Resultados da pesquisa

Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas)

Thumbnail

Tese de doutorado de psicóloga da Sedes recebe prêmio acadêmico nacional

A tese de doutorado da servidora da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Acileide Cristiane Fernandes Coelho, psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do Núcleo Bandeirante, recebeu um importante reconhecimento acadêmico nacional. Ela foi indicada ao Prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela sua pesquisa desenvolvida no programa de pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB). O resultado foi divulgado no dia 29 de agosto. Orientada pela professora Maria Inês Gandolfo Conceição, a pesquisa “ConViver: grupos de convivência protetiva para crianças, adolescentes e suas famílias” teve como objetivo prevenir problemas nas relações desse público. Para isso, foi proposta uma metodologia baseada em intervenções em grupos, realizadas de forma presencial e online com as famílias, incluindo atividades com a abordagem terapêutica do psicodrama e expressões artísticas. Os encontros ocorreram no Centro de Convivência (Cecon) do Riacho Fundo, unidade que também está vinculada à Sedes. "O conhecimento e a pesquisa abrem portas para novas oportunidades de transformação social", destaca Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social | Foto: Divulgação/Sedes “É motivo de grande orgulho saber que nossa servidora alcançou essa importante conquista, que não apenas enriquece sua vida pessoal, mas também impacta positivamente o trabalho realizado com nossas famílias em situação de vulnerabilidade", destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. "O conhecimento e a pesquisa abrem portas para novas oportunidades de transformação social". O foco foi promover uma visão integradora das relações, priorizando a proteção e o reconhecimento de crianças, adolescentes e suas famílias. Alguns dos temas abordados incluíram histórias de vida e desproteções relacionais, a sobrecarga do cuidado, práticas antirracistas no enfrentamento das desproteções, e a construção de relações de qualidade e vínculos afetivos. “Quando foi lançado o edital do prêmio para teses de doutorado defendidas em 2024, minha orientadora me incentivou, mais uma vez reconhecendo meu trabalho. Então eu, seguindo seu incentivo, enviei a documentação necessária para concorrer”, conta Acileide.  A especialista afirma que na época da inscrição, em março de 2025, apresentou comprovações de cerca de vinte artigos e capítulos de livros, dos quais é autora ou coautora, produzidos entre o final de 2021 e o início de 2025 — uma parte desses trabalhos já foi publicada e outra está em fase final de publicação. “Minha tese foi selecionada pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB e, em seguida, encaminhada para o prêmio nacional”, acrescenta.  O projeto O projeto teve duração aproximada de três anos, com início no segundo semestre de 2020 e a conclusão em 2023, fundamentado nas atividades do Sistema Único de Assistência Social (Suas), uma política pública brasileira que organiza serviços e programas para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade. O dispositivo direciona os serviços dos centros de referência de assistência social, como os Cras, Creas e demais unidades da assistência social.  Na primeira etapa da pesquisa, realizada em 2020, foram conduzidas entrevistas com especialistas de diversas áreas do Suas. Entre 2021 e 2023, foram realizados três grupos online, totalizando 39 participantes, com oito encontros cada. Além disso, um grupo presencial multifamiliar contou com 38 participantes, incluindo crianças, adolescentes e seus responsáveis, totalizando sete encontros para os responsáveis e cinco encontros multifamiliares. Premiação O Prêmio Capes de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil no ano anterior à cerimônia, abrangendo diversas áreas de conhecimento. Nesta edição, 1.543 teses foram inscritas para concorrer a 49 premiações acadêmicas, e o trabalho de Acileide foi um dos reconhecidos. O autor da tese receberá um certificado e uma medalha, além de uma premiação em dinheiro destinada ao orientador. Além disso, o autor da tese será contemplado com uma bolsa de pós-doutorado em uma instituição nacional, com duração de até 12 meses. Arte: Sedes-DF “Acredito que este prêmio também simbolize o reconhecimento de todas as famílias que participaram do trabalho e que, juntas, construíram e deram visibilidade à importância de criar espaços coletivos que garantam acesso a serviços e segurança de convívio”, declara Acileide. A pesquisa também passa a concorrer, automaticamente, ao Grande Prêmio Capes de Tese, cujo resultado será divulgado em dezembro deste ano. “Foi na convivência que confirmamos a necessidade de criar espaços de escuta não apenas capazes de acolher as diversas narrativas, mas também de valorizar potencialidades, possibilitar novas histórias e ampliar redes de apoio. Ao longo dos grupos, observamos resultados significativos, como o fortalecimento de vínculos das famílias com os serviços, o acesso a direitos, os relatos de melhoria nas relações familiares e a ampliação dos vínculos comunitários”, finaliza a futura pós-doutora em psicologia. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Saiba como funciona o serviço de acolhimento institucional do DF

