Parceria amplia atendimento a vítimas de violência doméstica no DF
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) firmou, nesta terça-feira (17), termo de fomento com a Rede Internacional de Proteção à Vítima Laço Branco Brasil para ampliar o atendimento a mulheres em situação de violência doméstica. Com duração inicial de três meses, o projeto vai reforçar as ações dos Comitês de Proteção à Mulher em Ceilândia, Estrutural, Itapoã e Sobradinho, oferecendo atendimentos jurídicos e psicológicos gratuitos. “O combate à violência contra a mulher exige a presença ativa do poder público nas cidades. Essa parceria é um passo importante para fortalecer os Comitês de Proteção à Mulher, que desempenham papel fundamental no acolhimento e na orientação das mulheres do DF”, destacou a vice-governadora, Celina Leão. Parceria entre a Secretaria da Mulher e a organização Laço Branco Brasil vai ampliar o atendimento a mulheres em situação de violência doméstica em quatro regiões administrativas | Foto: Divulgação/SMDF As atividades terão início no dia 30 de junho, com uma capacitação no Comitê do Itapoã, voltada a servidores, equipes dos comitês e lideranças comunitárias. O objetivo é preparar os participantes para prestar um atendimento qualificado e humanizado. Entre junho e agosto, serão realizadas palestras e conversas nos quatro comitês, abordando temas como os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, medidas protetivas e caminhos para a superação. [LEIA_TAMBEM]“Nossa missão é garantir que nenhuma mulher se sinta sozinha. Queremos que elas saibam que têm direitos, que podem buscar ajuda e recomeçar com dignidade e segurança”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Ao todo, serão promovidas 16 atividades – quatro em cada unidade – com foco na escuta qualificada e na construção de redes de apoio. A iniciativa reforça o compromisso da SMDF em ampliar o acesso à informação, ao acolhimento e à garantia de direitos. Comitês de Proteção à Mulher Responsáveis pela proteção e promoção dos direitos de mulheres em situação de violência doméstica, os Comitês de Proteção à Mulher atuam no acolhimento e encaminhamento das vítimas, além de criar uma ponte com programas e projetos da Secretaria da Mulher. Presentes em seis regiões administrativas, os comitês oferecem atendimento gratuito, sem necessidade de agendamento, com equipes capacitadas para receber mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar casos de violência. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Diretores de escolas de Samambaia recebem orientações sobre enfrentamento à violência doméstica
Para orientar e sensibilizar crianças e adolescentes sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e o combate à violência de gênero, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta quarta-feira (9), a palestra “O papel dos gestores de educação no enfrentamento da violência doméstica”. Participaram 100 diretores de escolas de Samambaia, região que recebe o projeto no mesmo espaço onde ocorre outra importante iniciativa: o programa Mães Mais Que Especiais. Durante o evento, a vice-governadora Celina Leão lembrou: “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas” Celina Leão, vice-governadora O objetivo do encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), foi capacitar e sensibilizar líderes escolares sobre a atuação das escolas na prevenção e combate à violência contra mulheres no ambiente escolar e na comunidade. Os diretores receberam informações importantes sobre ações da SMDF voltadas para acolhimento e proteção das mulheres, como o programa Maria da Penha vai à Escola e o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV). Alice Macera, diretora do CED 619 de Samambaia: “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso” Acolhimento “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Elas cobram em casa o que aprendem na escola. Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas, por meio do Mães Mais Que Especiais.” “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e da proteção das mulheres” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Diretora do Centro Educacional 619 de Samambaia, Alice Macera avalia que as informações recebidas durante a palestra são importantes para intensificar as ações no ambiente escolar. “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso”, pontuou. “Esses cursos são muito importantes, pois as informações se tornam mais robustas para que a gente possa passar para as mães e as famílias”. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou: “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e o da proteção das mulheres. Ambiente escolar Já a diretora da Escola Classe 121 de Samambaia, Elaine Moraes, lembrou que, mesmo entre as crianças menores, muitas convivem com diferentes formas de violência, ainda que não seja a física. “Eles são muito atentos e reportam o que acontece nas escolas, então nós recebemos essas informações e passamos para eles com uma linguagem adequada, de modo que eles passem a perceber episódios de violência como não naturais”. Esses projetos evidenciam a importância do ambiente escolar como espaço de conscientização, empoderamento feminino e acolhimento de vítimas. “A gente tem esse olhar especial”, disse a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Vamos atender e trabalhar para ajudar essas mulheres que tanto precisam”. Durante o evento, as gestoras e gestores escolares também puderam conhecer a estrutura e o funcionamento dos comitês de proteção à mulher, criados para acolher, orientar e encaminhar mulheres vítimas de violência. Os comitês já estão em funcionamento em diversas regiões do DF, como Itapoã, Ceilândia, Estrutural, Sobradinho e Lago Norte, e contam com profissionais capacitados para atendimento e escuta qualificada.
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Administrações regionais terão comitês dedicados à proteção da mulher
Em uma iniciativa pioneira, o Distrito Federal avança na luta contra a violência de gênero com a instalação de comitês dedicados à proteção da mulher. Aprovada pela lei nº 7.266/2023, sancionada em maio pelo governador Ibaneis Rocha, a medida estabelece a criação de comissões em cada região administrativa. Até o fim deste ano, a meta é contar com, pelo menos, sete comitês, compostos por cinco membros cada. Essas equipes terão como missão identificar e notificar ameaças aos direitos da mulher, assegurando sua integridade e acionando imediatamente as autoridades policiais quando necessário. A participação de cada região administrativa visa tornar as ações mais eficazes, abrangendo o público feminino em sua diversidade | Marcelo Casal Jr/Agência Brasil A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou a importância da implementação dos comitês como um passo significativo na luta pelos direitos das mulheres. “O objetivo principal desses colegiados é assegurar a proteção, o respeito e a igualdade de oportunidades para as mulheres em todas as esferas da sociedade”, destacou. A participação de cada região administrativa visa tornar as ações mais eficazes, abrangendo o público feminino em sua diversidade. Além de promover a proteção, os comitês proporcionarão acesso a serviços públicos para mulheres assistidas, podendo requisitá-los e encaminhá-los a qualquer órgão do poder público distrital. A subsecretária de Proteção à Mulher, Zezé Rocha, ressalta o avanço na implantação dos comitês após reuniões durante a primeira semana de novembro com os administradores da Estrutural, Alceu Prestes de Matos; de Águas Claras, Mário Henrique; de Sobradinho, Gutemberg Tosate; do Itapoã, Dilson Bulhões, e do Paranoá, Wellington Santana. “Durante as reuniões com administradores de diversas regiões, ficou evidente o comprometimento das autoridades locais com a urgência de proteger as mulheres contra qualquer forma de violência. Temos a convicção de que essa iniciativa contribuirá significativamente para a segurança e bem-estar das mulheres em todo o Distrito Federal”, afirmou Zezé. *Com informações da Secretaria de Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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