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Centro de Ensino Fundamental (CEF)

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Encontro de Educação em Tempo Integral promove troca de experiências e práticas inovadoras

Na manhã desta quinta-feira (7), teve início o II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A cerimônia de abertura reuniu gestores, professores, estudantes e autoridades para celebrar e compartilhar as melhores práticas e os resultados da educação em tempo integral na Secretaria de Educação DF (SEEDF). A banda do CEF 11 do Gama, uma das escolas participantes da I Mostra de ETI, se apresentou na abertura do encontro | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “A educação precisa de parceiros, do apoio de todos para que possamos avançar nas pautas tão importantes” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi), o encontro tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências e boas práticas da educação integral. A mesa de abertura contou com a presença da Secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros, da diretora da Diretoria de Educação em Tempo Integral da SEEDF, Érica Soares Martins Queiroz, e de representantes de instituições parceiras, que fortalecem a educação em tempo integral. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância das parcerias para o fortalecimento das pautas educacionais no DF e agradeceu o apoio de instituições como o Sebrae e o Senac: “A educação precisa de parceiros, do apoio de todos para que possamos avançar nas pautas tão importantes”.  Desenvolvimento de habilidades “A educação em tempo integral nos permite oferecer aos nossos estudantes a possibilidade de protagonismo, de desenvolvimento” Vera Lúcia Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral A gestora também abordou a vocação histórica do Distrito Federal para a educação em tempo integral, relembrando a influência de Anísio Teixeira e sua visão de um ensino integral para Brasília desde a fundação da cidade. “Quando o Anísio Teixeira veio a Brasília, convidado por Juscelino Kubitschek, ele trouxe a ideia da educação integral e em tempo integral, criando as escolas parque para desenvolver habilidades além da formação geral, como artes e esportes”, lembrou. Para ela, essa vocação deve continuar a ser expandida, com a construção de novos módulos em escolas, permitindo que mais alunos tenham acesso a uma jornada escolar integral e abrangente. “A educação em tempo integral nos permite oferecer aos nossos estudantes a possibilidade de protagonismo, de desenvolvimento”,  reforçou a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros. Vera celebrou as parcerias que têm fortalecido o projeto, como a colaboração com o Senac e o Sebrae. Ela citou a Escola Bilíngue de Taguatinga como exemplo de instituição que está sendo apoiada pelo Senac, especialmente na área de formação profissional e empreendedorismo para estudantes surdos. “O Sebrae é um parceiro que nos traz toda a parte conceitual, acreditando no empreendedorismo e na possibilidade de fazermos acontecer”, comentou. Apresentação musical O II Encontro de Educação em Tempo Integral abriu seu momento cultural com uma apresentação especial do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, uma das escolas participantes da I Mostra de ETI (Educação em Tempo Integral). Com um projeto musical ativo há 20 anos, a escola começou com uma banda de fanfarra e, ao longo dos anos, expandiu para integrar a parte flexível da ETI, oferecendo aulas de musicalização, coral, violino, viola, instrumentos de sopro e percussão. Em parceria com a Orquestra Filarmônica de Brasília, o projeto também oferece oficinas de balé, teatro e coral, contando atualmente com uma banda sinfônica de 60 músicos, um coral de 40 vozes e um grupo de cordas com 20 alunos. Todos os estudantes do CEF 11 têm a música como parte do currículo, um diferencial que reforça o compromisso da escola com o desenvolvimento integral dos alunos. Práticas exitosas Após a cerimônia inicial, gestores da área de ETI conduziram a palestra Práticas exitosas na educação em tempo integral. Durante a sessão, foram apresentados casos de sucesso e estratégias aplicadas em escolas que atuam com ETI, visando inspirar novas iniciativas e enriquecer o repertório dos participantes. Os participantes dialogaram sobre abordagens que ampliam o acesso e a qualidade do ensino, promovendo um ambiente que valoriza a formação integral dos alunos. No período vespertino, os estudantes apresentam, neste primeiro dia do encontro, a I Mostra de ETI. Divididos em quatro categorias – Apresentação artística, Demonstração prática, Banner e Curta-metragem -, os jovens exibirão projetos que integram arte, cultura e ciência, revelando o impacto positivo do ensino integral em suas vidas.  O II Encontro de Educação em Tempo Integral, assinala a SEEDF, reforça o compromisso com uma formação educativa que ultrapassa as fronteiras da sala de aula, proporcionando aos estudantes um aprendizado amplo durante o qual habilidades acadêmicas, culturais e sociais se integram em prol de uma educação mais completa e inclusiva. *Com informações da Secretaria de Educação

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Primeira escola construída em Brasília, Caseb celebra 63 anos

A primeira escola de Brasília celebrou 63 anos de existência nesta sexta-feira (19). Inaugurado menos de um mês depois da nova capital, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, que abriu as portas em 19 de maio de 1960 com a missão de atender os filhos dos pioneiros, hoje é uma referência no ensino público do Distrito Federal, com a oferta de ensino integral. [Olho texto=”“É um orgulho ver a primeira escola de Brasília atendendo tantos alunos em tempo integral. Essa ampliação de escolas que atendem estudantes o dia todo é um objetivo da Secretaria de Educação do DF. Ver que temos o Caseb como exemplo me dá muita satisfação”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Por lá passaram os netos de Juscelino Kubitschek e filhos de importantes políticos da época da construção de Brasília. Atualmente, o Caseb funciona com ensino integral das 7h30 às 17h30. A escola tem cerca de 800 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental matriculados, com professores pela manhã e à tarde e oferta de aulas de inglês e espanhol, oficinas de teatro, dança e outras atividades extracurriculares. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca a importância da escola no cenário do DF. “É um orgulho ver a primeira escola de Brasília atendendo tantos alunos em tempo integral. Essa ampliação de escolas que atendem estudantes o dia todo é um objetivo da Secretaria de Educação do DF. Ver que temos o Caseb como exemplo me dá muita satisfação”, ressaltou. O Caseb oferta ensino integral em uma estrutura que conta com 20 salas de aula | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Erguido em uma área de 55 mil metros quadrados na 909 Sul, o CEF Caseb tem dez blocos, com 20 salas de aula, laboratório de informática, um auditório, ginásio poliesportivo, sala de leitura, refeitório, quatro quadras poliesportivas, laboratórios e um pátio multiuso coberto. A escola foi parcialmente consumida por um incêndio em agosto de 2019, porém foi recuperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do projeto Adote uma Escola – uma parceria do poder público com a iniciativa privada. Aniversário foi comemorado com a presença de uma das primeiras alunas da unidade, a normalista Cosete Ramos, 81 anos O aniversário foi comemorado com a presença de uma das primeiras alunas da unidade, a normalista Cosete Ramos, 81 anos. Sentada em uma cadeira de madeira criada durante a construção da escola, a ex-aluna reuniu os estudantes no canteiro central, embaixo de uma árvore, para falar sobre a visita do então presidente da República no dia da grande festa de inauguração da escola. Juscelino Kubitschek ministrou a aula inaugural que marcaria o primeiro dia da educação de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Mais de 300 alunos se reuniram para receber o ex-presidente. Lembro-me do carro dele entrando na escola e os alunos emocionados. Eu mesma não consegui guardar a emoção. O levaram até o ‘palquinho’ principal, onde ele foi ovacionado por todos que estavam ali presentes, professores e convidados”, recorda Cosete. “O presidente ficou emocionado e, em seu discurso, reforçou que ali se tratava do encontro para comemorar não só a existência da escola, mas o primeiro dia da educação de Brasília”. “É muito importante poder celebrar esta data com essa convidada tão especial, a nossa Cosete. Hoje a escola completa mais um ano de existência em meio a muitos altos e baixos e poder comemorar mais um ano é gratificante para todos nós, corpo docente”, afirma a vice-diretora do Caseb, Thainar Lima. *Com informações da Secretaria de Educação

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Escolas do Mangueiral vão atender cerca de quatro mil alunos