Você sabe como funciona o serviço de acolhimento institucional no DF? O Governo do Distrito Federal (GDF) tem, hoje, cerca de 90 unidades de acolhimento gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e indiretamente pela rede parceira, que inclui ainda o Hotel Social. Dessas, 19 são somente para famílias e mulheres distribuídas pelas regiões administrativas. Pessoas em situação de vulnerabilidade contam com diferentes canais de atendimento da Secretaria de Desenvolvimento Social | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Trata-se de uma rede de acolhimento institucional, mas as unidades não são iguais e funcionam de forma diferente, separadas por públicos, de acordo com perfil, idade, gênero e condições especiais - se é pessoa com deficiência, por exemplo. Esses espaços não recebem somente pessoas em situação de rua; o acolhimento é voltado também para pessoas em situação temporária de desabrigo ou que estejam passando por violências ou violação de direitos. Há que atendem somente mulheres, pessoas cis e transgêneros; que recebem somente crianças e adolescentes; que atendem somente famílias de mães e crianças, idosos, jovens, pessoas com deficiência e as que atendem só homens e famílias. Casas de passagem “Esses locais são instalados em regiões que ofereçam viabilidade para que esses acolhidos tenham vida integrada à sociedade. Os locais são escolhidos após estudo prévio que leva em conta o público acolhido nessas unidades, se são crianças, idosos, famílias” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Normalmente, a população escuta os termos albergue, abrigo, casas de passagem. Mas você sabe a diferença entre cada um? No DF, não existe “albergue” no acolhimento institucional. Abrigos e casas de passagem são unidades de acolhimento que funcionam como uma espécie de residência para pessoas em situação de desabrigo temporário, por calamidade ou não - o que não necessariamente configura se se trata de pessoa em situação de rua. Esses locais têm vagas pré-estabelecidas e atendem pequenos grupos. Os acolhidos são encaminhados após triagem na Central de Acolhimento. “Isso significa que uma região que tem uma unidade de acolhimento não vai atrair pessoas em situação de rua pelo simples fato de estar lá”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As unidades já têm o número de acolhidos estabelecidos, ou seja, não vai haver aglomeração de pessoas na região, porque eles não terão acesso ao acolhimento dessa forma.” O tempo de permanência na instituição varia de acordo com a modalidade de acolhimento e do público atendido, prossegue a gestora. “Esses locais são instalados em regiões que ofereçam viabilidade para que esses acolhidos tenham vida integrada à sociedade. Os locais são escolhidos após estudo prévio que leva em conta o público acolhido nessas unidades, se são crianças, idosos, famílias. As unidades têm que ser instaladas em áreas onde não haverá impacto na comunidade”. Pontos de apoio Essas unidades de acolhimento têm funcionamento diferente do Hotel Social, que oferece um pernoite por dia, com capacidade para 200 atendimentos. “O Hotel Social, sim, é voltado para população em situação de rua, garantindo a eles uma dignidade noturna; é onde eles têm acesso a duas refeições por dia [café da manhã e jantar], cama, banho quente, cobertor e espaço para seus animais de estimação”, detalha a secretária. Com funcionamento das 19h às 8h, as vagas abrem diariamente. O Centro de Referência para a População de Rua (Centro Pop) não faz parte do serviço de acolhimento institucional do GDF. É uma unidade da Sedes-DF que serve de ponto de apoio para esse público, que funciona somente durante o dia e onde as pessoas em situação de rua recebem atendimento socioassistencial, podendo guardar os pertences, tomar banho, emitir documentos pessoais, ter acesso a benefícios e ser encaminhadas para políticas da assistência social, como o serviço de acolhimento institucional, e de outras áreas, como saúde e emprego e renda. O DF tem dois centros Pop - um na Asa Sul e outro em Taguatinga. Rede de acolhimento Fluxograma de atendimento  O encaminhamento para o serviço de acolhimento institucional é feito somente pela Central de Acolhimento, avalia e direciona o usuário para o local adequado. Para acionar a central, os interessados devem procurar as unidades socioassistenciais, como os centros Pop e as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). No Hotel Social, o cidadão pode solicitar pessoalmente um pernoite  Órgãos públicos externos, como o Ministério Público e a Defensoria Pública do DF, também podem acionar a Central de Acolhimento, assim como as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que fazem acompanhamento in loco da população em situação de rua. Somente no pernoite, no Hotel Social, o cidadão pode solicitar o acolhimento noturno diretamente. [LEIA_TAMBEM]Em todas as unidades de acolhimento do DF, os acolhidos são acompanhados por uma equipe socioassistencial e têm acesso a benefícios - como o Auxílio-Aluguel - e serviços da assistência social e de outras áreas, recebendo também acompanhamento de saúde. As equipes contam com cuidadores e orientadores sociais. O objetivo do serviço é oferecer suporte integral para que eles tenham autonomia. Essas unidades de acolhimento, diferentemente de equipamentos públicos como o Centro Pop ou o Hotel Social, são casas familiares, sem fachada ou identificação. Os acolhidos têm que respeitar, obrigatoriamente, as regras do local, da vizinhança, com horário para entrar e sair, para fazer as refeições e não podem usar drogas. Para saber mais sobre o serviço e as unidades de acolhimento de execução direta, acesse o site da Sedes-DF.  *Com informações da Sedes-DF

