, afirma a educadora social. [Olho texto=”“A Sedes está investindo em capacitações para qualificar o atendimento às famílias vulneráveis”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Paola Talita, a medida é importante para criar novas estratégias: “Faz anos que não havia esse tipo de formação para o educador social. Essa iniciativa é maravilhosa para que o educador tenha uma formação contínua e todo educador social precisa sempre passar por oficinas de qualificação profissional para desenvolver da melhor forma as atividades.” Na última terça (8), foi realizada a reunião das unidades de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Paranoá. Para segunda-feira (14), está previsto o encontro dos Cecons Gama Leste, Gama Sul, Gama Oeste e Santa Maria; e, na próxima quarta-feira (16), o dos Cecons Divineia (Núcleo Bandeirante), Estrutural, Guará, Riacho Fundo e Granja das Oliveiras (Recanto das Emas). [Olho texto=”“Essa iniciativa é maravilhosa para que o educador tenha uma formação contínua e todo educador social precisa sempre passar por oficinas de qualificação profissional para desenvolver da melhor forma as atividades.”” assinatura=”Paola Talita, educadora social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A 2ª Parada da ‘Dicon nas unidades’ tem o objetivo de complementar o trabalho iniciado na 1ª Parada. Agora, trabalhamos a parte prática da construção do percurso, a partir da demanda do público atendido. Nossa estratégia foi dividir por ciclo de vida. Nessa rodada, o planejamento é voltado para o público idoso, levando em consideração: as vulnerabilidades e potencialidades dessa faixa etária, os recursos disponíveis, as aquisições esperadas e como essas atividades podem ser desenvolvidas”, explica a diretora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller. *Com informações da Sedes
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E-book reúne histórias de crianças atendidas em centro de convivência
Incentivar crianças a identificar, aceitar e expressar suas emoções e a entender como os sentimentos afetam o dia a dia delas e os vínculos. Esse foi o intuito de um e-book produzido por um grupo de 18 crianças, de 6 a 13 anos, atendidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul. Batizado de Emocionário: diga o que você sente, o e-book é colorido, lúdico, com desenhos e pequenos depoimentos das crianças sobre medo, nojo, raiva, alegria e tristeza. O e-book faz parte de um dos percursos desenvolvidos na unidade socioassistencial para prevenir o risco social e fortalecer vínculos dos meninos e meninas com a família e a comunidade | Foto: Divulgação/Sedes “O objetivo do livro é incentivar a criança a refletir sobre as emoções que sentem cotidianamente e a entender que o outro também tem emoções que precisam ser, igualmente, acolhidas para uma convivência respeitosa”, explica a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. “A criança, entendendo o que sente, vai saber comunicar melhor, fica mais fácil de resolver aquela questão, de se comunicar de forma não violenta. Essa violência fragiliza qualquer vínculo, não só entre o público da assistência social”, complementa a educadora. [Olho texto=”“Fiquei impressionada de ele conseguir demonstrar o sentimento e desenhar isso. Eu tenho seis filhos, os meninos já fizeram esses desenhos, e só hoje eu compreendo o sentimento deles na época, por meio dos desenhos”” assinatura=”Keila Costa Néris, mãe de Disraily, um dos autores do e-book” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora, estou observando melhor. Estou mais atenta a seus sentimentos. Meu filho fala: ‘mãe, não grita, que eu fico triste’. Agora estou prestando mais atenção nisso”, conta a dona de casa Keila Costa Néris, de 34 anos, mãe do pequeno Disraily, de 8, um dos autores do e-book. “Foi bem interessante. Parece um trabalho simples, mas, para mim, não foi. Foi graças a esse trabalho que pude aprender a lidar com ele em relação aos sentimentos, me aproximar dele”, aponta a moradora do Gama. Keila tem outros cinco filhos mais velhos. Todos frequentaram o Cecon. Disraily começou a ser atendido neste ano. “Uma vez, nosso cachorro fugiu e ele disse que, se perdesse o cachorro, ia ser como se alguém tivesse morrido. Não sabia que ele sentia isso. Fiquei emocionada com o livro, até levei para a escola dele para mostrar à professora”, relata. “Fiquei impressionada de ele conseguir demonstrar o sentimento e desenhar isso. Eu tenho seis filhos, os meninos já fizeram esses desenhos, e só hoje eu compreendo o sentimento deles na época, por meio dos desenhos.” O e-book Emocionário: diga o que você sente faz parte de um dos percursos desenvolvidos na unidade socioassistencial para prevenir o risco social e fortalecer vínculos dos meninos e meninas com a família e a comunidade. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “O tema foi escolhido a partir do reconhecimento das vulnerabilidades nas relações associadas à convivência familiar e comunitária. As principais vulnerabilidades do nosso público no que tange ao tema são conflitos familiares ocasionados por baixo acesso à renda, que causam estresse, dificuldade relacionadas à comunicação, na resolução de conflitos, de se sentir escutado e valorizado, de colocar e seguir as regras necessárias ao bom relacionamento familiar”, pontua Flávia Mendes. Centros de Convivência [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Cecon Gama Sul atende pessoas em vulnerabilidade social. No total, são 44 crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos, além de 60 pessoas idosas, com 60 anos ou mais. O serviço ofertado nos centros de convivência é organizado em grupos, por faixa etária, com o objetivo de garantir o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida, podendo abranger grupos formados por pessoas de diferentes idades, permitindo a troca de experiências e conhecimentos. É uma forma de intervenção social planejada, buscando criar situações desafiadoras, estimular e orientar os indivíduos na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. “As atividades são planejadas de acordo com as necessidades de cada grupo, daquela comunidade do território. Por isso, as atividades não são iguais em todos os 16 Cecons. A unidade do Gama Sul trabalhou durante três meses o fortalecimento dos vínculos. Para crianças e adolescentes, isso é fundamental para trazer autonomia, autoconhecimento e autoestima, prevenindo o risco social”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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Ação contra o abuso sexual de crianças e adolescentes no Núcleo Bandeirante
Reforçar a prevenção contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, saber reconhecer os sinais de violência e onde denunciar. Esses foram os objetivos de um bate-papo promovido nesta segunda-feira (29) com usuários atendidos pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divinéia, no Núcleo Bandeirante. A atividade foi conduzida pela equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da região administrativa, com a participação do Conselho Tutelar. O Cecon e o Creas são unidades socioassistenciais gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para atender famílias em vulnerabilidade social. A ação faz parte do encerramento do percurso “18 de maio, Prevenção Presencial e Virtual”, desenvolvido no Cecon Divinéia em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas e desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “O objetivo é que os usuários terminem o percurso sabendo onde denunciar, o que é o abuso sexual, [e quais são] os sinais. Para que todos fiquem vigilantes. Combater os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes faz parte do trabalho das unidades socioassistenciais, prevenir situações de violência e violações de direitos. Datas como essa são importantes para chamar a atenção e reforçar essa prevenção”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Fizemos dinâmicas de grupo para mostrar a importância do cuidado com a família, de acompanhar, mesmo que seja uma família grande, para saber se eles entendem o que é a violência e o que representa a data do 18 de maio. Muitas pessoas naturalizam a violência e, algumas vezes, passa despercebida. Falamos um pouco, mas também queríamos saber se elas entenderam o que é, porque esse tema foi trabalhado durante todo o mês aqui no Cecon Divinéia”, explica Moana Duarte, agente social do Creas Núcleo Bandeirante. A iniciativa, parceria entre o Cecon Divinéia e o Creas Núcleo Bandeirante, serviu para esclarecer os usuários sobre como reconhecer sinais de violência contra crianças e adolescentes e onde denunciar | Fotos: Cynthia Ribeiro/Sedes “Tivemos oficinas de informática com crianças e adolescentes para alertar sobre o risco dos abusos cometidos pela internet, porque todos temos que ficar atentos também ao ambiente virtual, envio de fotos íntimas, jogos online. As crianças produziram vídeos informativos para auxiliar na campanha. As idosas também participaram da oficina de informática para se familiarizarem com o tema”, pontua a chefe do Cecon Divinéia, Adileia da Silva Carvalho. “O conhecimento que adquiri aqui pretendo passar para os meus netos e para os outros da família. Sou muito feliz aqui no Cecon”, comemora Lucineide Correia, 68 anos, atendida na unidade socioassistencial há cinco anos. Lucineide Correia participou do bate-papo nesta segunda no Cecon Divinéia [Olho texto=”“Combater os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes faz parte do trabalho das unidades socioassistenciais. Datas como essa são importantes para chamar a atenção e reforçar essa prevenção”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O que chamou a atenção de Maria Elisabete Almeida, 69 anos, foi a possibilidade de fazer a denúncia de forma reservada. “Muitas vezes, as pessoas têm medo de denunciar, de sofrer alguma vingança. Então, o anonimato é fundamental para que isso aconteça, para que as pessoas não tenham medo de falar, ligar para alguém, ir para algum lugar denunciar. Até aqui no Cecon dá para vir”, ressalta a idosa, que frequenta o Cecon Divinéia há dois anos. “Apesar de ser voltada para crianças e adolescentes, essa é uma temática que pode ser trabalhada em todos os ciclos de idade, como ocorreu no Cecon Divinéia, fortalecendo o caráter preventivo e protetivo do Serviço de Convivência. Com essa temática, também foi possível fazer uma articulação com a rede local, que inclui Creas, Cras, Conselho Tutelar, Ministério Público trabalhando o sentimento de pertencimento, que é um dos objetivos do serviço, e garantindo acesso à informação para toda a comunidade”, destaca a diretora de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller Aranha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Cecon Divinéia tem cerca de 70 pessoas inscritas e atende crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos, adultos e idosos. Neste mês, todos os grupos assistiram vídeos informativos, produziram materiais sobre o tema, participaram de oficinas de prevenção no ambiente virtual e de um bate-papo com representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para orientação e reflexão sobre prevenção e garantia de direitos dos menores, além da tradicional caminhada do dia 18 de maio, atividade realizada em parceria com a rede de serviços públicos do Núcleo Bandeirante. O Cecon Divinéia localiza-se na 3ª Avenida, Bloco 1.915, A/E, no Núcleo Bandeirante. E funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. *Com informações da Sedes
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‘Recalculando Rota’ estimula adultos e idosos a empreender
“Está sendo uma benção para mim esse percurso. Eu tinha uma mentalidade pequena, agora estou tendo outra visão: quero fazer cursos, expandir a minha mente, comecei até a me preparar para fazer concurso público”, conta a autônoma Eliane Nolasco da Silva, 43 anos, uma das 62 pessoas atendidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Santa Maria. A unidade socioassistencial é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Desde fevereiro, o chamado grupo intergeracional, que atende adultos e idosos, está desenvolvendo o percurso Recalculando Rota, com o objetivo de trabalhar a autoestima, autonomia e incentivar os usuários a buscar novas perspectivas de vida, a empreender. Percurso é como são chamadas as atividades no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O projeto, que termina neste mês, é voltado para um grupo de 28 usuários. Percurso Recalculando Rota trabalha atividades com grupo de adultos e idosos para estimular empreendedorismo e buscar soluções para resolver as dificuldades | Foto: Divulgação/Sedes “Criamos atividades lúdicas para incentivar o grupo a buscar soluções para resolver as dificuldades. Os encontros do percurso também trabalham a temática do empreendedorismo, mostrando que eles podem ser empreendedores em várias áreas, inclusive financeira, modificando, assim, suas vidas e contribuindo para superação de vulnerabilidades”, explica Fernando Batista de Souza, educador social da Sedes e responsável pelo grupo de adultos e idosos. Nos encontros semanais, o projeto trabalha dinâmicas em grupo com materiais confeccionados para as atividades e bate-papos. “Temos trabalhado temas para incluir as nossas usuárias no mundo digital, que vão facilitar o dia a dia delas, criar uma familiaridade com as redes sociais, que é uma dificuldade normal da pessoa idosa. Vamos usar as redes sociais como uma forma de mostrar também novas possibilidades de empreendedorismo, não necessariamente financeira, mas de buscar ser proativa e explorar as potencialidades”, complementa. “Um dos temas que estamos trabalhando, por exemplo, é a conscientização sobre os riscos dos golpes digitais, como prevenir, quais são as atenções que eles devem ter”. O educador Fernando Batista explica que a ideia do percurso surgiu da percepção da equipe sobre a falta de iniciativa dos idosos atendidos na unidade. “Quando retornamos às atividades presenciais pós-pandemia da covid-19 no Cecon Santa Maria, percebemos que elas estavam acomodadas, não estavam abertas para atividades novas. A ideia, então, foi, de fato, abrir novas possibilidades para elas. Gosta de fazer crochê, ótimo, mas quem sabe abrir uma cooperativa para fazer uma renda, ou até mesmo para inovar os trabalhos.” [Olho texto=”“Essas atividades lúdicas desenvolvidas no Serviço de Convivência têm o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários, garantindo autoestima, autonomia e fortalecendo vínculos com a família e a comunidade. São ações como essa, desenvolvida em Santa Maria, que promovem mudanças e trazem um outro olhar sobre a vida”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Atendida há cerca de dez anos no Cecon, Eliane Nolasco destaca que as atividades têm sido importantes para ela na busca de mais autonomia. “Estou tendo outra visão do mundo, levando para a prática, ensinando meus filhos. Agora é só crescer e abrir a mente”, comemora a moradora de Santa Maria. Fernando Batista explica que a temática do percurso Recalculando Rota foi inspirado no GPS. “Temos a intenção de mostrar para nossas usuárias que os problemas sempre aparecerão, mas, assim como o GPS, podemos reprogramar nosso caminho e driblar as dificuldades. O que já é perceptível é a mudança de comportamento delas nas atividades. Hoje, elas estão estimuladas a pensar; com as dinâmicas, se divertem. Isso, para a maioria do grupo, tem sido positivo. No final, vamos fazer um balanço, para elas mesmos perceberem esses avanços”, afirma. Serviço de Convivência Diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista reforça que é uma estratégia do serviço estimular as pessoas atendidas a descobrirem novas potencialidades. “Um dos eixos norteadores do SCFV é intitulado ‘Eu Comigo’ e traz justamente a perspectiva de desenvolvimento de competências individuais e objetivos específicos voltados para o atendimento dos interesses, demandas e necessidades próprias dos usuários, visando favorecer suas potencialidades, capacidades e aptidões, a fim de contribuir para a proteção e superação de vulnerabilidades vivenciadas por eles”, pontua. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, garantindo aquisições progressivas para os usuários, de acordo com o ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. É organizado por faixa etária, com o objetivo de garantir o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida. O Cecon Santa Maria atende, atualmente, 62 usuários. São 28 adultos e idosos e 34 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos. “Essas atividades lúdicas desenvolvidas no Serviço de Convivência têm o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários, garantindo autoestima, autonomia e fortalecendo vínculos com a família e a comunidade. São ações como essa, desenvolvida em Santa Maria, que promovem mudanças e trazem um outro olhar sobre a vida”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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