O bairro Jardins Mangueiral, no Jardim Botânico, avança para ganhar mais duas unidades públicas de ensino, totalizando quatro, todas em construção pela atual gestão. Nesta sexta-feira (19), o governador Ibaneis Rocha assinou ordens de serviço para o início das obras do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) e da Escola Classe (EC) na região. Elas se juntam ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) e ao Centro Educacional (CED), que têm obras em andamento desde o ano passado, totalizando um investimento do governo de R$ 37,8 milhões nos quatro equipamentos públicos. As unidades, em conjunto, terão estrutura para 62 salas de aula e vão beneficiar cerca de quatro mil estudantes. “Esta é uma região que cresceu muito e sem a infraestrutura adequada. Desde o último mandato, colocamos à disposição da população uma UBS [unidade básica de saúde], lançamos duas obras de escola e agora mais duas para atender não só os moradores do Mangueiral, mas de toda a localidade”, destacou Ibaneis Rocha. As quatro unidades escolares do bairro Jardins Mangueiral, no Jardim Botânico, totalizam um investimento do GDF de R$ 37,8 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Conforme lembra a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, alunos de todas as idades serão atendidos a partir de agora. “Hoje cumprimos o planejamento para atender a todas as etapas da educação aqui, desde a creche até o ensino médio”, observou. “Crianças e adolescentes aqui da região administrativa precisavam se deslocar muito para estudar. E as famílias precisam e merecem ter seus filhos estudando perto de casa”, acrescentou. “Vínhamos acompanhando a realidade dos estudantes aqui que precisavam pegar o transporte público para o Plano Piloto ou Lago Sul, saindo cedo ou chegando tarde. Esse problema será resolvido a partir do ano que vem”, apontou a coordenadora regional de ensino de São Sebastião, Grazielle Barroso. A coordenação é responsável pelo atendimento da comunidade escolar de ambas as RAs. [Olho texto=”“Desde o último mandato, colocamos à disposição da população uma UBS, lançamos duas obras de escola e agora mais duas para atender não só os moradores do Mangueiral, mas de toda a localidade”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Com essas escolas, o governo supre uma demanda antiga do Jardim Botânico, que não tinha condições suficientes para o ensino público e abre o caminho para eliminar gargalos importantes. Dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apontam que os moradores precisam fazer grandes deslocamentos para levarem os filhos às escolas em outras cidades. Atualmente, 63,7% da população do bairro recorre a outras regiões para estudar, sendo 44,7% ao Plano Piloto, 12,2% a São Sebastião e 6,8% ao Lago Sul, contra apenas 27,7% do próprio Jardim Botânico, região onde o Mangueiral está situado. O levantamento também mostra que 50,8% dos alunos entre 4 e 24 anos frequentam escolas públicas, ante 26,9% de escolas particulares. A atendente Tatiana Ramos, 23 anos, trabalha em uma padaria em frente às obras do Cepi. Moradora de São Sebastião, ela tem um filho de 3 anos e comemorou a chegada da unidade de ensino por ali. “As escolas de lá são muito cheias e, pelo que soube, está bem difícil conseguir vagas”, frisou. “Então, trazendo meu filho para a creche ao lado do trabalho vai facilitar demais para mim”, celebrou a moça. Alunos do infantil ao médio Os recursos das obras são do GDF e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O CED terá 18 salas de aula e 5 mil m² de área construída, atendendo 1.320 alunos dos ensinos fundamental e médio. O investimento no centro educacional é de R$ 12 milhões. No CEF Mangueiral, serão 20 salas de aula, 5.100 m² de área construída e um aporte superior a R$ 10 milhões. Mil e quatrocentos alunos do 6º ao 9º ano serão atendidos. O ensino infantil é a maior demanda por vagas na rede pública e o Cepi do Mangueiral vai atender 188 crianças de quatro meses a cinco anos em tempo integral, em dez salas de aula e 1.700 m² de área construída, numa obra de R$ 6 milhões. Por fim, a Escola Classe Jardins Mangueiral terá 14 salas de aula, 2.800 m² de área construída e atenderá 840 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O investimento é de mais de R$ 8 milhões.

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Programa Caminho das Escolas beneficia 500 alunos em Planaltina

A pavimentação do acesso ao Centro de Ensino Fundamental Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, em Planaltina, foi concluída. Mais de 500 alunos, além de professores e familiares, ganharam mais conforto e segurança ao trafegar no trecho com extensão de 700 metros. Com investimento de R$ 950 mil, a obra faz parte do programa Caminho das Escolas, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A obra tem o objetivo de garantir a segurança das crianças e da população em geral, segundo o diretor do 1º Distrito Rodoviário do DER, referente à região de Planaltina, Alessandro Ribeiro | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A intervenção também incluiu a construção de quatro quebra-molas e de um estacionamento externo, com capacidade para 15 veículos. A sinalização das vagas e a separação entre as duas faixas de rolamento da via serão finalizadas até o final deste mês. O trabalho no local começou em outubro e contou com equipe de 20 pessoas e maquinário especializado. “Esta é uma obra que tem, como maior objetivo, garantir a segurança das crianças e da população em geral, que reclamavam muito da falta de estrutura. O asfalto devolve a trafegabilidade das pessoas”, afirma o diretor do 1º Distrito Rodoviário do DER, referente à região de Planaltina, Alessandro Ribeiro. Serviço incluiu a construção de quatro quebra-molas e de um estacionamento externo, com capacidade para 15 veículos Localizada entre a DF-105 e a DF-100, o centro de ensino é considerado um ponto de referência na região e tem mais de 50 anos de história. São atendidos estudantes da Educação Básica aos anos finais do Ensino Fundamental – que chegam à sala de aula em quatro ônibus escolares. “Estou bem feliz que poderemos vir a pé e ele vai chegar limpinho”, diz Gabriela Souza, mãe de aluno A diretora da escola, Alence Cristina da Silva Braga, relembra as preocupações vividas antes da conclusão da obra. “Na época de calor, era poeira, muita poeira. E na chuva, não tinha quem aguentasse tanta lama”, diz. “A comunidade almejava essa mudança há muito tempo. Estamos todos muito agradecidos e felizes”, comemora ela, à frente da gestão da unidade desde 2010. O pequeno Marcos Daniel, 11 anos, celebra a chegada do asfalto na porta da escola. “A escola ficou mais bonita e não fica mais aquele poeirão quando a gente chega nos ônibus”, conta. Já a mãe dele, a vendedora Regina Kely Cordeiro, 32, afirma que a pavimentação trouxe segurança para as crianças. “A vinda desse asfalto melhorou 100% para todo mundo. Com os quebra-molas, os motoristas não poderão correr por aqui perto, o que também é muito bom”, completa. [Olho texto=”“A escola ficou mais bonita e não fica mais aquele poeirão quando a gente chega nos ônibus”” assinatura=”Marcos Daniel, aluno” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Gabriela Souza, 31, comenta que, em tempos chuvosos, a lama da pista sujava os alunos e interferia no andamento das aulas. “Eu até acostumei a trazer meu filho de carro em uma distância pequena, porque ele reclamava de chegar sujo na escola. Estou bem feliz que poderemos vir a pé e ele vai chegar limpinho”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Instituído em 2019, o programa Caminho das Escolas consiste na pavimentação asfáltica de uma quantidade pré-determinada de quilômetros das vias próximas às estradas que dão acesso às escolas. Todo o processo, desde a equipe e maquinário mobilizado ao projeto da obra, são de responsabilidade do DER-DF. Os acessos já executados somam mais de 50 km, nas proximidades das escolas classes dos núcleos rurais de Lamarão (Paranoá), Cariru (Paranoá), Jardim II (Paranoá), Sonhém de Cima (Sobradinho) e Olhos D’Água (Taquari), EC Interlagos e Altiplano Leste (Jardim Botânico/Paranoá) e Escola Classe Santa Helena (Sobradinho).

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Estudantes visitam Viveiro do Lago Norte e promovem plantio na escola

O Viveiro do Lago Norte recebeu 25 alunos das turmas de oitavo e nono anos do Centro de Ensino Fundamental do Lago Norte (Celan), que manifestaram interesse em aprender um pouco mais sobre plantas nativas do cerrado. Cada estudante saiu de lá com uma muda, que, a partir das noções adquiridas, foi plantada em uma área da escola.  Mão na massa: alunos desenvolvem noções de manejo de plantas nativas do cerrado | Foto: Divulgação/Ascom Lago Norte A iniciativa é uma das propostas do projeto NaMoral, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para difundir o conceito de cidadania plena e colaborar na formação de cidadãos responsáveis. Além do Celan, participam, na edição deste ano, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3 de Planaltina, CEF Lobo Guará (Riacho Fundo), CEF 3 de Brazlândia, CEF 427 de Samambaia, CEF 3 Brasília, CEF 10 do Guará, CEF 1 Brazlândia, CEF 1 Brasília, CEF 2 Ceilândia, CEF 101 do Recanto das Emas e o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas. “A ideia de trazer os alunos até o Viveiro foi por conta da questão ambiental e dos plantios de árvores”, comenta a vice-diretora do Celan, Luciane Figueiredo. “Na nossa escola há uma área grande de estacionamento, sem nenhuma árvore, e que no período de seca tem muita poeira e nenhuma sombra. A escola pretende tornar aquele ambiente mais agradável plantando algumas mudas do cerrado, acreditando que daqui a uns cinco anos [o local] pode se tornar até um bosque e que os próprios alunos cuidem desse espaço.” Valores difundidos [Olho texto=”“Esse projeto ajuda as pessoas a serem mais respeitosas umas com as outras e, principalmente, ensina a preservar o meio ambiente” ” assinatura=”Sofia Martins, aluna do oitavo ano do Celan” esquerda_direita_centro=”direita”] A professora Ana Regina Corrêa, que leciona língua portuguesa no Celan, ressalta que o projeto tem uma grande importância porque reforça o trabalho de algumas virtudes que os professores trabalham dentro de sala de aula, como integridade e honestidade. “O projeto não foi elaborado para eles apenas como alunos, mas como cidadãos também”, aponta. “A quantidade de alunos interessados em participar do NaMoral foi muito alta. O projeto chamou a atenção deles, e muitos participaram porque querem fazer algo pela escola, deixar boas lembranças”. O administrador regional do Lago Norte, Anderson Tolêdo, também participou da visita e conversou com os estudantes sobre a oportunidade de ter esse contato com mudas de diversas espécies. “É muito interessante as crianças estarem em um ambiente que incentiva a preservação do meio ambiente, e o projeto NaMoral, como um todo, ajuda a pensar a longo prazo no reforço dos valores que são trabalhados para educar as novas gerações para o verdadeiro sentido e valor da integridade e das virtudes”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse projeto ajuda as pessoas a serem mais respeitosas umas com as outras, a terem mais integridade; e, principalmente, ensina a preservar o meio ambiente”, resume Sofia Martins, aluna do oitavo ano do Celan. Seu colega Hugo Santos reforça: “Estou achando o projeto muito bom, porque nos ensina sobre ter mais amor ao próximo e nos faz ter mais amizade com os colegas da escola. Eu, por exemplo, estou perdendo aos poucos minha timidez”. O projeto é competitivo e, no próximo dia 15, promoverá uma premiação durante a qual serão conhecidas as quatro primeiras escolas colocadas. Em 2019, nove escolas públicas participaram, impactando diretamente mais de 250 estudantes. Naquela edição, o Celan foi a unidade escolar vencedora e, com o prêmio conquistado, investiu na construção de um espaço de convivência na escola. Conheça mais sobre o projeto NaMoral. *Com informações da Ascom Lago Norte

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Começa a construção da segunda escola do Jardins Mangueiral

[Olho texto=”O investimento é de R$ 10,4 milhões para a construção da unidade, que vai atender de 880 a 1.600 estudantes, a depender do número de turnos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Jardins Mangueiral, bairro que compõe o Jardim Botânico, vai ganhar a sua segunda escola. Nesta quarta-feira (19), o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço que autoriza a construção do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Mangueiral, com capacidade para atender até 1.600 estudantes. Em maio deste ano, o governo começou a erguer a primeira unidade da região, o Centro Educacional (CED) Mangueiral. A assinatura ocorreu durante evento na Asa Sul, onde o governador entregou a reforma do Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília (Cejaep-EaD). O investimento é de R$ 10,4 milhões para a construção do CEF, que vai atender de 880 a 1.600 estudantes – a depender do número de turnos. A unidade está no guarda-chuva da Regional de Ensino de São Sebastião. Governador Ibaneis Rocha assina a ordem de serviço para o CEF Mangueiral, que terá mais de 5 mil m² de área construída | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ao falar da estrutura que será erguida no Jardins Mangueiral, o chefe do Executivo reforçou a necessidade de os alunos estudarem perto de casa e de o bairro evoluir com a chegada de equipamentos públicos. “Tínhamos essa dificuldade muito grande, porque o bairro foi construído e não levaram a infraestrutura necessária. No ano passado entregamos uma UBS; lançamos esse ano uma escola que está em construção e será entregue no próximo ano e lançamos hoje uma escola de ensino fundamental que vai atender o Mangueiral e o Jardim Botânico”, destaca Ibaneis Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também falou da importância de os alunos estarem perto do local onde vão estudar. “Quando temos a possibilidade de aquele local ter um terreno para construir uma escola, a gente fica muito feliz, porque a criança não precisa acordar tão cedo para pegar ônibus. É conforto para toda a comunidade. O Mangueiral não foi pensado, no momento da construção, para ter escolas, mas este governo está planejando e fazendo diferente. Os bairros, as moradias têm chegado com escolas”, reforça. O CEF Mangueiral vai atender crianças dos anos iniciais e finais. Com três pavimentos, a edificação, com 5.098,44 m² de área construída, terá rampas e escadas, 20 salas de aula, salas de artes cênicas, de música, de leitura, de apoio pedagógico, de artes plásticas e de multimídia, grêmio estudantil, cozinha industrial, refeitório, vestiários e banheiros – tudo no padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Serão as primeiras unidades do bairro, um conjunto habitacional do Jardim Botânico – região com 127.500 habitantes – que, a partir de 2024, finalmente terá crianças e adolescentes estudando perto de casa.

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Alunos do CEF 308 de Santa Maria aprendem a cozinhar e a empreender

Uma iniciativa de abrir o apetite. Assim é o projeto de culinária do Centro de Ensino Fundamental 308 de Santa Maria, que desde 2012 vem estimulando alunos não apenas a cozinhar – com a garotada colocando, literalmente, a mão na massa -, mas também a ter noções de empreendedorismo e a não desperdiçar alimentos. Atualmente, 170 alunos do terceiro ao nono ano da escola participam das atividades, que vão desde o preparo de biscoitos, bolos, doces e salgados a receitas exóticas e saborosas, como farofas de talos de verduras e de casca de banana, além de deliciosa geleia de morango levemente apimentada. “O projeto nasceu quando percebemos a dificuldade que os alunos tinham para comer, de ter algo diferente, que chamasse a atenção dos alunos”, conta a diretora da instituição, Ana Márcia Ribeiro Sales. Mais de 3 mil estudantes da escola já participaram das aulas de culinária, aprendendo a preparar receitas e também a não desperdiçar alimentos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Então surgiu a ideia de fazer essas receitas feitas a partir de sobras de alimentos da cantina da escola. Ao invés de desperdiçar, utilizamos tudo para um bem comum, aproveitando na produção de tortas, doces, sobremesas após o lanche”, diz. Mais de 3 mil estudantes da escola já passaram pelo projeto, que conta com o apoio da Regional de Ensino de Santa Maria. O aluno não precisa levar nada de casa para participar da lúdica oficina de culinária. As doações dos ingredientes e materiais são feitas pelos próprios professores e coordenadores de ensino, mas o público externo também pode colaborar. A professora Ioni Pereira Coelho de Oliveira é a coordenadora da educação integral do CEF 308 de Santa Maria A responsável direta por ensinar os meninos e meninas a preparar as receitas e a dividir o pão com colegas, professores e pais é Ioni Pereira Coelho de Oliveira, professora de atividades e coordenadora de educação integral do CEF 308 de Santa Maria. Mineira da Serra do Salitre há quase 30 anos morando em Luziânia, ela uniu em um mesmo cardápio o talento de cozinhar quitutes de dar água na boca com a vocação de ensinar. Não foi fácil, mas hoje o aroma e o tempero de suas ideias e ensinamentos têm conquistado alunos e pais, servindo de referência para outras escolas. Tanto que, no próximo dia 26, das 8h às 11h30, a professora vai compartilhar sua experiência nutritiva – incluindo sua especialidade, o bolo da felicidade – com outros profissionais de escolas integral, durante evento na Regional de Ensino de Santa Maria.

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Curso de segurança cidadã para mais de mil alunos de escolas compartilhadas

Brasília, 20 de setembro de 2022 – A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) promove, nesta quarta-feira (21), o curso de Promotor de Segurança Cidadã. A iniciativa tem como objetivo contribuir com a promoção da cultura de paz nas escolas da rede pública de ensino, a partir da integração entre a comunidade escolar e as forças de segurança pública, por meio de palestras voltadas à prevenção da violência e da criminalidade. Esta edição será voltada, exclusivamente, para estudantes das escolas geridas de forma compartilhada pela pasta e a Secretaria de Educação (SEEDF), no Circo Maximus, instalado no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. Entre uma palestra e outra, os alunos irão assistir a apresentações circenses, como o globo da morte. Os participantes têm idades entre 14 e 18 anos e fazem parte dos centros educacionais (CEDs) 07 de Ceilândia, 01 da Estrutural e 01 do Itapoã e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Riacho Fundo II. [Olho texto=”“É uma oportunidade de aproximar profissionais da segurança pública da comunidade escolar e discutir caminhos para se trabalhar de forma integrada”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com início às 8h30, as palestras abordarão temas como relações interpessoais, mediação de conflitos a partir da comunicação não violenta, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como instrumento de proteção, prevenção ao abuso sexual, crimes cibernéticos e integração entre a comunidade escolar e as forças de segurança pública para melhor atuação no enfrentamento à violência. A proposta das disciplinas do curso foi desenvolvida com base em relatos de professores em reuniões de alinhamento entre a SSP/DF e a SEEDF. “Nossa intenção é, especialmente, sensibilizar os participantes sobre meios de se resolver conflitos de forma pacífica e mostrar o quanto isso contribui para a redução da violência. Essa é, também, uma oportunidade de aproximar profissionais da segurança pública da comunidade escolar e discutir caminhos para se trabalhar de forma integrada”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, adiantando que, ao final, haverá uma surpresa especial para diversão dos alunos. Serviço Assunto: Curso de Promotor de Segurança Cidadã Data: quarta-feira (21) Horário: 8h30 às 11h30 Local: Circo Máximus (estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha) *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Professores da rede pública do DF são reconhecidos em prêmios nacionais

“Quero que, por meio da leitura, os alunos aprendam a combater o preconceito e a discriminação, na nossa comunidade e em qualquer outro lugar”. É assim que a professora de inglês Celiana Mota define o principal objetivo do projeto Desiderata, realizado no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Ceilândia. Ela é uma das 12 finalistas da segunda edição do Prêmio Professor Transformador, criado para promover e valorizar iniciativas na educação básica – ensinos fundamental I e II e médio. A professora de inglês Celiana Mota, autora do projeto Desiderata, realizado no CEF 16 de Ceilândia, é uma das finalistas do 2º Prêmio Professor Transformador | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Celiana concorreu com mais de 350 inscrições pré-selecionadas por banca composta por especialistas, mestres e doutores em educação. As iniciativas escolhidas estão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e contemplam os quatro segmentos da Educação Básica, da educação infantil ao ensino médio. Desenvolvido desde 2019, o projeto Desiderata tem como eixos os direitos humanos, a equidade de gênero e as relações étnico-raciais. A professora indica textos, livros, músicas e vídeos para os estudantes de turmas de 8º e 9º anos, durante todo o bimestre, sem nenhum vínculo a notas ou presenças. [Olho texto=”“Tento dar espaço a tudo que trabalha o lugar de fala, em que eles podem refletir sobre si mesmos e sobre como combater a discriminação na nossa comunidade”” assinatura=”Celiana Motta, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma vez por mês, em um sábado, ocorrem encontros para debater as temáticas, com participação de professores e convidados. Durante a pandemia da covid-19, o projeto ocorreu por transmissão virtual. Além de trazer temas atuais e de interesse coletivo, a professora busca fortalecer a autoestima dos alunos, entendendo a singularidade de cada um. “Toda a base é feita em sala de aula por meio das leituras. Nada é cobrado. Eles vão ler pelo simples prazer de ler e depois vão conversar sobre o livro, vídeo ou alguma música. Tento dar espaço a tudo que trabalha o lugar de fala, em que eles podem refletir sobre si mesmos e sobre como combater a discriminação na nossa comunidade”, explica. O resultado são alunos mais comprometidos e um ambiente acolhedor. “Quando tinha uma situação de bullying ou outro preconceito, por exemplo, os alunos fingiam que não viam, não tentavam resolver. Quando eles entenderam que era errado, passaram a tentar acabar com isso na escola”, afirma. Wellington Cruz, presidente do Instituto Significare e da Base2edu, entidades realizadoras do Prêmio Professor Transformador, afirma que os projetos estão alinhados com a BNCC e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). [Olho texto=”“Para nós, educadores, não existe retorno maior do que ver os nossos alunos caminhando, crescendo, evoluindo”” assinatura=”Eduardo Alves, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com abordagens que coloquem o conteúdo em prática, podemos transpor o muro da escola para se comunicar com a comunidade, para que professor e a escola se envolvam no contexto, numa visão local e nacional. Vamos, então, preparar o aluno de hoje para que ele seja o cidadão sustentável de amanhã”, ressalta. Incentivo empreendedor O professor de língua portuguesa Eduardo Alves também recebeu a notícia de que seu projeto, a criação de um jornal online, foi reconhecido. Ele está entre os vencedores do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora. Além de ser um dos quatro ganhadores do troféu ouro, foi o destaque da premiação, o que lhe garantiu uma bolsa integral para o MBA EAD em Educação Empreendedora. O projeto surgiu em meio à pandemia do novo coronavírus, em 2020, no Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte. A proposta era desenvolver um jornal com os alunos e trabalhar a produção textual, por isso ele dividiu funções semelhantes à de uma redação jornalística entre os alunos interessados. Há uma página com oportunidades de cursos e estágios, outra com as principais notícias da região e também uma aba para artigos de opinião sobre temas debatidos em sala. Professor de língua portuguesa do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte, Eduardo Alves é um dos vencedores do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora | Foto: Arquivo Pessoal “Alguns alunos ficaram superempolgados, dizendo que queriam se tornar jornalistas, queriam até um crachá do jornal”, conta. A publicação também foi selecionada para a Revista Práticas Inovadoras, do Programa Maria da Penha vai à Escola – Os desafios do ensino remoto, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). “Vejo como resultado desse trabalho a construção da cidadania, por meio dos conceitos éticos aplicados junto ao conteúdo. A prática também ajudou os alunos a alcançarem notas altas em provas, como o Processo Seletivo de Avaliação Seriada (PAS). Para nós, educadores, não existe retorno maior do que ver os nossos alunos caminhando, crescendo, evoluindo”, comemora. Premiações O Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora tem como objetivo identificar e reconhecer as melhores práticas da educação empreendedora no Brasil. A coordenadora de Políticas Públicas da instituição, Ana Emília de Andrade, alega que o propósito é reconhecer e prestigiar os professores. “Queremos dar publicidade ao trabalho grandioso que os nossos educadores têm nas escolas, por meio de iniciativas próprias e que não deixam a educação parar. Mesmo durante a pandemia, os professores fizeram inovações e trouxeram o envolvimento dos alunos. Isso faz toda diferença. O Sebrae entende que, com a educação empreendedora, estamos formando cidadãos com atitudes empreendedoras e isso vai repercutir na sociedade”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A entrega do Prêmio Professor Transformador e do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora, em cada categoria, será realizada na próxima semana, durante a Bett Brasil 2022, de 10 a 13 de maio, em São Paulo. Os finalistas, além de apresentarem seus projetos, receberão prêmios em dinheiro, troféus e reconhecimento nacional. Segundo a diretora de conteúdo da Bett Brasil, Adriana Martinelli, o evento tem como objetivo conectar pessoas e fomentar as práticas de educação. “É um espaço propício para debates sobre novas aprendizagens e inovação. O objetivo é justamente transformar a educação, junto com os dois prêmios, que referenciam e valorizam os professores, essenciais nesse processo. Formatar a educação faz com que os professores busquem novas práticas e, ao mesmo tempo, dá luz a novos movimentos e possibilidades.” Com base nos eventos anteriores, a estimativa de circulação é de aproximadamente 5 mil pessoas por dia de evento.

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Quem diria, videogame na sala de aula ajuda a socializar alunos

O professor de Educação Física David Teixeira idealizou o primeiro projeto de esporte eletrônico em escolas pública | Foto: Erasmo Cássio/SEEDF [Olho texto=”“O professor precisa se manter sempre atualizado e compreender a realidade do estudante. Na competição, foi possível unir estudantes que eram da mesma escola e não se conheciam”” assinatura=”Davi Leonardo Teixeira, professor de Educação Física” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como muitas crianças da geração millennial, aos 8 anos, o professor de educação física Davi Leonardo Teixeira já se dedicava aos jogos eletrônicos. No entanto, diferente de muitas famílias, os pais o incentivavam. Até jogavam com ele. A diversão se transformou em profissão e ele se tornou o primeiro professor de escola pública a criar um projeto de e-sports. “A proposta foi implantada em 2016, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 34 de Ceilândia, e foi muito bem recebida pelos estudantes no contraturno”, explica David. No momento, a iniciativa está sendo adaptada ao formato virtual para ser oferecido nas escolas da rede. Neste semestre, o professor coordenou o I Campeonato de League of Legends (LoL) da rede pública de ensino do DF, que contou com mais de 30 equipes de estudantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino. O podcast EducaDF desta semana aborda o e-sports ou esporte eletrônico como ferramenta de aprendizagem. A modalidade é praticada por jogadores profissionais que necessitam de treinamento, dedicação e disciplina. As principais competições atraem milhares de gamers e boa parte dos jogos é on-line e gratuito. Confira o podcast nas plataformas de áudio. Segundo David, o resultado do Campeonato de LoL foi extremamente positivo. “Creio que o professor precisa se manter sempre atualizado e compreender a realidade do estudante. O e-sports proporciona a vivência de saberes escolares e valências físicas e cognitivas que estão envolvidas na prática. Na competição, foi possível unir estudantes que eram da mesma escola e não se conheciam”, destaca. O aluno Micael Rodrigues virou uma das estrelas do LoL brasileiro | Foto: Álvaro Henrique/ SEEDF Dilema materno [Olho texto=”“Quando os pais veem um filho jogando, devem entender que há muito conhecimento e aprendizagem”” assinatura=”Thereza Rodrigues, mãe de uma das estrelas de jogo” esquerda_direita_centro=”direita”] A escritora Thereza Rodrigues vivenciou o dilema que muitos pais enfrentam quando os filhos passam a se dedicar ao jogo eletrônico. “É preciso reconhecer que eles já nascem conectados e as carreiras do futuro terão como base as habilidades e as competências que os jovens desenvolvem nos jogos virtuais. Nesse sentido, quando os pais veem um filho jogando, devem entender que há muito conhecimento e aprendizagem”, explica. Depois de compreender que o esporte eletrônico não era nocivo, a escritora incentivou o filho Micael Rodrigues. O resultado é que, hoje, ele é uma das maiores estrelas do LoL brasileiro, o pro player, ou jogador profissional — o MicaO, da INTZ. Para ajudar outros pais, ela escreveu a obra Manual de Sobrevivência para Pais da Geração Gamer. Novas estratégias de ensino-aprendizagem O estudante Herman Dhelison, do Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia, participou do projeto e acredita que é uma ferramenta de ensino motivadora. “É muito bom ver a escola dar espaço a algo que é atrativo para o estudante. Além disso, pode proporcionar a inserção do jovem no mercado de trabalho em uma área que o motiva, facilitar o trabalho em equipe e a comunicação”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda de acordo com Herman, “o Campeonato me fez enxergar que eu poderia investir no meu sonho. Criei a equipe Distrito Feeder All, de LoL, com outros estudantes e elaboramos um projeto que se dispõe a ajudar gamers a ingressar nesse universo e motivar outros jovens”, argumenta Herman. A estudante Suelen Lima, do CEF 34 de Ceilândia, prova que o ambiente do esporte eletrônico não se restringe ao público masculino e enaltece a iniciativa. “O projeto beneficiou minha vida acadêmica porque facilitou a comunicação, concentração e melhorou meu inglês. Como qualquer outra atividade, é preciso desenvolver bons hábitos como dormir bem, se alimentar de maneira adequada, ter disciplina e equilíbrio”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação

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