Atendimento fisioterapêutico auxilia no sucesso de atletas do DF nos Jogos da Juventude
Nos Jogos da Juventude 2024, enquanto os jovens atletas se dedicam a alcançar os melhores resultados dentro das quadras e arenas, o trabalho nos bastidores revela-se muito importante para o sucesso da delegação do Distrito Federal. A presença de fisioterapeutas na equipe é de extrema importância para garantir que os esportistas estejam nas melhores condições físicas e mentais, tornando o suporte fisioterapêutico uma peça-chave no planejamento esportivo. O foco está na prevenção, na recuperação imediata e no cuidado integrado que permite aos atletas se manterem competitivos sem comprometer a saúde. “Nosso papel não é só reabilitar, mas também prevenir lesões e recuperar o atleta o mais rápido possível. A ideia é permitir que eles deem o máximo, sem comprometer a saúde”, explica a fisioterapeuta Rafaela Tavares, integrante da delegação do Distrito Federal, que atua há 12 anos em competições escolares. A fisioterapeuta da delegação do DF, Rafaela Tavares, acompanha as provas de diferentes modalidades para atender os estudantes | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a intensa programação das competições exige que os atendimentos de fisioterapia sejam realizados diariamente, tanto nas quadras, durante as disputas de diversas modalidades, quanto no hotel, após o encerramento das competições. Pequenos ajustes, tratamentos preventivos e intervenções rápidas podem ser determinantes para evitar problemas que comprometam o desempenho ou a saúde dos jovens no longo prazo. “É nesse momento que conseguimos fazer a diferença, identificando sinais de sobrecarga e agindo rapidamente para garantir que o atleta volte ao seu melhor estado físico e mental”, pontua Rafaela. O trabalho do fisioterapeuta vai desde a aplicação de técnicas para aliviar dores musculares até o trabalho estratégico para minimizar o impacto do desgaste físico O suporte fisioterapêutico durante eventos esportivos é planejado com cuidado, considerando as demandas específicas de cada modalidade. O apoio vai desde a aplicação de técnicas para aliviar dores musculares até o trabalho estratégico para minimizar o impacto do desgaste físico. Os profissionais atuam de forma multidisciplinar, em sintonia com treinadores e dirigentes. Esse trabalho conjunto é fundamental para garantir que os jovens atletas possam se concentrar na questão esportiva enquanto recebem o suporte necessário para a preservação da saúde. Marcelo Magalhães, chefe da delegação do Distrito Federal, destaca a importância desse cuidado para os resultados da equipe: “Cada esporte tem particularidades e cabe a nós pensar em todos os detalhes. A fisioterapia não é só um complemento, mas uma parte indispensável na estrutura da delegação. Poder contar com uma equipe qualificada garante que nossos atletas tenham o suporte necessário para competir com segurança e alto desempenho”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Jogos da Juventude registram bronze na ginástica para o DF na segunda etapa
Encerrada na sexta-feira (22), a segunda onda dos Jogos da Juventude 2024 marcou mais uma etapa importante na jornada esportiva dos jovens atletas do Distrito Federal. Durante esta fase, os estudantes competiram em sete modalidades: ginástica artística, natação, triatlo, vôlei de praia, wrestling, natação em águas abertas e basquete. A delegação brasiliense subiu no pódio apenas na ginástica, mas o espírito esportivo, a determinação e a experiência adquirida nas competições foram os grandes destaques. Larissa Ribeiro da Silva, aluna do CEF 16 de Ceilândia, participou da prova de triatlo | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Nossos atletas deram o seu melhor em cada prova, mostrando garra e força de vontade”, avalia o chefe da delegação do DF, Marcelo Magalhães. “Mesmo sem grandes conquistas no pódio, o que importa é a experiência e o aprendizado que levam dessa competição tão importante para eles.” Além da medalha de bronze conquistada pelo aluno Rafael Fernandes, 17, houve a estreia do DF na prova do triatlo com os estudantes Larissa Ribeiro da Silva, 16, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Ceilândia, e Kenzo Franco Sampaio, 17, aluno do Colégio La Salle. Basquete O DF ainda trouxe representatividade feminina no comando dos times de basquete feminino e masculino. Com os resultados, o time masculino da capital federal conseguiu se manter na primeira divisão da modalidade nos Jogos da Juventude, ficando na quinta colocação geral. Já o feminino ficou em oitavo lugar. “Estar entre as melhores seleções do Brasil é uma conquista importante para Brasília”, reforça a técnica do time masculino do DF, Andreza Almeida. “Esses resultados são fruto do esforço e da dedicação de quem trabalha no desenvolvimento do basquete de base no DF.” O Distrito Federal encerrou a participação na segunda onda com oito medalhas. Agora, a expectativa se volta para a terceira fase dos Jogos, que começou neste domingo (24). Aqui, os atletas do DF competirão nas modalidades de handebol, vôlei e atletismo. A exceção será a esgrima, que não contará com representantes do DF. *Com informações da Secretaria de Educação
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Treinadoras quebram barreiras no basquete dos Jogos da Juventude 2024
Apesar de ainda não ter subido no pódio dos Jogos da Juventude 2024, o basquete do Distrito Federal já pode celebrar uma conquista dentro da modalidade. Em um cenário historicamente dominado por homens, o comando das equipes do DF fica por conta de duas mulheres: Andreza Almeida, à frente do time masculino, e Eula Karyne Santos, na coordenação da equipe feminina. As duas fazem parte do seleto grupo de oito treinadoras da modalidade entre os 54 times inscritos na competição. Andreza é técnica do time masculino de basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2024 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente. O basquete é para todos, meninos e meninas” Andreza Almeida, técnica e árbitra A dupla não só lidera equipes em um dos maiores eventos esportivos escolares do país, mas também desafia estereótipos, provando que a liderança no esporte não tem gênero. Andreza, que além de técnica é árbitra internacional de basquete e presidente da Federação do Distrito Federal, compartilha uma trajetória marcada por desafios e conquistas. “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente”, afirma ela. “O basquete é para todos, meninos e meninas. Sempre sonhei em ser atleta, mas três lesões graves me levaram a buscar outras formas de me manter no esporte de alto rendimento, e foi assim que virei técnica e árbitra.” Trato diferenciado Com mais de 20 anos de carreira, a técnica já treinou equipes masculinas e femininas, conquistando títulos importantes, como o único troféu sul-americano do Clube Vizinhança, em 2012, com o time masculino. “Nunca tive problemas em treinar meninos”, conta. “Na verdade, acabamos sendo vistas por eles como uma figura materna. Nossa fala é diferente, temos um trato mais leve, mas a exigência técnica é a mesma”. Já Eula Karyne, técnica da Escola SEB de Brasília e do Cerrado Basquete, traz uma longa trajetória na modalidade, iniciada aos 15 anos em Minas Gerais e consolidada em São Paulo, onde desenvolveu sua formação esportiva. Hoje, em Brasília, ela se dedica à descoberta e ao desenvolvimento de talentos por meio da educação física e do basquete escolar. “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades” Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF nos Jogos da Juventude Com seu trabalho, a treinadora ajudou a levar o Distrito Federal à primeira divisão dos Jogos da Juventude. “O esporte transforma vidas”, pontua. “Ensina valores, desenvolve habilidades e abre caminhos para que meninos e meninas sonhem alto e conquistem seus objetivos, dentro e fora das quadras”. Liderança feminina O chefe da delegação do Distrito Federal, Marcelo Magalhães, lembra a importância de priorizar mulheres técnicas nas convocações do Comitê Olímpico do Brasil (COB): “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades”. Essa percepção é compartilhada pelos atletas Ernani Lopes, 17, ala do time masculino, e Rafael Olímpio, 17, armador. Amigos desde 2020, os dois destacaram o impacto positivo de Andreza no time. “Ela sabe conversar, é calma e sabe lidar com as situações de jogo e nos motiva no esporte e na vida”, resume Rafael, que sonha em ser jogador profissional e pensa em cursar psicologia. Ernani, que começou a treinar aos 14 anos e já foi convocado para a seleção distrital, também elogia a técnica: “O modo de ensinar dela é excelente, e isso nos dá confiança para seguir em quadra”. Ambos alunos do Centro Educacional (CED) 406 de Santa Maria, eles carregam o orgulho de representar o DF em um campeonato desse porte. Desempenho em quadra As competições desta quarta-feira (20) trouxeram emoções distintas para o basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude. No masculino, a equipe venceu o Mato Grosso em uma partida acirrada por 59 a 56. A vitória reforça o preparo técnico e a resiliência do time, que segue confiante na disputa pela permanência na primeira divisão. Já o time feminino enfrentou o Mato Grosso do Sul, mas foi superado por 60 a 34. O resultado, embora adverso, não diminui o esforço e a dedicação das jogadoras, que seguem encarando desafios de alto nível. Para a técnica Eula, as dificuldades fazem parte do processo de crescimento, tanto individual quanto coletivo. “Esses momentos nos fortalecem e nos mostram o que precisamos aprimorar para seguir em frente”, avalia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Brasília será sede dos Jogos Universitários Brasileiros em outubro
A maior competição universitária da América Latina – os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) – foi lançada nesta quinta-feira (27), no Palácio do Buriti, na presença de atletas nacionais e brasilienses, amantes do esporte e autoridades federais e distritais. A 68ª edição do evento está marcada para o período entre 10 e 18 de outubro, em Brasília, com o apoio integral do Governo do Distrito Federal (GDF), respeitando todos os protocolos sanitários devido ao período de pandemia. Confira o vídeo da cerimônia: Ex-atletas medalhistas olímpicos e também dos jogos mundiais universitários, conhecidos no cenário nacional, como Maurren Maggi, Daiane do Santos e Felipe Wu, participaram do evento como embaixadores do JUBs 2021. Após a execução do Hino Nacional Brasileiro, foi realizada a apresentação do vídeo de lançamento dos JUBs Brasília 2021 executada por Lucas Pontes, diretor de Marketing e Comunicação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) – entidade máxima responsável pela administração do desporto universitário no Brasil. Segundo ele, o início dos trabalhos começou há três meses, quando a caravana “do esporte e da educação” percorreu todo o Nordeste, onde foram desenvolvidas várias ações, até chegar à capital federal. [Olho texto=”“Brasília será a capital do esporte. O esporte é educação, pois tira as pessoas do mau caminho”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os números desta edição impressionam. São mais de 16 mil bolsas de estudo entregues aos universitários, dentre as quase 900 instituições de ensino superior do país que participarão dos jogos. Além disso, são 25 modalidades esportivas, incluindo o paradesporto e jogos eletrônicos. Para se ter uma ideia da dimensão desse evento esportivo, em 2019, a 67ª edição reuniu mais de sete mil participantes de todo o país. Neste ano, são esperados por volta de 4,5 mil estudantes atletas. Nas presenças do ministro da Cidadania, João Roma, e do vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, representando o governador Ibaneis Rocha, os embaixadores foram unânimes ao pedir apoio ao esporte e à educação no país. Paco Britto falou sobre a magnitude do evento, que movimenta o turismo, a rede hoteleira, o setor de alimentação e a economia em geral. “Por orientação e determinação do nosso maestro Ibaneis, Brasília será a capital do esporte. O esporte é educação, pois tira as pessoas do mau caminho”, disse, reforçando ainda que “faz girar a economia”. As modalidades convencionais estão divididas em atletismo, badminton, basquetebol, futsal, handebol, judô, caratê, wrestling, natação, taekwondo, tênis de quadra, tênis de mesa, voleibol e xadrez. Destaque para a competição acadêmica, que avalia a produção de conteúdo científico dos alunos. No paradesporto são atletismo, badminton, natação e tênis de mesa. E algumas franquias de esportes completam a lista: Free Fire, League of Legends, Fifa 2021, CS GO, Clash Royale e Poker. “Estou amando esta experiência nova, como embaixadora. Espero que seja também a melhor experiência para todos os atletas”, afirmou Maurren Maggi, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para o ministro João Roma, o espírito olímpico permite muitos valores, como a solidariedade, a superação e a cooperação. “É tudo isso que precisamos abraçar diante do enfrentamento à pandemia”, lembrando que faltam menos de dois meses para a Olímpiada de Tóquio, no Japão. O presidente da CBDU, Luciano Cabral, fez questão de enaltecer a acolhida do governador Ibaneis Rocha. “Fomos muito bem recebidos pelo governador. A cidade tecnicamente tem toda a infraestrutura para receber o JUBs ou qualquer evento”, opinou. “Estou amando esta experiência nova [como embaixadora]. Espero que seja também a melhor experiência [dos jogos] para todos os atletas”, frisou a ex-atleta saltadora e velocista, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008), Maurren Maggi. Também presente ao evento, a secretária de Esporte do Distrito Federal, Giselle Ferreira, dirigindo-se ao ministro, agradeceu, sob sua gestão, a iniciativa da ampliação do Bolsa-Atleta, que foi criado em 2005, para oferecer ajuda de custo aos esportistas de alto rendimento com bons resultados em competições nacionais e internacionais. Neste ano, o governo federal deverá contemplar mais de sete mil atletas com ajuda de custo. [Olho texto=”Haverá testes para detecção do novo coronavírus, distribuição de álcool gel e máscaras de proteção, além de aferição de temperatura e da obrigatoriedade de manter o distanciamento social. Todas as partidas serão realizadas sem a presença de público, com transmissão virtual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós não temos o Cristo, mas vamos receber todos vocês com os braços abertos”, valorizou Giselle. Segundo ela, com os JUBs, na capital, serão investidos R$ 12 milhões na economia local. Em sua opinião, o esporte faz com que as pessoas busquem mais saúde. “Brasília é uma academia a céu aberto”, completou. A expectativa é que, durante os nove dias de competição, esses valores sejam injetados na economia local, entre hospedagem, transporte, alimentação, comunicação e gastos pessoais de atletas e delegações. Academia de Artes Marciais do Palácio do Buriti O secretário de Economia, André Clemente, colocou à disposição dos atletas a Academia de Artes Marciais do Palácio do Buriti. Com aulas de artes marciais e treinamento funcional totalmente gratuitas, ministradas por profissionais de renome da área, a academia retomou as atividades em janeiro deste ano. Inaugurado em 13 de agosto de 2020, o projeto da Secretaria de Economia foi pensado para incentivar a prática de atividades físicas e cuidar da saúde mental dos servidores do Distrito Federal em tempos de pandemia. Por falar nisso, durante os JUBs haverá testes para detecção do novo coronavírus, distribuição de álcool gel e máscaras de proteção, além de aferição de temperatura e da obrigatoriedade de manter o distanciamento social. Todas as partidas serão realizadas sem a presença de público, com transmissão virtual. Prestigiaram o evento deputados federais e distritais; secretários distritais; o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães; o diretor-geral do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Rogério Sampaio; reitor e dirigentes de universidade; e presidentes de entidades, entre outras autoridades das áreas esportivas e da educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um pouco sobre os JUBs O objetivo geral do evento foi lançar Brasília como sede dos Jogos Universitários Brasileiros, trazendo inspiração para as crianças e jovens e um estímulo aos jovens atletas universitários de todo o Brasil. Desde 2018, todas as competições do calendário CBDU recebem o nome de JUBs, que, juntas, formam a temporada anual. O evento está planejado para ocorrer, em Brasília, entre os dias 10 e 18 de outubro. A última vez que o DF recebeu este evento, que tem nove dias de competição, foi em 2006. Durante os 80 anos da CBDU, grandes nomes do esporte deixaram sua marca, como Bernardinho, Daniele Hypólito, Fernando Scherer e Arthur Zanetti, entre outros. A CBDU busca trabalhar em parceria com as 27 Federações Universitárias Estaduais (FUEs). *Com informações da Casa Civil e da Secretaria de Esporte e Lazer
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