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 1,1 milhão de atendimentos socioassistenciais desde 2019

“A procura pela assistência social aumentou, pois a oferta também aumentou”. Uma frase constantemente proferida pelo governador Ibaneis Rocha em seus discursos, bem como pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, ilustra bem o dado mais recente acerca dos atendimentos por essa política pública. De 2019 a maio deste ano, foram exatas 1.139.453 intervenções junto às famílias brasilienses. [Olho texto=”“Seja para conceder um benefício, fazer uma escuta qualificada ou simplesmente dar uma orientação. Durante todo esse período, focamos sanar as demandas do cidadão e a ideia é intensificar esse trabalho”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A contabilidade envolve os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e os Centros Pop. Esses últimos, voltados para população em situação de rua. “Seja para conceder um benefício, fazer uma escuta qualificada ou simplesmente dar uma orientação. Durante todo esse período, focamos sanar as demandas do cidadão e a ideia é intensificar esse trabalho”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha. Em 2020, foram mais de 132 mil famílias atendidas. No ano seguinte, esse número subiu para mais de 175 mil. Nos primeiros cinco meses de 2022, já ultrapassou 125 mil. A projeção do setor responsável pelo levantamento de dados é alcançar cerca de 251 mil famílias até o fim deste ano. De acordo com a pasta, são projeções baseadas no que já foi realizado até o momento e levando-se em consideração estimativas de crescimento da secretaria. Esse crescimento considera, por exemplo, a nomeação de novos servidores feitas nos últimos meses e a ampliação da capacidade de atendimento devido à contratação de entidade parceira que vai fazer a atualização e o preenchimento do Cadastro Único a partir dos próximos meses. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) têm papel fundamental nos atendimentos às famílias brasilienses | Foto: Divulgação Sedes Por falar em Cadastro Único, já foram preenchidos 76.542, mais da metade se comparado ao ano passado, quando foram 123.553. Estima-se que, até o fim de 2022, seja computado um crescimento na casa dos 20%. Porta de entrada da Política de Assistência Social, os Cras também apresentaram crescimento expressivo no atendimento às famílias. Dos 47 mil do início da gestão, houve um pulo para 198 mil em 2020; seguido de um salto para 510 mil no ano passado. Até o momento, o quantitativo beira os 330 mil em 2022. Restaurantes Comunitários No que diz respeito aos 14 restaurantes comunitários, em 2019, foram 3,9 milhões de refeições servidas; seguidas de 7,3 milhões e 7,9 milhões nos anos seguintes. Até o momento, já chega a quase 5 milhões em 2022. “Nesse caso, especialmente, vale citar a gratuidade para pessoas em situação de rua, devido à instalação da pandemia, bem como a ampliação de duas para oito unidades oferecendo café da manhã e a redução no valor, que já foi de R$ 3, para R$ 1”, explica a secretária. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

Ler mais...

Thumbnail

Sedes moderniza parque tecnológico dos Cras e Creas

A instalação dos equipamentos foi intensificada desde o fim de semana e segue durante o Carnaval, com o apoio logístico de servidores da Subsecretaria de Administração Geral da pasta | Foto: Divulgação/Sedes A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) está na reta final de modernização de seu parque tecnológico. Desde a semana passada, a pasta faz a troca de equipamentos como computadores e sistema de telefonia. Além de melhorar o atendimento ao cidadão, a medida vai garantir economia ao Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Estamos implementando a tecnologia VoIP. O uso desse recurso gera uma economia do valor antes gasto na manutenção das linhas convencionais de telefones”” assinatura=”Rodrigo Moreira Freitas, subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos implementando a tecnologia VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet). O uso desse recurso gera uma economia do valor antes gasto na manutenção das linhas convencionais de telefones”, explica o subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes, Rodrigo Moreira Freitas. Projeta-se uma redução média entre 50% e 75%. São 881 novos computadores que vão, principalmente, para as unidades de atendimento ao cidadão, como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas), entre outras. [Numeralha titulo_grande=”R$ 5,5 milhões” texto=”foram investidos na modernização dos equipamentos da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o subsecretário, a instalação dos equipamentos foi intensificada desde o fim de semana e segue durante o Carnaval, com o apoio logístico de servidores da Subsecretaria de Administração Geral da pasta para agilizar o trabalho. O objetivo é minimizar o impacto no serviço das equipes durante o expediente. Algumas unidades receberam webcams visando a necessidade de um possível atendimento remoto. O investimento na modernização dos equipamentos ficou na casa dos R$ 5,5 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, a ação faz parte de um primeiro ciclo de renovação da Sedes. “Começamos pela infraestrutura. O próximo passo diz respeito a melhorias de sistemas e gestão de dados”, projeta a gestora. *Com informações da Sedes

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador