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Centro de Simulação Realística

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Profissionais são capacitados sobre parada cardiorrespiratória em pediatria

Os profissionais que atuam com pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passaram por uma capacitação de parada cardiorrespiratória na área. O treinamento ocorreu no Centro de Simulação Realística do HRSM, nesta quarta (7) e quinta-feira (8). O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria. As capacitações ocorreram de manhã, à tarde e de noite. O curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais | Foto: Divulgação/HRSM “Organizamos esse treinamento para atualizar os profissionais. Por mais que ver a criança em parada cardiorrespiratória no nosso Pronto-Socorro Infantil seja frequente, atualizar é sempre necessário. Sempre saem novas normas e protocolos novos e é preciso atualizar toda a equipe”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem do PSI do hospital, Layana Lopes. De acordo com ela, o curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais, assim é possível compartilhar o conhecimento com os outros colegas da equipe. “Aqui é o momento de treinar, verificar se estão fazendo uma compressão e ventilação corretas, para o profissional também criar confiança nele e atuar melhor, na prática. Isso é uma situação frequente no PS Infantil. Saber como manejar a criança é essencial, porque a gente vai salvar a vida dela. Quanto antes conseguir identificar uma parada e já conseguir atuar, o índice de reversão dessa criança é de praticamente 100%”, informa Layana. O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria A capacitação teve a parte teórica, em que tirou dúvidas relacionadas aos procedimentos, medicações a serem utilizadas, tempo de resposta, tipos de paradas – podendo ser respiratória (com pulso) e cardiorrespiratória (sem pulso) – e abordagem para a assistência emergencial em pediatria. Ingryt Leocádio é enfermeira do PSI e foi quem ministrou o treinamento nesta quinta-feira (8) para os colaboradores. “Trouxemos situações que costumam ocorrer no dia a dia dentro do pronto-socorro infantil. É importante treinar, relembrar e atualizar os conhecimentos para saber manejar o paciente corretamente. Também pode ocorrer uma situação vez ou outra na enfermaria. Por isso, os profissionais de lá também foram convidados para o treinamento”, destaca. Percepção A técnica de enfermagem do PSI do HRSM Terezinha Freire acha o curso maravilhoso e de extrema importância para o profissional que atua na assistência. Ela conta que, após participar da primeira capacitação, no ano passado, se sentiu muito mais segura para trabalhar dentro do box de emergência. “Fiquei muito mais segura com esse treinamento. Tinha muito medo de não saber o que fazer e atrapalhar a equipe. Hoje, já sei o como agir e sem me apavorar. Este é o segundo curso que faço e é essencial treinar as habilidades cada vez mais”, relata. A técnica de enfermagem Daniela da Silva atua na enfermaria da Pediatria e considera importante ocorrer atualizações como essas de forma mais frequente. “No meu setor, eu já recebo o paciente estabilizado, dificilmente temos uma parada cardiorrespiratória. Por isso, temos que ficar nos atualizando frequentemente, seria interessante se fosse a cada três meses”, avalia. *Com informações do IgesDF

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GDF prepara residentes em medicina de emergência no Hospital de Santa Maria

Reconhecida pelo Ministério da Educação em 2015, a residência em medicina de emergência tem conquistado cada vez mais espaço no Brasil. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), há um espaço destinado para aplicar os conhecimentos e aprimorar as habilidades na área. O espaço é o Centro de Simulação Realística, da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), inaugurado em maio de 2020 em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). [Olho texto=”“O processo da simulação auxilia na representação de um ambiente de aprendizado seguro, ensinando o raciocínio rápido e medidas para atingir a excelência no cuidado ao paciente”” assinatura=”Paulo Estevão, gerente de Ensino da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Ferraz, ressaltou a importância do programa. “O programa de residência em medicina de emergência é essencial para a formação de um corpo médico capacitado para o enfrentamento de situações emergenciais complexas. Não somente nos ambientes de prática real, mas também através da prática simulada, os residentes poderão realizar treinamentos diversificados, sendo que na versão simulada as competências em gestão de crises podem ser mais bem desenvolvidas sobretudo pelo ambiente seguro e preservado”, afirmou. Localizado nas dependências do HRSM, o Centro de Simulação Realística tem o objetivo de ensinar os residentes a aprimorar suas funções no campo de atuação. “O processo da simulação auxilia na representação de um ambiente de aprendizado seguro, ensinando o raciocínio rápido e medidas para atingir a excelência no cuidado ao paciente”, ressaltou o gerente de Ensino da Diep, Paulo Estevão. Residentes participam de prática simulada no Hospital Regional de Santa Maria: ambiente de aprendizado seguro | Foto: Divulgação/IgesDF Para Jule Rouse de Oliveira Gonçalves Santos, supervisora da residência em medicina de emergência do HRSM, todo tipo de formação, de educação continuada, traz um impacto positivo porque sistematiza o atendimento dos pacientes da sala vermelha, preparando melhor a equipe. “O que melhora de forma direta a qualidade do atendimento aos pacientes, o relacionamento da equipe médica, de enfermagem, de técnicos de enfermagem e, principalmente, o relacionamento com o paciente”, destacou. A residência médica é composta por treinamentos práticos. Quando o residente está em contato com o paciente, precisa passar por supervisão contínua de um preceptor responsável pelo atendimento ao paciente e pelo residente. Ambos os profissionais podem trocar conhecimento e experiências em relação ao caso analisado. “O residente vai explicar para ele o que está achando, o preceptor vai falar se está certo ou errado. Se é um paciente muito grave, o preceptor pode decidir se é ele quem vai assumir a liderança no atendimento”, acrescentou Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação à simulação realística, o especialista cumpre papel essencial no aprimoramento das habilidades dos profissionais por meio de práticas. Faz com que sejam mais expostos a situações de risco simuladas em um ambiente controlado. Amanda Luíza Aguiar Taquara Alvarenga, 29 anos, residente do terceiro e último ano em medicina de emergência, reconhece a importância da simulação no atendimento ao paciente grave e a diferença que faz, principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS). “Conseguimos ter momentos teórico-práticos na simulação. Há casos corriqueiros, como de ter feito a simulação e pensar: nossa quando eu estava fazendo atendimento em Santa Maria ou em outro hospital vivenciei algo semelhante e ter o conhecimento e a segurança para realizar o atendimento adequado ao paciente”, finalizou. *Com informações do IgesDF

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HRSM usa simuladores para selecionar médicos plantonistas

Em uma cabine, a supervisora acompanha a atuação dos candidatos| Foto: Thais Umbelino/Iges-DF O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) utilizou hoje (1º) pela primeira vez, num processo de seleção de candidatos a médicos plantonistas, equipamentos que simulam situações reais vividas no setor de emergência de unidades de saúde. O teste foi realizado no Centro de Simulação Realística do HRSM a partir de parceria com o Centro de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Para reproduzir uma situação real, foi usado um boneco de um homem adulto. O boneco emite sons e gestos de uma pessoa que chega à emergência em estado crítico. O desempenho do candidato para salvá-lo é avaliado pelos instrutores, entre eles a médica Jule Santos, supervisora da Residência de Medicina de Emergência do Hospital de Santa Maria. Mas antes de começar o “socorro emergencial”, os candidatos recebem todas as informações sobre o quadro de saúde do paciente fictício e as instruções sobre os procedimentos a serem realizados. Iniciado o teste, cada candidato tem 10 minutos para estabilizar o paciente, no caso, o boneco. Em uma cabine, a supervisora acompanhou a atuação dos candidatos. “Durante a prova prática, eu observo se o profissional tem ideia de qual é o procedimento correto e de quais são as medicações necessárias e se ele reconhece quando um paciente está entrando em parada cardiorrespiratória”, explica Jule. A ideia, segundo a profissional, é proporcionar um ambiente mais realístico e fora de perigo. “É muito interessante essa análise dentro de um ambiente controlado, em que não se coloca a vida de pacientes em risco”, aponta. Desde a inauguração do Centro de Simulação Realística, em maio de 2020, o Ciep organiza treinamentos para colaboradores das diferentes unidades do Iges-DF | Foto: Thais Umbelino/Iges-DF Cenário próximo da realidade O médico plantonista da Clínica Médica atende pacientes de maior gravidade em boxes ou salas vermelhas localizados no pronto-socorro ou nas enfermarias. “Logo, a importância de uma seleção criteriosa desse colaborador”, justifica o superintendente do HRSM, Willy Pereira da Silva Filho. Com essa simulação mais próxima da realidade, o Iges-DF garante uma seleção rigorosa. “Nos permite contratar médicos com mais experiência para o cargo, contribuindo para uma melhor assistência ao paciente.” Treinamentos contínuos Desde a inauguração do Centro de Simulação Realística, em maio de 2020, o Ciep organiza treinamentos para colaboradores das diferentes unidades do Iges-DF. Na pandemia, por exemplo, a supervisora da Residência de Medicina de Emergência, Jule Santos, dedicou-se a capacitar profissionais de saúde para tratar pacientes com comprometimento respiratório. “Recebemos muitas pessoas para contrato temporário e que tinham acabado de se formar. Por isso, iniciamos uma série de cursos para habilitá-los à realidade da Covid-19.” Esta foi a primeira vez, porém, que o espaço foi utilizado para um processo seletivo. “É um projeto piloto que, com certeza, vai se estender para avaliação em outras áreas”, prevê a coordenadora de Monitoramento, Ensino e Pesquisa do Ciep, Paloma Matias. Dentro da sala, o candidato recebe o auxílio de um técnico de enfermagem, de um enfermeiro e de uma interna (estudante de medicina), disponibilizados pelo Ciep. “Toda a nossa equipe é capacitada e paramentada corretamente para atuar no Centro de Simulação”, explica o gerente da Gestão do Conhecimento do Ciep, Artur Fonseca. “Esse recurso moderno traz um impacto extremamente positivo na rede de saúde e permite o aperfeiçoamento por meio de uma dinâmica didático-pedagógica mais próxima da realidade a ser vivida por esses profissionais”, ressalta o superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, Denilson Campello. Para reproduzir uma situação real, é usado um boneco adulto. O boneco emite sons e gestos de uma pessoa que chega à emergência em estado crítico| Foto: Thais Umbelino/Iges-DF Processo seletivo para a Emergência Ao todo, 144 médicos clínicos inscreveram-se no processo seletivo para vagas nos boxes de emergência. Desses, 94 foram selecionados na etapa curricular. Além da prova prática, os profissionais participaram de uma entrevista individual conduzida pelos colaboradores Guilherme Porfírio, gerente de Medicina Interna; Luciana Ribas, analista de Gestão de Pessoas, e Mariele Matias, gerente de Emergência. Na conversa, a equipe avaliou a disponibilidade de carga horária e as experiências dos candidatos.“Por ser um hospital de alta complexidade, a unidade de Santa Maria necessita de um profissional resolutivo, disponível e proativo”, afirma Porfírio. As vagas serão preenchidas de acordo com a disponibilidade de horas de cada profissional. “Vamos contratar até suprir a demanda de 500 horas ofertadas”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A avaliação segue até esta quinta-feira (4) e, no fim da próxima semana, será divulgada a classificação de cada candidato, tanto na parte teórica quanto na prática, no site oficial do Iges-DF, do www.vagas.com.br e por e-mail. *Com informações do Iges-DF

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