Resultados da pesquisa

Centros Interescolares de Línguas (CIL)

Thumbnail

Matrículas para terceira chamada dos CILs se encerram nesta segunda (25)

Termina, nesta segunda-feira (25), o prazo para efetivação das matrículas dos alunos contemplados na terceira chamada dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) do Distrito Federal. O resultado, voltado exclusivamente para pessoas da comunidade, foi divulgado na última quinta-feira (21) e abrange cursos de inglês, francês, espanhol e japonês, disponibilizados nas 17 unidades do programa. Os candidatos selecionados devem comparecer à secretaria escolar do CIL em que foram contemplados, levando a documentação exigida: Certidão de Nascimento (original e cópia), CPF, duas fotos 3×4, comprovante de residência, carteira de vacinação e comprovante de tipagem sanguínea com fator RH. Para menores de idade, é obrigatória também a apresentação do RG e CPF do responsável legal, além da declaração de escolaridade. O período de matrículas para estudantes da rede pública e colégios militares já foi concluído. A primeira chamada, destinada aos alunos da rede pública, ocorreu entre os dias 4 e 6 de agosto. A segunda chamada, para estudantes da rede pública e colégios militares, teve o resultado divulgado no dia 13 de agosto, e a matrícula foi nos dias 14 e 15 de agosto. O CIL é uma iniciativa da Secretaria de Educação que oferece cursos de idiomas como forma de ampliar oportunidades educacionais e fortalecer o aprendizado entre estudantes da rede pública e a comunidade do Distrito Federal. DF tem 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino e já formou milhares de estudantes do ensino público | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O resultado da terceira chamada pode ser conferido no site da Secretaria de Educação.  Centro Interescolar de Línguas Mais do que memorizar palavras estrangeiras, aprender um novo idioma é acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o CIL cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último, oferecido exclusivamente no CIL 01 de Brasília. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o GDF investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão vai além do ensino gramatical: é promover uma formação integral voltada à comunicação, expressão e inclusão.

Ler mais...

Thumbnail

Do DF para o mundo: Centros de línguas são atalhos para vida acadêmica e profissional

Ferramenta de transformação social e impulsionador de sonhos. É assim que a estudante Célia Vitória Alves, 18 anos, define a importância dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) do Distrito Federal. A jovem concluiu o curso de inglês no CIL Paranoá e, graças ao conhecimento obtido na unidade, foi selecionada para participar do Programa Jovens Embaixadores 2023. A experiência nos Estados Unidos desencadeou novos objetivos para a brasiliense, como o de se tornar diplomata, e a motivou a cursar Língua Francesa no CIL e Literatura na Universidade de Brasília (UnB). “Cheguei no CIL sem saber nada, nem mesmo me apresentar em inglês, e terminei o curso dominando o idioma e tendo a oportunidade de participar desse programa, que mudou a minha vida. Os professores nos ajudam em tudo – dois deles, inclusive, foram essenciais para a minha candidatura”, afirma Célia, que também estuda francês no CIL Paranoá. Célia Vitória Alves: “Muitos estudantes, assim como eu, não teriam condições de pagar uma escola de idiomas e o CILs, além de serem gratuitos, são nota dez na qualidade do ensino” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Muitos estudantes, assim como eu, não teriam condições de pagar uma escola de idiomas e o CILs, além de serem gratuitos, são nota dez na qualidade do ensino. Hoje sei que existe muita coisa além das fronteiras do Brasil e estou pronta para ir do Paranoá para o mundo.” A rede de ensino pública do Distrito Federal possui 17 centros interescolares de línguas, dos quais quatro foram inaugurados por este Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019. No primeiro semestre deste ano, mais de 57 mil estudantes foram matriculados nas unidades, ganhando a oportunidade de aprender inglês, espanhol, francês, japonês e alemão com 500 professores proficientes nas línguas. Do total de alunos, cerca de 14 mil são da comunidade. Inovação 17 Número de CILs atualmente no DF O primeiro espaço de estudo de línguas estrangeiras dedicado à rede pública de ensino do DF foi criado em 14 de janeiro de 1975: o CIL 1 de Brasília. Dez anos depois, surgiu o CIL de Ceilândia, seguido pelo de Taguatinga (1986) e os do Gama e Sobradinho (1987). A partir de 1995, foi criada a segunda unidade de Brasília e a primeira do Guará, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Samambaia e Santa Maria. Em 2020, o GDF inaugurou as unidades do Riacho Fundo e do Riacho Fundo II, além de ter reformado a de Planaltina, e, em 2021, entregou a de São Sebastião. A história do ensino de línguas na capital federal foi tema da tese de doutorado da professora Denise Damasco, em que ela analisa a singularidade das unidades educacionais e a importância para a trajetória dos estudantes. Segundo a pesquisadora, o modelo implementado na capital brasileira era inovador para o restante do país, tendo em vista a complementaridade com o ensino regular. “O centro surgiu com o modelo de tributariedade, em que os estudantes tinham aulas de idiomas apenas nos equipamentos, sem a promoção do conteúdo nas escolas regulares”, explica. Apesar de o primeiro centro ter sido criado 15 anos após a inauguração da cidade, ela revela que o ímpeto por estudar idiomas sempre esteve presente em Brasília. “Observamos que a história de Brasília é marcada pela necessidade do conhecimento de outras línguas. Antes mesmo de a capital ser inaugurada, em 1959, já havia a pedra fundamental da língua francesa, na Asa Sul. Depois, vieram as associações diplomáticas, em 1970, que insistiam para que aqui tivesse o ensino de línguas”, salienta. Denise Damasco: “a história de Brasília é marcada pela necessidade do conhecimento de outras línguas. Antes mesmo de a capital ser inaugurada, em 1959, já havia a pedra fundamental da língua francesa, na Asa Sul” | Foto: Arquivo pessoal Denise foi estudante de inglês e francês no CIL 1 de Brasília até o final da década de 1970 e, em 1990, retornou para atuar como docente. Em 2002, assumiu a direção da unidade, permanecendo na função por quatro anos. Atualmente, é docente de francês na UnB. Durante a trajetória, ela presenciou o poder de mudança do ensino gratuito de idiomas, que permite que os estudantes sonhem com caminhos e possibilidades até então desconhecidas. “Os centros de línguas são instituições de muita qualidade, muita troca. São espaços com menos estudantes por sala, permitindo que o professor possa focar no aprendizado de cada aluno, trabalhando questões particulares”, aponta. “Os estudantes chegam, às vezes, sem entender a dimensão do que o estudo de línguas pode representar. Muitos são os primeiros da família a ter acesso a uma língua estrangeira.” A tributariedade deixou de vigorar na década de 2010. De acordo com a Secretaria de Educação (SEEDF), a retomada do modelo está sendo estudada por meio de um projeto piloto em duas escolas com ensino integral no Plano Piloto – o Centro de Ensino Fundamental Caseb e o Centro de Ensino Fundamental 2 – junto ao CIL 1 de Brasília. A excelência dos CILs do DF é reconhecida nacionalmente A diretora de Educação em Tempo Integral da SEE, Érica Soares Martins Queiroz, explica que o DF foi a primeira unidade da Federação a criar unidades educacionais voltadas ao ensino público de línguas. “Os nossos CILs são premiados anualmente pelas embaixadas e promovem um ensino de qualidade para os nossos alunos, que podem estudar mais do que só gramática e escrita, com foco na proficiência e valorizam o aspecto cultural do ensino.” Os equipamentos são coordenados pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação. “Os centros de línguas têm autonomia dentro da gestão democrática para proporem projetos pedagógicos que beneficiem o aprendizado e o aperfeiçoamento dos alunos, orientados por diretrizes da secretaria”, esclarece Queiroz. Conquistas Recentemente, o CIL de Samambaia recebeu um prêmio do governo da Espanha pelas boas práticas desenvolvidas com o ensino do espanhol, conquistando o segundo lugar da categoria Centros de Línguas na edição de 2023 do concurso Colegio del Año en Español. Já o CIL do Guará desenvolve um projeto para ensinar português para pessoas de outras nacionalidades que moram no DF e desejam aprender o idioma. O conteúdo envolve língua, cultura e cidadania, respeitando as crenças e os hábitos de cada estudante e trabalhando temas como direitos humanos e o Sistema Único de Saúde (SUS). O curso é no formato híbrido, com aulas online e presencial, e deve ser replicado em outras unidades. Participe As inscrições para os Centros Interescolares de Línguas são realizadas no primeiro e no segundo semestres de cada ano e todo o processo é feito online, com sorteio dos inscritos. Os alunos da rede pública do DF têm prioridade nas vagas, mas as remanescentes são abertas à comunidade. Os períodos de inscrição e prazos de matrícula são divulgados no site da Secretaria de Educação. *Colaborou Jak Spies

Ler mais...

Thumbnail

Calendário escolar de 2024 da rede pública de ensino do DF é divulgado

Alunos, pais e responsáveis já podem consultar o calendário escolar para o ano letivo de 2024 da rede pública de ensino do Distrito Federal. As datas, disponíveis no site da Secretaria de Educação (SEEDF), são unificadas para garantir mais organização e padronização das atividades educacionais das escolas. O cronograma estabelece que o ano letivo terá início em 19 de fevereiro de 2024, com encerramento em 19 de dezembro. Serão, ao todo, 200 dias letivos obrigatórios de aulas, além dos chamados dias letivos móveis – datas flexíveis ajustadas de acordo com a necessidade de cada unidade educacional. [Olho texto=”“Ter um único calendário torna nosso planejamento mais eficiente e facilita o monitoramento e avaliação das políticas públicas educacionais, garantindo uma implementação mais consistente dessas iniciativas”” assinatura=”Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ensino regular, outra data em que pais e responsáveis precisam estar atentos é o prazo para efetivação de matrícula dos novos alunos. Os estudantes contemplados com uma das vagas na rede precisam regularizar a matrícula entre os dias 3 e 10 de janeiro, no respectivo centro de ensino. O candidato que não efetivar a matrícula no período estipulado perderá a vaga contemplada. Aqueles já matriculados na rede pública no ano letivo de 2023 devem seguir os procedimentos e prazos de renovação das matrículas divulgados pela própria unidade educacional. O ano letivo terá início em 19 de fevereiro de 2024, com encerramento em 19 de dezembro | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além do ensino regular, o calendário escolar também será válido para as Instituições Educacionais Parceiras (IEP), como as creches conveniadas. Uma das vantagens de uma agenda unificada entre as unidades educacionais é a facilitação do planejamento de pais, responsáveis e estudantes. “Ter um único calendário torna nosso planejamento mais eficiente e facilita o monitoramento e avaliação das políticas públicas educacionais, garantindo uma implementação mais consistente dessas iniciativas. Além disso, ajuda a criar um ambiente mais previsível para toda a comunidade escolar”, detalha a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. O primeiro semestre dos Centros Interescolares de Línguas (CIL) será de 26 de fevereiro a 10 de julho. O segundo semestre está programado para o período de 5 de agosto a 20 de dezembro | Foto: André Amendoeira Para estudantes dos Centros Interescolares de Línguas (CIL), o cronograma de ensino será diferente, com as aulas do primeiro semestre iniciando em 26 de fevereiro e seguindo até 10 de julho. O segundo semestre está programado para começar em 5 de agosto, com final em 20 de dezembro. O formato é o mesmo adotado pelas unidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. A elaboração do cronograma escolar na rede pública do DF conta com a colaboração dos mais diferentes atores da comunidade educacional. Todo o processo é coordenado pela Secretaria de Educação, que define as diretrizes gerais, datas de início e término do ano letivo, férias, recessos e outros aspectos importantes que precisam estar pontuados na agenda dos estudantes.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador