GDF elabora plano de segurança para o jogo da Seleção Brasileira contra a Colômbia
Brasília será palco de mais um jogo da Seleção Brasileira Masculina de Futebol pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O Brasil enfrenta a Colômbia em 20 de março, às 21h45, na Arena BRB Mané Garrincha. Essa será a segunda passagem do time pela competição e o 11º jogo da Seleção no estádio após a reconstrução. Em outubro do ano passado, a capital federal recebeu a Seleção, que goleou o Peru por 4 a 0 em uma partida assistida por mais de 60 mil torcedores. “Fiz questão de reunir todo o grupo envolvido, desde a iniciativa privada às forças de segurança e os representantes da CBF, para dizer a todos vocês que esse será um evento que vai garantir Brasília como a capital da Seleção Brasileira”, disse o governador Ibaneis Rocha, nesta terça (11) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para que a nova passagem da Seleção Brasileira também seja um sucesso, o Governo do Distrito Federal (GDF) elabora um plano de segurança e mobilidade com participação da Vice-Governadoria, da Casa Civil, da Secretaria de Segurança Pública, do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), com apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Arena BRB. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ibaneis (@ibaneisoficial) O planejamento foi discutido em reunião nesta terça-feira (11) no Palácio do Buriti. “Semana que vem nós teremos aqui em Brasília, no dia 20, o jogo da Seleção Brasileira. É o segundo jogo da Seleção pelas Eliminatórias que vem para a nossa capital. Então fiz questão de reunir todo o grupo envolvido, desde a iniciativa privada às forças de segurança e os representantes da CBF, para dizer a todos vocês que esse será um evento que vai garantir Brasília como a capital da Seleção Brasileira”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. O chefe do Executivo reforçou que a cidade já é referência em segurança – sendo a segunda mais segura do país e a melhor em qualidade de vida – e tem recebido a cada ano mais eventos de grande porte em função do aeroporto estar entre os mais pontuais e ser um hub de voos domésticos. “Nós temos a melhor condição de receber grandes eventos. Fica aqui reafirmado o meu compromisso com a segurança, com o transporte e com o atendimento a todos os brasilienses e aqueles que venham de fora. Podem ter certeza que Brasília será o palco da Seleção Brasileira”, completou. Histórico da Seleção Antes da partida contra o Peru, a Seleção masculina já havia jogado na Arena BRB Mané Garrincha pela Copa das Confederações, pela Copa do Mundo, pelas Olimpíadas e em amistosos. O estádio também já recebeu a Seleção feminina, que, inclusive, voltará a atuar no local durante a Copa do Mundo Feminina de 2027, que terá Brasília entre as sedes. Já a Seleção masculina sub-17 disputou, e venceu, um Mundial na capital federal, em 2019, no estádio Bezerrão, no Gama — palco, aliás, dos treinos da Seleção principal antes do confronto contra o Peru.
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Brasília se prepara para receber nova rota internacional para a Colômbia
Atenção, passageiros! Decolagem autorizada. Capital da Colômbia, Bogotá deve ser uma das próximas cidades a receber voos diretos saindo de Brasília. Se confirmado, será o oitavo destino internacional possibilitado pelo aeroporto, que contabilizou, entre janeiro e fevereiro deste ano, 818 pousos e decolagens para fora do país, sendo Estados Unidos, Peru e Panamá os principais trajetos de origem e destino. A expectativa é que o novo voo para a Colômbia possa começar a operar ainda neste ano. Uma das medidas que possibilitaram o aumento na oferta de voos saindo da capital federal foi a redução de 12% para 7% no ICMS incidente sobre o querosene de aviação (QAV) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, o terminal brasiliense já tem voos sem escala para Santiago (Chile), Lima (Peru), Lisboa (Portugal), Cidade do Panamá (Panamá), Miami e Orlando (Estados Unidos) e Buenos Aires (Argentina). A expansão na malha viária foi possível graças às negociações realizadas entre o Governo do Distrito Federal (GDF), as embaixadas e a concessionária do aeroporto, Inframerica, junto às companhias aéreas. Uma das medidas que possibilitaram o aumento na oferta de voos saindo da capital federal foi a redução de 12% para 7% no ICMS incidente sobre o querosene de aviação (QAV). “Os voos são umas das formas que temos para incentivar o turismo e o comércio local. A Serinter [Secretaria de Relações Internacionais] faz essa abordagem com as empresas áreas do setor produtivo e as embaixadas para trazer mais turistas para o DF. Todos ganham nessa negociação. O comércio local e a Inframerica, com maior movimentação no aeroporto, e o DF, que acolhe mais pessoas de fora para conhecer a cidade e movimentar a economia local”, defendeu o secretário da Serinter, Paco Britto. Paco Britto, secretário de Relações Internacionais: “Os voos são umas das formas que temos para incentivar o turismo e o comércio local” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O resultado das negociações já tem se refletido na movimentação internacional do Aeroporto de Brasília. O terminal brasiliense fechou o ano de 2023 como o aeroporto fora do eixo Rio-São Paulo que mais movimenta passageiros para o exterior. É o terceiro aeroporto brasileiro com o maior fluxo de passageiros de voos internacionais, atrás apenas de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). “Nós contamos com diferentes setores do GDF, que nos apoiam nessa tentativa de conseguir mais voos diretos chegando e saindo de Brasília. Aqui é a capital do país e oferece atrativos turísticos muito interessantes para o visitante estrangeiro. Também percebemos que em todas as linhas diretas já implementadas há uma taxa de ocupação boa e as companhias aéreas estão reagindo muito bem a isso porque está gerando novas procuras”, afirmou o vice-presidente da Inframerica, Juan Djedjei. O fluxo de usuários entre embarques e desembarques para o exterior pelo terminal brasiliense foi de 560 mil pessoas em 2023, um número de passageiros 36% maior que em 2022. Ao longo do ano passado, o tráfego aéreo internacional foi de 3.528 pousos e decolagens. De acordo com o embaixador da Colômbia, Guillermo Rivera, as duas cidades ganham com a inclusão de novas rotas diretas entre os países. O fluxo de usuários entre embarques e desembarques para o exterior pelo terminal brasiliense foi de 560 mil pessoas em 2023, um número de passageiros 36% maior que em 2022. Ao longo do ano passado, o tráfego aéreo internacional foi de 3.528 pousos e decolagens “É muito importante esses novos voos porque são duas capitais que estão ligadas. Assim, os brasilienses terão oportunidades facilitadas de fazerem turismo na Colômbia. Lá, nós temos muitas ofertas culturais, bons restaurantes, além do caribe colombiano”, destacou o representante diplomático. Neste ano, entre janeiro e fevereiro, o terminal brasiliense registrou a maior frequência de voos para Miami e Orlando, na Flórida, Estados Unidos. Foram realizados 202 pousos e decolagens para as cidades norte-americanas. Esta foi a maior malha aérea internacional já operada pela Gol em Brasília. Há mais países que podem começar a operar sem escalas diretamente do Aeroporto de Brasília. O GDF, a Inframerica e as companhias aéreas estão em negociação para trazer voos diretos para Itália, República Dominicana, Egito, Angola e África do Sul. Além das ofertas de voos internacionais saindo do Distrito Federal, o Aeroporto de Brasília conecta, sem escalas, todas as capitais brasileiras e mais 12 cidades no país. Diferenciais O Aeroporto de Brasília é o único, na América do Sul, que conta com pousos simultâneos; possui a maior capacidade de pista do país, podendo operar 80 voos por hora; e comporta até 70 aeronaves no estacionamento do pátio. De acordo com o embaixador da Colômbia, Guillermo Rivera, Brasília e Bogotá ganham com a inclusão de novas rotas diretas entre os países E não para por aí. O terminal do Quadradinho é o mais pontual do país, de acordo com o vice-presidente da Inframerica, Juan Djedjei: “O grande diferencial do nosso aeroporto é o tempo de conexão e a pontualidade. Nós somos o quarto terminal mais pontual do mundo. Isso significa menos custos para as companhias aéreas. Cada vez que um voo atrasa, isso gera prejuízos e descontentamento entre os passageiros. Mas isso acontece pouco no Aeroporto de Brasília”, destacou. Apaixonado por viajar, o assistente comercial Diego Barbosa da Silva, 37 anos, estava com o bilhete comprado para passar as férias em Santiago, no Chile. O voo de ida, com escala de mais de seis horas, e o de volta, com quatro, foi trocado por viagem sem paradas, saindo diretamente de Brasília. “Assim que eu soube que começaria a operar voos diretos para o Chile, eu entrei em contato com a companhia aérea para solicitar a troca. Com as horas que eu ia perder nas conexões, eu ganhei praticamente um dia a mais para ficar no país”, pontuou Diego.
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Delegação colombiana conhece ações de fiscalização ambiental do DF
Uma delegação da Colômbia, formada por 11 integrantes, participou, na noite desta quinta-feira (23), de visita técnica ao Instituto Brasília Ambiental. O assunto principal tratado durante o encontro foi conhecer as atividades desenvolvidas pelo instituto, como gestão das unidades de conservação, fiscalização, licenciamento ambiental, ferramentas de compensação e monitoramento ambiental. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, recebeu a missão colombiana para falar das atividades desenvolvidas pela autarquia | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A missão foi recebida pelo presidente da autarquia, Rôney Nemer, que mostrou as ações de fiscalização executadas na capital federal. “Precisamos preservar tanto o DF como o Entorno, e estamos à disposição, sempre, para tratar de assuntos voltados ao meio ambiente”, afirmou o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme explicou o segundo secretário da Embaixada da Colômbia, Daniel Moreno Velasquez, o grupo veio de lugares diferentes do país e conta com especialistas envolvidos no projeto de cooperação Tevos, financiado pela Embaixada do Reino Unido. “São profissionais que vieram se aprofundar e fortalecer o direito ambiental do país. Muito obrigado pela acolhida”, agradeceu. Participaram também do encontro o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, e o superintendente de Administração Geral do instituto, Ricardo Roriz. A missão colombiana foi representada por Yineth Viviana Beltran Rodriguez, Sebastián Moscoso, Haidyn Luis Moreno, Efrain Alberto Viloria Maestre, Dora Marcela Abello Tovar, Christian Camilo Ruiz Medina, María del Carmen Cabeza Alarcon, Guillermo Orlando Murcia Orjuela, Graham John Knight e Alex Mauricio Castro. *Com informações do Brasília Ambiental
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PMDF é pioneira no Brasil em método de resgate de vítimas de soterramento
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi a primeira corporação do Brasil a conquistar um certificado no Método Arcón – sistema de treinamento de cães para o salvamento humano. Há mais de uma década estudando as técnicas, o subtenente Ademar Barros concluiu o curso de formação neste mês, no Equador. Em breve, voltará ao país para repassar o conhecimento aos colegas do DF e de outras unidades da Federação. Com experiência em adestramento desde 1995, o subtenente Barros (à direita) faz a PMDF ser a primeira corporação do Brasil a ter reconhecimento do Método Arcón, desenvolvido pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo (à esquerda)| Fotos: Arquivo pessoal Barros trabalha com adestramento desde 1995. Em 25 anos de serviço no Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), já formou mais de 100 adestradores. Os profissionais fazem parte de corporações militares nacionais que envolvem bombeiros, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal. Em 2010, o subtenente participou de uma formação para condução de cães no Método Arcón, na Colômbia. Dois anos depois, esteve no Equador para estudar mais sobre o tema e retornou ao país neste ano, para a formação como instrutor. Com o certificado, Barros está apto a preparar novos cães e condutores utilizando a metodologia. Metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica Capacidade ampliada “Para o Brasil, ter um instrutor certificado significa aumentar a capacidade de salvamento de vidas, da detecção de explosivos por cães e de restos humanos. Fui enviado para absorver o conhecimento e poder repassar a todos que procurarem o batalhão”, ressalta Barros. “É uma satisfação imensa levar a técnica para o Brasil. Agradeço demais à PMDF por acreditar em mim e proporcionar esta oportunidade de capacitação.”. [Olho texto=”“São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”” assinatura=”Subtenente Ademar Barros” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica. Desta forma, são otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, em 1994, após 12 anos de estudo, e recebeu o nome do cão que o acompanhava nos resgates. “São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”, explica Barros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo-tenente Luiz Roberto Albuquerque, comandante do 4º Pelotão do BPCães, explica que o conhecimento pode ser aplicado em casos de desastres naturais ou decorrentes de ações humanas. Cita, como exemplo, as tragédias registradas em Brumadinho (Minas Gerais) e os terremotos que atingiram a Síria e a Turquia. “Serve para salvar vidas em casos como esses, mas também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora o olfato e capacidade psíquica do cão”, pontua Albuquerque. “A corporação está orgulhosa pela conquista do subtenente, e esperamos capacitar o maior número possível de profissionais.”
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