Resultados da pesquisa

Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown)

Thumbnail

Assistência especializada para pessoas com Síndrome de Down no DF abrange todas as idades

“Eu sonho em ver ele trabalhando, namorando e casando.” Esse é o desejo de Nilma Rodrigues Sousa, 42 anos, para o futuro do filho, Isaías Kelvin Rodrigues, 20. Assim como outras mães, Nilma compartilha esperanças e incertezas diante do diagnóstico de Síndrome de Down do filho, morador de Santa Maria. Isaías é acompanhado pelo Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) desde sua criação, em 2013. Hoje, o estudante realiza acompanhamento com clínico geral e participa do grupo de interação de jovens. A unidade, localizada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), oferece atendimento especializado e interdisciplinar para gestantes, bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos com T21. São atendidas no local cerca de 2,5 mil famílias e realizados aproximadamente 1,5 mil atendimentos por mês. Comemorado em 21 de março, o Dia Mundial da Síndrome de Down tem como tema, em 2025: “Suporte para quem precisa. Todos juntos apoiando a inclusão! Seja rede de apoio!” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diagnóstico Quando bebê, Isaías foi diagnosticado com “pé torto congênito” – uma deformidade que afeta ossos, músculos, tendões e ligamentos – e iniciou tratamento no Hospital Sarah Kubitschek. Lá, também foi confirmada a suspeita de Síndrome de Down. “Na hora, pensei: ‘não vou deixar de amar o meu filho’. Só pedi que me orientassem onde procurar atendimento”, relembra Nilma. Desde então, Isaías passou por estimulação precoce, estudou no ensino regular e participou de atividades complementares. Atualmente, cursa o segundo ano do ensino médio. “O Isaías é alfabetizado, o que foi um desafio. Hoje, ele anda de ônibus sozinho para ir à escola, resolve vários assuntos por conta própria e faz aulas de dança e natação”, conta a mãe, orgulhosa. Caminho para a independência “Eu gostaria de deixá-lo mais independente. O sonho dele é morar sozinho”, esse é o desejo de Diva José Rosa de Paiva, 72, e também do filho, Murillo Agnelo Rosa de Paiva, 32, que é acompanhado pelo CrisDown desde a adolescência. A moradora do Núcleo Bandeirante descobriu a T21 do filho depois que ele nasceu, enquanto se recuperava na internação pós-cesárea. O Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) foi criado em 2013 Após o resultado, foram iniciados todos os tratamentos necessários, como fisioterapia e estimulação precoce, até Murillo completar os critérios para entrar no ensino regular. “Quando abriu o CrisDown, eu fui uma das primeiras a ser atendida. Ele, por exemplo, realizou acompanhamento com endócrino-pediatra e endócrino, desde bebê até os 20”, relata. Murillo realizou o ensino regular até o primeiro ano do ensino médio e mantém a independência realizando as atividades do dia-a-dia. “Ele anda de ônibus sozinho aqui dentro do Núcleo Bandeirante, vai ao mercado, à padaria. Já fez curso de garçom e de informática. Gosta de desenhar e de escrever”, conta Diva. Sobre o sonho do Murillo de morar sozinho, a mãe reflete que há muito ainda a ser feito. “Conheço a maturidade dele e confesso que sou uma mãe um pouco pegajosa, porque somos só nós dois morando juntos”, brinca. As famílias podem procurar atendimento diretamente na unidade, sem necessidade de encaminhamento. O agendamento deve ser feito pelo WhatsApp (61) 99448-0691, com atendimentos realizados às sextas-feiras Para a coordenadora do CrisDown, Carolina Valle, os avanços na medicina e a inclusão social têm melhorado a qualidade de vida dessas pessoas. “A Síndrome de Down requer acompanhamento contínuo para garantir oportunidades que promovam mais independência”, destaca. Inclusão e apoio De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência da Síndrome de Down é de aproximadamente um caso para cada 600 a 800 nascidos vivos. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 77% das pessoas com Síndrome de Down no DF têm até 18 anos. Embora não haja estimativas nacionais sobre a expectativa de vida dessas pessoas, estudos internacionais apontam uma média de 60 anos. Comemorado em 21 de março, o Dia Mundial da Síndrome de Down tem como tema, em 2025: “Suporte para quem precisa. Todos juntos apoiando a inclusão! Seja rede de apoio!”. A campanha reforça a necessidade de governos e comunidades aprimorarem os sistemas de suporte, garantindo acesso a recursos adequados para uma vida plena e inclusiva. “A rede de apoio inclui suporte emocional, educacional e social, promovendo desenvolvimento pessoal e autonomia. Esse suporte vai além da família e envolve a saúde, a escola, a comunidade e outros espaços de convivência”, ressalta a coordenadora. Como acessar o serviço O CrisDown faz parte da rede de assistência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). As famílias podem procurar atendimento diretamente na unidade, sem necessidade de encaminhamento. O agendamento deve ser feito pelo WhatsApp (61) 99448-0691, com atendimentos realizados às sextas-feiras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Outubro Rosa: Cesmu inicia ações com foco no público feminino

O Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) iniciou, nesta terça-feira (8), uma série de atividades em comemoração ao Outubro Rosa. Os eventos são promovidos no Sindicato dos Bancários, na Asa Sul, e vão totalizar sete encontros. Fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), e a Secretaria da Mulher (SMDF), a iniciativa tem o intuito de promover conscientização e cuidado com a saúde feminina. Antônia Alexandrino levou o filho Carlos Alexandre, que já frequenta o CrisDown: “Está sendo muito bom, porque nos faz sentir acolhidos, e é um incentivo para buscarmos esse cuidado” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na abertura do evento, houve palestras sobre os temas vulvovaginites, alimentação saudável, direitos sociais, benefícios socioassistenciais e violência doméstica e familiar. As participantes também puderam desfrutar de um café da manhã ao som de dueto da banda de música do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), em um ambiente acolhedor e interativo. Autocuidado A nutricionista do Cesmu, Eloah Rios, enfatizou que a ação conjunta tem como objetivo oferecer um momento de autocuidado para as mulheres. “Principalmente aquelas que frequentemente abrem mão de cuidar de si mesmas em favor dos pacientes com síndrome de Down”, apontou. “Durante esses sete encontros, queremos lembrá-las da importância de se cuidarem, para que possam continuar cuidando bem de quem depende delas”. Entre as participantes estava Antônia Alexandrino, 48, mãe de Carlos Alexandre, 6, que é paciente do CrisDown desde os cinco meses de idade. “Está sendo muito bom, porque nos faz sentir acolhidos, e é um incentivo para buscarmos esse cuidado”, relatou. “Já participei das palestras e da consulta e fui muito bem-recebida. A Secretaria de Saúde está fazendo um ótimo trabalho”. Com mais de 200 vagas preenchidas, a ação oferecerá consultas ginecológicas a mães e cuidadoras dos pacientes do CrisDown, além de mulheres que sofreram algum tipo de violência e foram encaminhadas pela Secretaria da Mulher. Ao longo dos sete encontros, também estarão disponíveis práticas integrativas em saúde (PIS) e uma variedade de palestras a serem realizadas no Teatro dos Bancários. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

GDF torna o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down um serviço permanente

Criado há 11 anos, o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) passa a ser um serviço permanente à população do Distrito Federal, ou seja, uma política de Estado. A medida foi autorizada pelo governador Ibaneis Rocha em cerimônia no Palácio do Buriti nesta quinta-feira (25). Isso significa que o CrisDown passa a ter equipe garantida e acesso pela população mesmo com trocas na gestão do governo local. Atualmente, o serviço atende 2,3 mil famílias e funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas vai ganhar uma nova sede na 612 Sul em projeto em fase de elaboração. Lançado em 2013, o CrisDown oferta atendimentos desde pediatras a fonoaudiólogos até psiquiatras, ortopedistas e neurologistas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ao garantir que essa assistência aos familiares e pessoas com síndrome de Down se torne algo perene, o governador Ibaneis Rocha reforçou a necessidade de ampliar os atendimentos e as políticas para este público. “Nós temos feito um trabalho muito importante para cuidar dessas famílias. O DF tem em torno de 600 mil pessoas que possuem algum tipo de deficiência e isso nos deixa muito preocupados, porque muitas vezes essas pessoas não têm a assistência devida. Precisamos de uma radiografia muito bem feita desse cenário para dar mais qualidade de vida a essas crianças, adolescentes e adultos, e também aos familiares. Vamos nos empenhar para dar solução a todos esses problemas e o melhor atendimento possível para colocar o DF no local que ele merece. Como capital da República, merece serviços de excelência”, discursou Ibaneis Rocha. Lançado em 2013, o CrisDown oferta atendimentos desde pediatras a fonoaudiólogos até psiquiatras, ortopedistas e neurologistas. Esse acompanhamento é oferecido a todas as faixas etárias, desde bebês até adultos, e é considerado essencial para diagnósticos, acompanhamento e evolução dos atendidos. Para a coordenadora do CrisDown, a fisioterapeuta Carolina Vale, o gesto do governo traz um sentimento de alívio. “A partir de hoje, o Crisdown permanece. Ele se mantém perene, mesmo que troque de governo, troque de gestão. E isso garante a todos que estão chegando hoje no serviço que ele vai ter continuidade. E para que as novas gerações continuem a ter o mesmo atendimento ou até melhor do que o que a gente já tem hoje no serviço”, afirma. “Nós temos feito um trabalho muito importante para cuidar dessas famílias. O DF tem em torno de 600 mil pessoas que possuem algum tipo de deficiência e isso nos deixa muito preocupados, porque muitas vezes essas pessoas não têm a assistência devida. Precisamos de uma radiografia muito bem feita desse cenário para dar mais qualidade de vida a essas crianças, adolescentes e adultos, e também aos familiares. ” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal “Essa assinatura faz com que a gente consiga oferecer e orientar essas famílias para que elas ofereçam mais possibilidade, mais oportunidade para essas pessoas que têm toda a condição de estar inseridas na sociedade, trabalhando, formando suas famílias, formando seus núcleos. E é isso que a gente realmente quer: autonomia e independência”, acrescenta a gestora. Atendimento A rede de saúde tem se preparado de outras formas para auxiliar esse público. Com a aquisição de aparelhos de ultrassonografia e o chamamento de 103 ginecologistas, o GDF passa a ter mais capilaridade no atendimento e diagnóstico de bebês com Síndrome de Down. “Vamos poder utilizar, na nossa plena capacidade, todos os aparelhos de ultrassom para que no exame pré-natal possamos dar o diagnóstico das possibilidades de crianças nascerem com síndrome de Down. Nós temos na ecografia a possibilidade de ver a prega nucal, que é um indicativo de termos uma criança com Síndrome de Down”, detalha a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Segundo a Secretaria de Saúde, cada mil  vivos, um é diagnosticado com síndrome de Down por ano. “O DF tem 39 mil nascidos por ano, somando a rede pública e a rede privada. Assim, podemos entender a magnitude desse diagnóstico precoce e desse acompanhamento”, acrescenta a titular da Saúde. Para quem está inserido no dia a dia do CrisDown a notícia desta quinta-feira (25) foi recebida da melhor forma possível. É o caso da servidora pública Andreia Almeida, 52 anos, e do filho João Roberto, 15 anos. Ela considera o atendimento um divisor de águas na vida do filho. “O CrisDown significa para a gente um porto seguro quando se trata da saúde dele no sentido integral, tanto físico quanto psicológico, motor, etc. E agora ter como política pública nos dá uma segurança que só a política pública institucionalizada nos dá. Entendo que o CrisDown vai receber todo o apoio, todos os recursos que ele necessita e que ele merece”, comemora.

Ler mais...

Thumbnail

CrisDown comemora 11 anos de referência no cuidado da Síndrome de Down

Modelo nacional no tratamento de pessoas com a síndrome, o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) celebrou 11 anos nesta sexta-feira (12). A comemoração reuniu cerca de 50 pessoas, entre usuários, familiares e profissionais da saúde, em tendas montadas na parte externa do Adolescentro, na Asa Sul. Hoje são atendidas cerca de 2.300 famílias, que têm acesso a uma equipe interdisciplinar, composta por psicólogo, nutricionista, cardiologista, ortopedista e fisioterapeuta, entre outros. O acompanhamento é oferecido a todas as faixas etárias, desde bebês até adultos. Hoje são atendidas cerca de 2.300 famílias. O acompanhamento é oferecido para todas as faixas etárias, desde bebês até adultos | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Para a fisioterapeuta e coordenadora do CrisDown, Carolina Valle, “a importância de comemorar esse aniversário é dar uma maior visibilidade às pessoas com síndrome de Down. Faz com que todas realmente sejam vistas e incluídas”. É o caso de Ana Cristina, 28 anos, que estava acompanhada da mãe, Maria Socorro Gomes. A jovem frequenta o CrisDown desde o início do serviço, há 11 anos. “Hoje ela participa de um grupo de adultos. Eles se encontram uma vez por semana e trabalham a autonomia nas atividades diárias. Minha filha não escovava os dentes, agora ela já escova sozinha, já aprendeu. Na parte social, estão trabalhando muito bem e eles estão respondendo”, compartilha Maria Aparecida. O CrisDown compõe a rede de assistência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). As famílias podem procurar diretamente o CrisDown, não é necessário encaminhamento. Para ser atendido, é preciso entrar em contato pelo número de WhatsApp (61) 99448-0691 e agendar o atendimento, que ocorre sempre às sextas-feiras. O CrisDown compõe a rede de assistência da SES-DF e é referência nacional no tratamento de pessoas com a síndrome | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Foi o que fez Jaqueline Tavares assim que soube que sua filha, Tainá, tinha a síndrome. Hoje com 8 anos, a menina passou a ser assistida ainda com poucos meses de vida. “Ela já fez terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia e hoje é acompanhada pela pediatra. Faz muita diferença, ajuda muito no desenvolvimento dela. Na fala, na coordenação motora. Principalmente porque acompanhamos desde que ela nasceu”, compartilha Jaqueline. Segunda a coordenadora do CrisDown, assim que uma família procura o serviço, a equipe realiza uma triagem para entender as necessidades individuais do usuário. “Fazemos uma estratificação de risco, que aponta todas as particularidades que dizem respeito ao conjunto de sintomas que têm na Síndrome de Down. Assim, nós conseguimos identificar como está a saúde da pessoa e intervir no que é necessário”, explica Valle. O CrisDown compõe a rede de assistência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). As famílias podem procurar diretamente o centro, não é necessário encaminhamento Durante as festividades, os usuários puderam desfrutar de música, um lanche coletivo e de um momento de fala dos gestores e autoridades. O deputado distrital Eduardo Pedrosa comentou a importância do centro para a saúde da população. “Ele foi desenvolvido através do esforço de muitas pessoas, como a gente está vendo aqui hoje. Servidores e profissionais da saúde que se dedicaram para tentar constituir uma rede de suporte às pessoas com Síndrome de Down no DF. O atendimento se tornou referência exatamente por ter esse cuidado em ter um local específico, uma equipe específica para suporte a essas famílias”, afirma. A especificidade do tratamento também foi um ponto salientado por Vale. “A importância do centro é um olhar mais individualizado, mais especializado, voltado realmente para o que as pessoas com a síndrome necessitam na questão da saúde”, completa. Nova sede Atualmente, o CrisDown funciona nas dependências do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Entretanto, está prevista a construção de um espaço próprio, na quadra 612 da Asa Sul. A planta estrutural do novo local já está pronta e agora é a fase dos projetos complementares. A previsão é que as obras comecem ano que vem. Ana Cristina, 28, frequenta o CrisDown desde o início do serviço, há 11 anos. “Hoje ela participa de um grupo de adultos”, compartilha a mãe da jovem, Maria Socorro Gomes | Foto: Lorena Santana/Agência Saúde-DF “Com a mudança, poderemos oferecer um melhor atendimento, oferecer mais capacitação para outros profissionais e trazer a universidade para perto da gente. Poderemos provar que síndrome de Down não é um bicho de sete cabeças, ela só precisa ser assistida e cuidada em alguns detalhes para que a gente possa dar oportunidade para esses meninos voarem, é o que a gente mais deseja”, finaliza a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Centro do Hran celebra uma década acolhendo pessoas com síndrome de Down

O Centro de Referência Interdisciplinar em síndrome de Down (CrisDown), do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), comemora nesta sexta-feira (14) uma década de funcionamento. Modelo nacional no tratamento de pessoas com a síndrome, a unidade traz em sua trajetória o acolhimento a cerca de de 2.100 famílias. Thayná Pereira Nô, que participou do evento com a mãe Rosilene, é frequentadora do centro desde bebê | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Café da manhã e música preencheram os jardins do Hran. Sob a regência do tenente Paulo Rezende, o som da orquestra sinfônica da Força Aérea Brasileira (FAB) atraiu vários servidores e pacientes da unidade, além das famílias atendidas pelo CrisDown. Os pais de Victória Anthero Marques, de 23 anos, estavam na primeira fila da plateia. A menina foi acolhida pelo CrisDown há oito anos. “Quando chegamos no centro, sentimos que era o lugar certo para estarmos”, lembra Jussiara Marques, mãe de Vitória. “A equipe não cuida apenas do paciente. A família também recebe toda a atenção de que precisa”, complementa. “Quando chegamos no centro, sentimos que era o lugar certo para estarmos”, lembra Jussiara Marques, mãe de Vitória Além da assistência aos pacientes, o CrisDown faz, se preciso, a ponte com outros profissionais de saúde dentro e fora do Hran. O centro conta com uma equipe multiprofissional especializada, formada por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras e fonoaudiólogas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Enquanto Thayná Pereira Nô Oliveira, que neste mês também completa 10 anos, comemorava junto com toda a equipe, a mãe dela, Rosilene Pereira, comentou: “Percebo como ela está à vontade e feliz por estar neste lugar tão acolhedor”. Thayná frequenta o centro desde que saiu da maternidade. Emocionada, a coordenadora do CrisDown, a fisioterapeuta Carol Valle, contou que o centro surgiu de um sonho e garantiu: “Muitos outros entrarão em prática.” O CrisDown funciona ao lado da entrada de visitantes e funcionários do Hran. Para ser atendido, é preciso entrar em contato por pelo número de WhatsApp (61) 99448-0691 e agendar o acolhimento, que ocorre sempre às sextas-feiras. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

CrisDown oferece shantala em casa, via chamada de vídeo

O Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) passou a oferecer a shantala em casa, por meio de chamada de vídeo. A técnica combina o toque, a aplicação de óleo, a massagem e o alongamento suave do corpo do bebê, e é uma das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) ofertadas na rede pública. Miguel aproveita a shantala aplicada, em casa, pela mãe | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A ideia, segundo a terapeuta ocupacional do CrisDown, Roberta Vieira, é resguardar mamães e bebês nesse contexto da pandemia. “A ida ao hospital pode apresentar um risco para os bebês, então é importante que permaneçam em casa para se protegerem. Assim, foi pensada uma alternativa para atender as mães e os bebês de forma acolhedora e humanizada”, destaca. A shantala já ocorria em grupos presenciais, antes da pandemia e, agora, foi retomada de forma virtual. Nesse primeiro momento, três mães participam do grupo montado pela terapeuta ocupacional e iniciado no dia 25 de junho. De acordo com Roberta, as sessões duram cerca de 40 minutos. “A primeira videochamada foi para ensinar a técnica, conversar com as mães sobre os benefícios da shantala, quando e como fazer, além das contraindicações. Elas também receberam um encarte ilustrativo com as informações”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No segundo encontro, Roberta avalia como foram os dias posteriores, se as mães tiveram alguma dificuldade na aplicação da técnica e recorda os movimentos. “Inicialmente, espero que sejam quatro encontros semanais e, depois, passe para pelo menos um encontro mensal”, aponta. A terapeuta ocupacional reforça ainda a importância dos encontros para o compartilhamento de experiências entre as mães e o fortalecimento da rede de apoio. Valdirene Viana Braz, de 41 anos, mãe do pequeno Miguel, de um ano e sete meses, revela estar feliz com o serviço. “O Miguelzinho está tendo um ótimo desenvolvimento. Só tenho a agradecer a equipe pela dedicação, carinho e a forma com que cuidam das nossas crianças”, comemora. Além disso, a moradora de Planaltina diz estar mais tranquila por não ter que se deslocar até o Hran. “Eu ficava muito insegura por conta do ambiente hospitalar. Essa doença (covid-19) é muito perigosa, principalmente para os nossos bebês que têm imunidade muito baixa”, desabafa. Para receber a massagem, Roberta alerta que o bebê não pode estar com febre, sentindo dor ou ter tomado vacina recentemente. É importante que a mãe ou outra pessoa autorizada a aplicar a técnica na criança esteja tranquila e com as mãos bem higienizadas. A técnica que melhora o tônus muscular e a coordenação motora dos bebês é uma prática integrativa em saúde Benefícios Roberta aponta que a shantala traz inúmeros benefícios para o bebê, tais como melhora da coordenação e do tônus muscular, consciência corporal, alívio de cólicas, reduz o estresse e traz tranquilidade ao bebê, melhorando a qualidade do sono. Além disso, fortalece o vínculo entre a mãe e o bebê. [Olho texto=”Dessa forma, a shantala em casa é voltada para as mães acolhidas no CrisDown, que estejam sendo acompanhadas pelo serviço e que estão com bebês de até dois anos e baixo peso” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A terapeuta ocupacional explica que o grupo foi pensado em conjunto com a nutrição, pois o óleo de gergelim, indicado para a massagem, possui propriedades nutritivas e auxilia no ganho de peso. “Os bebês com síndrome de Down, principalmente os que possuem cardiopatia, apresentam dificuldade no ganho de peso”, ressalta. Dessa forma, a shantala em casa é voltada para as mães acolhidas no CrisDown, que estejam sendo acompanhadas pelo serviço e que estão com bebês de até dois anos e baixo peso. Antes do início das sessões, a equipe pergunta o peso da criança, e monitora o indicador ao longo da aplicação da técnica. Mesmo com a retomada das atividades presenciais, Roberta planeja continuar com as videochamadas, tendo em vista a facilidade que isso gera para as mamães. Como participar Quem tiver interesse em participar, pode enviar uma mensagem para o telefone temporário do CrisDown (61) 994480691 e aguardar o contato da equipe. O telefone não recebe chamada, apenas mensagens. Clique aqui e saiba mais sobre Shantala.   *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador